E-BOOK - LGPD Nas Estatais
E-BOOK - LGPD Nas Estatais
E-BOOK - LGPD Nas Estatais
Conselho Editorial
DOUTORES: MESTRES:
Amanda Barbosa Bruno Barbosa Heim
Audrey de Macêdo Carvalho Clever Jatobá
Claudia de Faria Barbosa Daniela Magalhães Costa de Jesus
Ionã Carqueijo Scarante Fábio S. Santos
João Evangelista do Nascimento Neto Geraldo Calasans Silva Júnior
José Gileá Isan Almeida Lima
José Rômulo de Magalhães Filho Kátia Maria Mendes da Silva
Luciano Sérgio Ventim Bomfim Marcelo Politano de Freitas
Maria João Guia (Portugal) Milton Silva de Vasconcellos
Nadialice Francischini de Souza Pedro Camilo de Figueirêdo Neto
Régia Mabel da Silva Freitas Rodrigo Luduvice da Silva
Ricardo Maurício Freire Soares Sueli Bonfim Lago
Sheila Marta Carregosa Rocha Tássia Louise de Moraes Oliveira
Urbano Félix Pugliese do Bomfim Thacio Fortunato Moreira
Revisão
Joana Cunha
A reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer modo, somente será permitida com
autorização da editora.
(Lei nº 9.610 de 19.02.1998)
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente – Prof. Luiz Antonio Peixoto Valle
Vice–presidente – Paulo Renato Menzel
Conselheiro – José Luiz Bringel Vidal
Conselheira – Carla Simone Viana Lage
CONSELHO DE ÉTICA
Presidente – João Felipe Cunha Pereira
Conselheiro titular – Daniel Picolo Catelli
Conselheira titular – Andréa Esper Xavier
Conselheira suplente – Sheila Pereira de Campos
CONSELHO FISCAL
Presidente – Lucas Barbosa Paglia
Vice-presidente – Elys Tevânia
Conselheiro titular – Walter Marinho
Conselheiro suplente – Marina Cavalini Bailão
COORDENAÇÃO DA PUBLICAÇÃO
Cristiane Nardes Farinon
Lara Cecília Monteiro
GERENTE DE OPERAÇÕES
Cíntia Caroline da Silva e Silva Reis
COORDENAÇÃO DE MARKETING, COMUNICAÇÃO E EVENTOS
Pedro Barbosa
CONSELHEIROO FISCAL
Luiz Gustavo Wiechoreki
DIRETORIA EXECUTIVA
Diretora Administrativa, Ensino e Projetos - Dinaura Tedesco
Diretor Financeiro - Henrique Farinon
Diretora de Governança - Cristiane Nardes Farinon
COORDENAÇÃO DE PROJETOS
Sérgio Ricardo Costa Reis
João Vitor Machado Barbosa
CONSULTORA JURÍDICA
Ana Carolina Massa Gomes
Caro leitor,
Augusto Nardes
Ministro do Tribunal de Contas da União e Embaixador da Rede Governança Brasil
1 Introdução, 9
2 De�inições, 11
3 Princípios na LGPD, 16
5 Governança na LGPD, 33
Referências, 51
Esse princípio busca garantia aos titulares de dados informações claras, pre-
cisas e facilmente acessíveis sobre a realização do tratamento e os respectivos
agentes de tratamento, observados os segredos comercial e industrial.
O controlador poderá adotar métodos para informar aos titulares, de forma
massiva, sobre as propostas de tratamento (gerais ou especí�icas), como publi-
cações de políticas e/ou avisos de privacidade, detalhando a proposta de trata-
mento dos dados pessoais e os respectivos agentes envolvidos.
Essas informações também deverão ser concedidas aos respectivos titula-
res, quando solicitadas individualmente. Também cabe ao controlador informar
ao titular sobre a legalidade, legitimidade e segurança do tratamento dos dados
pessoais, permitindo ao titular re�letir sobre o tratamento e tomar decisões de
acordo com seus direitos.
São considerados Dados Pessoais Sensíveis os dados pessoais sobre origem racial ou étnica, con-
vicção religiosa, opinião política, �iliação a sindicato ou a organizações de caráter religioso, �ilo-
só�ico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando
vinculado a uma pessoa natural.
Conceitos que vimos até agora sobre a LGPD nos remetem, certamente, a
uma mudança cultural que não deve surpreender as estatais, considerando que
as empresas públicas e sociedades de economia mista vêm passando, desde
2016, por mudanças em suas estruturas e processos, com o advento da Lei n.
13.303/2016, também conhecida como Lei de Responsabilidade das Estatais
(LRE). A principal similitude está na necessidade de criar e manter uma estru-
tura de governança, que é comum a essas duas normas legais.
A RLE, em vários artigos, prevê a criação de cargos e funções a serem preen-
chidos nas estatais, inclusive determinando o papel de cada um, de�inindo, no
artigo 9.o, incisos II e III, áreas a serem instituídas nas organizações, quais sejam:
área responsável pela veri�icação de cumprimento de obrigações e de gestão de
riscos; auditoria interna e Comitê de Auditoria Estatutário. Assim também o fez
a LGPD, quando nos trouxe uma estrutura de governança que apresenta algumas
�iguras de�inidas que vamos apresentar aqui. Na imagem abaixo, temos uma es-
trutura grá�ica que ilustra melhor os principais envolvidos nesta legislação.
A seguir, descrevemos melhor cada um destes elementos:
Essas semelhança entre as leis vai muito além da mera criação de estruturas
e funções, tangendo também os processos. Por exemplo, a LGPD é inteiramente
Art. 38 [...] Parágrafo único: Observado o disposto no caput deste artigo, o relató-
rio deverá conter, no mínimo, a descrição dos tipos de dados coletados, a meto-
dologia utilizada para a coleta e para a garantia da segurança das informações e
a análise do controlador com relação a medidas, salvaguardas e mecanismos de
mitigação de risco adotados.
Assim o faz também a LRE, que aborda a gestão de riscos em vários pontos,
conforme podemos observar a seguir:
Art. 18 Sem prejuízo das competências previstas no art. 142 da Lei nº 6.404, de
15 de dezembro de 1976 , e das demais atribuições previstas nesta Lei, compete
ao Conselho de Administração: [...] implementar e supervisionar os sistemas de
gestão de riscos e de controle interno estabelecidos para a prevenção e mitiga-
ção dos principais riscos a que está exposta a empresa pública ou a sociedade de
economia mista, inclusive os riscos relacionados à integridade das informações
contábeis e �inanceiras e os relacionados à ocorrência de corrupção e fraude.