Aminol Bula
Aminol Bula
Aminol Bula
P P
COMPOSIÇÃO:
Dimethylammonium (2,4-dichlorophenoxy) acetate (2,4-D dimetilamina) ......................... 806 g/L (80,6% m/v)
Equivalente Ácido de 2,4-D ................................................................................................ 670 g/L (67,0% m/v)
Outros ingredientes ........................................................................................................... 429 g/L (42,9% m/v)
GRUPO O HERBICIDA
2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA
sob nº 01638803.
ATANOR S.C.A.
Paula Albarracin de Sarmiento s/n, Rio Tercero, Pcia de Córdoba – Argentina.
ATUL LIMITED
Atul 396020, Valsad, Gujarat — India
CORTEVA AGRISCIENCE LLC
701, Washington Street, Michigan, 48640, Midland, Estados Unidos da América.
POLAQUIMIA S.A.
Km 144 Carretera Federal México, Veracruz, Xaloztoc - Tlaxcala – México.
1
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2,4-D TÉCNICO RAINBOW – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob
nº 15912.
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO. LTD.
Binhai Economic and Development Area, Weifang City, Shandong Province, 262737 – China.
2,4-D TÉCNICO BIORISK – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob
nº 4215.
MEGHMANI ORGANICS LIMITED
Plot nº CH-1 & CH-2/A, G.I.D.C. Industrial State, Dahej, Dist. Bharuch, 392130, Taluka Vatva, Gujarat – Índia.
2,4-D TÉCNICO AGRISOR, Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob
nº 20418
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD
(Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County 226407 Nantong City, Jiangsu
Province - China.
JIANGXI TIANYU CHEMICAL CO. LTD.
Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park, Xingan County, Jiangxi, 331300 – China.
FORMULADOR:
2
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FMC QUIMICA DO BRASIL LTDA
Rodovia Presidente Dutra, km 280 A, Pombal
Barra Mansa/RJ - CEP: 27365-000
Tel.: (24) 2106-5000
CNPJ: 04.136.367/0037-07
Registro Estadual LOR nº IN051696 - INEA/RJ
NORTOX S.A.
Rodovia BR 369, Km 197
Arapongas/PR – CEP 86.706-430
Tel. (43) 3274-8585 – Fax: (43) 3274-8500
CNPJ: 75.263.400/0001-99 - Registro Estadual nº 000466 – ADAPAR/PR
NORTOX S.A.
Rodovia BR 163, Km 116 - Parque Industrial Vetorasso
Rondonópolis/MT – CEP 78.746-055
Tel. (66) 3439-3700 – Fax: (66) 3439-3715
CNPJ: 75.263.400/0011-60
Registro Estadual nº 183/06 – INDEA/MT
SERVATIS S.A.
Rodovia Presidente Dutra, Km 300,5, Parque Embaixador
Resende/RJ – CEP 27537-000
Tel. (24) 3358-1000 – Fax: (24) 3358-1080
CNPJ: 06.697.008/0001-35
Registro Estadual nº 15/07 – SEAPPA/DAS-RJ
3
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IMPORTADOR:
IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Avenida Liberdade, 1701, Cajuru do Sul
Sorocaba/SP – CEP 18.087-170
Tel. (15) 3235-7700 – Fax: (15) 3235-7778
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro Estadual nº 008 – CDA/SP
N o do lote ou partida:
PP PP
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
7.212, de 15 de junho de 2010)
4
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INSTRUÇÕES DE USO:
O AMINOL 806 é um herbicida sistêmico aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e das culturas
de arroz, café, cana-de-açúcar, milho, pastagem e trigo, bem como, no manejo em dessecação em pré-plantio
de arroz, café, cana-de-açúcar, milho, soja e trigo.
plantio da cultura
Mastruz Lepidium virginicum (dessecação para
Beldroega Portulaca oleracea plantio direto)
Nabo-bravo Raphanus raphanistrum Plantar o arroz com um
intervalo mínimo de 15
Poaia-branca Richardia brasiliensis
dias após a aplicação, a
Guanxuma Sida rhombifolia fim de evitar possível
Serralha Sonchus oleraceus fitotoxicidade na cultura.
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Plantas infestantes
Dose Época, número e
Cultura
(L/ha) intervalo de aplicação
Nome Comum Nome Científico
plantio da cultura
Corda-de-viola Ipomoea purpurea (dessecação para
Rubim Leonorus sibiricus plantio direto)
Mastruz Lepidium virginicum A aplicação deve ser feita
de 10 a 15 dias antes do
Beldroega Portulaca oleracea plantio da cultura de café,
Nabo-bravo Raphanus raphanistrum a fim de evitar possível
Poaia-branca Richardia brasiliensis fitotoxicidade.
Guanxuma Sida rhombifolia
Serralha Sonchus oleraceus
plantio:
Caruru-rasteiro Amaranthus deflexus Aplicar em época quente,
Caruru-roxo Amaranthus hybridus quando a cana atingir 30
Caruru-de-espinho Amaranthus spinosus cm de altura. Não há
necessidade de aplicação
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis dirigida. Repetir a aplicação
Picão-preto Bidens pilosa após cada corte da cana
Mostarda Brassica rapa em pós-emergência da
Trapoeraba Commelina benghalensis cultura.
CANA-DE- 0,5 a 1,5 Não adicionar espalhante
Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla
AÇÚCAR adesivo ou óleos.
Picão-branco Galinsoga parviflora
Corda-de-viola Ipomoea aristolochiaefolia Aplicação
U em pré-
Corda-de-viola Ipomoea purpurea plantio da cultura
Rubim Leonorus sibiricus (dessecação para
Mastruz Lepidium virginicum plantio direto)
Realizar aplicação antes
Beldroega Portulaca oleracea do plantio da cultura,
Nabo-bravo Raphanus raphanistrum visando controle em pós-
Poaia-branca Richardia brasiliensis emergência das plantas
Guanxuma Sida rhombifolia infestantes de folha larga.
Serralha Sonchus oleraceus
Plantas infestantes
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Dose Época, número e
Cultura Nome Comum Nome Científico
(L/ha) intervalo de aplicação
plantio:
Caruru-rasteiro Amaranthus deflexus Aplicar em área total em
Caruru-roxo Amaranthus hybridus pós-emergência das
Caruru-de-espinho Amaranthus spinosus plantas infestantes e do
milho. A aplicação deve
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis ser feita quando o milho
Picão-preto Bidens pilosa atingir o estádio de 4 a 5
Mostarda Brassica rapa folhas.
Trapoeraba Commelina benghalensis Não associar espalhantes
0,5 a 1,5 ou qualquer outro aditivo à
MILHO Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla
calda herbicida.
Picão-branco Galinsoga parviflora
Corda-de-viola Ipomoea aristolochiaefolia Aplicação
U em pré-
Corda-de-viola Ipomoea purpurea plantio da cultura
Rubim Leonorus sibiricus (dessecação para
Mastruz Lepidium virginicum plantio direto)
Realizar aplicação antes
Beldroega Portulaca oleracea do plantio da cultura,
Nabo-bravo Raphanus raphanistrum visando controle em pós-
Poaia-branca Richardia brasiliensis emergência das plantas
Guanxuma Sida rhombifolia infestantes de folha larga.
Serralha Sonchus oleraceus
plantio da cultura:
Guanxuma Sida cordifolia Aplicar em área total,
PASTAGEM Joá-bravo Solanum palinacanthum quando as plantas
infestantes estiverem em
pleno desenvolvimento
Melão-de-São-Caetano Momordica charantia vegetativo e antes do
Guanxuma Sida rhombifolia 1,5 a 2,0 florescimento.
Maria-pretinha Solanum americanum
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Planta infestante
Dose Época, número e
Cultura
(L/ha) intervalo de aplicação
Nome Comum Nome Científico
Acanthospermum hispidum
Carrapicho-de-carneiro
Ageratum conyzoides
Mentrasto
Amaranthus deflexus
Caruru-rasteiro
Amaranthus hybridus
Caruru-roxo
Amaranthus spinosus
Caruru-de-espinho
Amaranthus viridis
Caruru-de-mancha
Bidens pilosa Aplicação em pré-
Picão-preto U
Aplicação em pós-
Acanthospermum hispidum
U
Carrapicho-de-carneiro plantio:
Ageratum conyzoides Fazer uma aplicação em
Mentrasto
Amaranthus deflexus área total na pós-
Caruru-rasteiro
Amaranthus hybridus emergência do trigo, no
Caruru-roxo intervalo compreendido
Amaranthus spinosus
Caruru-de-espinho entre o perfilhamento e
Amaranthus viridis emborrachamento da
Caruru-de-mancha
Bidens pilosa cultura. Para uma melhor
Picão-preto
Brassica rapa ação herbicida o solo deve
Mostarda
Commelina benghalensis estar úmido no momento
Trapoeraba da aplicação.
Euphorbia heterophylla 0,5 a
TRIGO Amendoim-bravo Não associar espalhante
Galinsoga parviflora 0,75
Picão-branco adesivo ou óleos à calda
Ipomoea aristolochiaefolia herbicida.
Corda-de-viola
Ipomoea purpurea
Corda-de-viola
Leonorus sibiricus Aplicação em pré-
Rubim
UU
MODO DE APLICAÇÃO:
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A aplicação do herbicida AMINOL 806 deve ser efetuada através de pulverização terrestre.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para as culturas do arroz, café, cana-de-açúcar, milho, pastagem, soja e trigo, AMINOL 806 deve ser aplicado
exclusivamente com equipamento tratorizado com barra, de modo a proporcionar uma boa cobertura nas plantas
infestantes.
É obrigatório o uso de equipamentos de aplicação que utilizem tecnologia de redução da possibilidade de
deriva de pelo menos 50% para aplicação tratorizada nas culturas de café e cana-de-açúcar.
Para o uso e aplicação do produto AMINOL 806, observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize
equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de deriva, tal como pontas de
pulverização tipo leque com indução de ar, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas.
• Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
U U
• Altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos: deve permitir uma boa sobreposição dos
U U
jatos e cobertura uniforme no alvo. Não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento quanto para
a altura da barra;
• Volume de calda: 150 a 300 L/ha.
U U
Somente aplique o produto AMINOL 806 com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo
do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do pulverizador e do
responsável pela aplicação.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo responsável, que poderá conciliar o tipo de bico
(por exemplo: bicos com pontas tipo leque com indução de ar), o tamanho da gota adequada à tecnologia de
aplicação e a redução da possibilidade de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento
de aplicação, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do
produto para os respectivos alvos e culturas. Direcione os cuidados na aplicação para reduzir a possibilidade
de deriva.
O profissional que prescrever o uso do AMINOL 806 deverá recomendar a especificação do equipamento
mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a possibilidade de deriva.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir rigorosamente as recomendações quanto as
condições climáticas e equipamento de aplicação. O produto somente deve ser aplicado sob as seguintes
condições meteorológicas:
- Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar superior a 55%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto AMINOL 806, pois pode haver risco
de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima que 10 km/h não aplique o produto AMINOL 806, devido ao potencial
de deriva pelo movimento do ar.
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Não aplique o produto AMINOL 806, se o vento estiver no sentido das culturas sensíveis.
OBS: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação,
o relevo, a altura da barra, a cultura e, especialmente, as condições climáticas (temperatura, umidade relativa
do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes que devem ser considerados para reduzir a
possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve considerar todos estes fatores para tomar a
decisão de quando aplicar o produto.
Toda a pulverização com o produto AMINOL 806 feita fora das condições operacionais e meteorológicas
adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Arroz e Trigo........................................ (1)
Café ...................................................... 30 dias
Cana-de-açúcar..................................... (2)
Milho .................................................... (3)
Pastagem ............................................. UNA
Soja ...................................................... (4)
(1) Intervalo de segurança não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento.
(2) Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência até três meses após o plantio ou
corte.
(3) O intervalo de segurança para a cultura do milho convencional é não determinado por ser de uso desde a fase pré-
emergência até o milho atingir a altura de 25 cm.
(4) O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-
emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura.
UNA – Uso não alimentar.
manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI), para se realizar qualquer trabalho na cultura de cana-
de-açúcar, após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(2) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
P P
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivo para culturas agrícolas.
- Não aplicar o produto quando for observadas condições operacionais e meteorológicas inadequadas que
resultam na formação de deriva e atingimento de cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
- Em aplicações próximas a culturas sensíveis, tais como, algodão, banana, batata, maçã, oliva, pepino, tabaco,
tomate, uva, entre outras, manter atenção redobrada com a tecnologia de aplicação, adotando as práticas
agrícolas recomendadas para o produto, para minimizar a possibilidade de deriva.
- A deriva de pequenas quantidades do produto AMINOL 806 pode causar danos às culturas sensíveis.
- O produto em contato com sementes pode inibir a sua germinação.
- O produto pode apresentar fitotoxicidade para cereais (arroz e trigo), quando a aplicação é feita antes do
perfilhamento ou após o emborrachamento, e para milho, quando a aplicação é feita fora do período
recomendado.
- Para uso na cultura do milho, verificar junto às empresas produtoras de semente a existência de cultivares
sensíveis ao 2,4-D.
- Para uso no café, fazê-lo de modo a não permitir o contato do produto com as folhas da cultura.
- Para a cultura de soja, seu uso é permitido somente em pré-plantio (dessecação).
- AMINOL 806 não deve ser misturado com óleos, espalhantes adesivos e outros adjuvantes, pois isso diminui
a seletividade do produto.
- Solo seco, estiagem prolongada e baixa umidade relativa do ar podem comprometer a eficiência do produto.
- A eficiência do produto pode ser reduzida se ocorrerem chuvas até o período de 6 horas após a aplicação.
- AMINOL 806 não deve ser aplicado em pós-emergência da planta infestante, quando seu estádio de
desenvolvimento estiver maior que 10 folhas.
- AMINOL 806 não deve ser aplicado com pulverizador costal (manuais, pressurizados ou motorizados) e
nem através de pulverização aérea.
- O pulverizador usado para a aplicação de AMINOL 806 deve ser rigorosamente limpo e descontaminado,
realizando-se a tríplice lavagem (tanque, barra, filtros em geral e pontas de pulverização), antes da aplicação
de qualquer outro produto. Observar os detalhes no item Limpeza de Equipamento de Aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado ou logo após a aplicação do produto.
- Fica restrito a realização cumulativa das atividades de mistura, abastecimento e aplicação tratorizada de 2,4-D
pelo mesmo indivíduo.
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INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
GRUPO O HERBICIDA
O produto herbicida AMINOL 806 é composto pelo ingrediente ativo 2,4-D, que apresenta mecanismo de
ação como mimetizadores da auxina, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.
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- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão com tratamento hidrorrepelente, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
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- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
Nocivo se ingerido
Pode ser nocivo em contato com a pele
PERIGO
Provoca moderada irritação à pele
Provoca lesões oculares grave
C-2,4-D foi rapidamente absorvida, com pico plasmático por volta de 4 horas após o
PP
tratamento. Baixo potencial de acumulação. Análises da urina mostram que mais de 97%
do 2,4-D marcado foi eliminado inalterado. Dois metabólitos conjugados foram
detectados na urina em proporções de 0,5 a 3,2% nas primeiras 12 horas.
Não são conhecidos mecanismos de toxicidade específicos para este ingrediente
Toxicodinâmica
ativo.
Sintomas e Contato direto – irritação dos olhos, nariz e boca, irritação da pele.
sinais clínicos Inalação - bronquite e pneumonite química.
Ingestão - febre.
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Cardiovascular – taquicardia, bradicardia, anormalidades no eletrocardiograma,
assistolia, outras disritmias e hipotensão.
Respiratório - em grande quantidade pode causar bradipneia, insuficiência
respiratória, hiperventilação ou edema pulmonar.
Neurológico - dependendo do composto envolvido, pode-se ter:
a) Exposição a baixas doses: vertigem, cefaleia, mal-estar e parestesias.
b) Exposição a doses elevadas: contrações musculares, espasmos, astenia intensa,
rabdomiólise, polineurite e coma.
c) Reações idiossincráticas: neuropatias periféricas, redução dos reflexos mio-
tendinosos e incontinência urinária.
Foi relatado um caso de alterações degenerativas das células cerebrais.
Gastrointestinal - náusea, vômito, diarreia e necrose da mucosa gastrointestinal.
Hepático - elevação das enzimas lactatodesidrogenase, ASAT e ALAT.
Geniturinário - albuminúria e porfíria; falência renal devida à rabdomiólise.
Hidroeletrolítico - hipocalcemia, hipercalemia e hipofosfatemia.
Hematológico - trombocitopenia e leucopenia.
O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da exposição e
Diagnóstico
pela ocorrência de quadro clínico compatível.
Tratamento geral: as medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do
paciente com avaliação de sinais vitais e do "status mental", a efetividade da
respiração e circulação, manutenção de vias aéreas patentes e adequada oxigenação,
remoção da fonte de exposição ao produto com a descontaminação do paciente,
administração de antídotos, medidas para aumentar a eliminação do tóxico do
organismo, medidas sintomáticas e de manutenção.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias
cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão severa (evitar adrenalina pelo risco de
fibrilação). Avaliar estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente.
Sucção de secreções orais se necessário. lntubação e ventilação conforme
necessário, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
comprometimento neurológico.
Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual.
Se intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
Tratamento Medidas de descontaminação:
Exposição oral: Tratamento de suporte vital, monitorização cardíaca e respiratória.
Controlar convulsões anteriormente a qualquer método de descontaminação
gastrintestinal. A lavagem gástrica deve ser indicada se a dose ingerida for acima de
40 mg/Kg de ingrediente ativo (adulto), seguido de carvão ativado.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do
produto (geralmente dentro de 1 hora).
Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
intubação endotraqueal com cuff.
Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou alteração
de consciência em pacientes não-intubados; pacientes com risco de hemorragia
(alterações prévias de coagulação) ou perfuração gastrintestinal; e ingestão de
quantidade não significativa do produto.
Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a sua absorção
sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1 h).
Dose: administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 ml de água/30 g
de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a 50 g (ou 0,5 a 1,0
15
BULA_AMINOL_806_21102021
g/Kg) em crianças de 1 a 12 anos e 10 a 25g (ou 0,5 a 1,0 g/Kg) em crianças com
menos de 1 ano.
Contraindicações: pacientes neurologicamente comprometidos e com as vias aéreas
desprotegidas, perfuração do trato gastrintestinal e quando o carvão ativado pode
aumentar o risco de aspiração.
Na presença de vômito, pode ser administrado através de um tubo orogástrico ou tubo
nasogástrico. Nos casos moderados a severos, a administração repetida de carvão
ativado a cada 2-4 horas pode ser benéfica na tentativa de diminuir a absorção e a
circulação entero-hepática, mas o uso de formulações contendo sorbitol (um catártico)
deve ser evitada após a primeira dose.
- Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses desse composto, podem aparecer
vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar
que aspire resíduos.
ATENÇÃO: nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com
dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Ocular: Lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução
salina 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos. Assegure que não
fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem contamine o outro olho.
Pode-se utilizar colírio anestésico no início da descontaminação ocular. Realizar
avaliação oftalmológica de urgência.
Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não
negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca de
20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos da pele e cabelo. Muitos
agrotóxicos são corrosivos e irritantes e causam processo inflamatório local que pode
se intensificar com a exposição ao sol. Podem ocorrer queimaduras químicas.
Tratamento dos sintomas de acordo com as manifestações clínicas.
Exposição inalatória: Remover o paciente para um local arejado e fornecer
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes derivados
de petróleo e outras substâncias, como surfactantes, agravando a irritação de
mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite e pneumonia
química. Administrar oxigênio, corticoides, broncodilatadores, antagonistas H1,
antibioticoterapia conforme indicação clínica.
Antídoto: não há antídoto específico conhecido para a substância.
Medidas para aumentar a eliminação do tóxico do organismo:
Fluidos intravenosos: Administrar fluidos intravenosos (salina/dextrose) para
acelerar a excreção de 2,4-D e limitar a sua concentração no rim. O fluxo urinário de
4-6 ml/minuto é desejável.
Atenção: Monitorar proteína urinária, ureia, creatina e eletrólitos séricos, bem como
a entrada e saída de fluidos cuidadosamente para assegurar que a função renal
permanece intacta e a sobrecarga de fluidos não ocorra.
Diurese: Diurese forçada e alcalinização da urina com bicarbonato de sódio (44-88
mEq por litro) na solução intravenosa acelera a excreção de 2,4-D dramaticamente e
deve ser considerada o mais cedo possível. O pH urinário deve ser mantido entre 7,6
e 8,8. É importante monitorar eletrólitos séricos cuidadosamente, especialmente
potássio e cálcio.
Deve-se monitorar cuidadosamente a integridade da função renal e o balanço de fluido
administrado, pois a concentração urinária de 2,4-D elevada pode ser tóxica aos rins.
Falência renal pode ocorrer durante a diurese alcalina em pacientes com severa
intoxicação por 2,4-D.
Hemodiálise: Realizar hemodiálise se houver insuficiência renal ou quadros graves
(acidemia, coma, evolução desfavorável), apesar deste procedimento apresentar
pouco benefício.
Medidas sintomáticas e de manutenção: Realizar exame físico completo e
neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
eletrólitos, mioglobinúria, função renal e função hepática. Corrigir distúrbios
16
BULA_AMINOL_806_21102021
hidroeletrolíticos e acidose. Realizar radiografias de tórax e abdômen, ECG,
endoscopias digestivas conforme necessidade.
Convulsões: Indicado benzodiazepínicos intravenosos (IV): Diazepam (adultos= 5-
10 mg IV e repetido a cada 5-10 minutos até o máximo de 30 mg; crianças = 0,2-0,5
mg/kg IV e repetir a cada 5 minutos ao máximo de 10 mg em crianças >5 anos e de 5
mg em crianças <5 anos) ou Lorazepam (adultos: 2-4 mg/dose IV ao longo de 2-5
minutos, repetir se necessário ao máximo de 8 mg no período de 12h; crianças até 12
anos: 0,05-0,1 mg/kg ao longo de 2-5 minutos, repetir se necessário após 10-15
minutos após a primeira dose, com a dose máxima de 4 mg). Considerar fenobarbital
ou propofol na recorrência das convulsões em maiores de 5 anos.
Atenção: Esteja preparado para ventilação pulmonar mecânica e intubação se
depressão respiratória e laringoespasmo ocorrerem, e para mediar reações
hipotensivas e arritmias cardíacas. Avaliar também hipoglicemia, distúrbios
eletrolíticos e hipóxia.
Manter observação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; e
utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento.
A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental
impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
Contraindicações química.
Não há contraindicações de medicamentos conhecidos.
Efeitos sinérgicos Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
ATENÇÃO
de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345
CL 50 inalatória em ratos: > 3,411 mg/L (4h). Não houve mortalidade e/ou sinais clínicos relevantes.
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PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas e peixes).
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’ água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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- Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2 ou PÓ QUÍMICO,
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O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser
adquirido nos Canais de Distribuição.
TRANSPORTE
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As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
Paraná: Restrição temporária de uso no Estado para Amaranthus deflexus, Solanum palinacanthum e
Solanum americanum em pastagem.
Rio Grande do Sul: a aplicação de agrotóxicos hormonais somente poderá ser realizada por aplicador pessoa
física devidamente cadastrado no Cadastro Estadual de Aplicadores de Agrotóxicos ou por pessoas jurídicas
com o registro ativo como prestador de serviço na aplicação de agrotóxicos junto à SEAPDR.
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