Renata Andrade Almeida Da Silva
Renata Andrade Almeida Da Silva
Renata Andrade Almeida Da Silva
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO E GESTÃO SOCIAL
SALVADOR
2017
RENATA ANDRADE ALMEIDA DA SILVA
SALVADOR
2017
Escola de Administração - UFBA
CDD – 658.4038011
À Luisa, minha vida, minha luz e meu
ressignificado. Ao meu marido, maior
incentivador e companheiro de todas as
horas. À minha família, maior razão de
tudo.
AGRADECIMENTOS
À minha família, minha mãe Kátia Andrade, meu pai Péricles Almeida e irmãos Daniela
e Leonardo Andrade, agradeço e dedico todo o meu carinho e gratidão por incentivar
sempre o meu crescimento pessoal e profissional e por serem tão imprescindíveis na
formação da minha personalidade e caráter, ensinando-me princípios de ética,
humildade, respeito e comprometimento; à minha filha Luisa Andrade da Cunha, por
me fazer sorrir e acreditar todos os dias num mundo melhor, minha maior motivação
para seguir sempre em frente; ao meu marido, companheiro e maior incentivador,
Leonardo Gomes da Cunha, pela força, pelo exemplo de garra e determinação, pelo
apoio nos momentos mais difíceis e por simplesmente, acreditar junto comigo que
tudo é possível, só depende da gente.
(Mohammed Ali)
RESUMO
The Foundation for Research Support of the State of Bahia (FAPESB) aims to enable
science, technology and innovation actions, seeking the sustainable development of
Bahia, in alignment with the State Policy on Science, Technology and Innovation. The
objective of this research was to describe and analyze the main bottlenecks
encountered by managers and users in the process of evaluating the proposals
submitted to FAPESB's development awards. For this, a case study was carried out
through descriptive and exploratory qualitative research, using documentary analysis,
participant observation and semi-structured interviews with users and technical
managers of Scientific, Technological and Innovation (ST & I) Promotion Programs. It
was verified that FAPESB implemented technological solutions in the management of
scientific and innovation projects. However, the system needs to be structured and
provided with tools that allow process efficiency and transparency to the organization's
activities.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14
2 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO .................................................................... 21
2.1 O papel da TI nas organizações ..................................................................... 21
3 GOVERNANÇA DE TI ......................................................................................... 27
3.1 Conceitos de Governança Corporativa e Governança de TI ....................... 27
3.1 O ciclo da Governança de TI .......................................................................... 30
3.2 Dimensões da Governança de TI ................................................................... 32
3.3 Gestão estratégica de TI ................................................................................. 33
4 METODOLOGIA .................................................................................................. 35
4.1 Abordagem metodológica .............................................................................. 35
4.2 Técnicas metodológicas ................................................................................. 38
5 ESTUDO DE CASO: A FAPESB ......................................................................... 40
5.1 O ambiente informacional no fomento à pesquisa ...................................... 44
5.2 Práticas da Governança de TI no estado ...................................................... 47
5.3 O processo de avaliação das propostas ....................................................... 48
5.4 Etapas do processo de avaliação das propostas ......................................... 50
5.4.1 Etapa 1: enquadramento .............................................................................. 50
5.4.2 Etapa 2: dupla avaliação por consultores ad hoc ......................................... 51
5.4.3 Etapa 3: classificação pela linha de corte .................................................... 53
5.4.4 Etapa 4: câmara posicionamento e ranking ................................................. 54
5.4.5 Etapa 5: homologação do resultado pela diretoria executiva da FAPESB ... 55
5.4.6 Etapa 6: análise de orçamento ..................................................................... 55
5.4.7 Principais atores envolvidos no processo .................................................... 56
5.5 Avaliação do mapeamento do processo de avaliação das propostas ....... 57
6 RESIDÊNCIA SOCIAL NA FACEPE ................................................................... 59
6.1 A FACEPE: histórico e organograma ............................................................ 59
6.2 A gestão de TI e o fomento à pesquisa na FACEPE .................................... 64
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 67
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 69
APÊNDICE A – ROTEIRO DE ENTREVISTA COM GESTORES .......................... 74
APÊNDICE B – ROTEIRO DE ENTREVISTA COM COORDENADORES ............ 75
14
1 INTRODUÇÃO
1 Essa falta foi evidenciada por Brandão (2014, p. 98) quando ressaltou que é necessário “reestruturar
o setor de TI da fundação, condição fundamental para propiciar um aperfeiçoamento dos processos
internos de gestão e um melhor acompanhamento das atividades dos gestores e dos pesquisadores.”
18
Ainda, segundo o mesmo autor, cada empresa teria uma estrutura peculiar de
sistemas que é regida por uma série de condições culturais, organizacionais e
estruturais. (POLLONI, 2000).
O recurso mais importante para o Sistema de Informação Gerencial (SIG) seria
o banco de dados, que comporta a interligação entre arquivos (vários arquivos lógicos
em um único arquivo físico) e promove a obtenção de respostas rápidas e ágeis na
manipulação dos dados. Recursos como o teleprocessamento, conectividade e
processamento real time são quase que obrigatoriamente utilizados na
implementação do SIG, mostrando que só o desenvolvimento tecnológico e os
conceitos de sistemas de computação avançados permitiram o surgimento dos SIGs.
(POLLONI, 2000).
De acordo com Polloni (2000), o desenvolvimento de um modelo de sistema de
informação gerencial é bastante complexo e envolve várias técnicas, como: coletar
dados a partir de funções, coletar as definições de administradores que conhecem o
negócio da empresa, etc. A partir desses levantamentos, deve-se organizar um
modelo e integrar, pouco a pouco, as aplicações específicas de cada área funcional
da empresa, sempre com atenção para a visão global.
Resultados
PREMISSAS
ESTRATÉGICO Planejamento estratégico
dos negócios
Decisão 2
Informação
Ação 3
1
Cada empresa tem o modelo mais adequado para suas decisões, mas pode
ser estabelecido um modelo em linhas gerais que permite identificar, em qualquer
organização, a necessidade da informação e a ligação entre seus elementos. As
informações são diferentes entre si em relação à decisão e à ação que irão servir.
Segundo Polloni (2000), Sistema é um conjunto de partes coordenadas que
concorrem para a realização de um conjunto de objetivos, segundo um plano.
Qualquer sistema pode ser encarado como um subsistema de um outro maior, sendo
isso denominado hierarquia de sistemas.
Já um Sistema de Informação é qualquer sistema usado para prover
informações (incluindo seu processamento), qualquer que seja sua utilização. Os SIs
se desenvolvem em uma empresa segundo duas dimensões: os componentes da
empresa e seu nível de decisão. Os componentes da empresa correspondem aos
diversos setores que executam as diferentes funções necessárias ao funcionamento
da empresa, como por exemplo: setores de pesquisa, produção, marketing, finanças
e pessoal. Os níveis de decisão obedecem à hierarquia existente na empresa e são
conhecidos como nível estratégico, tático e operacional. (POLLONI, 2000).
O Sistema de Informação Gerencial (SIG) é o sistema de informação que
engloba todos os componentes da organização e todos os seus níveis de decisão. As
características básicas de um Sistema de Informação Gerencial são: dados sintéticos,
25
comparativos, com pouco volume, com ágil tempo de resposta (on-line, real time,
banco de dados) e visualização dos dados (POLLONI, 2000).
Um SI dispõe de três componentes considerados principais: dados, sistemas
de processamento de dados e canais de comunicação. Os dados são adquiridos
inicialmente pelo SI de seu ambiente e referidos como entradas. O sistema de
processamento de dados manipula (processa) e transforma os dados em conjuntos
de informações relevantes. Esse sistema é responsável pelo armazenamento,
processamento e recuperação dos dados necessários ao funcionamento do SI, do
qual é um subsistema. Trata, portanto, do processamento (armazenamento,
reparação, reestruturação, classificação, agregação, reordenação, cálculo) de dados,
com a finalidade de aumentar sua utilidade e, consequentemente, seu valor,
transformando-os em informação.
Um SI deve atingir o mais rapidamente possível seus objetivos de
armazenamento e fornecimento de informações para a organização, em formato,
tempo e custos apropriados.
Identificar as fontes de dados, os componentes e a forma do processamento
dos dados que serão utilizados, além de especificar o formato, o custo e o tempo
mínimo para a apresentação da informação, são os procedimentos básicos que
governam o desenvolvimento dos SIs.
Assim, segundo Polloni (2000), um SI eficaz deve ser capaz de:
1. Produzir informações realmente necessárias, confiáveis, em tempo hábil
e com custo condizente, atendendo aos requisitos operacionais e
gerenciais de tomada de decisão;
2. Ter por base diretrizes capazes de assegurar a realização dos objetivos,
de maneira direta, simples e eficiente;
3. Integrar-se à estrutura da organização e auxiliar na coordenação das
diferentes unidades organizacionais (departamentos, divisões,
diretorias, etc.) por ele interligadas;
4. Ter um fluxo de procedimentos (internos e externos ao processamento)
racional, integrado, custo possível;
5. Contar com dispositivos de controle interno que garantam a
confiabilidade das informações de saída e adequada proteção aos dados
controlados pelo sistema;
26
que ele responde, cujo foco de interesse está no individual, no específico (GODOY,
2006).
Segundo Merriam (1988), o estudo de caso qualitativo é uma descrição
(holística e intensiva) de um fenômeno bem delimitado (um programa, uma instituição,
uma pessoa, um grupo de pessoas, um processo ou uma unidade social). Para ele,
os pesquisadores geralmente utilizam o estudo de caso quando desejam
compreender uma situação em profundidade, enfatizando seu significado para os
vários envolvidos.
O estudo de caso no âmbito da pesquisa organizacional consiste de uma
investigação detalhada, frequentemente com dados coletados durante um período de
tempo, de uma ou mais organizações, visando prover uma análise do contexto e dos
processos envolvidos no fenômeno em estudo (HARTLEY, 1995).
Diretoria Geral
Assessoria Técnica
Procuradoria Jurídica
Cooordenação de
Controle Interno
Coordenação de
Coordenação de Apoio Coordenação Administrativa
Fomento
às Tecnologias Sociais
e Ambientais
Coordenação Financeira
Coordenação de
Coordenação de
Estudos e
Apoio à Coordenação de Recursos Humanos
Informações
Competitividade
Empresarial
Fonte: Regimento Interno da FAPESB, instituído através da Resolução nº 001/2006, de 13 de julho de 2006,
aprovada pelo Conselho Curador.
experiência deles com órgãos nacionais de fomento, como a CAPES e o CNPq, dos
quais também eram beneficiários e que dispõem de ferramentas tecnológicas mais
ágeis e eficientes. O pleito era que a FAPESB buscasse se aproximar dessa realidade
e que a Diretoria Executiva adotasse medidas emergenciais com o objetivo de
solucionar os principais problemas que interferiam na sua atividade fim, o fomento à
pesquisa científica, tecnológica e de inovação.
O sistema de informação gerencial utilizado na FAPESB é o SIGA e foi
implementado em 2009, a partir da migração do banco de dados do seu antigo
sistema, chamado Lazarus. O processo de migração dos dados do Lazarus para o
SIGA trouxe problemas como a perda de dados, resultando na necessidade de
contratação de uma equipe de digitadores para fazer o lançamento manual das
informações, processo que resultou num alto volume de erros. Percebe-se que muitos
dados migrados também foram perdidos e desconfigurados no processo, o que
demandou um retrabalho da equipe de técnicos para que fossem realizadas todas as
correções.
Desde a sua implementação, foram realizadas inúmeras intervenções no
Sistema SIGA com o objetivo de atender às demandas principalmente de usuários,
técnicos/gestores e pesquisadores, conforme histórico de chamados registrados no
REDMINE de 2015 a 2017, software livre, gerenciador de projetos baseados na web
utilizado pela equipe de TI da FAPESB desde 2014, para registros de demandas de
suporte a usuários.
Segundo relatos dos analistas de desenvolvimento da Fundação, o SIGA é um
sistema que utiliza uma ferramenta conhecida como WI e possui tecnologia defasada,
não recebendo investimentos de atualização e melhoria há muito tempo, tendo em
vista o surgimento de novas e mais modernas tecnologias da informação e
comunicação nessa área. A modelagem da base de dados em sua plataforma é
limitada, dificultando sobremaneira, a sua manutenção pela equipe de Tecnologia da
Informação da FAPESB. Assim, percebeu-se ao longo do tempo, que o SIGA não
consegue mais dar suporte às novas demandas da Fundação.
As falhas e inconsistências apresentadas pelo SIGA dificultam a extração de
dados e de relatórios gerenciais que dão suporte às prestações de contas anuais
entregues ao Tribunal de Contas do Estado. Os dados perderam confiabilidade e não
correspondem com a atual realidade da Fundação, resultando na insegurança entre
47
Ao longo dos anos, o Governo do Estado vem dando destaque às suas ações
e projetos de cunho tecnológico que terminam por revelar a evolução da área de
48
Diretoria Geral
Fonte: Regimento Interno da FAPESB, instituído através da Resolução nº 001/2006, de 13 de julho de 2006,
aprovada pelo Conselho Curador.
Dupla avaliação
Classificação pela
Enquadramento por consultor ad
linha de corte
hoc
Homologação do
resultado pela Câmara
Análise de
Diretoria Posicionamento e
orçamento
Executivada ranking
FAPESB
selecionar os consultores ad hoc, até que a mesma ficou desatualizada. Face a isso,
a equipe de TI desenvolveu um módulo próprio de cadastro de consultores ad hoc no
Sistema de Informação e Gestão de Apoios à Pesquisa (SIGA). Iniciou-se nesse
momento, a construção de um banco de dados próprio de consultores ad hoc
externos.
Os consultores são convidados a participar do processo de avaliação por e-
mail e ao aceitarem, preenchem um Ficha Cadastral (em word) e enviavam ao técnico
para registro de pagamento. A partir de 2012, quando os consultores passaram a ser
orientados a acessar a base de dados da FAPESB, através de seu portal/sítio na
Internet e a preencherem seus respectivos cadastros, com o objetivo de construção e
consolidação do banco de dados de consultores ad hoc da FAPESB, que atualmente,
conta com, aproximadamente 1.500 (mil e quinhentos) consultores cadastrados.
Uma vez aceito o convite para participar do processo de avaliação, o consultor
ad hoc recebe por e-mail do técnico responsável pela gestão do edital, uma planilha
com a demanda total dos projetos submetidos ao edital, classificados por título,
resumo, grande área e subárea do conhecimento, com o objetivo de selecionar as
propostas que deseja avaliar, desde que correlatas à sua expertise ou área do
conhecimento. Uma vez identificados os projetos que deseja avaliar, o consultor
sinaliza por e-mail para o técnico, o qual já encaminha, em resposta ao e-mail, os
projetos na íntegra e os respectivos formulários de avaliação para cada projeto
escolhido. Válido registrar que todos os formulários de avaliação são elaborados em
Word e Excel e os projetos submetidos aos editais são extraídos do banco de dados
da FAPESB (SIGA) e convertidos em arquivos PDF.
Após o recebimento de todo o material via correio eletrônico, o consultor
encaminha ao técnico (gestor) os formulários de avaliação devidamente preenchidos.
Importante salientar que, muitas vezes, é necessário um olhar mais crítico a estas
avaliações uma vez que são salvas em arquivo Word e podem ter erros de digitação,
campos de notas ou de avaliação qualitativa não preenchidos, dentre outros. Uma vez
recebidas estas avaliações via e-mail, o técnico já pode lançar as notas no barema de
avaliação e elaborar a planilha síntese da avaliação, onde fará o ranqueamento final
dos projetos avaliados.
Cada projeto possui 2 (dois) pareceres emitidos por consultores ad hoc de
áreas do conhecimento correlatas à do projeto. Estes pareceres são compostos de
53
uma avaliação quantitativa (com atribuição de uma nota de 0 a 10,0) e uma avaliação
qualitativa correspondente às notas atribuídas. As três principais dimensões de
avaliação estão apresentadas no Quadro 5:
Apesar de seguir uma sequência lógica de etapas e buscar atingir uma meta
que é traduzida no objetivo do edital, o processo de avaliação das propostas
submetidas aos editais da FAPESB é um processo que ainda requer muitas melhorias.
Percebe-se que as etapas são bem estruturadas e definidas, porém, são todas
executadas de forma manual e individualizada, o que implica numa margem de erro
considerável. As ferramentas tecnológicas utilizadas na maior parte das etapas são o
Word e o Excel e a comunicação é 100% via e-mail com os proponentes e consultores
ad hoc, o que impacta no tempo de resposta e na dificuldade do técnico/gestor em
cumprir com o cronograma pré-estabelecido do edital, resultando na necessidade de
prorrogação de prazo para divulgação do resultado final do edital.
Todos esses problemas podem afetar diretamente no resultado dos editais de
fomento da FAPESB, podendo implicar na impugnação ou revogação dos mesmos,
caso algum pesquisador ou interessado sinta-se prejudicado. Válido ressaltar que não
se tem conhecimento de que isso já tenha ocorrido na Fundação, porém, a
probabilidade de isto ocorrer num futuro próximo é igualmente proporcional à busca
constante da FAPESB por mais eficiência e transparência nos seus processos.
6 RESIDÊNCIA SOCIAL NA FACEPE
por diversas pessoas até chegar na sua versão final, aumentando significativamente
a possibilidade de erro humano.
A gestão desse processo teve melhoria quando foi implementado na FACEPE,
em 2014, o uso do Google Drive, um dispositivo de armazenamento on-line (nuvem)
gratuito do Google com capacidade inicial de armazenamento de 15 gigabytes, que
possibilitou aos analistas, a criação e o compartilhamento de arquivos em tempo real.
A ferramenta possibilita acesso aos arquivos que são armazenados na nuvem de
qualquer lugar e com qualquer dispositivo (smartphone, tablet ou computador), além
de possibilitar a visualização, o download e a edição de qualquer arquivo por diversas
pessoas ao mesmo tempo.
Ao finalizar a etapa do processo de submissão das propostas, os analistas
extraem as informações dos projetos do AgilFap em planilhas Excel, reunindo todas
as informações necessárias para conduzir as etapas do processo de seleção e
avaliação e as salvam no Google Drive.
O sistema AgilFap foi expandido ao longo dos anos e atualmente, disponibiliza
diversos formulários através do sítio da FACEPE na Internet. Dentre as várias
funcionalidades do AgilFap, estão:
• Atualização de dados pessoais
• Envio de prestação de contas financeira
• Envio de relatório técnico
• Acompanhamento de processos
• Emissão de comprovantes de entrega de relatórios
• Solicitação de uma bolsa ou auxílio
Para solicitar qualquer tipo de apoio ou auxílio à FACEPE, o pesquisador ou
estudante deve acessar a página da FACEPE e clicar no ícone do AgilFap, que o
levará para uma página de cadastro e confirmação dos dados. Em seguida, ele deve
entrar no sistema usando seu CPF como login e a senha por ele cadastrada. Após o
login, o solicitante poderá iniciar o preenchimento do formulário de alguma bolsa ou
auxílio, acompanhar a situação do(s) processo(s) em andamento, e/ou continuar o
preenchimento de algum formulário que tenha sido iniciado anteriormente.
Em paralelo ao preenchimento do formulário, o pesquisador deve consultar o
menu ‘Modalidades’, para verificar a documentação obrigatória que deverá ser
entregue ou postada à FACEPE dentro de um prazo máximo de 7 (sete) dias após a
66
esferas políticas que dão as diretrizes das suas ações, mas também da Diretoria
Executiva e de todos os colaboradores e pesquisadores.
A maior parte dos problemas decorrentes das dificuldades encontradas pelos
técnicos/gestores em gerenciar as informações de seus respectivos programas de
fomento impacta na imagem que a FAPESB passa aos órgãos externos de controle e
para a comunidade acadêmico científica, atendida pela Fundação.
Este trabalho abre portas para investigações sobre outros processos da
Fundação que requerem melhorias e que podem ajudar a justificar a adoção de novas
tecnologias, com vistas a dar mais transparência e eficiência às suas atividades.
Futuros estudos também podem ser empreendidos no sentido de se buscar
compreender de que forma a Fundação pode conseguir a sua modernização, diante
de um cenário tão escasso de recursos.
69
REFERÊNCIAS
<http://www.fapesb.ba.gov.br/wp-content/uploads/2016/03/Relatório-2006.pdf>.
Acesso em: 11 jul. 2017.
______. Relatório de Gestão TCE 2014. Salvador, 2014. 31p. Disponível em:
<http://www.fapesb.ba.gov.br/wp-content/uploads/2016/03/RELATORIO-DE-
GESTAO-TCE_BA-2014.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2017.
______. Relatório de Gestão TCE 2015. Salvador, 2015. 33p. Disponível em:
<http://www.fapesb.ba.gov.br/wp-content/uploads/2016/03/RELATORIO-DE-
GESTAO-TCE_BA-2015.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2017.
______. Relatório de Gestão TCE 2016. Salvador, 2016. 33p. Disponível em:
<http://www.fapesb.ba.gov.br/wp-content/uploads/2016/03/RELATORIO-DE-
GESTAO-TCE_BA-2016.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2017.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
<http://legis.alepe.pe.gov.br/arquivoTexto.aspx?tiponorma=1&numero=10401&compl
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ZUGMAN, Fábio. Governo eletrônico: saiba tudo sobre essa revolução. São
Paulo: Livro Pronto, 2006.
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