O recurso descreve que Eder José da Costa teve seu veículo autuado por parar no meio da rua para descer uma passageira, mas alega que apenas diminuiu a velocidade para procurar vaga, não parando de fato. Ele pede a revogação da multa aplicada e a anulação dos pontos da proprietária do veículo, alegando que a autuação não se baseou em fatos concretos.
O recurso descreve que Eder José da Costa teve seu veículo autuado por parar no meio da rua para descer uma passageira, mas alega que apenas diminuiu a velocidade para procurar vaga, não parando de fato. Ele pede a revogação da multa aplicada e a anulação dos pontos da proprietária do veículo, alegando que a autuação não se baseou em fatos concretos.
O recurso descreve que Eder José da Costa teve seu veículo autuado por parar no meio da rua para descer uma passageira, mas alega que apenas diminuiu a velocidade para procurar vaga, não parando de fato. Ele pede a revogação da multa aplicada e a anulação dos pontos da proprietária do veículo, alegando que a autuação não se baseou em fatos concretos.
O recurso descreve que Eder José da Costa teve seu veículo autuado por parar no meio da rua para descer uma passageira, mas alega que apenas diminuiu a velocidade para procurar vaga, não parando de fato. Ele pede a revogação da multa aplicada e a anulação dos pontos da proprietária do veículo, alegando que a autuação não se baseou em fatos concretos.
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ILUSTRÍSSIMO (A) SENHOR (A) PRESIDENTE DA JARI DA SECRETARIA
DE SEGURANÇA PUBLICA, TRANSITO, TRANSPORTE E DEFESA CIVIL DE
SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO-MG.
AIT nº. AG06921104
Inicialmente, cumpre ressaltar que o veículo placa KCZ-113 de marca/modelo
GM/VECTRA GLS, ano/modelo 1997/1998, de cor azul, CHASSI 9BGJK19BWVB504743, código do RENAVAM nº. 00682162353, foi adquirido em nome da minha esposa, Senhora CAMILA SILVA VIEIRA, todavia a posse do veículo sempre foi de minha responsabilidade. Assim, eu EDER JOSÉ DA COSTA, brasileiro, casado, residente e domiciliado na Rua Stella, nº. 450 - Bairro Vila Santa Maria, nesta cidade e comarca de São Sebastião do Paraíso- MG, venho respeitosamente à presença de Vossa Senhoria, com fundamento na Lei nº 9.503/97, interpor o presente recurso contra a aplicação de penalidade por suposta infração de trânsito, conforme notificação anexa, o que faz da seguinte forma.
De acordo com a notificação, referente ao Auto de Infração nº AG06921104, o
veículo de minha responsabilidade parou no meio da via para descer pedestre na rua Pimenta de Pádua, nas proximidades do número 957. Apontou-se, por conseguinte, violação ao Artigo 182, inciso III do Código de Trânsito Brasileiro; Art. 182. Parar o veículo: III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro: Infração - média; Penalidade - multa; Entretanto, o veículo não estava estacionado ou parado, mas simplesmente diminuiu a velocidade para procurar estacionamento para desembarque de passageiro (na verdade minha irmã que precisava comprar remédio na farmácia). Ou seja, não há se falar em parar ou estacionar, isso é um equívoco. A verdade dos fatos confronta a autuação em questão. A reprodução fotográfica não mostra de forma clara se o veículo estava parado ou simplesmente diminuiu a velocidade para procurar estacionamento, fato que não é punível de acordo com a legislação em vigor. Observa-se, a desproporção da penalidade, pois ainda que estivesse estacionado, a autoridade deveria me advertir primeiro. Em segundo plano a autoridade deveria me comunicar da aplicação da multa e colher minha assinatura no Auto de Infração, todavia, até o recebimento da notificação desconhecia a aplicação da multa. Importante destacar que faltou a parte mais básica da autuação, o caráter pedagógico, ou seja, instruir o cidadão, alertar da sua situação observada e não simplesmente lançar mão da autuação imediata. Vossa Senhoria tem que entender que não parei o carro como descrito, apenas diminui a velocidade para encontrar uma vaga, não retirei a harmonia do trânsito e tampouco desrespeitar a legislação em vigor. Ocorre que havia um guarda municipal nos arredores, o qual não compreendeu a situação à qual me encontrei nesse momento. A função do agente de trânsito está mais para educar e prevenir acidentes de trânsito do que propriamente penalizar, devendo regular o tráfego e aplicar multas somente quando se mostrar necessário aos motoristas infratores. Não desrespeitei o Código de Trânsito Brasileiro, e não causei riscos à coletividade. Será realmente justo o condutor ser autuado, somente porque o agente de transito deduziu, presumiu, supôs, achou que eventualmente o veículo estava parado e não apenas percebeu que simplesmente diminuiu a velocidade para procurar um local adequado para estacionar? Não resta a menor dúvida de que os agentes dispõem de fé pública, porém não podemos afirmar com toda a convicção de que não podem também se equivocar. In dubio pro societate que consiste, em apertadíssima síntese, na situação em que, se houver dúvida da autoria delitiva, decide a favor da sociedade. Não certeza na tipificação da autuação. O veículo não parou e não estacionou. O Código de Trânsito Brasileiro deve penalizar aqueles que por desleixo causam riscos à coletividade, devendo ser compreensível que não se deve retirar pontos da carteira de motorista daqueles que buscam a segurança coletiva. DOS PEDIDOS Dessa forma, a penalidade imposta pela autoridade de trânsito deve ser cancelada por esta JARI, eis que desprovida de fundamentos sólidos. Ante o exposto, requer o cancelamento da penalidade imposta com a consequente revogação dos pontos do prontuário da proprietária do veículo Sra. Camila Silva Vieira, protestando ainda pela produção de provas por todos os meios admitidos em direito e cabíveis à espécie, em especial a pericial e testemunhal. Nestes termos, Pede e espera, Deferimento.