Resenha Crítica

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RESENHA CRÍTICA:

Justiça. O que é fazer a


coisa certa. Civilização
Brasileira

Alunos: Danielly Braz, Larissa Cristhine, Marcus Fábio, Sarah


Soares e Wallace Borges
INÍCIO DA OBRA
● Capítulo 1 - “Fazendo a coisa certa”:
○ Dilema: ocorrência da exploração econômica em situações de extrema
calamidade pública.

● Capítulo 2 - “O princípio da máxima felicidade”:


○ Conceito de Utilitarismo
■ Objetivo: Maximização da felicidade e a minimização da dor
● Capítulo 3 - "Somos donos de nós mesmos: a ideologia libertária":
○ Visão otimista e idealista sobre o conceito de liberdade individual e sua
aplicação na sociedade.
■ Liberdade individual - valor supremo que deve ser protegido
■ Papel limitado do Estado na vida das pessoas, principalmente no
que diz respeito à sua autonomia individual.
ANÁLISE DOS CAPÍTULOS
● Capítulo 4 - "Prestadores de serviço: O mercado e conceitos morais":
○ Relação entre mercado e moralidade
■ 2 visões: libertária e utilitarista
○ Crítica - mercado como uma força separada e distinta da sociedade e da
cultura
■ Visão estreita do mercado como um mecanismo autônomo
○ Caso exemplo: A barriga de aluguel.
● Capítulo 5 - "O que importa é o motivo: Immanuel Kant":
○ Ética kantiana - Fator mais importante para avaliar a moralidade de uma
ação: intenção moral
■ Limitações: não leva em conta o contexto e as consequências da ação.
○ Caso retratado: O comerciante calculista
ANÁLISE DOS CAPÍTULOS

● Capítulo 6 - "A questão da equidade":


○ Justiça distributiva e desigualdades sociais
○ Teorias da justiça - desde o utilitarismo até à equidade
○ Crítica - o autor não oferece soluções concretas sobre o problema da
desigualdade social, apresentando apenas diferentes pontos de vista
filosóficos
● Capítulo 7 - "A ação afirmativa em questão":
○ Tema abordado: Política de ações afirmativas para grupos historicamente
marginalizados.
○ Crítica: o capítulo poderia ter sido mais profundo em alguns pontos (ex.:
na avaliação dos resultados dessas políticas e na discussão de possíveis
críticas e limitações das mesmas.)
CAPÍTULOS FINAIS
● Capítulo 8 - "Quem merece o quê":

○ Distribuição justa de recursos e oportunidades na sociedade


○ Crítica - Visão limitada e individualista do mérito, não levando em consideração as
desigualdades estruturais e históricas que afetam o acesso e as chances de sucesso
de diferentes grupos.
● Capítulo 9 - “O que devemos um ao outro”:
○ Individualismo moral e pedido oficial de desculpas
○ Governo deve ou não ser moralmente neutro?
■ Para Aristóteles - objetivo da política não é apenas facilitar o intercâmbio
econômico e cuidar da defesa comum; também deve cultivar o bom caráter e
formar bons cidadãos.
● Capítulo 10 - “A justiça e o bem comum”:
○ Respeito e imparcialidade - (não significa não falar de moral e religião) e sim
liberdade de falar sobre tudo - indivíduo livre para escolher no que acredita e decidir
sobre isso de acordo com o que quer viver.
CONCLUSÃO

Portanto, "Justiça: o que é fazer a coisa certa" é uma obra importante para
refletir sobre:

● Ética e conceito de justiça em diferentes contextos

Porém pode ser vista como limitada em alguns aspectos:

● Não oferece uma solução clara para todas as questões éticas apresentadas
● Tendência do autor em privilegiar determinados pontos de vista de justiça
em detrimento de outros.

Apesar de algumas limitações, o livro é recomendado para todos aqueles que


desejam entender melhor os fundamentos da justiça e suas diversas
interpretações.

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