Petição Inicial
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Ao ligar para a Central do xxxxx, ora Réu, a Autora foi informada de que não
seria possível transmitir qualquer informação sobre o status do alvará via telefone, apenas
presencialmente na agência, mesmo diante de um lockdown decretado na cidade.
Resta claro, após os fatos narrados, que a Requerente vem sofrendo grande
dano diante da conduta da Requerida, uma vez que mesmo diante de decisão judicial e
prazo fornecido pelo próprio banco, até o presente momento não foi depositado o alvará
físico sacado em 02/03/2021.
O periculum in mora resta evidente presente no caso, visto que aguardar até
uma decisão judicial de mérito pode levar meses, até mesmo anos diante do cenário
pandêmico em que nos encontramos e trata-se de verba alimentar, visto que parte do
montante representa honorários pelo trabalho desempenhado pela parte Autora.
O fumus boni iuris por sua vez também resta evidente no presente caso,
tendo em vista que a parte Autora trouxe todas as provas que estavam ao seu alcance,
como documento fornecido pelo próprio banco, filmagem do extrato da conta indicada no
documento e conversa com a sua cliente.
c) Que seja compelida a Acionada a reparar a Autora pelos danos morais sofridos em
valor não inferior ao montante de R$12.000,00 (doze mil reais), diante da situação
vexaminosa vivenciada em face de sua cliente, pela demora no recebimento de
verba alimentar, pela falha na prestação dos serviços do banco, além da falta
de opções para que a consumidora pudesse resolver a situação via telefone, visto
que desviou seu tempo produtivo em ligações infrutíferas, sem sucesso, sendo
caracterizada tal sanção como forma educativa, para que não volte a cometê-la,
devendo ser considerada a capacidade econômica da Acionada; sem embargos
de juros e demais cominações legais desde o evento danoso até a data do efetivo
pagamento, tudo na forma da lei;
Salvador, Bahia
XX de XXXXX de 2023
Vivian Padilha
OAB/BA nº 58.518