Campos Eletricos Via Integrais e Meios Materiais
Campos Eletricos Via Integrais e Meios Materiais
Campos Eletricos Via Integrais e Meios Materiais
o J r
A dV B A A J
4 vol
r r
Vamos usar agora as integrais nas células amarelas da tabela acima. Para os problemas de campo elétrico o melhor
é calcular a integral escalar do potencial, e só calcularemos diretamente o campo elétrico para ilustrar em algum
caso. No caso do campo magnético calcularemos via Biot-Savart. Problemas mais gerais que se tornam os casos
especiais escolhendo um parâmetro terão preferência porque resolvemos vários problemas de uma vez só. Por
exemplo, suponha um disco sem espessura vazado em círculas centrados no eixo z com raios R1 R2 . Fazendo
R1 0 obtemos o disco. Fazendo R1 0 e R2 obtemos o plano infinito.
Para analisar as expressões nas várias aproximações vamos precisar da série de Taylor-McLaurin.
A Série de Taylor de uma função de classe C , i.e., infinitamente diferenciável, pode ser explicada da
seguinte forma simples e intuitiva. Desejamos aproximar a função f x em torno de x xo por uma série de
potências na forma:
f ( x) an x xo ao x xo a1 x xo a2 x xo a3 x xo
n 0 1 2 3
n 0
ao a1 x xo a2 x xo a3 x xo
2 3
horizontal, P1 x ao a1 x xo , ou seja uma reta com coeficiente angular a1 , para aproximação de ordem 1,
até a ordem n .
Pn x ao a1 x xo a2 x xo a3 x xo a4 x xo an x xo
2 3 4 n
É intuitivo que a melhor aproximação seja aquela em que, no ponto x xo tanto a função quanto sua aproximação
P xo an x xo ao , logo ao f xo .
n
n 0 x xo
Uma segunda aproximação seria aproximar a função por uma reta. Claro que a melhor reta seria a reta tangente:
E os outros coeficientes de ordens mais altas? Para determinar os outros coeficientes an também vamos exigir
dn f d nP
dx n x xo
dx n x xo
d d n dg dg d
x xo g x x xo g ng n1 x xo 1
n
dx dx dx dx dx
d
x xo n x xo
n n 1
Logo
dx
P
k
x k k 1 k 2 k k 1 ak n n 1 n 2 n k 1 an x xo
nk
P xo ao
P xo a1
1
P
2
xo 2a2
P 3 xo 3 2a3 3!a3
P
k
xo k k 1 k 2 1 ak k !ak
f xo ao ao f xo
f 1
xo a1 a1 f xo
1
f 2 xo 2a2 a2
f
2
xo
2
f 3
xo
f
3
xo 3!a3 a3
3!
f k xo
f
k
xo k !ak ak
k!
f 1 xo f 2 xo f 3 xo f n xo
f x f xo x xo x xo x xo x xo
2 3 n
1! 2! 3! n!
f x
f
n
xo
x xo
n
n0 n!
Série de Taylor-McLaurin:
f x f xo o
o
x xo x xo
2 3 n
x x x x
1! 2! 3! n!
f x f 0 f
f
2
0 x2 f
3
0 x3 f
n
0 xn
1
0 x
2! 3! n!
f x
f
n
0 xn
n 0 n!
Em princípio essa é uma série infinita. Entretanto, uma série infinita só será útil se for possível mostrar que ela
converge, ou seja, que pode ser truncada em determinado número de termos e que o erro cometido com essa
truncagem tende a zero à medida que o número de termos incluídos cresce. O erro cometido com essa truncagem
chama-se Resto. Uma série de Taylor truncada em n só pode ser utilizada para função diferenciável, pelo menos,
n vezes. Mas isso relaxa a condição de que a função deve ser infinitamente diferenciável.
1. f x e x , logo f 1 x e x f
2
x ex f
n
x e x . Precisamos calcular as derivadas em
e
f
n
0 xn
xn
x0 , logo f n
0 1 , então x
n 0 n!
n 0 n !
ou seja:
n
x 2 x3 x 4 x5 xn x
e 1 x
x
n! n n
2! 3! 4! 5! n! n
derivadas em x 0 , logo f 2 k 0 0 e f
2 k 1
0 1 . Quebrando a série em ordens pares e
k
f
n
0 xn
f 0 x 2n f 2n1 0 x 2n1
2n
x 2 n 1
ímpares sin x obtemos sin x 1
n
n 0 n! n 0 2n ! n 0 2n 1 ! n0 2n 1!
ou seja:
x3 x5 x 7
sin x x
3! 5! 7!
f
2k
x 1 f
2 k 1
x 1
k k 1
regra geral cos x e sin x , logo
f
2k
0 1 f
2 k 1
0 0 .
k
e Quebrando a série em ordens pares e ímpares
cos x
0 2 n f 0 2 n 1
f
2n
x
2 n 1
x2n
obtemos cos x 1
n
x , ou seja:
n 0 2n ! n 0 2n 1 ! n 0 2n !
x2 x4 x6
cos x 1
2! 4! 6!
n
b
Binômio de Newton. Note que a b a n 1 , então para obter a série de Taylor do binômio basta conhecer a
n
4.
a
série da função: f x 1 x
n
f x 1 x f 0 1
n
f x n 1 x
n 1
f 0 n
1 1
n!
f 2 0
n!
f 2 x n n 11 x 1 x
n2 n2
n 2 ! n 2 !
n!
f
3
x n n 1 n 2 1 x
n 3
n!
1 x
n 3
f
3
0
n 3 ! n 3 !
n!
f k x n n 1 n 2 n k 11 x
n 3
n!
1 x
nk
f
k
0
n k ! n k !
Assim:
f
k
0 xk
n!
1 x k ! n k ! x
n k
k k! k 0
n! n! n!
vale 1. Por outro lado
k ! n k ! k 0 0! n 0 ! n !
1
n n 1! n ! n 0 0 1! 0! 1! . Fatorial de número inteiro negativo vai para
0
n! n! n!
infinito. Se n
a série termina em k n pois 0 . Nesse caso:
k ! n k ! k ! k n ! k !
n
n!
1 x
n
xk
k 0 k ! n k !
n n
b bk b
k
n! n! n b n!
a nk bk
n n
1 a b a 1 a
a k k ! n k ! a a k k ! n k ! k k ! n k !
k k
a
n! n
a b a n k b k a n k b k C n, k a n k b k
n
k k ! n k ! k k k
Escrevendo explicitamente:
n n 1 n 2 2 n n 1 n 2 n 3 3
a b a n na n 1b1 a b a b
n
2 23
n n 1 2 n n 1 n 2 3
1 x 1 nx x x
n
2 23
O que ganhamos além da simples demonstração do binômio de Newton? Binômio de Newton só vale para n
inteiro não nulo. Mas as derivadas valem para qualquer número, inteiro ou não inteiro, positivo e negativo. Assim
generalizamos o binômio de Newton para qualquer expoente.
Casos especiais:
n n 1 2 n n 1 n 2 3
1 x 1 nx x x
n
2 23
11 1 1 1 1 1 1 1 3
1 1 2
1
1 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 3
1 x 2 1 x x x 1 x
3
x x
2 2 23 2 2 23
1
1 1 1
1 x 2 1 x x 2 x3
2 8 16
1 1 1 1 1 1 3 1 3 5
1 1 2
1
1 2 2 2 2 2 2 x3 1 1 x 2 2 x 2 2 2 2 x 3
1 x
2 1 x x
2 2 23 2 2 23
1
1 3 5
1 x 2 1 x x 2 x3
2 8 16
33 3 3 3 31 1 1 1
1 1 2
3
3 22 2 2 2 2 x3 1 3 x 22 2 2 2 2 3
1 x 2 1 x x x x
2 2 23 2 2 23
3
3 3 1
1 x 2 1 x x 2 x3
2 8 48
3 3 3 3 3 35 1 5 7
1 1 2
3
3 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2 2 2 2 3
1 x
2 1 x x x 1 x
3
x x
2 2 23 2 2 23
3
3 15 35
1 x 2 1 x x 2 x3
2 8 48
5. f x ln 1 x . Extraindo as derivadas:
f x ln 1 x f 0 0
f x 1 x
1
f 1 0 1
1
f 2 x 11 x 0 1
2
f
2
f k x 1 k 1!1 x f
k
0 1 k 1!
k 1 k k 1
f
k
0 xk 1 k 1! x k
k 1
xk
x 1 ln 1 x 1
k 1
k 0 k! k 1 k! k 1 k
2 3 4
x x x
ln 1 x x
2 3 4
2 3
x x x4
ln 1 x x
2 3 4
x2 x4 x6
ln 1 x 2 ln 1 x 1 x ln 1 x ln 1 x 2
2 4 6
1 x x3 x5 1 x x3 x5
ln ln 1 x ln 1 x 2 x ln 2 x
1 x 3 5 1 x 3 5
x 2 x3 x 4 x5
ex 1 x
2! 3! 4! 5!
x3 x5 x 7
sin x x
3! 5! 7!
x2 x4 x6
cos x 1
2! 4! 6!
z z 1 2 z z 1 z 2 3
1 x 1 zx x x
z
2 23
1
1 1 1
1 x 2 1 x x 2 x3
2 8 16
1
1 3 5
1 x 2 1 x x 2 x3
2 8 16
3
3 3 1
1 x 2 1 x x 2 x3
2 8 48
3
3 15 35
1 x 2 1 x x 2 x3
2 8 48
2
x x x4
3
ln 1 x x
2 3 4
x 2 x3 x 4
ln 1 x x
2 3 4
x2 x4 x6
ln 1 x 2 2
2 4 6
1 x x3 x5
ln 2 x
1 x 3 5
1 x x3 x5
ln 2 x
1 x 3 5
E r
1 r r 1 r dV
r dV e r
4 o vol r r
3
4 o vol
r r
r z z
r z z
r r z z z
r r z z z z z
z
r r
3 3 3 3
2 z z 2 2 z z 2
2 2
2 z z 2
2
Ou via figura:
z z dz 2
z z dz
dEz
4 o 3
Ez
4 o 3
2 z z 2 2
2 z z
2 2
2
dz 2
dz
dE
4 o 3
E
4 o 3
2 z z 2 2
2 z z
2 2
2
dz 2
dz
4 o 1
4 o 1
2 z z 2 2
2 z z
2 2
2
Note que do ponto de vista das integrais, a integral em z tem z z no numerador que as outras não têm e que o
1 3
denominador do potencial vai com e o dos campos vão com . Apesar disso as 3 integrais possuem
2 2
características em comum. Uma primeira mudança de variáveis se aplica às 3 integrais.
z z z dz dz z z z
2 2
z z
2
z dz 2
2 z dz
Ez
4 o 3
8 o 3
z 2 z 2
2
2 z 2 z 2 2
2
z z
2
dz 2
dz
E
4 o 3
4 o 3
z 2 z 2
2
2 z 2 z 2 2
2
z z
2
dz 2
dz
4 o 1
4 o 1
2 z z
z 2
2 2 z 2 z 2 2
2
A integral mais fácil é a integral em z porque o numerador está relacionado com a derivada do denominador.
2
Nesse caso fazer u z
2 2
du 2 z dz u z nos leva a: 2
2
2
2 z
z
2 z
2
3 1 2
2
u 2
2 z
2 z dz
2
2 2 3
2
8 o 8 o 2
Ez u du 2
3
8 o 3 8 o u 2 z
2
z z
2 2 2
1
2 2
2 2 z
2
2 2
z
2
1 1
Ez
4 o 2 2
2 z
z
2
2 2
Vamos explorar as características de cada resultado depois de obter os 3 resultados. Ficamos com duas integrais
para resolver:
z z
2
dz 2
dz
E
4 o 3
e
4 o 1
z 2 z2
2
2 z 2 z 2 2
2
Essas integrais são resolvidas com substituições trigonométricas usando as propriedades do círculo
trigonométrico, no qual o raio vale 1. Nesse círculo as funções trigonométricas são definidas pela figura abaixo.
No círculo trigonométrico temos 4 triângulos retângulos equivalentes. O ângulo é dado pelo comprimento do
arco dividido pelo raio, ou o comprimento do arco em um círculo com raio unitário. São três relação de pitágoras
e quatro relações de semelhanças:
d sin x d cos x
sin x cos x
dx cos x sin x 1 sec 2 x
2 2
d d sin x dx
tan x
dx dx cos x cos 2 x cos 2 x cos 2 x
d1 d cos x
cos x 1
d
sec x
d 1
dx dx 0 sin x sin x sin x 1 tan x sec x
2
dx dx cos x cos x cos 2 x cos 2 x cos x cos x
d cos x d sin x
sin x cos x
dx sin x cos x 1 csc 2 x
2 2
d d cos x dx
cot x
dx dx sin x sin 2 x sin 2 x sin 2 x
d1 d sin x
sin x 1
d
csc x
d 1
dx dx 0 cos x cos x cos x 1 cot x csc x
2
dx dx sin x sin x sin 2 x sin 2 x sin x sin x
a mudança de variável:
z
Assim, quando aparecer um termo do tipo a x
2 2
a x a a tan a 1 tan
2 z z z
x a tan 2 2 2 2 2z 2
a 2 z sec 2 z
d tan
dx d sec 2 d
d
z
z tan arctan 2 z 2 2 sec 2 dz sec 2 d
z z z
arctan 2 arctan 2 arctan 2
z
2
dz
sec 2 d
d
E
4 o 3
4 o sec
3 3
4 o
sec 4 o cos d
z
2
z
2 2 2
z
z
z
arctan 2 arctan 2 arctan 2
z z
arctan 2 arctan 2
z
2
dz
sec 2 d
4 o 1
4 o sec
4 o sec d
z
2
z
2 2 2
z
z
arctan 2 arctan 2
Agora precisamos das funções trigonométricas inversas. Parar isso usamos o círculo trigonométrico novamente:
x
Com isso vemos que sin arctan x e sec arctan x 1 x 2 logo:
1 x 2
x
sin arctan x e sec arctan x 1 x 2
1 x 2
z z
2 2
z z
2 sin arctan 2
E sin arctan
4 o 4 o
2
2
z z
1 22 1 2
2
2 2
z z z z
2 2
ln 1 2 ln 1 2
4 o 2 2
z z
2 2
E
4 o 2 2
2 z
z
2
2 2
1 2 1
2 2
ln z z ln 2 z z
4 o 2 2 2 2
2
z z
2
2 2
ln
4 o
2
2 z z
2 2
Resultados Gerais:
1 1
Ez , z
4 o 2 2
2 z 2
z
2 2
z z
E , z
2 2
4 o 2 2
2 z
z
2
2 2
2
z z
2
2 2
, z ln
4 o
2
z z
2
2 2
Linhas de força:
2
2
z z
2 2
1 1 2 2
2 2 2 2
2 z
z
2 2 z 2 z
Ez 2 2 2 2
tan
E 2 2
z z z 2 z z 2 z
2 2 2 2 2 2
2 2 2 2
2 z
z
2
2 z 2 z
2 2 2 2
2 2
2 z 2 z
2 2
2 2
2
z z z z
2
2 2 2 2
Equipotenciais:
2 2
2 z z 2 z z
2 2 2 2
, z ln cte cte
4 o
2
2
2 z z 2 z z
2 2 2 2
z 2 2 z
2 2
4 o
2
2
2 z z 2 z z
2 2 2 2
z z
2
1 2
1
2
2
z
2
z
2
2 2
4 o 2 2
2 z z
z z
2
2 2 2 2
2
2 z z
2
2 2 z z
2
2 2
4 o 2 2
2 2
2 z 2 z z 2 z 2 z z
2
2 2
2
2 2
1 1
Ez
4 o 2 2
2 z
2 z
2 2
1 1
Ez
z 4 o 2 2
2 z
z
2
2 2
1
Para o campo radial usamos truque de somar e subtrair .
2 1 1
2 2
E ln z z ln 2 z z
4 o 2 2 2 2
1 1 1 1
4 o 2
2 2
2
z z z z z z
2 2 2 2
2 2
2
2 2
2
2 1 1
2 2
E ln z z ln 2 z z
4 o 2 2 2 2
1 1 1 1
4 o 2
2 2
2
z z z z z z
2 2 2 2
2 2
2
2 2
2
2 2 2
2 z z 2 z 2 2 z z
2 2 2 2 2
z
2
2
2
2
2
z z 2 z 2 z z 2 z
2 2 2 2 2 2
4 o 2 2 4 o 2
2 2 z z 2 z 2 z z
2 2 2 2 2
z
2
2
2
2
z z z z z z
2 2 2 2
2 2 2 2 2 2
z z
2 2
4 o 2 2
2 z
z
2
2 2
2 2
z z
2
2 2
2 2 2
2 z 2 z z 2 z 2
2 2 2 2
2 2 2
z z
2 2 z z 2 z
2 2 2 2 2
E
4 o 4 o 2 2
2 2 z z 2 z 2
2
2 z z
2
2 2 2 2 2
2 z
2 2
2
2
z z z
2
2 2 2
2
2 z z
2
2
2
z 2
z z
2 2 2
2
2
2
z z z
2
2 2 2 z z
2
2
4 o
2
2 4 o 2 z
2
2
z z z z
2
2 2 2 2 2
2
2
2
z z z
2
2 2
2
z z
2 2
E CQD
4 o
2
2
z
2
z
2
2 2
1 1
Ez , z
4 o 2 2 2 2
z z 2 z2 z
4 4
z z
E , z 2 2
4 o 2 2 2 2
z z 2 z2 z
4 4
2
2 z2 z z
4 2
, z ln
4 o 2
z z
2 2
z
4 2
Limites:
1. 2 z2
1 1
Ez , z
4 o 2 2
z z
2 z2 1 4 2 z 2 1 2 42
z
2 2
z
z z
E , z
2 2
4 o 2 2
z z
2 z2 1 4 2 z 2 1 2 42
z
2 2
z
2
z
2 z2 1 4 z
z 2 2
2
, z ln
4 o 2
z
4 z
2 z2 1
z 2 2 2
1 1
1 1 1 1 3 5
1 x 2 1 x x 2 x3 e 1 x 2 1 x x 2 x3
2 8 16 2 8 16
1 x x3 x5 1 x x3 x5
ln 2 x e ln 2 x
1 x 3 5 1 x 3 5
1 1
Ez , z
4 o 2 2
z z
2 z2 1 4 2 z 2 1 2 42
z
2 2
z
2 2
1
1
2
2
z
z
2
1 2 42 1 2 42
4 o z z
2
z
2
2
2 2
z z z z
1 4 1 1 4 1 4 1 1 4
1 1
4 o 2 z 2 2 2 z2 2 2 z 2 4 o 2 z 2 2 2 z 2 2 2 z2
z Q
cos
4 o 2 z 2 2 z 2 4 o 2 z 2
Q
Ez , z cos
4 o r 2
z z
E , z
2 2
4 o 2 2
z z
2 z2 1 4 2 z 2 1 2 42
z
2 2
z
2 2
1
2 2
1
z z
z 1 2 2 z 1 2 42
4
2 2 z 2 z
4 o z
2
2
2
z z
1 4 z 1 1 4
z 1
4 o z
2 2 2 2 2
z 2
2 2 2
z 2
z2 Q Q
1 1 cos 2 sin 2 sin
4 o 2 z 2 z 4 o 2 z 2 4 o rr sin 4 o r 2
2 2
2
2
2
2
z z z z
1 4 z 1 1 4 1 1 4 1 1 4
z 1
4 o 2 z 2 2 z 2 z 2 2 z 2 2 z
2 2 2 2 2 2 2 2
z2 Q Q
1 cos 2 sin 2
2 2
1
4 o z
2 2
z 4 o z
2 2
4 o z
2 2
Q Q Q
sin sin sin
4 o 2 z 2 2 z2 4 o 2 z 2 4 o r 2
2 2
2
, z ln z z ln 2
z z
4 o 2 2 2 2
2 2 2 2
ln 2
z 2
z z ln z z z
4 o
4 2 4 2
2 2
z z
4 z
ln 2
z 2
1 4 z ln 2 z 2 1
4 o 2 z2 2 2 z2 2
2 2
z z z z
2 2
ln 2 z 2 1 2 42
ln z 1 4 2 2
4 o 2
z 2
z2
2 z z2
2
1
1
2 2
2 2
z z z z
4 2 2
ln z ln 1 2 2
2 2
ln z ln 1 2 42
2 2
4 o 2 z
z z
2
2 z2
2
2
z 1
z
4 2 z 1
z
4 2
ln 1 ln 1
4 o z
2 2 2 2
z 2
z
2 2
z
2 2 2 2
z 2
z2
2
2
2
z z
z 1 z 1
, z
ln 1 4 2 ln 1 4 2
4 o z
2 2 2 z
2 2
z2
2
z 2 z
2 2 2 2
z2
2
z z z z
ln 1
2 2 z2
1
ln 1
1
4 o z2
2
z2
2
z2
2 2 2 z2
z2
2
z z
ln 1 ln 1
2 2 z2
ln 1
ln 1
4 o z2
2
z2
2
2 z
2 2
1
2 2 z2
ln
4 o 1
2 z
2 2
1
1 x x x 3 5
2 2 z2 2
ln 2 x ln
1 x 3 5 4 o 1 4 o 2 2 z 2
2 z
2 2
Q
4 o 2 z 2 4 o r
Q Q Q
r Ez cos E sin e
4 o r 2 4 o r 2
4 o r
Ou seja, muito longe do fio os campos e potencial são os de uma carga pontual.
2. z 0
1 1
Ez , z 0 0
4 o
2
2
2 2
2 2
1 Q 1
E , z 0
4 o
2 4 o
2
2 2
2 2
2
2
2 2
, z 0 ln
4 o
2
2
2 2
1 Q 1
E , z 0
2 2
4 o 2
4 o
2 2 4 o 2 2
2
2
2
1
2 2 2 2
Q
E , z 0 carga pontual
4 o 2
Q 1
E 0, z 0 fio infinito
4 o 2
2 o
2
Controlando a aproximação:
1
E , z 0
4 o 2
2
1
2
1
2 2 2
2 2
1
E , z 0 1 E 1 2
2 4 o 2
2 2 o
1
2
2 2 1
Erro de 10%: 2
~ 0.2
10 20
1
Q
2 2
2
E , z 0 1 EQ 1 2
2 4 o 2 2 8
2
1 10
Erro de 10%: ~ 1.1
8 2
10 8
Q Q Q
E E e EQ
2 2 o 4 o 2
4 o
2
2
E 1 E 2 EQ 1
Fazer as curvas: e 2
Q
2 Q Q
4 o 2
2
4 o 4 o
1 2 1
f f fQ
2 2
2
2
1 2 1
f f fQ
2 2
2
2
Potencial:
2
z z
2
2 2
, z ln
4 o
2
z z
2
2 2
2
2
z z
2
2
2 2
, z ln , z 0 ln 4 2
4 o
2
4 2
2
o
2 z z
2 2 4 2
2 1
2
, z 0 ln 2 ln 2 ln
4 o 2 4 o 4 o 1
2 2 2
1 x x3 x5
ln 2 x
1 x 3 5
Q
, z 0 2 carga pontual
4 o 2 4 o 4 o
1
2
4 2 4 2 2
2
1 2 1 2 1
ln 2
0, z 0 ln 4 2 ln 2 2 ln
4 o 2 4 4 2 4 1
4 1 4 2
2
o
1 2
o
4 2
2 o
1 2
1
4 2 2 2 1 2 1 2
2
2
ln 2 ln ln fio infinito
4 o 4 o 2 o
0, z 0 ln fio infinito
2 o
E o ln ln o ln ln o
2 o 2 o 2 o 2 o 2 o
o
3. 0
1 1
Ez , z
4 o 2 2
2 z
z
2
2 2
z z
E , z
2 2
4 o 2 2
2 z
z
2
2 2
2
2 z z
2
2
, z ln
4 o
2
z z
2
2 2
1 1 1 1
Ez 0, z
4 o 2 2 4
z
o
z z
z
2 2 2 2
1 1
Ez 0, z
4 o
z z
2 2
2
z z
1 1 1 Q 1
z Ez 0, z 2
2 4 o z z 4 o z 2
2
4 o 2 2
4 o 2 2
2 2 4 z z
4 4
1 1 2 z 2 z Q z
z Ez 0, z
2 4 o z z 4 o
2
2 o 2
z2
2 2
z2
2 2 4 4
1 1 z 2 2 z 1 Q 1
z Ez 0, z
2 4 o z z 4 o z2
2
4 o z 2
2
4 o 2 2
z
2 2 4 4 4
Q 1 Q z
Ez 0, z sgn z e Ez 0, z
2 4 o 2 2
2 2 o 2
2
z z
4 4
z z z z
2
E 0, z
2 2
2
4 o 2
4 o
2 2 2
2 z
z
z
2
z
2 2 2 2
z z
2 x
E 0, z 2
sgn z 2 sgn z 2 sgn x
4 o 4 o
z x
z
2 2
z
2
E 0, z 1
2 4 o
z
2
z z
2 2
E 0, 0 z
z z
2 4 o
2 2
z z
2 2
0, z ln
4 o
z z
2 2
z z
2 2 sgn z sgn z
E 0
4 o 4 o 2 2
z z
2 2
E 0 sgn z sgn z
4 o 2 2
z z 0 z 0 sgn z 1 sgn z 1
2 2 2 2 2
0 z z 0 z 0 sgn z 1 sgn z 1
2 2 2 2 2
z0 z 0 z 0 sgn z 1 sgn z 1
2 2 2 2 2
z z 0 z 0 sgn z 1 sgn z 1
2 2 2 2 2
E 0 1 1 fio infinito
4 o 2 o
E 0 z 1 1 0
2 4 o
E 0 z 1 1
2 2 4 o 2 o
E 0 z 1 1 0
2 4 o
E 0 z fio infinito
2 2 o
E 0 z 0
2
Faz sentido porque no eixo o campo é apenas na direção z .
2
z 1 z
2
2 2
2
2 z z z
2 2 2
0, z ln ln
4 o
2
4 o 2
2 z z z 1 z
2
2
2 2 2
z
2
1 1 z
2
z
2 2
2
2
z
2
0, z ln
4 o
1 1 z
2
z
2 2
2
2
z
2
1
2
z z
2 2 2
z
2
0, z ln
4 o 1
2
z z
2 2 2
z
2
1
2
z z
2 2 2
z
2
0, z ln
4 o 1
2
z z
2 2 2
z
2
1
2
z
z
2 2 2
z z
z
2 2
0, z ln ln 2 ln
2 4 o 1 4 o z 4 o
2
z z z
2 2 2
z
2 2
2
1
2
z
z
2 2 2
z 2 z 4 z z
ln 2 ln
2 2 2 2
0, 0 z ln
2 4 o 1 4 o 1 4 o
2 2
z z
2 2 2
z
2
z
2 2
2
4 z z 4 z2
ln 4 ln 4z2
2
ln 2
2
0, 0 z
2 4 o 2
4 o 2
4 o 2
2
2
4z2 2
4z2 z
ln ln ln o
4 o 2 o
2 o
1
2
z
z
2 2 2
z
2 2
4z2
0, z 0 ln ln
4 o z z 1 2 o
2
2
2 2 2
z
2
1 1 2
2
z z
2 2 2
z
2
z z z
2 2 2 2
0, z ln ln ln ln
2 4 o 1 4 o 1 4 o 4 o
2 2
z z z z
2 2 2
z
2
z
2 2
2 2
z
2 2
4z2
0, z sgn z ln e 0, z ln
2 4 o 2 2 o
z
2
Para z 0 temos
2 2
1 Q 1
E
4 o 2 4 o 2 4 o 2
2 2
2
4 4 4
Equipotenciais do fio:
2 2
2 z z 2 z z
2
2 2 2
, z ln cte ln cte
4 o
2
2
2 z z 2 z z
2 2 2 2
Mathematica: ContourPlot
z z z z a z z a z b z z b dz dz
z b z a z a
b
dz dz dz 1 1 1
Ez
4 o z z
a
2
4 o
z a
z 2
4 o
z b
z 2
4 o z z b 4 o z b z a
1 1
Ez
4 o z b z a
1 1
a Ez z z z b 2 z 2 z
2 4 o z z 2 2 2 2 2
2 2
1 1
Ez
4 o z a z b
Já podemos extrair um resultado daqui. Se a posição em que queremos o campo estiver bem no meio do fio, ou
seja, z 0 , o campo z é nulo:
2
2 zdz
Ez
8 o 3
2 z 2 2
2
z
z função ímpar 2 z 2 função par 3
função ímpar
z
2 2 2
zo
2 zdz
Então Ez
8 o 3
0
zo z
2 2 2
I f x dx f x dx f x dx f x dx f x dx
xo xo 0 xo 0
xo xo xo
f x dx f x dx f x f x dx
0 0 0
xo
2 f x dx se f x par
I f x f x dx f x f x dx 0
xo xo
0 se f x ímpar
0 0
Potencial e Campo de um anel de raio R no eixo z
No eixo z sabemos por simetria que só existe campo nessa direção, assim não precisamos resolver 3 integrais
no caso geral. Mas note-se que só obtemos o campo no eixo z .
1
2
Rd R
2
2 R 1 Q 1
z d
4 o 1
4 o 1
4 o 1
4 o 1
0
R 2
z
2 2
R 2
z 2 2
0
R 2
z
2 2
R 2
z2 2
z Q 1 3
Ez
z
4 o z
R 2
z
2 2
1 Q
2 4 o
R 2
z
2 2
2z
Q
4 o
z
3
R2 z 2 2
1 r r Rd
2
R
2
E
4 o 0 3
4 o 3 r r d
R2 z 2 2 R 2
z
2 2 0
2
R
Ex R cos d 0
4 o 3
R2 z 2 2 0
2
R
Ey R sin d 0
4 o 3
R 2
z 2 2
0
2
R z 2 R z Q z
Ez
4 o 3 d 4 o 3
4 o 3
R2 z 2 2
0
R2 z
2 2
R2 z 2 2
Q 1 Q z
z e Ez
4 o 1
4 o 3
R 2
z
2 2
R 2
z2 2
Q 1 Q z
z e Ez
4 o 1
4 o 3
R2 z 2 2
R2 z 2 2
Q
z 0 z e Ez 0
4 o R
Q Q z Q z Q
z z e Ez sgn z
4 o z 4 o z 3
4 o z
2
z 4 o z 2
1
R2
Q 2 1 R2
Q
z 1 2 1 z 5 R 2,3 R
4 o z z 4 o z 2 z 2
3
Q z R2 2 Q z 3 R2
Ez 1 2 1 2
z 15R 4 R
4 o z 4 o z
2 2
z z z 2 z
r z
2 2
r z
2 2
r z
2 2
2 z
R2 R2 R2
rdr 2rdr 2rdr
4 o 1
4 o 1
e Ez
4 o 3
R1
r 2
z2 2 R1
r 2
z2 2 R1
r 2
z2 2
Fazer u r2 z2 du 2rdr r R1 u R12 z 2 r R2 u R22 z 2
R22 z 2
1 1 R22 z 2
R2 z 2
2
1
u 2 12
4 o R2 z 2
u 2
du 1
4 o 1
2 o
u
R12 z 2 2 o
R22 z 2 R12 z 2
1
2 R1 z
2 2
R22 z 2
3 1
z
R22 z 2
3
z u 2 z 12
R22 z 2
z 1 1
Ez
4 o R2 z 2
u 2 du 3
4 o 1
2 o
u
R12 z 2 2 o
R2 z 2
R22 z 2
1 1
2 R12 z 2
z
2 o
R22 z 2 R12 z 2 e Ez
1
2 o R12 z 2
1
R22 z 2
Disco: R1 0
z
z
R2 z 2 z e Ez
2 o 2 o z R2 z 2
Limites:
1
2 2 2 2
1
z 1 1 z R R
Ez 1 2 1 2
1 2
2 o R 2 2
R 2 o z z z
z 1 12 z 1 22
z z
z 1 R12 1 R22 z R2 R1
2 2
Q
z R2 R1 1 2
1 2
sgn z
2 o z 2 z 2 z 4 o z z 2
4 o z 2
z 1 R22 1 R12 3 R24 R14 z 2 R2
2
R12
2 o z 2 z 2 2 z 2 8 z 4 z 4 4 o z 2 z
R2
2
R1
2
3
R2
2
R1 2
z 2
4 z
Ad z 3 R22 R12 Q 3 R22 R12
1 sgn z 1
4 o z 2 z 4 z 2 z 2 4 o z 2 4 z
2
Fazendo
z z
R1 0 Ez R1 0 Disco
2 o z R 2
z 2
2
z
Ez R1 0, z R2 sgn z plano infinito
2 o z 2 o
2 2
1
z z 1 1 1 R2
2
Ez R1 0, z R2
z z 1 1 2
R
2 o z R22 2 o z z 2 2 o z 2 z 2
z 1 2
z
R22 z 1 Q z
Ez R1 0, z R2
4 o z z 2
4 o z z
2
Campo no disco
z z
Ez
2 o z R2 z 2
1
z z z z2 2 z 1 z 2 z 1 z3
z R 1 2 1
R2 z 2 z2 R R R 2 R 2 R 2 R3
R 1
R2
z z 1 z3 z z R
Ez z R 1 z
2 o z R 2 R 3 2 o z R 10
Limite do anel:
R1 R R2 R R
Ez
z 1
1 z 1
1
2 o R 2 z 2 2 2
R R z 2 R 2
z 2
R 2 2 R R R 2 z 2
o
z 1
1 1 z 1
1 1 2 R R
2
2 o R 2 z 2 2R R R 2 2 o R z
2 2
R 2
z 2
R2 z 2 1 2
R z 2 R2 z 2
1
z 1
1 1 2 R R 2
z 1 1 2R R z 1 R R
Ez 1 1
2 o R z
2 2
R z 2 o
2 2
R z 2 R z
2 2 2 2
2 o R z R z
2 22 2
2 R R z Q z
Ez
4 o 3
4 o 3
R 2
z2 2
R 2
z2 2
Q z
Ez
4 o 3
R2 z 2 2
Dipolo elétrico:
d d
Uma carga Q na posição e uma carga Q na posição e queremos o potencial em uma distância muito
2 2
longe do dipolo r d .
Potencial elétrico:
1 Q Q
4 o d d
r r
2 2
1 1
1
1 d d 2
1
2 d
2 2
r d : r r r r r d d d r 2 r d
d 2 2 4 4
r
2
1
1 r d d2 2
1 r d 1 r d
1 2 2 1 2 1
r r 4r r 2r r 2r 2
1 1 r d
1
d r 2r 2
r
2
1
1 3
1 x
1 x x2
2
2 8
Q 1 1
4 o d d
r r
2 2
1 r d
1
1
d r 2r 2
r
2
1 1 1 r d 1 r d 1 1 r d r d r d
1 2 1 2 3 3 3
d d r 2 r r 2r r r 2r 2r r
r r
2 2
1 Q
Q
1
r Qd
4 o d d 4 o r3
r r
2 2
Chamando p Qd de momento de dipolo elétrico, temos:
q 1 1 pr 1
Q r dip r 2
4 o r r 4 o r 3
r
1 rp 1 px 1 1
E dip 3 i i j 3 j i 3 p j i x j p j x j i r 3
4 o r 4 o r 4 o r
1 pr 1 1 pr 1
i i j j
1
i p 3 i
r
3 i i
p 3 x x 2
4 o 4 o r
j ij
r
3 4 4
r r
1 1 pr 1 1
1 1 pr 1
i xjxj i x j i x j i x j x j
3 p 3 x x 2
3 p 3 5
4 o r 4 o r
i j j
4
r 2 r 2
1 1 pr 1 1 1 pr 1
3 p 3 5 i x j ij x j ij 3 p 3 5 2 i x j ij
4 o r r 2 4 o r r 2
1 1 pr
3 p 3 5 xi i
4 o r r
1 1 pr 1 pr 1
E 3 p 3 5 r 3 5 r 3 p
4 o r r 4 o r r
1 3 p r r p
Edip r 3
4 o r5 r
1 pr 1 3 p r r p
dip r Edip r dip 3
4 o r 3 4 o r 5 r
r r
3 p p
1 3 p r r p
1 rr r
Edip r r Edip r
4 o r 3
r 4 o r3
1 3 p r r p 1 3 p r r p
Edip r 3 ou Edip r
4 o r 5
r 4 o r3
1 1
r i i x j x j i x j x j 2 i x j x j i 2 x j i x j i x j ij xi i
2
1 1 1 1 r
2 2r r r r
df df r 1 1 r r
f r r 2 3
dr dr r r r r r
1 rp 1 r 1 1
E dip 3 p 3 p
4 o r 4 o r 4 o r
Meio dielétrico
1 rp 1 r 1 1
Vimos que E dip 3 p 3 p
4 o r 4 o r 4 o r
dp qL q
Vamos chamar P P 3 2 uma densidade de dipolos. Nesse caso o potencial de cargas
dV L L
livres e dipolos é dado por:
1 r 1 r r P r dV
r dV
4 o r r 4 o r r
3
1 r r r r
Agora logo:
r r r r
3
r r
3
P r 1 P r r P P P
P r
r r r r r r r r r r
3
r r
r 1 1 P r 1 P r
r
4 o r r 4 o r r 4 o
dV dV dV
r r
P r P nda
Mas usando teorema do divergente [Gauss] temos que dV 0 porque vamos até uma
r r s
r r
superfície em que não existem mais dipolos.
1 r 1 P r 1 r P r
r r r 4 o r r 4 o
dV dV dV
4 o r r
Assim:
1 r P r 1 r
r dV comparando com r r r dV
vemos que a introdução do
4 o r r 4 o
meio cheio de dipolos levou à uma densidade de carga efetiva dada por
r free r P r free r pol r onde separamos a densidade de cargas livres e densidade de
cargas de polarização – lembrando que os dipolos sempre tem carga total nula e a carga positiva sempre vem
acompanhada da carga negativa de mesmo valor.
1
Nesse caso E r
o
o E free P o E P free
Chamando D o E P ficamos com a primeira equação de Maxwell em um meio material na forma:
E D
o
p QL Q
Vamos analisar dimensões: o vetor polarização P tem dimensão de P , ou seja, é carga por
L3 L3 L2
área, densidade superficial de carga. O vetor deslocamento elétrico D tem que ter a mesma dimensão de P que
1 q 1 q Q
deve ser a mesma dimensão de o E . Checando: E oE o E 2 .
4 o r 2
4 r 2
L
Muito comumente o meio material não tem polarização permanente mas a polarização aparece quando se aplica
um campo elétrico no meio. Duas formas – suponha que o meio seja composto por moléculas que possuem dipolo,
como a molécula da água. O oxigênio puxa os elétrons do hidrogênio para mais perto de si de forma que o
hidrogênio fica com um centro de carga positiva e o oxigênio com centro de carga negativa. Como as ligações
dos hidrogênios forma um ângulo entre si os momentos de dipolo se cancelam na horizontal mas deixam uma
resultante na vertical.
Note que isso não acontece nas moléculas lineares de CO2 [O=C=O] porque os dipolos se cancelam. Mesmo
cada molécula possuindo um momento de dipolo permanente como o sistema está desorganizado cada molécula
tem um momento apontando em direções aleatórias e o momento médio final é zero. Lembrando-se de que
existem 1023 moléculas em cm3 de um sólido. O que acontece se surge um campo elétrico externo atuando no
meio onde esses dipolos se encontram? Existe um torque:
Note que se a molécula se alinhar perfeitamente o dipolo cria um campo elétrico oposto ao campo externo e o
campo dentro do dipolo será dado por r F
Mesmo quando a molécula não possui momento de dipolo permanente, como CO2 por exemplo, ou mesmo um
átomo, o campo externo puxa as cargas dos elétrons na sua direção criando um centro de carga negativa que não
coincide mais com o centro das cargas positivas. Suponha um átomo neutro com o núcleo de carga positiva no
centro e uma núvem de elétrons esférica ao seu redor, com momento de dipolo total nulo. Agora, quando surge
um campo externo, o centro de cargas negativas se desloca do centro, a nuvém se torna elíptica ao longo do
campo, como mostra a figura abaixo.
Então é comum que a polarização seja proporcional ao campo elétrico, ou seja P o e E onde e é chamada
de susceptibilidade elétrica, e é adimensional, porque já embutimos o o que garante as dimensões dos dois lados
da equação. Note agora que D o E P o E o E o 1 E .
Chamando o 1 , a constante dielétrica do meio, nós temos que D E D . No meio material
com materiais polarizáveis eletricamente, portanto, a primeira equação de Maxwell muda para
E D com D E E o
o
DdV dV
V V
D ndA dV q
S V
int
Note, também, que a equação D é mais geral, pois se o meio for o vácuo, o e
D E .
o