Palestra Tod + Tdah - 230524 - 081926
Palestra Tod + Tdah - 230524 - 081926
Palestra Tod + Tdah - 230524 - 081926
TOD + TDAH
SEGUIR REGRAS
TDAH
• O TDAH conhece a regra, mas é impulsivo e as infringe.
TOD
• A pessoa com TOD conhece as regras e as infringe nos
rompantes emocionais e comportamentais, não
conseguindo controlar.
TOD + TDAH / LINGUAGEM
LINGUAGEM
TDAH
• Não tem problemas de linguagem, mas pode
apresentar alguns atrasos pelas características da
patologia.
TOD
• Via de regra, não tem problemas de linguagem.
TOD + TDAH / REGULAÇÃO
EMOCIONAL
REGULAÇÃO EMOCIONAL
TDAH
• A impulsividade faz com que ela tenha reações inesperadas
ou indesejáveis no âmbito social.
• Autocontrole.
TOD
• A regulação emocional está comprometida nestas
patologia, o que faz com que ela não controle as crises.
TOD + TDAH / SOCIALIZAÇÃO
SOCIALIZAÇÃO
TDAH
• A impulsividade e a hiperatividade podem atrapalhar
algumas relações.
TOD
• O comportamento opositor e desafiador pode
prejudicar algumas relações com os pares.
TOD + TDAH / NÃO OUVEM QUANDO
CHAMADAS
PROBLEMAS ESCOLARES
TDAH
• Decorrentes das características de desatenção do
transtorno, que afetam seu rendimento escolar.
TOD
• O funcionamento da criança é afetado pelo contexto
sociocomportamental.
TDAH – TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE / IMPULSIVIDADE - F90 / 90.1 / 91 / 98
Você já deve ter se deparado com crianças que não conseguem parar quietas, estão o tempo
todo “aprontando”, “a mil”, como se estivessem “ligadas na tomada”. Muitas vezes essas
crianças parecem não ouvir quando chamadas, e quando “ouvem” parecem ter muita
dificuldade em se organizar para fazer o que lhes é pedido. Frequentemente têm dificuldade
em aguardar sua vez nas atividades, interrompem os outros, mudam de assunto de forma
recorrente e agem impulsivamente, chegando a apresentar comportamentos agressivos. Na
escola essas crianças apresentam, frequentemente, dificuldades no aprendizado, assim
como no relacionamento com seus colegas, levando tanto a repetências quanto à evasão
escolar, a expulsões e a sentimentos de menos valia e baixa autoestima.
Em geral, a primeira reação é pensar que são crianças mal educadas, com pais ausentes e
com dificuldade para “impor limites”. É possível que essa primeira impressão esteja correta.
Entretanto, também é possível que elas apresentem algum problema médico, entre eles o
TDAH.
O QUE É O TDAH?
Você deve estar se perguntando, o que os professores têm a ver com o processo
diagnóstico e com o tratamento de TDAH?
A reposta é: os professores têm TUDO a ver com esse processo!
COMO O PROFESSOR PODE AJUDAR NO TRATAMENTO DO TDAH? QUAL O PAPEL
DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO ACOMPANHAMENTO DA CRIANÇA COM
TDAH?
Antes de qualquer coisa, os professores devem fazer uma avaliação dos pontos abaixo:
• Ambientes com muitos distratores / estímulos externos devem ser evitados. Uma sala de
aula deve contar apenas elementos necessários para a situação de aula daquele
momento. Murais com muitas informações ficam melhor colocados nos corredores, por
exemplo. Músicas ou barulhos externos com frequência também devem ser evitados.
No ambiente escolar, evitar instruções muito longas e parágrafos muito extensos! Isso
certamente será apreciado e facilitará o aprendizado de todos os alunos sem exceção.
Por exemplo: Provas com enunciados longos funcionam muito mais como “armadilha” do
que uma tentativa de esclarecimento da pergunta. Espaço entre as perguntas e clareza
nas instruções são imprescindíveis para uma melhor realização de provas.
ESTRATÉGIAS, FERRAMENTAS E ALGUMAS DICAS
IMPORTANTES PARA LIDAR COM O TDAH NAS ESCOLAS
• Uma boa forma de envolver todos os alunos, principalmente os que têm TDAH, é solicitar que um
aluno repita a instrução que você acabou de dar para a realização de uma determinada tarefa
(alternância entre os alunos aumenta a atenção de toda a turma).
• Atividades que exijam maior integridade da atenção sustentada devem ser feitas preferencialmente no
início da aula, ou seja, as tarefas que demandam mais atenção contínua por um período maior devem
ser priorizadas e assim serem feitas logo no início da aula. Por exemplo: Provas deverão acontecer no
primeiro tempo de aula. No último tempo o aluno já teve várias aulas, de várias matérias, que acabam
funcionando como elementos de distração e podem prejudicar todos os alunos, especialmente os que
tem TDAH.
• Conscientizar os alunos com TDAH do tipo de prejuízo que o comportamento impulsivo pode trazer
tanto para ele quanto para o grupo. Os alunos com TDAH precisam se dar conta de que interromper a
fala do professor ou o andamento das atividades pode ser altamente improdutivo para ele e para o
grupo. Isso deve ser feito individualmente e de forma que não culpe o aluno, apenas sirva como uma
conversa esclarecedora.
ALGUMAS ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PARA ALUNOS COM TDAH.
ATENÇÃO E MEMÓRIA SUSTENTADA:
ALGUMAS TÉCNICAS PARA MELHORAR A ATENÇÃO E MEMÓRIA SUSTENTADAS:
4 – Optar por, sempre que possível, dar aulas com materiais audiovisuais, computadores,
vídeos, e outros materiais diferenciados como revistas, jornais, livros etc. A diversidade de
materiais pedagógicos aumenta consideravelmente o interesse do aluno nas aulas e,
portanto, melhora a atenção sustentada.
6 – Adaptações ambientais na sala de aula: mudar as mesas e/ou cadeiras para evitar
distrações. Não é indicado que alunos com TDAH sentem junto a portas, janelas e nas
últimas fileiras da sala de aula. É indicado que esses alunos sentem nas primeiras fileiras,
de preferência ao lado do professor, para que os elementos distratores do ambiente não
prejudiquem a atenção sustentada.
ALGUMAS ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PARA ALUNOS COM TDAH.
ATENÇÃO E MEMÓRIA SUSTENTADA:
ALGUMAS TÉCNICAS PARA MELHORAR A ATENÇÃO E MEMÓRIA SUSTENTADAS:
7 – Usar sinais visuais e orais: o professor pode combinar previamente com o aluno
pequenos sinais cujo significado só o aluno e o professor compreendem. Exemplo: o
professor combina com o aluno que todas as vezes que percebê-lo desatento durante as
atividades, colocará levemente a mão sobre seu ombro para que ele possa retomar o foco
das atividades.
8 – Usar mecanismos e/ou ferramentas para compensar as dificuldades memoriais:
tabelas com datas sobre prazo de entrega dos trabalhos solicitados, usar post-it para fazer
lembretes e anotações para que o aluno não esqueça o conteúdo.
9 – Etiquetar, iluminar, sublinhar e colorir as partes mais importantes de uma tarefa, texto
ou prova.
TEMPO E PROCESSAMENTO DAS INFORMAÇÕES:
6 – Permitir ao aluno dar uma resposta oral ou gravar, caso ele tenha alguma dificuldade
para escrever.
7 – Respeitar o tempo que cada aluno precisa para concluir uma atividade. Dar tempo
extra nas tarefas e nas provas para que ele possa terminar no seu próprio tempo.
ORGANIZAÇÃO E TÉCNICAS DE ESTUDO:
2 – Definir metas claras e possíveis para que o aluno faça sua autoavaliação nas
tarefas e nos projetos. Este procedimento permite que o aluno faça uma reflexão sobre o
seu aprendizado e desenvolva estratégias para lidar com o seu próprio modo de aprender.
1 – Buscar sempre ter uma postura pró-ativa. Antecipar as possíveis dificuldades de aprendizado que possam surgir e
estruturar as soluções. Identificar no ambiente de sala de aula quais são os piores elementos distratores (situações que
provocam maior desatenção) na tentativa de manter o aluno o mais distante possível deles e, consequentemente, focado o
maior tempo possível na tarefa em sala de aula.
2 – Utilizar técnicas auditivas e visuais para sinalizar transições ou mudanças de atividades. Exemplo: falar em voz
alta e fazer sinais com as mãos para lembrar a mudança de uma atividade para outra, ou do término da mesma.
3 – Dar frequentemente feedback (reforço) positivo. Assinale os pontos positivos e negativos de forma clara,
construtiva, respeitosa. Este monitoramento é importante para o aluno com TDAH, pois permite que ele desenvolva uma
percepção do seu próprio desempenho, potencial e capacidade e possa avançar motivado em busca da sua própria
superação.
4 – Permitir que o aluno se levante em alguns momentos, previamente combinados entre ele e o professor. Alunos com
hiperatividade necessitam de alguma atividade motora em determinados intervalos de tempo. Exemplo: pedir que vá
ao quadro (lousa) apagar o que está escrito, solicitar que vá até a coordenação buscar algum material etc. Ou mesmo
permitir que vá rapidamente ao banheiro ou ao corredor beber água. Este procedimento é extremamente útil para diminuir a
atividade motora e, muitas vezes, é ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO para crianças muito agitadas.
F93.1 TOD – TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR.
Transforme argumentos em discussões. Não ceda ou se rebaixe ao nível do seu aluno e argumente
incessantemente. Dê à criança escolhas explícitas e concorde em ouvi-la e entreter suas ideias e
desejos.
Dê Escolhas. Quando eles estiverem reclamando sobre a quantidade de trabalho na ortografia, dê a
eles a opção de fazer seu trabalho agora ou não podem ir à academia ou fazer alguma outra atividade
desejável. Isso ajuda a dar-lhes autonomia ou autocontrole.
A independência é necessária para as crianças e os adolescentes, pois leva a uma maior
responsabilidade. Permita alguma escolha de independência de seu filho adolescente, bem como
ofereça a ele algumas tarefas independentes mais estruturadas que exijam responsabilidade.
Quando um aluno menciona como outro professor não o puniu por um comportamento, volte a focar
na instrução atual. Por exemplo, diga “você acha que só porque alguém deixou você se safar do
comportamento, não se aplica aqui, mas se aplica”
TOD EM SALA DE AULA
O que perturba uma criança com TOD? - Tudo o que foi imprevisível para ela pode
desencadear algum tipo de surto. Caso combinem algo e aquilo por alguma eventualidade
não possa ser realizado pode desencadear uma reação de irritabilidade porque vai gerar
uma frustração. Crianças com TOD não suportam frustrações. Portanto, ao combinar deem
pelo menos duas possibilidades.
Barulhos: algumas crianças podem se assustar com barulhos ou gritos, portanto evitem
gritar com uma criança que apresenta esse comportamento isso vai desencadear um
comportamento inadequado.
Hiperfoco: algumas crianças quando estão realizando alguma atividade focam
especificamente naquilo e, portanto, quando é solicitada sua atenção para outra situação ou
até mesmo uma conversa será provável que essa criança não escute o chamado.
Escrever: crianças com TOD não gostam de escrever, tudo o que remete esforço e demora
a ser concluído desvia sua atenção e o dispersa, alguns são mais sensoriais e podem sentir
“dores” nas articulações.
F93.1 TOD – TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR.
COMO ATENDER UMA CRIANÇA COM TOD NA ESCOLA?
O aluno deve se sentar num lugar que não ofereça distração, o ideal seria no centro
da sala e no máximo na segunda carteira com o intervalo de uma carteira vazia à sua
frente e até mesmo dos lados caso necessário. Caso o aluno apresenta atitudes de
forma a chamar atenção pelo lado negativo, tente sentá-lo perto de colegas que seja um
bom exemplo para a turma e que sejam mais calmos. Se o aluno não tem noção do
espaço pessoal, ou seja, caminha entre as carteiras para ir falar com os outros alunos,
tente aumentar o espaço entre as mesas, assim é possível evitar quedas ou que ele
possa derrubar objetos que estão a sua volta .
Tarefas e trabalhos: disponibilizar um tempo maior para que o aluno conclua, dividir a
tarefas longas em partes menores ou encurta-las, diminuir a quantidade de trabalhos.
Caso ele tenha dificuldade em seguir instruções ou se distrai facilmente, tente combinar
instruções por escrito com as instruções faladas ou até mesmo chamar sua atenção por
meio de um sinal combinado.
F93.1 TOD – TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR.
COMO ATENDER UMA CRIANÇA COM TOD NA ESCOLA?