O trabalhador João José move ação trabalhista contra a empresa DEUS ME LIVRE LTDA. requerendo: (1) benefício da justiça gratuita, (2) pagamento de horas extras e adicionais noturno e de intervalo, (3) verbas rescisórias como salários, férias, FGTS e multas por despedida sem justa causa.
O trabalhador João José move ação trabalhista contra a empresa DEUS ME LIVRE LTDA. requerendo: (1) benefício da justiça gratuita, (2) pagamento de horas extras e adicionais noturno e de intervalo, (3) verbas rescisórias como salários, férias, FGTS e multas por despedida sem justa causa.
O trabalhador João José move ação trabalhista contra a empresa DEUS ME LIVRE LTDA. requerendo: (1) benefício da justiça gratuita, (2) pagamento de horas extras e adicionais noturno e de intervalo, (3) verbas rescisórias como salários, férias, FGTS e multas por despedida sem justa causa.
O trabalhador João José move ação trabalhista contra a empresa DEUS ME LIVRE LTDA. requerendo: (1) benefício da justiça gratuita, (2) pagamento de horas extras e adicionais noturno e de intervalo, (3) verbas rescisórias como salários, férias, FGTS e multas por despedida sem justa causa.
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AO DOUTO JUÍZO DA __ª VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE
_____-__
JOÃO JOSÉ, qualificação e endereço completos, por seu advogado
que esta subscreve (procuração anexa), endereço profissional completo, vem à presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 840 §1º, da Consolidação das Leis do Trabalho, propor a presente RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, pelo procedimento ordinário, em face a DEUS ME LIVRE LTDA., qualificação e endereço completos, pelos fundamentos de fato e de direito a seguir explanados:
I. DA JUSTIÇA GRATUIDA
Cumpre salientar que o Reclamante não possui condições financeiras
de arcar com custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo ao seu próprio sustento e de sua família, requerendo desde já os benefícios da justiça gratuita, nos termos do artigo 4º da Lei 1.060/50, com redação introduzida pela Lei nº 7.510/86.
II. DAS EXTRAORDINÁRIAS
Durante o período de prestação de serviço, laborou em turno
ininterrupto de revezamento, logo devem ser consideradas extraordinárias a partir da 6ª hora de trabalho, haja vista que estava perfeitamente enquadrado no inciso XIV do artigo 7º da Constituição Federal em vigor, razão pela qual, faz jus ao recebimento das mesmas, acrescidas dos adicionais de 50% e 100% sobre as laboradas em dias normais, domingos e feriados, bem como, aos reflexos em aviso prévio, férias + 1/3 Constitucional, 13º salário, FGTS, repousos semanais remunerados "domingos e feriados", enfim, em todas as verbas de cunho salarial, sem exceção de nenhuma.
III. DO ADICIONAL NOTURNO
O Reclamante trabalhava em dia no horário entre 22h00 até as 06h00. De acordo com o artigo 73 e parágrafos da CLT, a jornada de desempenhada das 22 horas às 5 horas é considerada trabalho noturno, sendo a hora computada como de 52 minutos e 30 segundos e devendo ser paga com acréscimo de no mínimo 20%.
Entretanto, a reclamada jamais efetuou o pagamento do adicional
noturno devido.
Portanto, requer seja a reclamada condenada ao pagamento do
adicional noturno correspondente a quantidade horas mensais, além de reflexos sobre férias, décimo terceiro salário, aviso prévio, DSR e FGTS.
IV. DO INTERVALOR DE DESCANSO
Durante o período trabalhado o Reclamante, não gozava do
intervalo mínimo de uma hora para sua refeição e descanso, vez que, trabalhando sob escala de revezamento, por 8 doze horas ininterruptas.
Destarte, a teor do que dispõe a CLT, deverá a Reclamada remunerar
o período suprimido.
V. DAS VERBAS RESCISÓRIAS
O Reclamante prestou serviços para a Reclamada entre 02.02.2010 a
02.02.2020, data em que foi despedido sem justa causa, sem receber nenhuma verba rescisória.
Diante disso, o Reclamante, faz jus aos haveres trabalhistas daí
decorrentes – saldo salário, aviso prévio proporcional ao tempo de serviço. 13ºs salário proporcional, férias integrais acrescidas do terço constitucional, férias proporcionais acrescidas do terço constitucional, depósitos do FGTS, multa de 40% do FGTS, liberação do TRCT e liberação das guias do seguro desemprego, bem como, as multas do art. 467 e 477, parágrafo 8º da CLT. VI. DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer:
a) A citação da reclamada para, querendo, comparecer à
audiência e oferecer resposta, sob pena de revelia na forma da lei;
b) Concessão do beneficio da justiça gratuita
c) Condenação ao pagamento a horas extras
d) Condenação ao pagamento do adicional noturno
e) Condenação ao pagamento do intervalo de descanso