Trabalho de Cartografia Digital Mauera 2023
Trabalho de Cartografia Digital Mauera 2023
Trabalho de Cartografia Digital Mauera 2023
Código – 708224678
Tutora:
Código – 708224678
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota do
Pontuação tutor Subtotal
máxima
Capa 0.5
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação
clara do problema) 1.0
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao
objecto do trabalho 2.0
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo
(expressão escrita cuidada, 2.0
coerência / coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão nacional e internacionais
relevantes na área de estudo 2.
Paginação, tipo e tamanho de
Aspectos letra, paragrafo, espaçamento 1.0
Formatação
gerais entre linhas
Normas APA 6ª
edição em Rigor e coerência das
Referências
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 2
3. Conclusão ................................................................................................................ 12
Ao longo deste trabalho de campo da cadeira de cartografia Geral, iremos abordar conteúdos
relacionados com a Cartografia Digital e o seu contributo na área da Cartografia. Daremos o
conceito de Cartografia Digital, Fotogrametria e a Detecção Remota, Sistema de Informações
Geográficas (SIG), funções do SIG’s e outros aspectos achados importantes sobre o tema.
Tratando-se do 2º ano, este trabalho do campo, pode apresentar uma qualidade insatisfatória
no que diz respeito a regras de elaboração de trabalhos científicos da UCM, portanto, toda
opinião proveniente do tutor em geral e do leitor em particular atinente a melhoria da
qualidade do conteúdo do mesmo será de grande importância para a melhoria dos próximos
trabalhos da autora.
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1.1.Metodologia de Trabalho
Desse modo, para a concretização do presente trabalho académico, a autora aplicou várias
metodologias e métodos de pesquisa para a colecta dos dados, com maior destaque para a
metodologia de Pesquisa bibliográfica com vista a alcançar os objectivos previamente
traçados.
1.2.Estrutura do trabalho
Em termos estruturais, o trabalho, está estruturado em capítulos, e composto por uma página
introdutória, desenvolvimento, conclusão, e as referências bibliográficas.
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2. Fundamentação teórica
2.1.1. A cartografia
Cartografia, é uma área muito fundamental no estudo da geografia, e ela ajuda bastante e
consiste no estudo e interpretação de mapas Definição tradicional (aprovada em 1967, pela
Associação Cartográfica Internacional, e publicada em 1973): “Conjunto dos estudos e
operações científicas, técnicas e artísticas que intervêm a partir dos resultados das
observações directas ou da exploração de documentação variada, com vista à elaboração e
obtenção de mapas, plantas e outros de expressão, assim como da sua utilização.” (DIAS
2007, p. 27).
Definição recente proposta pela (International Cartographic Association, 2003, p. 17), destaca
o facto que “ a habilidade singular para a criação e manipulação de representações, visuais ou
virtuais, do espaço geográfico – mapas – permitindo a exploração, análise, compreensão e
comunicação de informação acerca desse espaço”. Uma abordagem mais profunda nos é
trazida por Robinson et al, (1987, p. 3).
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A cartografia digital, é um campo bastante da geografia bastante usado nos dias actuais, e
possui mecanismos bastante modernizados e usados para vários aspectos atinentes a vida
humana. A Cartografia Digital ou Cartografia Assistida por Computador é vista não apenas
como um processo de automação de métodos manuais, mas sim como um meio para se buscar
ou explorar novas maneiras de lidar com dados espaciais (TAYLOR, 1991).
Um sistema de Cartografia Digital (CD) pode ser compreendido como um conjunto de
ferramentas, incluindo programas e equipamentos, orientado para a conversão para o meio
digital, armazenamento e visualização de dados espaciais.
Um sistema de Cartografia Digital tem como ênfase a produção final de mapas. (Stefanovic et
al. apud Taylor, 1991), destaca o facto de que tendo em mente que os mapas são o centro para
todos os sistemas de informação geográficas digital, e envolvem muito mais a elaboração de
mapas digitais, mas verdadeiramente a habilidade de analisar dados com referência espacial.
Taylor (1991). "A cartografia digital, visa a representação gráfica da realidade geográfica
através da computação, fornecendo informações para produção de mapas digitais". DELOU
(2007), apresenta-nos uma definição que descreve a cartografia digital como sendo um
modelo de representação de dados para os processos que ocorrem no espaço geográfico,
visando o desenvolvimento de materiais, equipamentos e metodologias para a produção de
moldes cartográficos digitais, vejamos abaixo o esquema de como este sistema é delineado.
A cartografia digital ou assistida por computador deve ser vista não apenas como um processo
de automação de métodos manuais, mais sim como um meio para se buscar e explorar novas
maneiras de lidar com dados espaciais (Taylor, 1991).
Portanto, um sistema de cartografia digital deve ser compreendido como sendo um conjunto
de ferramentas que incluem programas e equipamentos orientado para a conversão para o
meio digital, armazenamento e visualização de dados espaciais.
Ainda sobre o conceito de cartografia digital Blachford e Rhind (1989, in Taylor 1991),
explicam que ela pode ser entendida como sendo uma parte de um sistema de informações
geográficas (SIG), que tendo em mente os mapas são o centro de todos os SIG’s.
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Fig. 01 – Foto de um exemplo de cartografia digital. Fonte: Internet
Assim, todos os SIG’s têm componentes de cartografia digital (CD), mas nem todos os
sistemas de (CD) têm componentes de um SIG, visto que os SIG’s envolvem muito mais que
a elaboração de Mapas digitais, mas verdadeiramente a habilidade de analisar dados de
referência espacial.
Um sistema de Cartografia Digital deve ser capaz de manipular elementos na forma de ponto,
linha, áreas em conjunto com os seus rótulos. Alguns desses elementos são: linhas, poli-
linhas, polígonos fechados, formas complexas, elipses, círculos, arcos, e textos (MGE-PC,
1992).
Assim, o sistema de Cartografia Digital tem varias funções, algumas delas passo a descrever
abaixo:
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Fig. 02 – Componentes dos SIG’s, imagem adaptada pela autora da pesquisa
Este modelo matricial apresenta algumas desvantagens, pois cria imagens demasiado
“pesadas”, exigindo muito espaço em disco, e ainda pelo facto de não ter a capacidade de
separar os vários objectos pelos seus atributos ou classificação.
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ou classes, ganhando a forma de ponto, linha, área ou texto. Estes modelos e as novas técnicas
abordadas, obviamente que conferiram à cartografia um impulso extraordinário.
Novas formas e conceitos de produzir cartografia digital vão surgindo com grande ênfase na
sociedade técnica e tecnológica, como é o caso do Varrimento Aéreo por Laser, também
conhecido como Airborne Laser Scanning (ALS) ou Light Detection and Ranging (LIDAR)
que permite a modelação rápida e precisa da superfície do terreno, através dum sistema laser
de medição de distância, composto por um receptor GPS, um sistema inercial, um emissor e
um sistema de varrimento (scanner) que permite obter uma nuvem muito densa e precisa de
pontos com coordenadas X, Y e Z.
Esta técnica funciona por meio de aeronaves, enquanto em terra conta-se com outra técnica
similar, os aparelhos laser Scanning também designados por Laser Terrestre cujo resultado é a
obtenção de nuvens de pontos que contêm informação muito detalhada e precisa do objecto a
3 dimensões. Outras soluções vão surgindo, impulsionadas pela da internet, nomeadamente, o
Streetview da Google ou o Streetside da Microsoft, mostrando áreas urbanas através de
fotografias que colocam o observador na "rua", com um ângulo de visão à rotação de 360
graus, com as ruas a 3D.
No entanto os mapas de hoje como os de outrora, mantêm as mesmas funções de base, se bem
que, actualmente as novas tecnologias aplicadas à cartografia, permitem uma melhor, mais
rápida e eficiente exploração dessas funções, das quais Rimbert (1995) (citado em Dias, 1995)
indica: função de localização (pelo apoio ao situar objectos e eventos); função documental
(pela informação que oferece quanto aos objectos); função de suporte de análise espacial
(pelas respostas que oferece a questões sobre a natureza dos objectos e as suas relações);
função de simulação (pela aplicação de modelos espaciais que permitam a previsão); e
finalmente a função de comunicação (pelo papel de canal de transmissão entre o
cartógrafo/produtor e o leitor/receptor). O melhor aproveitamento de todas estas funções da
cartografia por associação às novas tecnologias da informação, bem como a necessidade de se
racionalizar recursos e optimizar soluções, estiveram na base do aparecimento dos SIG.
O SIG como qualquer sistema de informação, é constituído por um conjunto de dados que
garante respostas a questões do âmbito da formação desse sistema, com a particularidade dos
dados serem georreferenciados, isto é, permitem a localização geográfica das entidades ou
objectos que fazem parte das respostas (Guedes et al (1995), citado em Dias, 1995.
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A evolução dos SIG começou muito recentemente, se compararmos com a da cartografia, no
entanto já é difícil o consenso sobre a sua história evolutiva quando um diferente faseamento
é apontado por diferentes autores, mas de uma forma geral são unânimes quanto aos grandes
pontos como o pioneirismo atribuído ao CGIS (Canada Geographical Information System) na
década de 60 do século passado, que é criado com o objectivo de gerir os bosques e
superfícies agrícolas marginais do Canadá. Porém, estes sistemas pioneiros ocorrem numa
época de suportes informáticos ainda muito incipientes, o que não permitia aos utilizadores
perceber os benefícios destes sistemas, dificultando a sua promoção, questão que foi
ultrapassada com as inovações de hardware e software (Matos, 2001).
A inserção dos SIG na Internet é uma realidade cada vez mais evidente, e é vasto o leque de
utilidades que estes serviços oferecem aos cidadãos, desde a localização de serviços à procura
de melhores roteiros, aceder a bases de dados de organismos públicos, proceder a alguns
serviços ou recorrer simplesmente a impressões cartográficas, realizar análise demográfica,
etc.
O que se espera é uma reconversão dessa profissão, já que apesar da importância da execução
gráfica, maior é a importância da concepção de superfícies de representação dos fenómenos
terrestres. Compete agora ao cartógrafo contemporâneo dominar um conjunto de programas e
de materiais multimédia, e propor a solução óptima para responder a um objectivo científico
ou prático.
A Cartografia tem, nos dias actuais, aplicação em praticamente todas as áreas que lidam com
recursos geograficamente distribuídos e para não tornar estas notas enfadonhas, citaremos
apenas algumas das áreas mais comuns, como Engenharia, Geografia, Geologia, Pedologia,
Agricultura, Arquitetura, Navegação, Transportes, Turismo, Meteorologia, Urbanismo.
Uma abordagem importantíssima, nos é trazida por Monmonier (1982), que segundo ele, a
Cartografia Digital não deve ser encarada apenas como um simples elo entre a cartografia
tradicional e um sofisticado processo de controle de equipamentos, mas sim como uma
mudança de processos e conceitos, os quais permitirão a utilização dos mapas como um
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melhor instrumento de pesquisa, ensino e comunicação de informações, aumentando assim,
consequentemente, o valor de suas informações para tomada de decisões. Portanto, como
contributo, destaca-se o facto de que a cartografia digital, ajudou na alteração de erros
existentes nos mapas analógicos, não obstante a experimentação de novas técnicas de
visualização, e projecções cartográficas e diferentes testes representação de mapas no
contexto digital. Um outro facto muito importante, é o aumento da produtividade que este
sistema trás aos seus utentes, possibilitando a avaliação dos resultados e uma possível
impressão de mapas com detalhes mais nítidos.
Segundo Kay & Levine (1992), destacam o facto de que no estudo da Cartografia, é constante
o uso e o emprego de algoritmos de generalização, estes pois, permitem criar mapas de síntese
regional em um sistema de informação geográfico, possibilitando assim uma maior
quantidade de informação a ser representada (p. 241).
Uma das vantagens que o sistema de cartografia digital trouxe ao estudo da cartografia, é a
derivação de temas ligados a cartografia produzidos a partir do processamento dos mapas
digitais realizado por métodos convencionais e modernos da cartografia digital, a mesma
cartografia digital, proporcionou a automação e criação de bibliotecas de símbolos, pois a
cartografia digital, exige conhecimentos para o deciframento dos referidos símbolos,
requerendo no entanto um pessoal tecnico treinado para tal manipulacao de dados.
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3. Conclusão
Ao longo deste trabalho tratamos de vários assuntos relacionados com a cartografia digital.
Assim, sobre o seu conceito percebemos que um sistema de cartografia digital é um conjunto
de ferramentas que incluem programas e equipamentos orientado para a conversão para o
meio digital, armazenamento e visualização de dados espaciais.
O sistema de Cartografia Digital tem várias funções, tais como a Entrada de dados, edição e
manipulação, Operações básicas de desenho, Visualização de diagramas, Visualizações de
feições pontuais e lineares, Programa de apuramento de áreas, Programa de desenho de
contornos ou isolinhas dentre outras.
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4. Referências Bibliográficas
Lidel, C.
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