Resumo Contabilidade Geral
Resumo Contabilidade Geral
Resumo Contabilidade Geral
cfcdeaaz.com
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O Professor Gabriel Rabelo é Auditor
Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado
do Rio de Janeiro, aprovado também,
entre outros concursos, em primeiro
lugar para o concurso de Auditor Fiscal da
Secretaria da Fazenda do Estado do
Espírito Santo, aos 21 anos.
Autor do Livro Contabilidade
Avançada Facilitada para Concursos e
Professor para Concursos e Exames há
mais de 10 anos.
Criador do Instagram
@contabilidadefacilitada, a maior rede
social da área contábil no país.
Criador dos sites CFC De A a Z e Passei
EQT, preparatórios para os Exames de
Suficiência e Exame de Qualificação
Técnica para Auditor Independente e
Perito Contábil.
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Considerações Iniciais
Olá, pessoal! Tudo bem?
Hoje, como sempre tentamos fazer, estamos aqui para apresentar mais um material relevante para vocês:
um Resumo de Contabilidade Geral.
Sim, isso mesmo! Um resumo de contabilidade com os principais pontos da disciplina.
Muito interessante para você ler na véspera da sua prova ou naquela revisão semanal. Temos certeza de
que será muito útil!
Já seguem nosso Instagram? Se não, é só ir lá: @contabilidadefacilitada.
Esperamos que gostem!
Gabriel Rabelo
1 - Resumo Geral
1) Contabilidade é a ciência que estuda a pratica as funções de orientação, de controle e de
registro dos atos e fatos de uma administração econômica (1º Congresso Brasileiro de
Contabilidade/1924).
3) Escrituração → Técnica contábil que lança os fatos contábeis nos livros contábeis.
- Lei 6.404/76 → Lei das sociedades por ações. Artigo 175 a 204.
- Resolução 750/93 → Contém os princípios da contabilidade. Revogada!
- Lei 11.638/07 e 11.941/09 → As principais alterações promovidas por essas leis na Lei 6.404/76.
- Pronunciamentos Contábeis
8) Conta capital social: valor que os sócios entregam para o início da atividade.
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CONTA X
Lado do débito Lado do crédito
10) O total dos débitos sempre terá que ser igual ao total dos créditos. Essa regra, em uma
contabilidade regular, não comporta exceções.
11) As palavras débito e crédito no sentido comum ou no sentido jurídico têm um significado.
Na contabilidade, possuem outro sentido, que pode ser diametralmente oposto ao que estamos
acostumados.
13) Método das partidas dobradas: o total dos débitos sempre terá de ser igual ao total dos
créditos!
Ativo Passivo
Origem
Aplicação PL
Origem
15) O capital aplicado em bens e direitos pode vir de duas fontes básicas: capital próprio
(quando vem do PL) e capital de terceiros (quando vem do passivo, das obrigações).
16) O total do ativo sempre será igual ao total do passivo + patrimônio líquido!
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18) Técnicas contábeis → escrituração, elaboração das demonstrações contábeis, auditoria e
análise das demonstrações contábeis.
20) O ativo representa os bens e direitos que estão aplicados nas atividades empresariais, o
passivo representa o capital que devemos a terceiros.
21)
22)
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24) Consequência.
Ativo pode ser maior ou igual a zero.
Passivo pode ser maior ou igual a zero.
PL pode ser maior, menor ou igual a zero.
25) As contas patrimoniais são as que representam os bens, direitos, obrigações e o patrimônio
líquido da empresa.
Teoria Materialista:
Teoria Patrimonialista:
29) Os atos contábeis são acontecimentos que ocorrem na entidade e não provocam alterações
do patrimônio.
30) Os fatos contábeis, por sua vez, são os acontecimentos que provocam variações no
patrimônio da entidade.
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31) Plano de contas: conjunto de todas as contas existentes dentro de uma entidade para
uniformizar os registros contábeis.
33) Contas retificadoras: têm saldo contrário ao normal. Se as contas do ativo aumentam a débito, as
retificadoras aumentam a crédito. Se as contas do ativo diminuem a crédito, as retificadoras diminuem a
débito.
34) Lançamentos:
A conta precedida da preposição “a” é a conta creditada. Assim, os dois lançamentos acima são iguais,
apenas escritos de forma diferente.
Quando no seu concurso aparecer a palavra diversos, saiba que há mais de uma conta creditada ou
debitada
1a fórmula 1 1
2a fórmula 1 2
3a fórmula 2 1
4a fórmula 2 2
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3.2. Fatos Mistos Aumentativos: São simultaneamente permutativos e modificativos aumentativos.
37) O livro diário é um livro que contém o registro de todo e cada lançamento em ordem
cronológica, fato que nos permite compreender a sequência de acontecimentos ocorridos na
empresa. Ele é obrigatório para a quase que totalidade dos empresários (ressalva-se o pequeno
empresário previsto na LC 123/2006).
Intrínsecas (finalidade: resguardar a fidedignidade dos fatos ocorridos em relação aos fatos registrados):
39) O livro razão é facultativo, principal (isto é, registram todos os fatos) e sistemático (leva em conta
principalmente a organização das informações).
40) Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado com erro na
escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de:
a) estorno: lançamento inverso, anulando totalmente.
b) transferência: transposição para a conta correta.
c) complementação: aumentando ou diminuindo.
Balancete de verificação
Evidencia
Igualdade matemática dos débitos e créditos
Não evidencia
Estornos do período
Classificação das contas
Movimento individual das contas
Lançamento do período
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COMPANHIA
DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL ABERTA FECHADA
Balanço Patrimonial X X
Demonstração do Resultado do Exercício X X
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados X X
Demonstração dos Fluxos de Caixa X PL > 2 MI
Demonstração do Valor Adicionado X
43) Segundo a Lei 6.404/76, nas companhias abertas, a demonstração de lucros ou prejuízos
acumulados pode estar contida dentro da DMPL.
44) A DMPL não consta como sendo obrigatória pela Lei 6.404/76. Todavia, o CPC 26
(Apresentação das demonstrações contábeis) arrolou esta demonstração dentre aquelas que
fazem parte do conjunto das demonstrações contábeis de uma entidade. Tal menção levou o
FIPECAFI, no livro Manual de Contabilidade Societária, a considerar que, a partir da edição do
Pronunciamento Contábil, a DMPL passa a ser obrigatória a todos os tipos societários. A questão
deverá explicitar se está exigindo o conhecimento da Lei 6.404/76 ou do CPC 26.
45) A Demonstração de origens e aplicações de recursos, a DOAR, deixou de ser obrigatória com
as modificações contábeis introduzidas pelas Leis 11.638 e 11.941.
47) O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto
(LSA, art. 175). Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social
poderá ter duração diversa (LSA, art. 175, parágrafo único).
48) As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores
correspondentes das demonstrações do exercício anterior.
49) Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de
eventos passados.
50) Passivo é uma obrigação da entidade de transferir um recurso econômico como resultado
de eventos passados;
51) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os
seus passivos.
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ATIVO PASSIVO
Circulante Passivo Circulante
Passivo Não Circulante
Não Circulante
Patrimônio Líquido
53) No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos
elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
I – ativo circulante; e
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e
intangível.
54) O ativo circulante é composto por:
Ativo circulante
Disponibilidades
Direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente
Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte
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58) Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício –
ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para
auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para:
(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou
(b) venda no curso ordinário do negócio.
59) Ativo não circulante – Imobilizado: Classificam-se no imobilizado direitos que tenham por
objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia como, por exemplo,
os terrenos, edificações, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, veículos. A regra é a
classificação de bens de propriedade da companhia. Bens locados não satisfazem, em regra, o
critério para serem classificados como ativo, a não ser que sejam classificados como Arrendamento
Financeiro.
61) O que são ativos intangíveis? A resposta é simples. Podemos dizer, em linguajar simples,
que os intangíveis são aqueles ativos que não têm existência física.
62) Como exemplos de intangíveis, temos: direitos de exploração de serviços públicos mediante
concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, fundo de comércio adquirido.
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64) O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não
puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até
sua completa amortização, sujeitos ao teste de recuperabilidade.
65) O passivo exigível basicamente pode ser dividido em passivo circulante e não circulante.
Exemplos: Impostos a pagar, provisão para contingências, salários a pagar, ICMS a recolher,
provisão para IR, FGTS a recolher, duplicatas a pagar, fornecedores, entre outros.
66) O grupo resultado de exercícios futuros – REF foi extinto com a edição da MP 449 e Lei
11.941/2009. Em seu lugar, deve ser usada a conta receitas diferidas, que fica no passivo não
circulante. O saldo que porventura existente no REF deve ser reclassificado para receita diferida. O
exemplo clássico explorado pelas bancas de resultado de exercícios futuros (agora receita diferida,
no passivo não circulante) são os aluguéis recebidos antecipadamente. São diversas questões da
banca que versam sobre este tema.
67) Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício
social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. O exercício
social continua a ser de um ano.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ANTES LEI 11.638/07 APÓS LEI 11.638/07 E LEI 11.941/09
Capital Social Capital Social
(-) Capital a Realizar (-) Capital a Realizar
Reserva de Lucro Reserva de Lucro
Reserva de Capital Reserva de Capital
Reserva de Reavaliação Ajuste de Avaliação Patrimonial
+ - Lucro ou Prejuízo Acumulado (-) Prejuízo Acumulado
(-) Ações em Tesouraria (-) Ações em Tesouraria
70) Os gastos com emissão de ações, a partir de 2008, não mais podem ser tratados como
despesas do período. Passam a figurar como redução do valor obtido do capital social.
71) As reservas de capital são valores recebidos pela empresa (dos sócios ou de terceiros) que
não se configuram como receita, isto é, não transitam pelo resultado do exercício, sendo
contabilizadas diretamente à conta de Patrimônio Líquido.
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72) São reservas de capital:
Reservas de capital
Ágio na emissão de ações
Produto da alienação de partes beneficiárias
Produto da alienação de bônus de subscrição
73) Com as modificações recentes ocorridas na contabilidade (Leis 11.638 e 11.941) as doações
e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de debêntures não serão mais
classificados como reservas de capital, devendo ser registrados como receitas do exercício, de
acordo com o Princípio da Competência.
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76) Contabilização da subvenção de doação governamental
Pode constituir
reserva de
incentivos fiscais
77) Ajuste de avaliação patrimonial. Antes das alterações da Lei das S.A, havia no patrimônio
líquido a conta reserva de reavaliação. Esta conta foi suprimida, surgindo então o ajuste de
avaliação patrimonial. Contudo, não se trata de mera alteração de nome. A reavaliação que se
aplicava aos bens tangíveis do ativo permanente e que poderia ser ou não realizada, a bel-prazer
dos acionistas, deixou de existir. Ademais, o ajuste de avaliação patrimonial serve tanto para
aumentar como para reduzir valores de ativos e de passivos, enquanto que a reavaliação servia
apenas para o aumento de bens do permanente.
78) As ações em tesouraria são ações da empresa adquiridas pela própria empresa e mantidas
na tesouraria. A aquisição de ações de emissão própria e sua alienação são também transações de
capital da entidade com seus sócios e igualmente não devem afetar o resultado da entidade. A
conta “ações em tesouraria” é redutora do Patrimônio Líquido (PL).
- Se tiver ganho na venda das ações em tesouraria: fica no PL, numa reserva de capital, semelhante à
reserva de prêmio na emissão de ações.
- Se tiver perda, também fica no PL, e vai diminuir a reserva que serviu de lastro para a aquisição das ações
em tesouraria.
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79) São reservas de lucros:
Reservas de lucros
Reserva legal
Reservas estatutárias
Reservas para contingências
Reservas de incentivos fiscais
Reservas de retenção de lucros
Reserva de lucros a realizar
Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos
Reserva de prêmio na emissão de debêntures
Antes de qualquer
5% do lucro líquido
destinação
Utilização
Compensar prejuízos
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Reserva para contingência Provisões para contingências
Conta do PL, reserva de lucros. Não afeta Conta do passivo e contrapartida em despesa
resultado no resultado.
Dividendos
Estatuto expresso Fixa o quanto quiser
Lucro líquido do exercício
- Reserva legal
Estatuto omisso (base de cálculo):
- Reserva para contingências
50% do lucro líquido ajustado, que é
+ Reversão de reserva para contingências
encontrado da seguinte maneira
- Reserva de incentivos fiscais (facultativo)
- Reserva emissão de debent. (facultativo)
Se fixar depois Mínimo 25% do valor do lucro ajustado acima
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87) Inicialmente os ativos e passivos são registrados pelo chamado custo histórico.
Custo histórico
Valores pagos
Ativo
Valores a serem pagos
Recursos receb. em troca da obrigação
Passivo
Valor para liquidar
88) Ativos e passivos podem sofrer variações no custo histórico (de um ou mais tipos).
As principais prescritas no CPC 00 são: custo corrente, valor realizável, valor presente e valor justo.
Custo corrente
Valor a ser pago na data das demonstrações
Valor para liquidar a obrigação na data das demonstrações
Valor realizável
Valor obtido em uma venda de forma ordenada
Valor pago para liquidar obrigação no curso normal do negócio
Valor presente
Ativos: Valor presente descontado pelo fluxo de entrada líquida
Passivos: Valor presente descontado pelo fluxo de saída líquida
Valor justo
Ativo pode ser trocado em transação sem favorecimentos
Passivo pode ser liquidado em transação sem favorecimentos
89) Premissa subjacente da continuidade: Há uma premissa de que as entidades são feitas para
terem um futuro contínuo, duradouro, e a avaliação dos elementos patrimoniais é feita levando
isso em consideração. Na ausência de continuidade, saímos de uma contabilidade basicamente a
preços de entrada para uma contabilidade a preços de saída.
93) Estoques:
- Avaliação inicial: custo histórico.
- Mensuração subsequente: Custo ou valor realizável líquido, dos dois o menor.
- O valor do custo inicial do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
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Custo do estoque inclui:
Preço de compra
Impostos de importação e outros tributos (exceto recuperáveis)
Custo de transportes (Frete sobre compra)
Seguro
Manuseio
Custos diretamente atribuíveis
Não inclui
Tributos recuperáveis (MP: IPI, ICMS, PIS, COFINS não cumulativos.
Revenda: ICMS, PIS, COFINS não cumulativos)
Descontos comerciais
Abatimentos
- Descontos comerciais ou incondicionais são aqueles que são negociados no momento da compra, sem
nenhuma condição. Esses são deduzidos do preço de aquisição!
- Desconto financeiro ocorre quando o vendedor oferece um desconto para antecipar o pagamento. Por
exemplo, numa determinada venda, com vencimento em 30 dias, o vendedor pode oferecer um desconto
de 2% para pagamento em 15 dias. Esse tipo de desconto é contabilizado como receita financeira, para o
comprador, e não afeta o custo do estoque.
- Atenção ao tratamento no frete:
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- Atenção também aos gastos com armazenagem:
- Ativo qualificável: aquele que demanda período substancial de tempo para ficar pronto. Custos de
empréstimos para construção de um ativo qualificável: custo do ativo.
- Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado,
quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.
94) Ajuste a valor presente:
97) Os investimentos do método de custo são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de
provisão para perdas prováveis, se esta perda for comprovada como permanente.
Custo de aquisição
(-) Ajuste para perdas prováveis
99) Os dividendos distribuídos no método de custo são contabilizados como receita, quando da
distribuição.
Entretanto, os dividendos distribuídos no prazo de até 6 meses após a aquisição do investimento são
considerados como uma recuperação de parte do investimento. A justificativa para esse procedimento é
que o valor da compra já incluía o lucro, que seria posteriormente distribuído.
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100) Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de
outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente,
preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.
101) As ações ordinárias são as que dão direito a voto. As preferenciais recebem dividendos
maiores ou com alguma preferência, em regra. O número máximo de ações preferenciais sem
direito a voto é de 50% do total!
102) São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa.
103) Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder
de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la.
104) É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento)
ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.
107) A partir da conta Lucros Acumulados, é feita a destinação dos lucros. Todo o lucro apurado
deve ser atribuído como reservas de lucro ou como dividendos.
108) Quando a investida os seus dividendos, ela diminui o PL (conta lucros acumulados) e
aumenta o passivo (dividendos a pagar). A investidora vai ter o seu investimento diminuído
quando a investida declara os dividendos, pois o PL diminui.
Ao mesmo tempo, a investidora vai ter um direito a receber. Que direito é esse? Como sócio, ela terá
direito a receber dividendos. De quanto? De acordo com a sua fração do capital social.
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109) Contabilização – MEP:
Pelo MEP:
D – Investimento – MEP
C – Resultado com Equivalência Patrimonial
D – Dividendos a Receber
C - Investimento – MEP
110) A diferença entre o valor justo e o valor contábil dos ativos líquidos é a Mais Valia
(antigamente chamada de “ágio por diferença de valor de mercado dos ativos”).
111) E a diferença entre o valor pago e o valor justo é o goodwill (também chamado de “ágio por
expectativa de rentabilidade futura”).
113) No balanço consolidado, a mais valia será eliminada contra os ativos e passivos que lhe
deram origem.
E o goodwill será transferido para o Intangível, em conta específica.
114) Se o valor pago for menor que o valor justo, surge a compra vantajosa, que era chamada de
“Deságio”. A Compra Vantajosa deve ser reconhecida (contabilizada) no Resultado do Período.
115) Os itens do ativo imobilizado são mensurados inicialmente pelo seu custo, o qual inclui
todos os custos necessários para colocá-lo em condições de uso.
116)
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Custos de desmontagem
(futuro, traz a valor presente) Custos administrativos
Custo de remoção
(futuro, traz a valor presente) Outros custos indiretos
118) O teste de recuperabilidade tem como finalidade principal apresentar o valor real pelo qual
um ativo será realizado. Essa realização poderá ser feita tanto pela venda do bem, quanto pela sua
utilização nas atividades empresariais.
121) A amortização refere-se geralmente aos itens classificados no Intangível. Mas pode ocorrer
também com itens do Imobilizado, como no caso de Benfeitoria em Propriedades de Terceiros, que
pode ser depreciada ou amortizada.
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122) No reconhecimento inicial, usamos o valor justo, que é o valor de mercado do ativo. Mas se
o valor presente dos pagamentos for inferior, usamos o valor presente.
123) Os direitos classificados no Intangível são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido da
amortização acumulada, e devem ser submetidos ao teste de recuperabilidade.
125) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja
liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios
econômicos.
128) Classificam-se no imobilizado direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia como, por exemplo, os terrenos, edificações, máquinas
e equipamentos, móveis e utensílios, veículos. Os bens incorpóreos passam a ficar no intangível.
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4) O valor presente dos pagamentos totaliza substancialmente o todo o valor justo do ativo;
130) O ativo arrendado é de tal forma especializado, que apenas o arrendatário pode usá-lo sem
grandes modificações.
131) Gastos de capital: são os que irão beneficiar mais de um exercício social e devem ser
adicionados ao valor do ativo imobilizado, desde que atendam às condições de reconhecimento
de um ativo. Exemplo: custo de aquisição do bem, custo de instalação e montagem, etc.
132) Gastos do período (despesas): são os que devem ser agregados às contas de despesas do
período, pois só beneficiam um exercício e são necessários para manter o imobilizado em
condições de operar, não lhe aumentando o valor. Não é provável que esses gastos tenham o
potencial de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade. Logo, não podem ser
reconhecidos como ativo, mas sim como despesa. Exemplo: manutenção e reparos, etc.
133) Os gastos subsequentes podem ser divididos em manutenção periódica (que vai para
despesa) e as paradas programadas (que são gastos de capital e são ativadas, isto é, o valor gasto é
contabilizado no custo do ativo, e passa a ser depreciado).
135) Na compra a prazo de ativos, devemos excluir os encargos financeiros, os quais serão
apropriados como Despesa Financeira por competência.
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Como calcular a depreciação pelo método da linha reta?
1) Pegue o valor de aquisição.
2) Encontre o valor residual. Se não falar nada, é igual a zero.
3) Faça a diferença entre o valor de aquisição e o valor residual e encontraremos o chamado
valor depreciável.
4) Encontre a vida útil (em meses ou anos, geralmente).
5) Divida o valor depreciável pela vida útil
6) Você encontrará o valor da depreciação anual.
Atenção! Se a questão der no enunciado uma vida útil e disser o prazo que é aceito pelo fisco,
utilize o prazo contábil. É este que vale, já que a legislação fiscal, segundo a Lei 6.404/76, não
tem o condão de alterar os dispositivos da legislação contábil!
137) Contabilmente, a depreciação deve ser calculada conforme a melhor estimativa técnica
disponível.
138) Caso a questão seja silente! Depreciação: Taxas permitidas pelo fisco para efeito de IR:
139)
Depreciação de bens usados
Vida útil restante
Maior prazo
Metade da vida útil do bem novo
141) Antes da edição do CPC 27, o valor residual e a vida útil eram definidos (geralmente, as
empresas usavam o critério fiscal) e não mais se alteravam, durante a vida útil do ativo.
Todavia, com as mudanças, o valor residual e a vida útil de um ativo devem ser revisados pelo menos ao
final de cada ano. Se houver diferença, deve ser realizada e tratada como mudança de estimativa contábil,
como reza o artigo 51 do CPC 27.
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143) A conta duplicatas descontadas hoje é uma conta do passivo exigível. Antigamente, o
entendimento é que ela fazia parte das contas retificadoras do ativo. Os encargos financeiros, por
seu turno, ficam retificando a conta duplicatas descontadas.
145) Sempre que o valor total da carga de juros for conhecido quando da apropriação do
empréstimo, lançaremos como encargos financeiros a transcorrer. Os encargos financeiros têm
como contrapartida conta de despesa, exceto no caso de ativos qualificáveis.
146) Juros sobre capital próprio: Embora figure com o nome de juros, esta conta não é uma
despesa financeira, mas, sim, destinação do lucro, como forma de remuneração do capital dos
sócios. Deve receber o mesmo tratamento que os dividendos.
148) Os salários são registrados como despesa da empresa. O mesmo tratamento deve ser dado
às contribuições e encargos trabalhistas que sejam ônus do empregador (FGTS/INSS Patronal).
149) As empresas descontam dos funcionários a contribuição previdenciária sobre o salário
recebido, e posteriormente repassa o valor para o INSS. Não é despesa da empresa. Essa parcela
do recolhimento ao INSS é devida pelo empregado. A empresa apenas desconta e repassa. A
mesma observação vale para o Imposto de Renda.
150) Vale transporte: a empresa paga o valor que o funcionário gasta com transporte público
(ônibus, metrô) e desconta 6% do salário do funcionário.
Por exemplo, se determinado funcionário gasta R$ 260,00 por mês e tem salário de $2.000,00 a empresa
desconta 6% do salário (120 reais) e considera o excesso (260 – 120 = 140) como despesa com vale
transporte (vai compor as despesas com folha de pagamento).
Controle de Estoque:
151) O controle pode ser feito através do inventário permanente ou do inventário periódico.
152) Inventário periódico: Os estoques são avaliados na data do balanço, através do inventário
físico. Vejam. Não há lançamento operação por operação. Apenas na data de encerramento é que
apuramos o estoque para ver o saldo.
153) Inventário permanente: A empresa controla o estoque de forma contínua, dando baixa em
cada operação de venda. Pode ser feito pelo PEPS, UEPS e média. Além disso, é possível usar o
custo específico ou método do varejo (acho o custo através da margem de venda).
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154)
UEPS: CMV maior, estoque final menor, lucro menor, proibido.
PEPS: CMV menor, estqoue final maior, lucro maior, permitido.
Média: Fica no meio.
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156) Estrutura da DLPA:
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157) Modelo de DVA:
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DESCRIÇÃO 20X1 20X0
8.2.3 – Municipais
8.3) Remuneração de capitais de terceiros
8.3.1 - Juros
8.3.2 – Aluguéis
8.3.3 - Outras
8.4) Remuneração de capitais próprios
8.4.1 - Juros sobre o capital próprio
8.4.2 - Dividendos
8.4.3 - Lucros retidos / Prejuízo do exercício
8.4.4 - Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/
consolidação)
158) A demonstração dos fluxos de caixa é obrigatória para a companhia aberta e para a
companhia fechada com patrimônio líquido superior a 2 milhões.
159) A lei estabelece ainda que no mínimo teremos três fluxos evidenciados na DFC:
- Operacional
- Investimentos
- Financiamento
160) A demonstração dos fluxos de caixa é a demonstração que evidencia a variação das contas
caixa e equivalentes de caixa da companhia.
Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade
161) A DFC pode ser elaborada pelo método direto ou pelo método indireto. A diferença entre os
métodos está somente no fluxo operacional.
162) Os passos para fazermos a DFC pelo método indireto, no fluxo operacional, são os
seguintes:
Passo 1: Pegar o lucro líquido do exercício
Passo 2: Ajustar as receitas e despesas que não afetaram o caixa.
Partir do lucro líquido do exercício e procurar o que não afeta o caixa (seja receita, seja despesa).
Basicamente é isso que fazemos no método indireto. Tenha em mente!
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Lucro Líquido 450
(+) Depreciação 50
Lucro Ajustado 500
164) Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo
e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.
165)
Principais exemplos de atividades do fluxo
Investimentos
Venda de imobilizado
Venda de intangível
Recebimento
Outros ativos de longo prazo
Venda de participações societárias
Aquisição de imobilizado
Aquisição de intangível
Pagamento
Outros ativos de longo prazo
Compra de participações societárias
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Principais exemplos de atividades do fluxo
Financiamento
Emissão de ações/Instrumentos patrimoniais
Recebimento Debêntures (Caixa recebido pela emissão)
Empréstimos, notas promissórias
Resgate de ações/Instrumentos patrimoniais
Pagamento Amortização de empréstimos
Pagamento de arrendamento mercantil financeiro
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