Manual Práticas 2020.1
Manual Práticas 2020.1
Manual Práticas 2020.1
II - INTRODUÇÃO
Para medir volumes aproximados de líquidos, podemos utilizar um equipamento volumétrico não muito
preciso embora prático, que é a proveta ou cilindro graduado, enquanto que, para medidas precisas, utilizamos balões
volumétricos, buretas e pipetas. Estes equipamentos são calibrados pelo fabricante a uma temperatura padrão de 20
C, devendo-se utilizá-los de preferência nesta temperatura, para evitar desvios, em virtude de anomalias ocasionadas
pelas alterações de temperatura.
PRECISÃO E EXATIDÃO:
Análise, (a) inexata e imprecisa; (b) inexata e precisa; (c) exata e imprecisa; (d) exata e precisa.
Tabela 3 – Utilização da balança analítica.
As soluções A e B são respectivamente um ácido e uma base. Apesar de diluídos ácidos e bases são substâncias
corrosivas. Evite contato com os olhos, pele ou roupa.
IV - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Identificar (não é necessário fazer a medida) três vidrarias diferentes, existentes na sua bancada que podem
medir um volume de 5,0 mL de água. Justifique a escolha das vidrarias utilizadas. Repita o procedimento agora
para um volume de 40,0 mL.
2. Encha uma bureta com água (deve-se preencher com água a região acima e abaixo da torneira). Depois de tê-la
zerado, abra a torneira e deixe escoar uma porção qualquer do líquido. Feche a torneira e verifique o volume
escoado. Confira com o instrutor se sua leitura é correta. É possível retirar-se uma porção precisa maior que 50,0
mL de uma só vez dessa bureta? Justifique.
1. Peça ao seu orientador instruções sobre o uso das balanças antes de pesar os seguintes recipientes secos:
Proveta de 50 mL, balão volumétrico de 50 mL e béquer de 50 mL.
2. Coloque cuidadosamente 50,0 mL de água (aferindo na marcação de cada equipamento) em cada recipiente
referido no item anterior e pese-os novamente.
1. Meça 5,0 mL da solução A com pipeta graduada e transfira esta amostra para um balão volumétrico de 50 mL.
2. Acrescente água ao balão volumétrico até completar os 50,0 mL tendo o cuidado de misturar bem a solução.
3. Meça 3 amostras de 10,0 mL desta solução com a pipeta volumétrica e transfira para 3 diferentes erlenmeyers.
4. A cada um dos erlenmeyers acrescente 2 gotas da solução C.
7. Repita o procedimento com o conteúdo dos outros dois erlenmeyers tendo o cuidado de anotar o volume utilizado
ao término de cada uma das determinações.
Medida 1__________ mL; Medida 2__________ mL; Medida 3__________ mL.
8. Faça uma comparação dos três resultados obtidos por você nos dois últimos itens. Apresente-os ao professor.
1. A solução preparada pelo seu grupo no balão volumétrico de 50 mL (solução A), deverá ser neutralizada antes do
descarte na pia. Transfira a solução para um béquer, adicione duas gotas de solução C e em seguida adicione a
solução B que está na bureta até o desenvolvimento da coloração rosa. Agora a solução pode ser descartada na
pia.
2. O restante de solução B que ainda ficar na bureta deverá ser devolvida ao frasco de origem (Solução B).
• 1 Béquer de 50 mL;
• 1 Balão volumétrico de 50 mL;
• 3 Erlenmeyers de 125 mL;
• 1 Proveta de 50 mL;
• 1 Pipeta volumétrica de 10 mL;
• 1 Pipeta graduada de 5 mL;
• 1 Bureta de 50 mL.
Observação: A bureta deve ser lavada no próprio suporte (em hipótese alguma a mesma deverá ser retirada), primeiro
esvazie a solução que existe na mesma, depois com o auxílio de um béquer, carregue a bureta com água, e esvazie
transferindo a água para uma outra vidraria presente em seu kit, repita esse procedimento por duas vezes.
V – PÓS-LABORATÓRIO
1. Baseando-se em uma inspeção visual da vidraria de laboratório situe-as em um dos dois grupos:
“mais exatas” e “menos exatas”.
VI - BIBLIOGRAFIA
1) ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª ed. Porto
Alegre: Bookman, 2006.
2) BROWN, T. L; LeMAY, Jr, H. E.; BURSTEN, B. E.; MURPHY, C. J.; WOODWARD, P. M.; STOLTZFUS,
M. W. Química a Ciência Central. 13ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016.
3) LENZI, E.; FAVERO, L.O.B.; TANAKA, A.S. Química Geral Experimental. Rio de Janeiro, Freitas Bastos,
2004.
1. Baseando-se em uma inspeção visual da vidraria de laboratório situe-as em um dos dois grupos:
“mais exatas” e “menos exatas”.
2. Por que é aconselhável fazer mais de uma determinação de cada medida?
3. Que dificuldades foram encontradas ao medir volumes em um erlenmeyer?
4. Utilize os dados da tabela do item 2 para estimar a exatidão dos vários instrumentos na medição de volumes.
Tabela 3 - Resultados experimentais (parte B).
Vidraria Massa da Massa da vidraria + Volume de Diferença para ERRO
vidraria seca (g) 50,0 mL de H2O H2O (mL)* 50,0 mL PERCENTUAL
Proveta (50 mL)
Balão (50 mL)
Béquer (50 mL)
* Considere a densidade da água correspondente a 1g/mL
5. Discuta a precisão de suas medidas obtidas na parte C, comparando-as entre si e apresente justificativa para os
resultados obtidos.
II - INTRODUÇÃO
Para se identificar substâncias é necessário procurar propriedades que sejam características destas. Tais
propriedades são classificadas como físicas ou químicas. Propriedades físicas podem ser medidas sem modificar
a identidade da substância podendo-se citar: ponto de fusão, ponto de ebulição, solubilidade, densidade, cor da
chama emitida em um teste de chama, capacidade de conduzir calor ou eletricidade. Propriedades químicas são
observadas quando uma substância é convertida em uma ou mais outras substâncias. Medindo-se varias destas
propriedades e comparando-as com valores conhecidos existentes na literatura, torna-se possível identificar a
substância e testar sua pureza.
Densidade - é uma grandeza que expressa quanto há de massa por unidade de volume de uma amostra de matéria.
A massa pode ser facilmente determinada utilizando-se uma balança. Medidas precisas de volumes de líquidos
são feitas pelo uso de um picnômetro que é simplesmente um recipiente que tem um volume perfeitamente
definido. O volume de um sólido pode ser determinado diretamente se o sólido tem uma forma geométrica regular
ou mais comumente através do volume de líquido deslocado quando um sólido é imerso no mesmo. O líquido
usado neste caso não deve reagir ou dissolver o sólido e deve ter uma densidade menor do que a do sólido.
Densidade de líquidos, sólidos e soluções variam de valor menor que o da água (1,00 g/mL a 4 0C) até valores
significativamente maior. O metal ósmio tem densidade de 22,5 g/mL e é provavelmente o mais denso dos
materiais conhecidos. A densidade varia com mudanças de temperatura e geralmente decresce lentamente com o
aumento da mesma.
Teste de chama - Cada elemento químico tem uma distribuição peculiar de elétrons em níveis de energia com
espaçamento único entre estes níveis. Em temperaturas elevadas, os elétrons podem ser excitados a níveis mais
elevados e ao retornar a posição original, o excesso de energia adquirido é emitido. Se esta energia se manifesta
na faixa do visível, a chama que deu origem ao processo assumirá cor característica da amostra em questão. O
número e complexidade das ligas metálicas, por exemplo, torna necessário um procedimento para quantificar e
qualificar os metais presentes. Uma descarga elétrica é usada para vaporizar uma pequena quantidade de metal
da superfície de uma amostra. O calor fornecido é suficiente para que o metal vaporizado emita luz, que por meio
de dispositivo analítico é desdobrada em seus comprimentos de onda componentes. Os elementos presentes são
identificados então, pelo aparecimento de comprimentos de onda característicos.
Viscosidade – A viscosidade é uma medida de resistência ao fluxo, isto é, traduz a resistência das moléculas ao
se deslocarem umas sobre as outras. A viscosidade é uma propriedade característica do fluido. O viscosímetro
usualmente depende da força da gravidade sobre o fluido para fazê-lo passar por um capilar. A medição direta
da viscosidade a partir deste método proporciona a viscosidade cinemática em Stokes (St) ou centiStokes (cSt).
Nos Estados Unidos utiliza-se o viscosímetro Saybolt para derivados de petróleo e médias viscosidades. O
viscosímetro Saybolt Universal expressa a viscosidade em segundos ou SUS (Segundo Universal Saybolt). Este
viscosímetro mede o tempo necessário para escoar 60 cm3 de fluido a uma temperatura determinada.
A viscosidade expressa em segundos pode ser convertida em centistokes utilizando a fórmula:
B
υ = A . Δt −
Δt
VISCOSÍMETRO A B
Saybolt Universal
t 100 s 0,226 195
t 100 s 0,220 135
Cromatografia – Além de ser uma técnica de separação de misturas, a cromatografia também pode ser usada
para identificação de substâncias, desde que existam padrões para comparação da amostra a ser identificada,
desde que mantidas as mesmas condições de experimento. Na cromatografia de camada delgada (CDD), os
padrões e a amostra são colocados em uma mesma altura e permite-se que o eluente (fase móvel) suba a fase
sólida. De acordo com o tipo de afinidade com a fase móvel ou com a fase estacionária, as substâncias podem
ou não ser arrastadas a diferentes alturas. Para realizar a comparação das substâncias faz-se a medida das alturas
percorridas pelas substâncias, bem como a altura percorrida pelo solvente e calcula-se o fator Rf.
Sais - podem ser irritantes. Evite contato com os olhos, pele ou roupa.
Cuidado ao ligar a chama do bico de Bunsen. Em caso de queimadura mantenha o local afetado sob água corrente e
comunique ao professor.
IV - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Parte A – Separação e identificação de íons metálicos por cromatografia em placa (papel). (Demonstrativo)
1. Em um béquer de 500 mL adicione 10 mL de um solvente contendo 70% de acetona (propanona) e 30% de HCl
6,0 mol L-1 (fase móvel). Cubra esse recipiente com um filme plástico e deixe na capela.
2. Corte um pedaço de papel de filtro (10 x 20cm) e trace uma reta 1 cm acima da parte inferior do papel. (use lápis).
3. Aplicar com um capilar de vidro formando um pequeno círculo as soluções 0,05 mol L-1 de sais de Co2+, Cu2+,
Ni2+, Fe2+, e a solução de um cátion desconhecido (x) sobre a reta anteriormente marcada com uma distância de
aproximadamente 1 cm separando uma amostra da outra (deve-se utilizar um capilar para cada amostra) como
mostrado na figura abaixo.
4. Feche as pontas do papel com um grampeador e insira no béquer que contém o solvente como mostrado na figura
a seguir.
5. Deixe o solvente eluir até aproximadamente 1 cm do topo do papel. Retire o cromatograma do béquer, remova o
grampo e marque com um lápis até onde o solvente subiu.
6. Coloque o cromatograma para secar em uma superfície limpa da capela.
1. Ligue o equipamento, coloque a temperatura do banho para estabilizar a 38° e zere o cronômetro;
2. Verifique se as rolhas estão fechando os orifícios do viscosímetro;
3. Após a estabilização da temperatura, coloque em uma das cavidades do aparelho, o óleo para o qual deseja medir
a viscosidade.
4. Coloque os balões de fundo chato (60 cm3), apropriados para o aparelho abaixo de cada uma das cavidades que
contém óleo.
5. Retire a rolha de uma das cavidades e ao mesmo tempo acione o cronômetro previamente zerado;
6. Observe o escoamento do óleo e ao atingir a marca de 60 cm 3 no balão pare o cronômetro. Anote o valor em
segundos.
7. Repita os procedimentos 3 a 6 para outra amostra.
1 - Mergulhe a alça de metal em solução de HCl e queime na chama do bico de Bunsen. Repita a operação três
vezes ou mais, até que não ocorra mudança na cor da chama.
2 - Mergulhe a alça de metal na solução aquosa em estudo e observe a cor da chama.
Observação: O metal que você escolher para ser o Metal 1 na parte D deverá ser o Metal 1 na parte E, o mesmo
ocorrerá para o Metal 2.
12. Repita o procedimento com amostra de outro metal. Preencha a tabela 4, a seguir:
1. Os Metais usados para determinação da densidade devem ser secos e devolvidos à bancada.
V – PÓS-LABORATÓRIO
1. Determine o Rf para cada um dos íons metálicos e o íon desconhecido. Qual é o íon desconhecido?
2. Calcule a viscosidade das amostras da parte E em cSt e comente sobre as diferenças observadas nas
viscosidades
3. Identifique as amostras desconhecidas com base no teste da chama.
4. Calcule a densidade das amostras de metais tendo em vista os dois métodos utilizados.
5. Compare os valores das densidades determinados por você nos dois métodos com os da literatura.
6. Justifique as diferenças encontradas nos valores da questão acima.
1) ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª ed. Porto
Alegre: Bookman, 2006.
2) CHIAVERINI, V. Aços e ferros fundidos,7 ed. São Paulo: ABM, 2005.
1. Determine o Rf para cada um dos íons metálicos e o íon desconhecido. Qual é o íon desconhecido?
Tabela 1 - Resultados experimentais (parte A).
Substância Distância (cm)
Solvente
Co2+
Cu2+
Fe2+
Ni2+
X
Y
2. Calcule a viscosidade das amostras da parte E em cSt e comente sobre as diferenças observadas nas
viscosidades
3. Identifique as amostras desconhecidas com base no teste da chama.
4. Calcule a densidade das amostras de metais tendo em vista os dois métodos utilizados.
Tabela 3 - Resultados experimentais (parte D).
Metal 1 Metal 2
Massa do metal
Volume de H2O inicial na
proveta
Volume de H2O deslocado
Densidade calculada do metal
Identidade do metal
Tabela 4 - Resultados experimentais (parte E).
Metal 1 Metal 2
Massa erlenmeyer seco (m1)
Massa erlenmeyer cheio com H2O (m2)
Volume do erlenmeyer (m2-m1) = VE
Massa do metal (m3)
Massa do metal + H2O + erlenmeyer (m4)
Volume de H2O (m4 – m1 – m3) = V1
Volume do metal (VE – V1)
Densidade calculada do metal
Identidade do metal
5. Compare os valores das densidades determinados por você nos dois métodos com os da literatura.
6. Justifique as diferenças encontradas nos valores da questão acima.
II - INTRODUÇÃO
Vários fatores afetam o rendimento dos produtos em uma reação química: a quantidade de reagentes,
reversibilidade da reação, condições de reação etc. Condições experimentais como, por exemplo, a temperatura e a
pressão podem ser ajustadas de modo a aumentar o rendimento de um produto em uma reação química, entretanto
devido aos reagentes interagirem de acordo com uma dada razão em moles (estequiometricamente), esse acréscimo
é limitado às quantidades iniciais dos reagentes. O reagente que determina a quantidade de produto formado é
denominado reagente limitante. Para melhor entender o conceito de reagente limitante, vamos observar a reação de
fosfato de sódio hidratado (Na3PO4. 12H2O) com cloreto de Bário hidratado (BaCl2.2H2O) em sistema aquoso. A
reação não balanceada é a seguinte:
Como os dois sais que reagem e o NaCl são solúveis em água e o fosfato de bário é insolúvel, o precipitado formado
na reação é o Ba3(PO4)2(s).
Se num experimento, diferentes proporções de Na3PO4. 12 H2O e BaCl2.2H2O são misturadas, diferentes quantidades
de precipitado serão formadas. A composição da mistura é determinada primeiramente pelo teste do reagente
limitante. Este teste é realizado em duas etapas:
(1) O filtrado é testado para o excesso de íons Ba2+ com um reagente fosfato. A formação de precipitado indica que
existe excesso de Ba2+ na mistura:
(2) O filtrado é testado para excesso de íons fosfato com Ba2+. A formação de precipitado indica que o fosfato estava
em excesso na mistura.
III - PRÉ-LABORATÓRIO
Cloreto de Bário (BaCl2) – Este sal é venenoso e irritante. Evite contato com os olhos, pele e roupas.
Fosfato de sódio (Na3(PO4)2) – Este sal é irritante. Evite contato com os olhos, pele e roupas.
V - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Anote o número da amostra (1ou 2), que contém uma mistura de BaCl2. 2 H2O e Na3PO4. 12 H2O a ser utilizada
por você.
2. Pese aproximadamente 2 g da amostra selecionada em um béquer de 250 mL de forma baixa. (Anote a massa
pesada)
3. Adicione 200 mL de água e agite a solução com um bastão de vidro por cerca de 1 minuto. Espere o precipitado
sedimentar (deixe o bastão dentro de béquer).
4. Coloque o béquer em banho-maria por 20 minutos. Enquanto a etapa de aquecimento está ocorrendo, pese um
papel de filtro (anote a massa do papel) e coloque no funil.
5. Filtre o precipitado, inicialmente sem agitar, ainda morno. Do filtrado retire duas alíquotas de 50 mL em
erlenmeyers de 125 mL. Reserve para a segunda parte do experimento (PARTE B).
Observação: Deixe uma parte do papel fora da placa de petri, com isso, sempre que for necessário retirar o
papel da estufa, você evita pegar na placa de petri (vidro) que estará com temperatura elevada, retirando para
as pesagens apenas o papel com o material.
7. Verifique a massa do precipitado com o papel de acordo com os intervalos de tempo da tabela 1 ou até o material
atingir peso constante.
1. Em cinco frascos (sistemas 1, 2, 3, 4 e 5) obtidos na bancada adicione respectivamente 7,0 mL, 20,0 mL, 50,0
mL,75,0 mL e 90,0 mL de vinagre comercial (Acidez volátil 0,5 mol/L).
2. Com ajuda de um funil adicione 3g de bicarbonato de sódio em cada um de 5 balões de festa.
3. Encaixe cada balão em cada um dos frascos, garantindo perfeita vedação do sistema e transfira o bicarbonato
para os frascos.
1. O papel de filtro com o precipitado deve ser entregue ao professor ou ao técnico de laboratório. (NÃO DESCARTE
NO LIXO).
01 – Placa de petri;
01 - Bastão de vidro;
02 – Béquer de 250mL;
01 – Funil;
01 – Proveta de 50mL;
02 – Erlenmeyer de 125mL;
VI - PÓS- LABORATÓRIO
1) BROWN, T. L; LeMAY, Jr, H. E.; BURSTEN, B. E.; MURPHY, C. J.; WOODWARD, P. M.; STOLTZFUS, M.
W. Química a Ciência Central. 13ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016.
2) ATKINS, P.; JONES, L. PRINCÍPIOS DE QUÍMICA: QUESTIONANDO A VIDA MODERNA E O MEIO
AMBIENTE. 3ª ED. PORTO ALEGRE: BOOKMAN, 2006.
II - INTRODUÇÃO
O termo reação química refere-se ao reagrupamento dos átomos entre as substâncias de um dado
sistema. Ela é representada esquematicamente por uma equação química, que dá informações quantitativas e
qualitativas. A equação escrita deve fornecer a descrição da reação que ocorre, quando os reagentes são misturados.
Para escrever uma reação química, é necessário conhecer a fórmula dos reagentes (substâncias que estão à
esquerda) e dos produtos (substâncias que estão à direita). Para se chegar a tal informação é preciso observar o
curso da reação tentando identificar produtos, através de observação e/ou análise química. Em primeiro lugar deve-
se deduzir se houve uma reação química ao colocar em contato duas ou mais substâncias. Obtêm-se evidências de
reação química no laboratório quando aparecem diferenças perceptíveis e significativas entre o estado inicial e o
estado final, estados estes que correspondem respectivamente aos reagentes antes de serem colocados em contato e
o que resulta após. É possível utilizar-se critérios quantitativos e qualitativos para detectar esta mudança. Critérios
qualitativos são baseados em observações macroscópicas utilizando os órgãos dos sentidos (exceto pelo paladar).
1) FORMAÇÃO DE PRODUTOS GASOSOS - os produtos gasosos são identificados por um borbulhamento na
solução.
2) FORMAÇÃO DE PRECIPITADO - um produto sólido insolúvel que se forma quando a quantidade de um dos
produtos formados durante a reação excede sua solubilidade no meio. Um sal é considerado solúvel se sua
solubilidade é maior que 1g/100mL e insolúvel quando a solubilidade é menor que 0,1g/100mL. Casos intermediários
são considerados pouco solúveis.
3) MUDANÇA DE COR - aquelas não resultantes de diluição ou de simples combinação de cores, mas sim da
formação de uma nova substância.
4) MUDANÇA DE ODOR - devido a formação de um produto ou consumo de reagente que tenha odor característico.
5) TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA - muitas reações químicas vêm acompanhadas de mudança de temperatura.
Se a temperatura da mistura de reação aumenta, calor está sendo liberado e a reação é dita exotérmica. Se a
temperatura decresce durante a reação, calor está sendo absorvido e a reação é endotérmica.
Entre os efeitos que indicam claramente a ocorrência de uma reação química, um dos mais marcantes é
o da formação de um precipitado. Reação de precipitação é um tipo comum envolvendo íons que reagem para formar
sólidos poucos solúveis. Muitas substâncias químicas, tipo sais, podem ser facilmente dissolvidas em água. Uma vez
dissolvido o sal está completamente ionizado.
Exemplo:
Em uma mesma solução, quando dois ou mais sais estão dissolvidos, seus íons positivos e negativos
estão livres para interagir. A interação eletrostaticamente mais favorável prevalece. Desta nova associação poderá
surgir um precipitado.
Exemplo:
AgNO3(s) + KCl(s) → Ag+ (aq) + NO3- (aq) + K+ (aq) + Cl- (aq) → AgCl(s) + K+(aq) + NO3¯ (aq)
A formação do precipitado de AgCl indicado pela seta implica, portanto, na retirada de íons Ag + e Cl¯
da solução.
A ocorrência de uma reação química pode ser constatada, dentro outras evidências, através da
observação da formação de um precipitado. Os tipos de precipitado variam de acordo com o tamanho e forma das
partículas produzidas. Existem os seguintes tipos de precipitado:
1) Cristalino - o precipitado cristalino é reconhecido pela presença de muitas partículas pequenas de formato
regular tendo superfície lisa. Os cristais de um precipitado cristalino parecem-se com os cristais do sal de cozinha ou
açúcar. É o mais desejável dos precipitados, uma vez que se sedimenta rapidamente e é fácil de filtrar, porém, de
modo geral sua obtenção depende de condições ideais.
2) Granular - consiste em pequenos e discretos grãos que se sedimentam com facilidade. Um precipitado granular
parece com café moído (não em pó). As pequenas partículas de forma irregular podem ser facilmente distinguidas
ainda que não tenham a forma regular como a do precipitado cristalino.
3) Finamente dividido - formado por partículas extremamente pequenas. As partículas individuais são invisíveis a
olho nu. A aparência de farinha de trigo é descritiva deste exemplo.
É difícil de trabalhar com este precipitado, pois devido ao tamanho das partículas, estas levam um tempo muito longo
para sedimentar.
4) Coloidal tipo gelatinoso - é aquele que forma uma massa compacta com aspecto de gelatina. É difícil de
trabalhar, pois na manipulação enclausura impurezas de forma a tornar a sua lavagem impossível.
5) Coloidal finamente dividido - é o exemplo extremo de precipitado finamente dividido. As partículas são tão
pequenas que dificilmente sedimentam e atravessam até os poros de um filtro.
A constatação visual de um precipitado deve levar em conta os aspectos descritos acima. Há precipitados
que tornam a solução opaca sem que haja necessariamente depósito de sólido no fundo do recipiente. A falta de
transparência de uma solução tem duas origens principais: presença de partículas sólidas em suspensão que impedem
a passagem de luz ou elevada concentração de substância cor escura, o que resulta na completa absorção de luz.
Outro item a ser discutido com cuidado é aquele referente à mudança de cor. Se a nova cor observada é
resultado de uma combinação das cores dos reagentes, não podemos afirmar que houve uma reação química. O
resultado aqui não é conclusivo. O teste só é conclusivo (na ausência de outros indícios, como formação de
precipitado) quando a nova cor observada é inesperada, isto é, não pode resultar da combinação das cores dos
reagentes então se pode dizer que houve uma reação química.
III - PRÈ-LABORATÓRIO
Sulfato de cobre (CuSO4) - Tóxico, corrosivo. Evite contato com pele, olhos e roupas.
Sulfato de ferro III (Fe2(SO4)3) – irritante. Evite contato com pele, olhos e roupas.
Ácido Sulfúrico (H2SO4) – Corrosivo, pode causar queimaduras severas. Evite contato com a pele, olhos, mucosa e
roupas.
Química Geral para Engenharia 22
Nitrato de prata (AgNO3) – Oxidante e irritante. Pode causar manchas na pele e roupas. Evite contato com a pele,
olhos, mucosa e roupas.
Ácido clorídrico (HCl) - Corrosivo, pode causar queimaduras severas. Evite contato com a pele, olhos, mucosa e
roupas.
Hidróxido de amônio (NH4OH) - Corrosivo, tóxico. Os vapores podem irritar os olhos causando lacrimação. Evite
contato com a pele, olhos, mucosa e roupas.
Hidróxido de sódio (NaOH) - Corrosivo, tóxico. Evite contato com a pele, olhos, mucosa e roupas.
Tiosulfato de sódio (Na2S2O3) - Irritante - Evite contato com a pele, olhos, mucosa e roupas.
Cloreto de magnésio (MgCl2) - Oxidante e irritante. Evite contato com a pele, olhos, mucosa e roupas.
Carbonato de sódio (Na2CO3) – irritante. Oxidante e irritante. Evite contato com a pele, olhos, mucosa e roupas.
V - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
ATENÇÃO:
• Utilize somente 1 mL de cada reagente;
• Verifique nos rótulos da pipeta e do frasco se ambas são para a mesma solução: (exemplo: NaOH);
• Verifique nos rótulos da pipeta e do frasco se ambas são da mesma concentração: (exemplo: 0,1M);
• Ao utilizar uma solução certifique-se de devolver “frasco tampado e pipeta” para a mesma
localização;
• Em hipótese alguma utilize vidrarias com etiquetas diferentes, caso isso ocorra, avise ao professor.
1. Misture em um tubo de ensaio, solução 0,2 M de CuSO4 e 0,2 M de Fe2(SO4)3. Observe bem os reagentes
antes e após a mistura. Anote todas as observações.
2. Em um outro tubo de ensaio, realize o mesmo teste agora com os reagentes Fe2(SO4)3 0,2 M + KSCN 0,01
M Em um terceiro tubo de ensaio, repita o procedimento com CuSO4 0,2 M e NH4OH 3 M.
Observação: O NH4OH 3M fica na capela, devido os vapores liberados.
Anote seus resultados na tabela 1.
Observe e compare os precipitados obtidos com os sistemas abaixo, deixe-os de lado enquanto prossegue com a
prática para observar mudanças ocorridas e velocidade de sedimentação. Anote as cores e o tipos de
precipitados formados na tabela 2.
a) HCl 1 M + AgNO3 0,1 M
b) BaCl2 0,1 M + H2SO4 1 M
c) MgCl2 1 M + NaOH 3 M
d) Na2S2O3 0,1 M + H2SO4 1 M
1. Observe a liberação de gás ocorrida nas reações a seguir, comparando a velocidade entre as duas reações:
a) Na2CO3 1 M + HCl 1 M
b) Mg (s) (Apenas um único pedaço) + HCl 1 M
Parte D - Propriedades Químicas de um Composto (sais nas bancadas dos grupos 7, 9, 10 e 12; ácido sulfúrico
nas bancadas dos grupos 8 e 11; hidróxido de amônio na capela)
Realize uma série de testes para analisar as propriedades químicas de algumas substâncias com os reagentes ácido
sulfúrico (H2SO4) e hidróxido de amônio (NH4OH). Procure identificar mudanças de cor, formação de precipitado,
liberação de gás, liberação de calor e caracterizar como reação química ou não
2. A cada tubo da fila 1 adicione 1,0 mL de H2SO4 1M. Verifique as mudanças ocorridas e preencha a tabela 3.
3. A cada tudo da fila 2 adicione 1,0 mL de NH4OH 3M, que se encontra na capela devido os vapores liberados.
Verifique as mudanças ocorridas e preencha a tabela 3.
4. O material das reações pode ser descartado na pia e os tubos de ensaio lavados com água e detergente. Nos tubos
de ensaio em que houver formação de precipitado, utilize (com cuidado) uma escova própria para limpeza.
VI - PÓS- LABORATÓRIO
1. Na Parte A do Procedimento Experimental, discuta as evidências observadas nos três sistemas e conclua sobre
ocorrência de reação química.
2. Identifique os tipos de precipitado observados na Parte B, explicando claramente que evidências experimentais
contribuíram para esta classificação.
3. Baseado em sua observação sobre os sistemas estudados na Parte C, discuta a ocorrência de reação química.
4. Identifique o composto desconhecido (Amostra X) da Parte D.
VII - BIBLIOGRAFIA
1) SKOOG, D.A.: WEST, D.M.; HOLLER,F.J.; CROUCH,S.R. Fundamentos de Química Analítica. 8. ed. São
Paulo: Thomson Learning, 2007.
2) BROWN, T. L; LeMAY, Jr, H. E.; BURSTEN, B. E.; MURPHY, C. J.; WOODWARD, P. M.; STOLTZFUS,
M. W. Química a Ciência Central. 13ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016.
1. Na Parte A do Procedimento Experimental, discuta as evidências observadas nos três sistemas e conclua sobre
ocorrência de reação química.
2. Identifique os tipos de precipitado observados na Parte B, explicando claramente que evidências experimentais
contribuíram para esta classificação.
3. Baseado em sua observação sobre os sistemas estudados na Parte C, discuta a ocorrência de reação química.
4. Identifique o composto desconhecido da Parte D.
II - INTRODUÇÃO
A gradação e sequência de cores pode, em experimento semelhante, sinalizar para a mesma dedução
quando os compostos FeF3, FeCl3, FeBr3, FeI3 em solução aquosa são observados.
Ácido Sulfúrico (H2SO4) – Corrosivo, pode causar queimaduras severas. Evite contato com a pele, olhos, mucosa e
roupas.
Carbonato de sódio (Na2CO3) – Tóxico irritante. Evite contato com a pele, olhos, mucosa e roupas.
Oxalato de amônio ((NH4)2C2O4)- Tóxico e irritante. Evite contato com a pele, olhos, mucosa e roupas.
Cromato de potássio (K2CrO4) - Oxidante, suspeito de ser cancerígeno. Evite contato com a pele, olhos, mucosa e
roupas.
Nitrato de Bário (Ba(NO3)2) e Nitrato de magnésio (Mg(NO3)3) - Oxidante e irritante. Evite contato com a pele, olhos,
mucosa e roupas.
Nitrato de Cálcio (Ca(NO3)3) e Nitrato de estrôncio (Sr(NO3)3) – Irritante. Evite contato com a pele, olhos, mucosa
e roupas.
Nitrato de prata (AgNO3) – Oxidante e irritante. Pode causar manchas na pele e roupas. Evite contato com a pele,
olhos, mucosa e roupas.
IV – PRÉ-LABORATÓRIO
V - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Observe nas substâncias indicadas pelo seu professor, marcadas com as letras A, B, C, D e E, quanto às seguintes
propriedades: cor, brilho, magnetismo (utilizando um imã) e condutância elétrica (verificando se a lâmpada
acende) de cada uma delas.
2. Na bancada lateral você vai encontrar as mesmas substâncias do item 1 (Parte A). Em tubos de ensaio faça reagir
cada uma destas substâncias com 2,0 mL de ácido clorídrico, HCl 4 M. Observe durante 10 minutos, anotando
suas observações.
• Verifique nos rótulos da pipeta e do frasco se ambas são para a mesma solução: (exemplo: NaOH);
• Verifique nos rótulos da pipeta e do frasco se ambas são da mesma concentração: (exemplo: 0,1M);
• Ao utilizar uma solução certifique-se de devolver “frasco tampado e pipeta” para a mesma localização;
• Em hipótese alguma utilize vidrarias com etiquetas diferentes, caso isso ocorra, avise ao professor.
1. Separe quatro tubos de ensaio e acrescente 1,0 mL de solução 0,1 M de NaCl, NaBr, NaI e amostra X (um reagente
em cada tubo, não misturar mais de um reagente em um tubo nesta etapa).
2. Adicione a cada um dos tubos, 1,0 mL de AgNO3 0,1M, observe e anote na tabela 3, os resultados obtidos.
De acordo com os resultados obtidos identifique o ânion presente na amostra desconhecida (amostra X).
3. Para cada tudo de ensaio, observe a quantidade de precipitado. A seguir, adicione a cada tubo de ensaio 1,0 mL da
solução de NH3. "AGITE BASTANTE" o tubo de ensaio e verifique a solubilidade dos precipitados em NH3. Anote
suas observações, na tabela 3:
VI – PÓS-LABORATÓRIO
1. Que substância no experimento 1 você classifica como metal e por quê? Que substâncias reagem com HCl? Qual
o gás liberado na reação? Qual a substância reage mais rapidamente?
2. Considere as solubilidades relativas dos produtos formados e com base nas tendências observadas, liste os quatro
metais alcalino-terrosos na ordem em que deveriam aparecer na T.P. Como você procederia para identificar um
sal desconhecido onde existe a suspeita da presença de Ca2+ ou Ba2+ utilizando só dois reagentes.
3. Com os dados da tabela 3 e 4, justifique a sequência da família dos halogênios na Tabela Periódica.
4. Sabendo que a amostra X é um sal composto por um halogênio e um metal alcalino-terroso, dê a fórmula do sal
correspondente à amostra X.
VII - BIBLIOGRAFIA
1) BROWN, T. L; LeMAY, Jr, H. E.; BURSTEN, B. E.; MURPHY, C. J.; WOODWARD, P. M.; STOLTZFUS,
M. W. Química a Ciência Central. 13ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016.
2) CHANG, R. Química Geral: Conceitos Essenciais. 4ª ed. São Paulo, McGraw-Hill, 2006.
1. Que substância no experimento 1 você classifica como metal e por quê? Que substâncias reagem com HCl? Qual
o gás liberado na reação? Qual a substância reage mais rapidamente?
2. Considere as solubilidades relativas dos produtos formados e com base nas tendências observadas, liste os quatro
metais alcalino-terrosos na ordem em que deveriam aparecer na T.P. Como você procederia para identificar um
sal desconhecido onde existe a suspeita da presença de Ca2+ ou Ba2+ utilizando só dois reagentes.
3. Com os dados da tabela 3 e 4, justifique a sequência da família dos halogênios na Tabela Periódica.
4. Sabendo que a amostra X é um sal composto por um halogênio e um metal alcalino-terroso, dê a fórmula do sal
correspondente à amostra X.