Cbsbapometria Aula 2
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2.1 - Tipos de obsessão
Entre as obsessões temos as simples e a complexa
• Monobsessões
Simples
Complexas
2.1.1.1 – Mono-obsessão
A obsessão simples se caracteriza por ação maléfica que poderíamos chamar de
superficial. O algoz atua através de simples sugestão, não empregando campos-de-
força ou instrumentos mais sofisticados. Trata-se, quase sempre, de espontâneo
fruto do ódio; o agente intenta prejudicar a vítima sugestionando-a através de idéias
ou imagens. Não usa de maiores recursos para que isso se cristalize; a ação é
limitada, em seus efeitos, pela força mental da indução.
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2.1.1.2 – Poli-obsessão
Na poli-obsessão, a ação produzida por vários obsessores (que agem quase sempre
em grupos, e sincronicamente) é mais perigosa, pois há multiplicações de energias
maléficas. Caso, no entanto, não se conste a implantação de aparelhos parasitas
eletrônicos no sistema nervoso da vítima ou o emprego de meios sofisticados de
causar danos irremediáveis, a poli-obsessão deve ser catalogada entre as do tipo
simples.
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A obsessão implica sempre ação consciente e volitiva, com objetivo bem nítido,
visando fins e efeitos muito definidos, pelo obsessor que sabe muito bem o que está
fazendo. Esta ação premeditada, planejada e posta em execução, por vezes, com
esmero e sofisticação, constitui a grande causa das enfermidades psíquicas.
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2.3.3 - Pseudo-Obsessão
É a atuação do encarnado sobre o encarnado ou a obsessão recíproca. Todos nós
conhecemos criaturas dominadoras, prepotentes e egoístas, que comandam toda
uma família, obrigando todos a fazerem exclusivamente o que elas querem. Tão
pertinaz (e ao mesmo tempo descabida) pode se tornar esta ação, que, sucedendo a
morte do déspota, todas as vítimas de sua convivência às vezes chegam a respirar ,
aliviadas. No entanto, o processo obsessivo há de continuar, pois a perda do corpo
físico não transforma o obsessor.
Este tipo de ação nefasta é mais comum entre encarnados, embora possa haver
pseudo-obsessão entre desencarnados e encarnados. Trata-se de ação
perturbadora em que o espírito agente não deseja deliberadamente, prejudicar o ser
visado. É conseqüência da ação egoísta de uma criatura que faz de outra o objeto
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dos seus cuidados e a deseja ardentemente para si própria como propriedade sua.
Exige que a outra obedeça cegamente às suas ordens desejando protegê-la, guiá-la
e, com tais coerções, impede-a de se relacionar saudável e normalmente com seus
semelhantes.
Acreditamos que o fenômeno não deve ser considerado obsessão propriamente dita.
O agente não tem intuito de prejudicar o paciente. Acontece que, embora os motivos
possam até ser nobres, a atuação resulta prejudicial; com o tempo, poderá
transformar-se em verdadeira obsessão.
O que dizer do filho mimado que chora, bate o pé, joga-se ao chão, até que
consegue que o pai ou a mãe lhe dê o que quer ou lhe "sente a mão". Qualquer das
duas reações fazem com que o pequeno e "inocente" vampiro, absorva as energias
do oponente. O que pensar do chefe déspota, no escritório? E dos desaforos: "eu
faço a comida, mas eu cuspo dentro". E que tal a mulher dengosa que consegue
tudo o que quer? Quais são os limites prováveis?
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2.3.4 - Simbiose
Por simbiose se entende a duradoura associação biológica de seres vivos,
harmônica e às vezes necessária, com benefícios recíprocos. A simbiose espiritual
obedece ao mesmo princípio. Na Biologia, o caráter harmônico e necessário deriva
das necessidades complementares que possuem as espécies que realizam tais
associações que primitivamente foi parasitismo. Com o tempo, a relação evoluiu e
se disciplinou biologicamente: o parasitado, também ele, começou a tirar proveito da
relação. Existe simbiose entre espíritos como entre encarnados e desencarnados. É
comum se ver associações de espíritos junto a médiuns, atendendo aos seus
menores chamados. Em troca, porém recebem do médium as energias vitais de que
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2.3.5 - Parasitismo
Em Biologia, "parasitismo é o fenômeno pelo qual um ser vivo extrai direta e
necessariamente de outro ser vivo (denominado hospedeiro) os materiais
indispensáveis para a formação e construção de seu próprio protoplasma.". O
hospedeiro sofre as conseqüências do parasitismo em graus variáveis, podendo até
morrer. Haja visto o caso da figueira, que cresce como uma planta parasita, e à
medida que cresce, sufoca completamente a planta hospedeira a ponto de secá-la
completamente.
2.3.6 - Vampirismo
A diferença entre o vampirismo e o parasitismo está na intensidade da ação nefasta
do vampirismo, determinada pela consciência e crueldade com que é praticada, tem
portanto, a intenção, vampirizam porque querem e sabem o que querem. André Luiz
nos informa: "Sem nos referirmos aos morcegos sugadores, o vampiro, entre os
homens é o fantasma dos mortos, que se retira do sepulcro, alta noite, para
alimentar-se do sangue dos vivos. Não sei quem é o autor de semelhante definição,
mas, no fundo, não está errada. Apenas, cumpre considerar que, entre nós, vampiro
é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em
se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que
eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem
guarida no estojo de carne dos homens." ("Missionários da Luz", Cap.
"Vampirismo"). Há todo um leque de vampiros, em que se encontram criaturas
encarnadas e desencarnadas. Todos os espíritos inferiores, ociosos e primários,
podem vampirizar ou parasitar mortos e vivos. Um paciente, pela descrição, era
portador de distrofia muscular degenerativa, estava de tal modo ligado ao espírito
vampirizante que se fundiam totalmente, os cordões dos corpos astrais estavam
emaranhados, o espírito tinha tanto amor pelo paciente que acabou por odiá-lo
profundamente, desejando a sua morte, e assim sugava suas energias.
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