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Dissertação de Mestrado
Florestal
Minas Gerais – Brasil
2017
Camila de Souza Costa
Florestal
Minas Gerais – Brasil
2017
Ficha catalográfica preparada pela Biblioteca Central da
Universidade Federal de Viçosa - Campus Florestal
Inclui apêndice.
Orientador: Luís Felipe Gonçalves Fonseca.
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Viçosa.
Referências bibliográficas: f.45.
ii
Agradecimentos
iii
Biografia
iv
Resumo
v
Abstract
This project has been developed in the linear form at the areas the proposals of
the work: definitions and exchanges of the groups, sub-groups, lateral classes and
homomorphism groups. In the proposal, some subjects were analyzed like: the
proprieties of the symmetric groups of degree n, regular polygons’ symmetry and
the duality of the platonic solids. In relation to the solids, we have explored the
rotations of the tetrahedron, cube and the dodecahedron. The conclusion of this
project has some approaches derived from simmetries practical classes.
vi
Sumário
1 Introdução 1
5 Considerações Finais 38
Bibliografia 45
vii
1
Introdução
Caro leitor, você sabe o que é simetria? Já escutou esta palavra no seu cotidiano?
Conhece a estrutura matemática por trás de uma simetria de reflexão de um polı́gono
regular? As respostas para estas perguntas encontram-se no decorrer desta dissertação,
que apresenta a seguinte estrutura:
As definições de grupos, grupos de permutações, subgrupos, classes laterais,
homomorfismo de grupos, propriedades do grupo simétrico de grau n e a dualidade
dos sólidos platônicos, capı́tulo 2. Todo conteúdo citado será a base para o projeto.
Simetrias dos polı́gonos regulares e rotação dos sólidos platônicos, capı́tulo 3. Quanto
aos sólidos, exploração das rotações do tetraedro, cubo e dodecaedro; pois o cubo é
dual com o octaedro e o dodecaedro com o icosaedro.
Capı́tulo 4, o relato da aula prática sobre simetrias. Projeto executado na Escola
Estadual João Batista de Carvalho, com alunos do 8o ano do Ensino Fundamental.
Análise das simetrias no nosso cotidiano, introdução das simetrias dos polı́gonos
regulares e as rotações do tetraedro.
É necessário que o leitor tenha um conhecimento prévio sobre elementos de
aritmética de um curso de graduação em matemática. Para mais consulte [11].
Vale salientar que as demonstrações dos teoremas que antecedem a parte dos
grupos de simetrias dos polı́gonos regulares não é o foco. E sim, utilizar os teoremas
para justificar os resultados sobre as simetrias de reflexão e rotação dos polı́gonos
regulares e as rotações dos sólidos platônicos.
Os exemplos encontrados nesta dissertação foram extraı́dos dos livros cujas
referências são [10] e [12].
As informações contidas nesta introdução norteiam o percurso estruturado em con-
ceitos, pesquisas, experimentos e descobertas; galgando em um universo matemático
implı́cito nos conteúdos ministrados de forma abstrata.
Esse projeto é uma porção não mágica, mas cheio de magia e aguçador aos
apreciadores dos polı́gonos regulares e dos sólidos platônicos.
E lembre-se: ”A magia da matemática é ofuscante e exclusiva de seus eternos
apreciadores” Rômulo Alexandre da Silva Fernandes.
Boa leitura!
1
2
Elementos de um Grupo, Grupos de
Permutação e Dualidade dos Poliedros
Platônicos
2.1 Grupos
Definição 2.1: Um grupo (G,∗) é formado por um conjunto G 6= ∅ e uma operação
binária (x,y) 7→ x ∗ y satisfazendo as seguintes propriedades:
• Associatividade
(a ∗ b) ∗ c = a ∗ (b ∗ c), quaisquer que sejam a,b,c ∈ G.
• Elemento Neutro
Existe e ∈ G tal que a ∗ e = e ∗ a = a, qualquer que seja a ∈ G.
• Inverso
Para todo a ∈ G, existe b ∈ G, tal que a ∗ b = b ∗ a = e.
Propriedades
• O neutro e ∈ G é único.
De fato, se e e e′ são neutros, então e = e ∗ e′ = e′ .
2
Capı́tulo 2. Elementos de um Grupo, Grupos de Permutação e Dualidade
dos Poliedros Platônicos 3
• Para todos a,b ∈ G, temos (a ∗ b)−1 = b−1 ∗ a−1 .
De fato,
(a ∗ b) ∗ (b−1 ∗ a−1 ) = (a ∗ (b ∗ b−1 )) ∗ a−1 = (a ∗ e) ∗ a−1 = a ∗ a−1 = e
(b−1 ∗ a−1 ) ∗ (a ∗ b) = (b−1 ∗ (a−1 ∗ a)) ∗ b = (b−1 ∗ e) ∗ b = b−1 ∗ b = e
• Associatividade
Para todos a,b,c ∈ Z, temos a + (b + c) = (a + b) + c.
• Elemento Neutro
a + 0 = 0 + a para todo a ∈ Z.
• Inverso
Para todo a ∈ Z, existe (−a) ∈ Z tal que a + (−a) = (−a) + a = 0.
+ 0 1 2 3
0 0 1 2 3
1 1 2 3 0
2 2 3 0 1
3 3 0 1 2
Por meio da tabela pode-se verificar que (Z4 ,+) respeita a associatividade, possui
elemento neutro, 0, e todos seus elementos possuem inverso, (0)−1 = 0, (1)−1 = 3,
(2)−1 = 2 e (3)−1 = 1.
Definição 2.2: Seja (G,∗) um grupo finito. Definimos a ordem do grupo O(G)
como sua cardinalidade, O(G) =| G |
Capı́tulo 2. Elementos de um Grupo, Grupos de Permutação e Dualidade
dos Poliedros Platônicos 4
Definição 2.3: Chama-se grupo de Klein, o grupo formado pelo conjunto {e, a, b, c},
de ordem 4, em que a2 = b2 = c2 = e, onde e é o elemento neutro.
∗ e a b c
e e a b c
a a e c b
b b c e a
c c b a e
Podemos associar cada resultado a uma matriz que representa cada elemento de
S3 . Assim temos as seguintes associações:
1 2 3
123 =⇒
1 2 3
pode ser representado pelo ciclo (15)(2)(34)(6) = (15)(34). Temos que os elementos
fixos, no caso 2 e 6, são omitidos nesta notação em ciclo.
S3 = {Id,(12),(13),(23),(123),(132)} .
Como (Sx ,◦) é um grupo, para operar o elemento αβ, primeiro operamos β e
depois α.
Capı́tulo 2. Elementos de um Grupo, Grupos de Permutação e Dualidade
dos Poliedros Platônicos 7
Exemplo 2.2.2: Sejam α = (123) e β = (132). Operando αβ, temos:
αβ = (123)(132) = (1)(2)(3) = Id
2.3 Subgrupos
Definição 2.5: Seja (G,∗) um grupo. Um subconjunto não vazio H ⊂ G é um
subgrupo de G quando as seguintes condições são satisfeitas:
1) Para todos a,b ∈ H, a ∗ b ∈ H;
2) Para todo a ∈ H, a−1 ∈ H.
H = {f ∈ F ; f (1) = 0}
{a1 a2 ...an ; n ∈ N, ai ∈ S ou ai ∈ S −1 }
Estas classes laterais são disjuntas ou coincidem. A prova desta afirmação pode
ser vista em [13].
(Id)H = {Id,(12)}
(12)H = {(12),Id}
(13)H = {(13),(123)}
(23)H = {(23),(132)}
(123)H = {(123),(13)}
(132)H = {(132),(23)}
H(Id) = {Id,(12)}
H(12) = {(12),Id}
H(13) = {(13),(132)}
H(23) = {(23),(123)}
H(123) = {(123),(23)}
H(132) = {(132),(13)}
Exemplo 2.6.1: Considere a aplicação f : (R∗ ,·) −→ (R∗ ,·) definida por f (x) =| x |.
Veremos que f é um homomorfismo.
Sejam x,y ∈ R∗ , temos:
Logo f é um homomorfismo.
Capı́tulo 2. Elementos de um Grupo, Grupos de Permutação e Dualidade
dos Poliedros Platônicos 10
Exemplo 2.6.2: Seja g : R −→ R definida por g(x) = x2 + 1. Verificaremos que g
não é um homomorfismo.
Observe que g(3 + 2) = g(5) = 26 e g(3) + g(2) = 10 + 5 = 15.
Assim g(3 + 2) 6= g(3) + g(2).
Logo g não é um homomorfismo.
Exemplo 2.6.3: Considere a função ln : (R∗+ ,·) −→ (R,+). Sabemos que ln(x) é
uma função bijetora. Além disso, ∀x,y ∈ R∗+ temos ln(x · y) = ln(x) + ln(y).
Logo ln(x) é um isomorfismo.
Definição 2.16: Poliedros duais são formados por dois poliedros, um dentro do
outro, de modo que os vértices do sólido interior coincidam com o centro das faces
Capı́tulo 2. Elementos de um Grupo, Grupos de Permutação e Dualidade
dos Poliedros Platônicos 11
do sólido exterior.
Assim temos que o tetraedro é dual consigo mesmo, o octaedro é dual do cubo e
o icosaedro é dual do dodecaedro. Esta definição de dualidade dos sólidos platônicos
Definição 3.2: Uma isometria é uma transformação no plano que preserva distância.
• f é uma isometria
• f é sobrejetiva
12
Capı́tulo 3. Alguns Grupos de Simetrias na Geometria Euclidiana 13
◦ Id θ θ2 Rx Ry Rz
Id Id θ θ2 Rx Ry Rz
θ θ θ2 Id Ry Rz Rx
θ2 θ2 Id θ Rz Rx Ry
Rx Rx Ry Rz Id θ θ2
Ry Ry Rz Rx θ2 Id θ
Rz Rz Rx Ry θ θ2 Id
D3 = {θ0 , θ , θ2 , Rx , θ ◦ Rx , θ2 ◦ Rx }.
π 3π
Sejam Id, θ, θ2 e θ3 as rotações com arcos de 0 ,,π, radianos, respectivamente,
2 2
em torno do centro O, em sentido anti-horário. E Rx , Ry , Rw , Rz as reflexões de π
radianos em torno das retas x,y,w e z respectivamente.
Estes oito movimentos determinam o conjunto das simetrias do quadrado. Deno-
taremos este conjunto por D4 = {Id , θ , θ2 , θ3 , Rx , Ry , Rw , Rz }.
Analisando a composição entre as simetrias Ry ◦ θ2 = Rx e θ2 ◦ Ry = Rx nas
figuras 3.5 e 3.6 obtemos:
obtemos a tabela:
◦ Id θ θ2 θ3 Rx Ry Rw Rz
Id Id θ θ2 θ3 Rx Ry Rw Rz
θ θ θ2 θ3 Id Rw Rz Ry Rx
θ2 θ2 θ3 Id θ Ry Rx Rz Rw
θ3 θ3 Id θ θ2 Rz Rw Rx Ry
Rx Rx Rw Ry Rz Id θ2 θ θ3
Ry Ry Rz Rx Rw θ2 Id θ3 θ
3
Rw Rw Ry Rz Rx θ θ Id θ2
Rz Rz Rx Rw Ry θ θ3 θ2 Id
D4 = {θ0 , θ , θ2 , θ3 , Rx , θ2 ◦ Rx , θ ◦ Rx , θ3 ◦ Rx }
• Rotações
2π π
As rotações θ de = radianos em torno do centro do polı́gono. Com o
2n n n
π o
total de 2n rotações. k ; k ∈ N, 0 ≤ k < 2n .
n
• Reflexões
As reflexões Rdi e Raj de π radianos em torno da reta an , onde
D2n = {Id , θ , θ2 , ... , θ2n−1 , Rd1 , Rd2 , ... , Rdn , Ra1 , Ra2 , ... , Ran }.
Capı́tulo 3. Alguns Grupos de Simetrias na Geometria Euclidiana 18
π
Podemos representar o conjunto D2n apenas com a rotação θ de radianos e a
n
reflexão R = Rd1 de π radianos, como segue
Como nos dois casos anteriores, temos que (D2n ,◦) é um grupo. Além disso,
pode-se demonstrar que o grupo D2n é gerado pelos elementos θ e R, ou seja, com
apenas uma rotação e uma reflexão geramos D2n .
• Rotações
2π
As rotações θ de radianos em torno do centro do polı́gono com o total
2n
+ 1
2π
de 2n + 1 rotações. k ,k ∈ N,0 ≤ k < 2n + 1
2n + 1
• Reflexões
As reflexões R de π radianos em torno da reta bn . Com um total de 2n + 1
reflexões, pois temos 2n + 1 vértices e 2n + 1 pontos médios dos lados.
Capı́tulo 3. Alguns Grupos de Simetrias na Geometria Euclidiana 19
2π
Podemos representar o conjunto D2n+1 apenas com a rotação θ de radianos
2n + 1
e a reflexão R = Rb1 de π, como segue
O tetraedro contém dois tipos de rotações: uma com o eixo de rotação passando
por um dos vértices e pelo baricentro da face oposta ao vértice; outra com o eixo
passando nos pontos médios das arestas opostas.
Identificação do número de simetrias de rotação do tetraedro.
4×2=8
3×1=3
rotações com o eixo passando pelos pontos médios das arestas opostas.
Na figura 3.11, temos esses eixos de rotação representados pelas retas de cores
azuis.
O cubo é composto de três tipos de rotações: uma com o eixo de rotação passando
pelos pontos centrais das faces opostas; outra com o eixo passando pelos pontos
médios das arestas opostas; e a última com o eixo passando pelos vértices opostos.
Enumeração das simetrias de rotação do cubo:
3×3=9
rotações com o eixo passando pelos pontos centrais das faces opostas.
Capı́tulo 3. Alguns Grupos de Simetrias na Geometria Euclidiana 22
Na figura 3.13, temos esses eixos de rotação representados pelas retas de cores
amarelas.
6×1=6
rotações com o eixo passando pelos pontos médios das arestas opostas.
Na figura 3.13, temos esses eixos de rotação representados pelas retas de cores
azuis.
O dodecaedro possui três tipos de rotações: uma com o eixo de rotação passando
pelos pontos centrais das faces opostas; outra com o eixo passando pelos pontos
médios das arestas opostas e por último; eixo passando pelos vértices opostos.
Vale lembrar que o dodecaedro possui 12 faces, 30 arestas e 20 vértices.
Como nos casos anteriores, enumeramos as simetrias de rotação.
rotações com o eixo passando pelos pontos centrais das faces opostas.
Na figura 3.15, temos esses eixos de rotação representados pelas retas de cores
vermelhas.
15 × 1 = 15
rotações com o eixo passando pelos pontos médios das arestas opostas.
Na figura 3.15, temos esses eixos de rotação representados pelas retas de cores
azuis.
4π
outra segundo um ângulo . Como temos 10 pares de vértices opostos no
3
dodecaedro, são
10 × 2 = 20
rotações com o eixo passando pelos vértices opostos.
Na figura 3.15, temos esses eixos de rotação representados pelas retas de cores
verdes.
Vamos denotar, nesta seção, o grupo das simetrias de rotação do tetraedro por Σ,
que possui 12 elementos.
As rotações permutam os vértices do tetraedro. Como temos 4 vértices neste
sólido, veja a figura 3.18, Σ é isomorfo a um subgrupo de S4 .
Capı́tulo 3. Alguns Grupos de Simetrias na Geometria Euclidiana 26
Os subgrupos de S4 são:
S4 , {e}, S3 , S2 , K4 , A4 .
Assim Σ ≃ A4 .
Assim através desta análise dos grupos de rotações dos sólidos platônicos, encon-
tramos uma representação geométrica para os grupos S4 , A4 e A5 .
4
Relato da Aula Prática
• 1o Momento
Apresentação de sete figuras do cotidiano, seis contendo simetrias de rotação
ou reflexão e uma sem simetria. Induzir aos alunos à percepção da diferença
entre a figura não simétrica e as demais.
Somente um aluno, dentre os 27 presentes, conseguiu perceber a diferença entre
a figura que não possuı́a simetria. Oportunizando a explicação à turma da
definição de simetria.
• 2o Momento
Distribuir uma folha de exercı́cios para cada aluno e pedir para citar cinco
simetrias que encontramos em nosso cotidiano.
Todos realizaram esta atividade, alguns desenhando outros escrevendo. Figuras
produzidas: triângulo, folha de papel ofı́cio, óculos, coração, borboleta, folha
de uma árvore, lápis de escrever, boca, maçã, o número 8, laranja, olhos, letras
do alfabeto como a letra M, um rosto de uma menina e o brasão da UFV que
estava no cabeçalho da folha de atividade. Dos itens mencionados, podem
28
Capı́tulo 4. Relato da Aula Prática 29
Figura 4.1: Seis simetrias do cotidiano e uma imagem sem simetria. Figura
trabalhada durante o 1o momento.
conter figuras não simétricas de acordo com sua formação. Exemplo, uma maçã
possuindo um lado maior que o outro, mas os desenhos continham simetria.
Figura 4.2: Atividade 01 da aula prática feita por um aluno. Atividade traba-
lhada no 2o momento.
• 3o Momento
Definir uma simetria de reflexão e uma simetria de rotação.
Exploração das figuras apresentadas inicialmente e classificação em simetria de
reflexão, rotação ou ambas simetrias.
Capı́tulo 4. Relato da Aula Prática 30
• 4o Momento
Apresentar os polı́gonos regulares.
Durante a exposição dos polı́gonos, alguns demonstraram conhecimento e outros
desconheciam inclusive o nome, hexágono.
• 5o Momento
Trabalhar as simetrias de reflexão do triângulo equilátero e do quadrado.
Construção dos eixos das simetrias de reflexão: Com um pedaço de papel no
formato de um triângulo equilátero, a figura foi dobrada, obtendo duas imagens
iguais. Após as dobraduras, concluiu-se que o triângulo equilátero possui três
eixos de reflexão.
Foi distribuı́do aos alunos um pedaço de papel com o formato de um quadrado
para confecção dos eixos de simetrias de reflexão do quadrado. Após confecção
e observação, na folha de atividade, registraram o número de eixos de simetrias
de reflexão do quadrado. O procedimento de dobraduras, garantiu a execução
da atividade sem dificuldades acentuadas. Com exceção de um aluno, a turma
identificou quatro eixos.
• 6o Momento
Investigar as simetrias de rotação do triângulo equilátero e do quadrado.
Procedimentos, dinâmicas e material, aplicados nas simetrias de reflexão do
triângulo equilátero, foram utilizados nas simetrias de rotação do triângulo
equilátero. Seus vértices foram nomeados A, B e C. Em outro pedaço de papel
cartão, cópia do triângulo contendo vértices A, B e C. Sobrepondo a figura
do triângulo no desenho da folha e rotacionando a figura de maneira que sua
nova posição seja idêntica a inicial. As atividades desenvolvidas viabilizaram
a determinação das simetrias de rotação do triângulo equilátero com êxito.
Como sondagem de consolidação, utilizou-se instrumento para mensurar: o
procedimento utilizado para o triângulo agora com o quadrado. Atividade
executada com rapidez.
• 7o Momento
Apresentar os poliedros regulares.
O momento divisor de águas da aula; alunos sujeitos no processo ensino-
aprendizagem: descobrindo o óbvio, a semelhança do cubo ao dado. A euforia,
Capı́tulo 4. Relato da Aula Prática 31
• 8o Momento
Trabalhar as simetrias de rotação do tetraedro.
Confecção do tetraedro com palitos e bala de goma. Era previsı́vel as difi-
culdades de alguns alunos ao montar o sólido. Após a confecção, momento
mais desafiante da aula: explicar as simetrias de rotação do tetraedro. Dois
casos foram explicados: um vértice com o baricentro da face oposta ao vértice
Capı́tulo 4. Relato da Aula Prática 32
Figura 4.8: Material concreto realizado pelos alunos para determinar as simetrias
de rotação do quadrado.
Capı́tulo 4. Relato da Aula Prática 33
e os pontos médios de duas arestas opostas. Foi solicitado aos alunos que
registrassem o número de simetrias de rotação do tetraedro. Durante o registro
foi observado respostas previstas; pois o grau de dificuldade é um pouco elevado.
Um aluno se destacou acertando, explicou aos colegas e o 8o momento culminou
com a aprendizagem dos colegas.
A aula finalizou com a entrega dos certificados aos alunos pela supervisora Luciene
Rezende.
Capı́tulo 4. Relato da Aula Prática 34
38
A
Apêndice da Aula Prática
39
Apêndice A. Apêndice da Aula Prática 40
Figura A.3: Bilhete enviado aos responsáveis, comunicando sobre a aula prática.
Apêndice A. Apêndice da Aula Prática 41
[10] Garcia, Arnaldo e Yves Lequain: Elementos de Álgebra. 2005, ISBN 8525501907.
45