O documento discute as diferenças entre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e outras línguas. A principal diferença é que a Libras usa os gestos e a expressão facial ao invés do som, tornando-a visual-espacial em vez de oral-auditiva. Outras diferenças são que a unidade lexical da Libras são os sinais e não palavras, e sua sintaxe permite mais flexibilidade na ordem das frases. Embora tenham os mesmos níveis linguísticos, a linguística contrastiva
O documento discute as diferenças entre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e outras línguas. A principal diferença é que a Libras usa os gestos e a expressão facial ao invés do som, tornando-a visual-espacial em vez de oral-auditiva. Outras diferenças são que a unidade lexical da Libras são os sinais e não palavras, e sua sintaxe permite mais flexibilidade na ordem das frases. Embora tenham os mesmos níveis linguísticos, a linguística contrastiva
O documento discute as diferenças entre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e outras línguas. A principal diferença é que a Libras usa os gestos e a expressão facial ao invés do som, tornando-a visual-espacial em vez de oral-auditiva. Outras diferenças são que a unidade lexical da Libras são os sinais e não palavras, e sua sintaxe permite mais flexibilidade na ordem das frases. Embora tenham os mesmos níveis linguísticos, a linguística contrastiva
O documento discute as diferenças entre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e outras línguas. A principal diferença é que a Libras usa os gestos e a expressão facial ao invés do som, tornando-a visual-espacial em vez de oral-auditiva. Outras diferenças são que a unidade lexical da Libras são os sinais e não palavras, e sua sintaxe permite mais flexibilidade na ordem das frases. Embora tenham os mesmos níveis linguísticos, a linguística contrastiva
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A educação de crianças e jovens surdos é uma preocupação que permeia toda a história
dessa população. Movida por experiências, tentativas de acerto e insucessos
metodológicos, a educação especial tem, paulatinamente, alcançado visibilidade e espaço em meio às ideologias que insistem em normalizar e padronizar o ser humano, sobretudo na modernidade fragmentada por tantos discursos e pouca eficácia na compreensão sobre quem, de fato, é o homem. Dessa forma, tratar do cenário da educação especial, principalmente no que se refere à questão da pessoa surda, faz-se necessário enquanto projeto de oposição às narrativas que trazem, como arquétipos sociais, mentes, corpos e culturas uniformes. Não a favor de tal interpretação, as questões que envolvem a identidade e a cultura surda reivindicam o reconhecimento de seus artefatos - de modo especial, a Língua Brasileira de Sinais (Libras), considerada um marco nas políticas públicas - e evidenciam as características específicas da comunidade surda. A língua de sinais ocupa um espaço de destaque no seio dessa comunidade, sendo sinal de orgulho e ideário político. O processo de construção de uma língua passa, necessariamente, pela etapa de estruturação formal, dando-lhe forma escrita, regulando o significado de seus signos e justificando o porquê de seu uso. No caso da Libras, seria correto afirmar que ela se comporta estruturalmente da mesma forma que as demais línguas? Ou seja, há algo que diferencie a Libras das demais línguas faladas em sua transcrição? Detalhe quais são essas diferenças.
R: Não. Não é correto afirmar que a Língua Brasileira de Sinais se comporta
estruturalmente igual as demais. Isso se dá pois existem algumas diferenças entre elas. Por exemplo, na língua portuguesa o item lexical são as palavras, já em Libras o item são os sinais. Outra diferença perceptiva entre a língua de sinais das demais é a sua modalidade visual-espacial, ou seja, a maneira que ela se estrutura é totalmente visual através dos gestos e da expressão facial, enquanto as outras são orais-auditivas, o som é percebido pela audição. A língua de sinais também se diferencia porque possui regras gramaticais próprias, não se usam os conectivos: artigos, preposições, conjunções pois estes estão incorporados aos sinais. Sobre a estrutura frasal, na língua portuguesa organização sintática frasal predomina a ordem Sujeito - Verbo -Oração, a qual não se aplica em Libras onde acontece flexibilização dessa ordem. De maneira geral, ambas línguas têm os mesmos níveis linguísticos que englobam: fonológico; morfológico; sintático; semântico. Contudo, é necessário a linguística contrastiva para melhor compreender as diferenças dessas línguas.