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    Estudo Dirigido de Existencialismo

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    David Dayan
    O documento discute conceitos da terapia existencial como o objetivo de encontrar significado para a existência e ampliar a autoconsciência através de técnicas catárticas. Também aborda formas de cuidado substitutivo dominante versus cuidado antecipante-liberante e características da clínica fenomenológica e psicopatologia desenvolvida por Arthur Tatossian.

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    O documento discute conceitos da terapia existencial como o objetivo de encontrar significado para a existência e ampliar a autoconsciência através de técnicas catárticas. Também aborda formas de cuidado substitutivo dominante versus cuidado antecipante-liberante e características da clínica fenomenológica e psicopatologia desenvolvida por Arthur Tatossian.

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    ESTUDO DIRIGIDO DE EXISTENCIALISMO

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    O documento discute conceitos da terapia existencial como o objetivo de encontrar significado para a existência e ampliar a autoconsciência através de técnicas catárticas. Também aborda formas de cuidado substitutivo dominante versus cuidado antecipante-liberante e características da clínica fenomenológica e psicopatologia desenvolvida por Arthur Tatossian.

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    ESTUDO DIRIGIDO DE EXISTENCIALISMO

    QUESTOES ABERTAS

    1 OBJETIVO DO PROCESSO TERAPEUTICO EXISTENCIAL:

    A terapia existencial é a pessoa procurando um significado para a sua existência. Ampliar a


    consciência de si mesmo de forma clara e profunda. É uma técnica catártica em que a pessoa
    enfrenta seus conflitos interiores e tenta entrar em contato consigo mesma e percebe-los.

    2 FORMAS DE CUIDADOS SUBISTITUINTE DOMINANTE E CUIDADO ANTECIPANTE LIBERATI DE


    ARTHUR TATOSSIAN

    Substituinte dominante: Pode ser exemplificado pela hospitalização, pela escolha não criteriosa
    da medicação e por uma terapêutica puramente biológica escolhida pelo psiquiatra. Acontece
    quando se provoca a perda de mecanismos supostamente presentes no paciente, impondo-se
    a revelia de sua vontade. Tal assistência é chamada por ele substituinte dominante pois coloca
    o outro em dependência e sujeição espécie de opressão.

    Antecipante-liberante: há a possibilidade de uma assistência que busca restituir


    autenticamente os poderes da existência do paciente, de ajudar o outro a tornar-se lúcido e
    livre, de convidá-lo a se fazer como possibilidade. Partimos do sentido posto por Tatossian de
    um modo de assistência que tem sempre como objetivo levar o outro adiante, potencializá-lo
    em um trabalho, que parte da crença na potencialidade desse outro e na liberdade que, de
    diferentes formas, está sempre presente.

    QUESTÕES FECHADAS

    1 CARACTÉRISTICAS DA CLINICA FENOMENOLOGICA

    Nesse sentido, o termo abrange várias modalidades de diagnóstico e descrições concernentes à


    severidade dos sintomas, aos impedimentos funcionais, à qualidade de vida, ao decurso da
    doença, às respostas diferenciais ao tratamento, e aos concomitantes genéticos. A clínica
    fenomenológica seria, portanto, uma descrição abrangente, incluindo pacientes e não
    pacientes, tendo como objetivo a compilação exaustiva de dados que permitam ampla
    compreensão da doença e da respectiva situabilidade. Por exemplo, o estudo da própria
    doença, sua manifestação, história e contexto.

    2 PSICOPATOLOGIA FENOMENOLOGICA DE ARTHUR TATOSSIAN

    Tatossian desenvolveu um modelo de psicopatologia fenomenológica a partir da clínica e para


    a clínica, tendo sempre como preocupação fundamental o cuidado com a pessoa em
    sofrimento e o desenvolvimento de uma teoria que não se desvinculasse da prática, mantendo
    sempre um caráter eminentemente fenomenológico.

    3 O FAZER DA PSICOTERAPEUTA NA CLINICA HUMANISTA FENOMENOLOGICA EXISTENCIAL

    O psicoterapeuta fenomenológico existencial não analisa a pessoa de maneira meramente


    "técnica", nem busca compreender seus "segredos inconscientes", mas busca compreender
    cada pessoa enquanto um ser único e singular, que possui experiências próprias e um modo
    peculiar de experimentar o mundo e a vida, tendo como intuito potencializar sua existência e
    encontrar novas maneiras de compreender e lidar com suas dificuldades, ampliando seus
    horizontes existenciais.

    4 NIVEIS DE DISTANCIAMENTO QUE O DISCURSO OPERA EM RELAÇÃO AO REAL

    Primeiro Distanciamento: Distanciamento da significação quando falo significo, construo


    signos e assim me afasto da imediaticidade de uma relação animal. O discurso é simplesmente
    fala; ouvir, aqui, é entrar em contato com o que a pessoa diz.

    Segundo distanciamento: é aquele operado pela composição, quando falamos arrumamos de


    acordo com o estilo próprio. Então o ouvir verdadeiro deve levar em consideração o contexto
    da relação e o estilo próprio da pessoa.

    Terceiro distanciamento: corresponde ao discurso como texto. Refere-se as dimensões


    coletivas do que dizemos, mas que são também pessoais por se enraizar em nós. Ouvir
    realmente, aqui, significa entrar em contado com o mundo da pessoa.

    Quarto distanciamento: a fala deixa de ser do outro, nos afeta e nos questiona. Obriga a que
    tomemos uma posição.

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