Lição 4 2 Semestre
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TEXTO ÁUREO
“Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não
VERDADE PRÁTICA
indissolúvel.
LEITURA DIÁRIA
Quinta — Mt 19.4-6
A indissolubilidade do casamento
Sexta — Ml 2.15
Sábado — Ml 2.16
Domingo — Dt 24.1-4
Mateus 19.1-9.
5 — e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão
separe o homem.
7 — Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e
repudiá-la?
8 — Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu
9 — Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por
causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a
INTRODUÇÃO
casamento ou não.
A lição de hoje fará uma análise sobre o divórcio no contexto das culturas bíblica
tornando-o banal e normal, a presente lição tomará como padrão aquilo que as
Escrituras Sagradas ensinam sobre esse assunto. Também se orientará por aquilo
divórcio.
de Deus para a raça humana é que o casamento fosse monogâmico e vitalício (Gn
1.27,28; 2.22-25). O profeta Malaquias afirmou que Deus odeia o divórcio (Ml 2.16
— NAA). Contudo, em certos casos, o divórcio era previsto e em outros aparece
como uma permissão (Dt 24.1-4). Em Deuteronômio 24.1-4, o texto afirma que uma
das condições para o divórcio era o marido encontrar “coisa feia” na esposa. A
expressão hebraica ‘erwat dābār, traduzida como “coisa feia”, possui o sentido de
“nudez ou coisa vergonhosa”. O texto não especifica o que significa essa expressão.
Isso deu margem para uma série de debates pelas escolas rabínicas, que a
adultério, que no tempo de Moisés era punido com a morte (Dt 22.22). Fica claro
também que, após o divórcio, a mulher poderia se casar com outro homem e que,
nesse caso, ela não estaria cometendo adultério. Em outras palavras, em tal
circunstância, o seu segundo casamento era legítimo. Mas, seu primeiro marido, de
quem ela havia se divorciado, não poderia se casar novamente com ela.
19, Jesus mostra que o plano original de Deus é que o casamento dure para toda a
vida (Mt 19.4-6). Ele também rejeita todas as outras razões ou motivos dados pelos
Fariseus (Mt 19.7-9) para justificar o fim do casamento, inclusive a “coisa feia” citada
na lei de Moisés, ou “coisa indecente” (Dt 24.1-4 — NAA). De acordo com Jesus, o
único motivo que justifica a separação (gr. Apolyo, divórcio) é se um dos cônjuges
termo grego moichaomai, que significa “adulterar” (Mt 5.32; Jo 8.3; Mt 5.27; Rm
adultério. O que se depreende dessa passagem bíblica é que Jesus estava dizendo
que o divórcio feito por razões outras que não o adultério não dissolve o casamento
aos olhos de Deus. Dizendo isso de outra forma, alguém que sofreu uma traição
No caso de crentes, Paulo diz que se o casal venha a se separar, que não se case
diz que se o cônjuge descrente abandonasse a esposa esta não estaria sujeita à
servidão (1Co 7.15). A maioria dos intérpretes entende que essa expressão “não
está sujeito à servidão” (gr. dedoulotai) significa que o cônjuge crente que foi
abandonado está livre para se casar novamente. Esse entendimento é seguido pela
rígida com respeito ao divórcio. Contudo, nas últimas décadas as razões que
mas o cristão deve perguntar se isso é moral. O Estado garante o seu aspecto legal,
contudo a Escritura define seu aspecto moral (Mt 19.4-6). Trocar a esposa por uma
mais jovem ou abandonar o marido por um mais rico e famoso são práticas normais
no mundo, e que contam com o amparo legal do Estado. Contudo, isso é moral para
o cristão? O crente pode fazer isso? No caso de pastores, além do aspecto legal,
deve-se levar em conta, sobretudo, o aspecto moral do divórcio (Ml 2.15). Alguns se
divorciam, mas nunca deveriam ter feito (Ml 2.16). Há um preço alto para se pagar.
Aqueles que se arriscam a desobedecer a Palavra de Deus forçosamente terminam
machucados.
ser vista. Quem passou por um processo de divórcio sabe o quão traumático isso é.
vida de quem passou por uma separação. Isso fica mais complexo quando há filhos
negligenciado.
processo de divórcio diz respeito a sua condição de membro da Igreja. Talvez esse
dia a dia a tratar com essa questão. Os casos de divórcio se multiplicam e as razões
que os motivaram nem sempre são bíblicas. Cada situação deve ser analisada com
cuidado, de forma que o divorciado não deixe de ser visto como alguém amado por
Deus. Contudo, que esse amor não sirva de justificativa para anular a justiça de
Deus que exige uma vida que se orienta por sua Palavra.
CONCLUSÃO
o divórcio deve ser visto como uma anormalidade desse ideal divino.
VOCABULÁRIO
REVISANDO O CONTEÚDO