O documento discute a importância da planificação estratégica nas organizações e fornece detalhes sobre uma capacitação realizada para técnicos do INE em Moçambique. A capacitação visava fornecer ferramentas analíticas para pensar e agir estrategicamente e transformar objetivos em ações concretas. O programa sofreu algumas inovações para melhor atender às necessidades dos participantes. Os resultados incluíram uma melhor compreensão dos conceitos de planejamento estratégico e operacional e da importância da monitoria.
O documento discute a importância da planificação estratégica nas organizações e fornece detalhes sobre uma capacitação realizada para técnicos do INE em Moçambique. A capacitação visava fornecer ferramentas analíticas para pensar e agir estrategicamente e transformar objetivos em ações concretas. O programa sofreu algumas inovações para melhor atender às necessidades dos participantes. Os resultados incluíram uma melhor compreensão dos conceitos de planejamento estratégico e operacional e da importância da monitoria.
O documento discute a importância da planificação estratégica nas organizações e fornece detalhes sobre uma capacitação realizada para técnicos do INE em Moçambique. A capacitação visava fornecer ferramentas analíticas para pensar e agir estrategicamente e transformar objetivos em ações concretas. O programa sofreu algumas inovações para melhor atender às necessidades dos participantes. Os resultados incluíram uma melhor compreensão dos conceitos de planejamento estratégico e operacional e da importância da monitoria.
O documento discute a importância da planificação estratégica nas organizações e fornece detalhes sobre uma capacitação realizada para técnicos do INE em Moçambique. A capacitação visava fornecer ferramentas analíticas para pensar e agir estrategicamente e transformar objetivos em ações concretas. O programa sofreu algumas inovações para melhor atender às necessidades dos participantes. Os resultados incluíram uma melhor compreensão dos conceitos de planejamento estratégico e operacional e da importância da monitoria.
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Introdução e aspectos gerais de organização A Planificação é uma componente
essencial na análise e resolução de problemas e tomada de decisões nas
organizações. A gestão estratégica pode ser definida como a arte e a ciência de formular, implementar e avaliar decisões trans-funcionais que permitam às organizações alcançar os seus objectivos. Na prespectiva da parágrafo anterior, foi realizada uma capacitação aos técnicos do INE, a qual visava fornecer subsídios teóricos e ferramentas prácticas analíticas que lhes permitessem pensar e agir estrategicamente, participar activamente na formulação de estratégias apropriadas e liderar equipas e processos de planificação, mais concretamente tranasformar os objectivos da “planificação estratégica” em acções concretas, os “Planos Operacionais”. Aspectos de Natureza Organizacional O facilitador nada tem a reclamar em termos organizacionais, isto é os horários e a logística não perturbaram o decorrer do curso, no seu todo, e da facilitação em especial. As tecnologias disponíveis, os materiais, o serviço de fotocópias, o pessoal de apoio logístico do INE e da Escola, sempre estiveram à altura de satisfazer todas as solicitações emergentes. Dum modo geral, a avaliação que o facilitador faz do trabalho na organização do curso é positiva. Cumprimento das Matérias Programáticas O programa inicialmente previsto sofreu inovações, sobretudo em relação ao primeiro grupo, que era composto maioritariamente por Chefes de Departamentos. Tais inovações consistiram na introdução de alguns debates que não tinham sido previstos anteriormente, nomeadamente: Reflexão sobre a Reforma do sector Público, em jeito de 6 concretização do conceitos de Monitoria e Avaliação; Debates sobre materiais relativos à Legislação Principal para gestores em Administração Pública, Recursos Humanos, Orçamentação e Planificação. Os trabalhos práticos sobre o PE do INE mereceram um destaque especial. Além de ter sido reforçado o debate relativo ao Plano estratégico do SEN, assim como o manual de Planeamento e do PAAO, foi feita uma reflexão sobre os Dispositivos legais do SEN, do INE, e da sua estrutura Orgânica, como forma de operacionalizar os conceitos teóricos, à luz da realidade concreta vivida e conhecida pelos participantes. Os trabalhos práticos foram também extensivos aos outros sectores, entendendo-se que haviam na audiência, outros técnicos convidados de outros sectores. O segundo grupo teve a mesma dinâmica que o primeiro, apenas não teve a abordagem do tema sobre a Reforma do Sector Púbico, mas teve um módulo muito forte sobre PES-OE (Plano económico e Social – Orçamento do Estado) Como se pode ver, os ajustamentos que foram sendo realizados no decorrer das sessões, visavam acomodar as necessidades das questões que eram levantadas. Mas os objectivos diários e globais forma cumpridos, fazendo o controlo das actividades do controlo diário que segue mais adiante neste relatório. 3. Resultados obtidos Os quatro parágrafos que se seguem, apresentam o resumo dos conteúdos da formação, que, quanto a nós, são os resultados alcançados nesta capacitação, considerando os termos de referências apresentados antes do início da formação: • Foi percebido que é missão essencial do planeamento estratégico reflectir sobre os futuros possíveis para sinalizar de entre eles, um futuro desejável, criar uma VISÃO, de longo prazo, que funcione como quadro global de referência na formulação dos planos de médio prazo. 7 • Entre os níveis estratégico e o nível operacional, os gestores podem incluir a planificação de médio prazo, para estabelecer uma ponte mais concreta de implementação dos planos. Este nível, em Moçambique, é definido pelo CFMP - Cenário Fiscal de Médio Prazo, de 3 anos, cujas principais estratégias são operacionalizadas anualmente no Plano Económico-Social e Orçamento do Estado. • Foi percebido que a Monitoria é a informação sistemática e contínua gerada de forma consciente e que é essencial para informar a implementação do programa, projecto ou plano em curso, bem como a planificação dos períodos subsequentes e para a avaliação. GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Para a perpetuação de qualquer organização, tange o propósito em adotar critérios
para alcançar seus objetivos planejados, desta forma, o direcionamento desses esforços, obrigatoriamente deve passar por uma estreita conexão entre as pessoas e as estratégias propostas pelas organizações. Assim a estratégia como instrumento de gestão se destaca como uma importante ferramenta na tomada de decisões, principalmente como base de orientação para alavancá-la em meio aos ambientes. Isso possibilita compreender como as organizações estão reagindo e qual a importância em elaborar estratégias competentes, adotando os diferentes tipos e avaliando as estratégias mais adequadas ao pratica-las. De acordo com Lawler III et al (2006 p.22), a competição global, a tecnologia da informação, os novos conhecimentos, o aumento da qualificação profissional e uma série de outras modificações no ambiente empresarial estão obrigando as organizações a avaliar constantemente suas operações. Em muitos casos, ela tem adotado novas iniciativas estratégicas, e mudado significativamente seu modo de gestão. As empresas estão adotando novas tecnologias, mudando suas estruturas e melhorando seus processos de trabalho para responder a demanda e as necessidades de sua base de clientes. Estas iniciativas têm significativos impactos sobre o capital humano e suas funções. Para Garrett; Dias (2003, p.58), a estratégia deve englobar todas as ações da empresa. Cada um de seus projetos deve estar alinhado com os objetivos estratégicos. Segundo os autores a estratégia deve ser o mais clara possível, facilitando seu entendimento e assimilação pelos colaboradores e sua rápida disseminação por todos os níveis funcionais. Já para Silva (2008, p.1), a atuação estratégica da área de Recursos Humanos vem contribuindo imensamente com os resultados das organizações, pois este posicionamento está alinhando à missão, aos objetivos e às metas da empresa pertinentes às ações do profissional de RH. Felício Jr. (2004, p.1) comenta ainda que uma estratégia bem formulada auxilia a ordenar e alocar os recursos de uma organização em uma postura única e viável baseada em suas competências e deficiências relativas internas, mudanças antecipadas no ambiente e movimentos imprevistos de concorrentes competentes. O autor ainda comenta que o comportamento estratégico de uma organização pode-se 23 se resumir a um dinâmico e intenso processo de interação com o ambiente externo, aliado a um processo de promoção e modificação das configurações e dos aspectos internos da organização. Para Garrett; Dias (2003, p.70) é preciso alinhamento das políticas de Recursos Humanos com a estratégia organizacional para contribuir, facilitar e estimular a atuação de toda a organização na busca de seus objetivos estratégicos. Os autores ainda comentam que as políticas de gestão de pessoas podem atuar como um excelente catalisador do processo de desenvolvimento organizacional, desde que estruturadas a partir das necessidades da organização. O RH torna-se parceiro estratégico quando participa ativamente do processo de definição da estratégia empresarial e, com isso, desdobra e alinha suas estratégias e práticas empresariais às estratégias do negócio da empresa. O processo de identificação das prioridades das ações de RH é chamado de Diagnóstico Organizacional, através do qual a organização levanta suas forças e fraquezas. O RH deve atuar na gestão da transformação e da mudança. A transformação implica em mudança cultural da organização e das pessoas. Nesta dimensão, o RH atua como catalisador das mudanças, identificando, implementando e conduzindo processos cruciais de mudança no interior das empresas. O RH deve, portanto, buscar como resultado melhorar e aumentar a capacidade para mudar de uma organização. O conhecimento e a competência para a mudança são fatores essenciais para o gerenciamento da mudança. Lidar e valorizar as tradições e história da empresa e, ao mesmo tempo, focar e conduzir as pessoas em direção ao futuro planejado é uma atividade paradoxal que o RH deve dominar, para garantir a implementação e consecução efetiva da mudança organizacional (BOLGAR, 2002, p.1). De acordo com Lawler III et al (2006 p.34), uma das tarefas fundamentais dos profissionais de RH é avaliar as mudanças nos meios econômico-social, tecnológico e político para elaborar estratégias de crescimento na empresa. Dentro desta perspectiva, a tendência vem sendo a consolidação do conhecimento como uma das principais fontes geradoras de vantagens competitivas, em razão principalmente das fortes pressões por diferenciação. Garret; Dias (2003, p.70), comenta que a área de Recursos Humanos deve identificar os valores da organização, que tipos de atitudes são reconhecidos e valorizados, o que realmente conduz as iniciativas e a convivência de todos na organização, para propor políticas que estimulem tais comportamentos. A atividade de Recursos Humanos pode e deve propiciar a discussão e o entendimento desses aspectos e muitas vezes preparar a organização para a incorporação dos que contribuam com sua linha evolutiva. Esses valores organizacionais têm de ser o grande referencial para as políticas de gestão de pessoal e devem estar na base de sua concepção e incentivar sua aplicação nas práticas diárias. Para Bolgar (2002, p.1), o novo papel de RH consiste em identificar, aprender e dominar os papéis múltiplos e complexos que o RH deve executar na empresa, tanto em nível operacional quanto estratégico, bem como nas dimensões de processo e de pessoas. O autor ainda comenta que o RH deve focar sua atenção nas metas e resultados a serem alcançados, com vistas à obtenção de geração de valor real adicionado à empresa, seus produtos e serviços. A combinação inteligente, coerente e alinhada dos papéis múltiplos de RH com os propósitos e objetivos estratégicos da empresa deve dar suporte ao sucesso organizacional de forma sustentada. Desta forma, se faz necessário que o servidor de gestão de pessoas esteja preparado para com o conhecimento sólido e holístico do negócio, capaz de pronunciar na instituição os processos fundamentais da gestão. O papel fundamental desempenhado pela área de Recursos Humanos é a de orientar e auxiliar os gerentes na gestão da sua equipe, pois o desempenho do seu time, o cumprimento das metas e os resultados da organização, também, dependem da forma com o qual é feito o gerenciamento dos funcionários. Cabe ao RH, preparar e desenvolver as habilidades dos líderes, para que estes possam gerir sua equipe de modo eficaz; devendo aplicar os recursos, conceitos e as metodologias para Gestão de Pessoas. Mas, para isto, também é necessário que estes conheçam as suas forças e fraquezas relacionadas à equipe, ou seja, o potencial e o desempenho dos indivíduos, só assim ele poderá orientá-los e direcioná-los de acordo com a sua competência (SILVA, 2008, p.1). Para Silva (2008, p.1), “o sucesso e os resultados das empresas também dependem dos colaboradores. Para isto, é necessário saber quem, onde, quando e como utilizar seus talentos, para conseguir atingir as metas e os objetivos da organização”. Becker, Huselid e Ulrich (2001 p.62), enfatizam a importância estratégica da área de RH com a seguinte citação: Como hoje o desempenho superior duradouro exige flexibilidade, inovação e agilidade do mercado, a vantagem competitiva decorre basicamente dos recursos e das capacidades internas de cada organização – inclusive da aptidão da empresa em desenvolver e reter uma força de trabalho capaz e comprometida. Segundo estes autores a Administração de Recursos Humanos atua como principal capacitante do capital humano nas organizações. 25 Ainda segundo estes autores Becker, Huselid e Ulrich (2001 p.26), o fundamento da estratégia de RH, para a criação de valor, é uma infraestrutura gerencial que compreenda e seja capaz de implementar a estratégia da empresa. Normalmente, os profissionais na função de RH deveriam liderar este esforço. Isso significa afastar-se da tradicional orientação funcional e compreender o papel estratégico que a área de RH deve desempenhar. Para que uma organização se posicione com sucesso no mercado tem de transformar rapidamente a informação em conhecimento, o conhecimento em decisões e as decisões em estratégias. Fazer o mesmo que fazem os concorrentes, mas aumentando-lhe a eficácia operacional, é insuficiente para considerar o processo estratégico. Para termos uma estratégia necessitamos de atuar com audácia e inteligência, para assumir uma posição de comando. A Inteligência Competitiva objetiva analisar as tendências do mercado, através de processos estratégicos, para descobrir oportunidades de negócio. Para que a informação captada e processada pela organização se transforme em conhecimento útil, deve ser implementado um sistema de gestão do conhecimento com metodologias e tecnologias eficazes e pessoas preparadas para potencializar a melhoria continua do sistema integrado de competitividade organizacional (GONÇALVES, 2010, p.1). Para a Gonçalves (2010, p.1), ser inteligência é usar o conhecimento de forma adequada, mas também gerá-lo e torná-lo em ideias inovadoras à disposição da organização e dos seus stakeholders. Ela ainda comenta que inovação gera inovação, por isso uma organização deve tornar a arte de inovar numa prática comum, tal como se diz bom dia todas as manhãs, através sistemas flexíveis de gestão e alimentar o ego do seu capital humano criando equipas de alto desempenho. Para Bispo (2010 p.20), as pessoas é que fazem a diferença para o negócio, apresentam propostas inovadoras e asseguram que uma organização destaque-se da concorrência. Nesse momento, a atuação efetiva do profissional de RH torna-se fundamental para o negócio, afinal é através da área que se identifica, por exemplo, quais os pontos fortes e fracos de uma gestão. Isso tem estimulado as empresas a verem a área de Recursos Humanos como um importante parceiro do negócio. O autor Bispo (2010 p.27) destaca alguns fatores que estão diretamente relacionados ao RH Estratégico: 1 - Ficar na chamada Zona de Conforto é um verdadeiro veneno para qualquer profissional e quem atua na área de Recursos Humanos deve ter 26 consciência de que ficar "congelado" só o tornará apenas um setor sem relevância alguma. 2 - Mas como fugir da Zona de Conforto? Isso se faz por meio do autodesenvolvimento, de momentos dedicados ao aprendizado. Trocar informações com outros profissionais de RH que atuam na área é fundamental. Também é muito válido manter-se atualizado com o que ocorre além dos portões da empresa e, nesse momento, a rede de relacionamentos - o chamado networking torna-se muito valioso. Participar de grupos de intercâmbio também agrega valor ao RH Estratégico. 3 - Para ser estratégico é preciso conhecer o negócio da empresa. É fundamental saber como os processos ocorrem no dia a dia e para isso, deve-se interagir com profissionais que atuam em outros setores. 4 - Ter consciência de que ninguém é dono da verdade é fator decisivo para um RH Estratégico. Por isso, ao interagir com outros profissionais que atuam em outros departamentos da organização, deve-se perguntar o papel de cada um e como é possível contribuir para que o setor melhore seu desempenho. 5 - Procurar gestores para interagir e profissionais mais experientes é uma ação constante do profissional de RH que deseja contribuir estrategicamente para o negócio da organização. 6 - A troca de conhecimento também é vista como aliada do RH Estratégico. Ao manter relacionamento com outros profissionais, nada mais justo do que promover um intercâmbio de informações e não apenas "pedir". Também é necessário oferecer algo em troca, conversar, disseminar ideias que agreguem valor às atividades de outros profissionais. 7 - Geralmente, as reuniões tornam-se cansativas quando levam horas. No entanto, há momentos em que as áreas estratégicas precisam sentar, trocar experiências, apresentar propostas e mostrar o seu valor diante do negócio. Por esse motivo, o profissional de RH considerado estratégico nunca foge de encontros dessa natureza. Ele precisa estar presente e mostrar que existe. 8 - Mas mostrar que está presente e existe não significa apenas ocupar uma cadeira. O profissional estratégico vai além e se prepara com antecedência para esses encontros. Diante disso, cabe ao RH levar propostas para fatores que ele considere relevantes ao negócio e não se torne apenas um ouvinte. 27 9 - Durante uma reunião estratégica, em que decisões