Roteiro Educacao Ambiental Novo
Roteiro Educacao Ambiental Novo
Roteiro Educacao Ambiental Novo
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TEXTO
José Flávio de Oliveira
EQUIPE TÉCNICA/FEHIDRO
Lucilene Teixeira Ribeiro
Valéria Henrique Baptista
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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
GERALDO ALCKMIN
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SUMÁRIO
I-APRESENTAÇÃO
II-BASES PARA A FORMULAÇÃO DE PROGRAMAS
III-ORIENTAÇÕES PARA O DETALHAMENTO DE PROJETOS
IV-DESTAQUES DO MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
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I- APRESENTAÇÃO
O presente texto tem por finalidade informar e orientar o público interessado quanto
à formulação de programas e projetos de educação ambiental que tenham por
objetivo a obtenção de financiamento por meio do Fundo Estadual de Recursos
Hídricos-FEHIDRO
Os projetos e programas com enfoque na educação ambiental, aprovados pelos
Comitês das Bacias Hidrográficas do Estado de São Paulo, em conformidade com o
decreto 37.300, de 25/8/1993, que regulamenta o Fundo Estadual de Recursos
Hídricos - FEHIDRO, são enviados ao Agente Técnico - CETESB, que os
encaminha a Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratégico e Educação
Ambiental, CPLEA, para elaboração de parecer sobre a viabilidade técnica e
financeira do projeto, a execução e cumprimento de cada uma de suas etapas e o
seu respectivo termo de conclusão
Nos casos em que os projetos, relatórios de execução de etapas e termos de
conclusão não demonstram a qualidade técnica necessária à liberação dos recursos
ou deixam de apresentar a documentação pertinente, a CPLEA encaminha ao
interessado uma Orientação Técnica ou solicita a presença do responsável pelo
projeto, para que sejam feitos os esclarecimentos e, em certos casos, realiza vistoria
ao local, para comprovar a execução das atividades e/ou a utilização dos
equipamentos e materiais indicados no projeto.
Ao tomador é dado o prazo de 30(trinta) dias úteis para cumprir as exigências
técnicas ou financeiras, podendo esse prazo ser prorrogado pelos agentes técnicos
e financeiros, mediante solicitação justificada do tomador.
O interessado terá, no máximo, 2 (duas) oportunidades para fazer as
complementações técnicas, após o que a documentação será devolvida à Secretaria
Executiva do Colegiado que indicou o projeto para substituição do tomador.
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Outro marco nesta mesma direção foi a Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992- a Eco-92,
da qual resultou a Agenda 21, que reservou um capítulo especial(cap.36) para a
“promoção do ensino, da conscientização e do treinamento” e abriu espaço para um
encontro paralelo das organizações não governamentais, no qual foi produzido o
“Tratado de Educação Ambiental para as Sociedades Sustentáveis e
Responsabilidade Global”. Tais textos podem ser encontrados nos anexos do
Programa Estadual de Educação Ambiental- PREAM, elaborado e difundido pela
Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo.
A segunda conferência internacional de educação ambiental, “Educação e
Conscientização Pública para a Sustentabilidade”, realizada em 1997, em
Tessalonic, na Grécia , também é uma importante referência, na medida em que não
só retoma os princípios e diretrizes estabelecidas na Conferência de Tbilisi, como
agrega à educação ambiental a orientação para a sustentabilidade, destacando a
temática do consumo sustentável. Os textos, contemplando as conclusões e
recomendações desta Conferência, estão contidos no livro “Educação para um
Futuro Sustentável”, editado pela Secretaria do Meio Ambiente, do Governo do
Estado de São Paulo, em parceria com o IBAMA e a UNESCO.
Sob o aspecto da legislação, deve ser ressaltada a lei federal nº 9795, de 27/4/1999,
que dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional de Educação
Ambiental no território brasileiro, estabelecendo o conceito e os princípios básicos
para o desenvolvimento da educação ambiental no País.
Segundo o artigo primeiro dessa Lei: “entende-se por educação ambiental os
processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação
do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida
e sua sustentabilidade”.
Em seu artigo quarto, estabelece os princípios básicos para a educação ambiental no
País:
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Em reconhecimento a autonomia das instâncias estaduais , a Lei Federal 9795
estabelece em seu artigo dezesseis: “Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
na esfera de sua competência e nas áreas de sua jurisdição, definirão diretrizes,
normas e critérios para a educação ambiental, respeitados os princípios e objetivos
da Política Nacional de Educação Ambiental.”.
Neste sentido, a Coordenadoria de Planejamento Estratégico e Educação Ambiental,
enquanto órgão da Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado de São
Paulo, indica alguns pressupostos básicos para o desenvolvimento de programas,
projetos e ações de educação ambiental no Estado de São Paulo.
1- Cidadania e participação
2- Sustentabilidade
3- Interdisciplinaridade
4- Continuidade
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5- Efetividade
6 - Regionalidade
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O planejamento detalhado das atividades pedagógicas constitui procedimento
fundamental para o sucesso de qualquer projeto educacional, principalmente em se
tratando da educação ambiental.
Do ponto de vista da administração pública, para que haja transparência dos atos
praticados e dos gastos realizados, exige-se a identificação unitária das ações e o
correspondente detalhamento das atividades, para qualquer tipo de projeto
financiado com recursos públicos, sejam esses projetos executados por órgãos
governamentais ou por não governamentais.
As orientações que se seguem foram elaboradas a partir dos principais problemas
identificados nos projetos que têm sido apresentados ao FEHIDRO nos últimos dois
anos.
1- Justificativa
2- Objetivos
3- Metas
As metas não devem ser confundidas com os objetivos, dado que devem expressar
o projeto quantitativamente. Elas devem explicitar o número que se pretende atingir,
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portanto serem mensuráveis. Devem indicar o prazo para a realização de todas as
etapas, portanto serem temporais. Além disso, devem ser específicas, factíveis e
alcançáveis. Elas podem se referir ao projeto como um todo ou a cada uma de suas
partes, ações ou atividades.
4- Parcerias
5- Público alvo
Deve ser indicado de forma clara e precisa. É constituído pelo grupo afetado
diretamente pelo projeto e pelo publico afetado indiretamente, podendo, neste caso,
ser indicado como público alvo a comunidade para a qual se reverterão os
benefícios do projeto.
6-Atividades
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6.2.4- Formato: tipo de papel, tamanho, número de dobras, ilustrações,
quantidade de cores.
6.2.5- Público Alvo
6.2.6- Período de elaboração, impressão e de distribuição
6.2.7- Método de Difusão: discriminar se é distribuição porta a porta, nas
escolas , nos estabelecimentos comerciais, em eventos ou outras
modalidades .
6.2.8- Metas
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6.5.8- Número de Vagas por Oficina
6.5.9- Critérios de Seleção dos participantes
6.5.10- Carga Horária de cada Oficina
6.5.11- Cronograma
6.5.12- Horário
6.5.13- Local
6.5.14- Recursos Didáticos Necessários
6.5.15- Recursos Materiais Necessários
6.5.16- Metas
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6.9- Produção de vídeo
6.9.1- Objetivo
6.9.2- Sinópse ou pré-roteiro
6.9.3- Tipo de produção:utilização de cenários, atores, som,locução,efeitos
especiais, aquisição de fotos, filmagens aéreas, ou simples gravação
situacional etc.
6.9.4- Recursos técnicos a serem utilizados: ilhas de edição, câmeras, direção,
pessoal técnico especializado etc.
6.9.5- Tipo de Mídia: U-Matic , padrão digital, filme 16 ou 35 mm etc.
6.9.6- Tempo de duração do filme
6.9.7- Número de cópias
6.9.8- Capas
6.9.9- Público alvo
6.9.10-Forma de distribuição
6.9.11-- Metas
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6.12.7- “Feedback” da Campanha
6.12.8- Metas
7.1- Diagnóstico- a ser feito no início do projeto, para registrar a situação tal como
se encontra antes da implementação das ações/atividades;
7.4- Para que uma avaliação seja profícua, ela não deve apenas demonstrar os
aspectos positivos, mas revelar, sobretudo, as suas dificuldades e fracassos,
para servirem como lição e, assim, poder contribuir para que outros projetos
não incidam nos mesmos erros e dificuldades.
7.5- O processo de avaliação deve ser realizado pelos autores do projeto ; pelo
público alvo diretamente atingido; e pela comunidade ou região em que o
projeto está inserido.
A educação ambiental para ser eficaz precisa ser continuada. Para tanto, é desejável
que os equipamentos e materiais adquiridos no âmbito de um determinado projeto
estejam colocados integralmente a serviço da educação ambiental e à disposição da
comunidade, facilitando, assim, o desenvolvimento de novos projetos por outros
grupos e, portanto, facilitando a realização de outras ações educação ambiental.
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IV- DESTAQUES DO MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
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da comprovação de vinculo empregatício, ou da apresentação do contrato
de consultoria ou da ART (serviço de engenharia) ou ainda de declaração de
que se trata de serviço voluntário.
2.2- descrição ou dimensionamento dos resultados a serem alcançados, para
que se possa aquilatar o benefício social, custo/benefício, população
atendida e os parâmetros de avaliação;
2.3- disponibilização aos órgãos integrantes do SIGRH de todos os dados e
informações gerados pelos estudos e projetos financiados;
2.4- citação do apoio do Governo do Estado de São Paulo, através do FEHIDRO,
em todo o material a ser produzido, inclusive material de divulgação, na
forma estabelecida pelo Órgão Competente.
3- Contrapartidas
4- Itens financiáveis
4.1- Financiamentos para aquisição dos itens abaixo, somente poderão ser liberados
para entidade de direito público da administração direta e indireta que não possuam
receita tarifária, do Estado ou Municípios.
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- equipamentos e acessórios de informática;
- mobiliário em geral;
- equipamento audiovisual em geral;
- automóveis, caminhonetes, furgões e barcos novos, desde que
comprovadamente indispensáveis para implantação de programas, projetos,
serviços e obras previstos no PERH;
- equipamentos e acessórios para implantação, atualização e ampliação de
sistema de informações e/ou monitoramento da quantidade e qualidade dos
recursos hídricos;
4.6- – Despesas Gerais com material de escritório e informática (uso diário) limitadas
a 1% do custo global;
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5.- Itens não financiáveis
6-Itens não financiáveis e que não podem ser aceitos como contrapartida
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formalizada entre o tomador e o fornecedor de bens ou serviços oiu da emissão
da Nota Fiscal Fatura;
7.3-A liberação da primeira parcela do financiamento será efetuada pelo agente
financeiro, mediante parecer técnico favorável do agente técnico acerca da
documentação, comprovando o comprometimento dos valores que oneram o
Fundo, no caso do Tomador ser o próprio executor, ou manifestação acerca do
procedimento licitatório, no caso do empreendimento ser terceirizado.
7.4-As demais parcelas serão liberadas mediante parecer técnico elaborado
pelo agente técnico comprovando a efetiva realização da etapa, tendo em vista
a apresentação de documentação pertinente, tais como: fotos, relatórios sobre
cursos, oficinas e eventos e materiais didáticos produzidos, como cartilhas,
mapas, “folders”, vídeos e também as listas de presenças dos participantes e
avaliação das atividades, bem como as vistorias “in loco”, quando o agente
técnico julgar necessário, devendo, para tanto, o tomador encaminhar ao agente
técnico com antecedência a agenda de atividades a serem realizadas e ser
comunicado, pelo menos 20 dias antes da realização dessas atividades.
7.5-A última parcela , que não poderá ser inferior a 10% do valor do
financiamento, será liberada mediante parecer técnico favorável do agente
técnico sobre o Termo de Conclusão do empreendimento ou Relatório Final.
7.6-Somente serão aceitas comprovações de despesas com itens pertencentes
a planilha de orçamento constante do projeto aprovado pelo agente técnico.
7.7-A comprovação da contrapartida quando composta por bens e serviços do
próprio Tomador será feita mediante declaração do representante legal e de
vistoria e atestado do agente técnico.
7.8-A comprovação da execução das etapas deve ser feita mediante
documentação indicada pelo Manual FEHIDRO, item 9.3.
8- Recomendações Finais
Exemplos:
1.1 Palestrante
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1.2 Aluguel de sala para evento
1.3 Café para “n” pessoas
OUTRAS ORIENTAÇÕES
Procurar a Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratégico e Educação
Ambiental.
Av. Prof. Frederico Hermann Jr nº 345 , Pinheiros, Prédio 6, 2º andar, , São
Paulo, Capital. FONE: 30306591
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