3500-MSB60-15GD-0022 Trabalho em Altura

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 21

THIS 

DOCUMENT INCLUDING, DRAWINGS, PROCEDURES, SPECIFICATIONS, AND ITS CONTENTS IS THE EXCLUSIVE PROPERTY OF MODEC AND IS
FURNISHED ON A CONFIDENTIAL BASIS, AND WITH THE EXPRESS AGREEMENT THAT IT WILL NEITHER BE USED, SOLD, TRANSFERRED, COPIED, TRACED,
PHOTOGRAPHED, NOR REPRODUCED IN ANY MANNER WHATSOEVER IN WHOLE OR IN PART, NOR ANY ITEM HEREIN BE SOLD, MANUFACTURED OR
ASSEMBLED WITHOUT THE WRITTEN AGREEMENT OF MODEC THE RECIPIENT OF THIS DOCUMENT AGREES NOT TO DISCLOSE TO ANY OTHER PARTY
INFORMATION CONTAINED HEREIN, OR NOT TO USE SUCH INFORMATION, EXCEPT FOR THE SPECIFIC PURPOSE INTENDED AT THE TIME OF RELEASE OF
THIS DOCUMENT.

MARCOS CASAGRANDE JULIO CESAR DA SILVA RODRIGO DI CREDDO


2 APPROVED FOR USE 18 DEC 2020
BITENCOURT PEREIRA MAXIMO

Rev. Status Date Originator Checker Approver


Document Title

(EN) WORK AT HEIGHT
(PT) TRABALHO EM ALTURA
MODEC Project No. Document No. Pages

3500 3500­MSB60­15GD­0022 1 / 21

MODEC IMS
INTEGRATED MANAGEMENT SYSTEM DOCUMENT
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

HISTÓRICO DE REVISÕES

REV. No. DATA INFORMAÇÕES DE REVISÃO


Novo documento. Com a finalidade de melhorar a eficiência dos processos comerciais e
0 30 Jul 2018 garantir a segurança operacional, a revisão do sistema de gestão e melhorias contínuas
foram aplicadas e registradas neste documento.
Adequação na escrita feita para ajustes de idioma. Não houve impactos no contexto e rotina
atual, ou adição de conteúdo. Ajustes na formatação e referências foram feitas. Este
1 29 Oct 2019
documento foi digitalizado devido à melhoria do sistema em 28 de Setembro de 2020 sem
mudanças de conteúdo, mas algumas mudanças de formatação podem ser observadas.
• Revisão geral do texto e reestruturação do documento para melhor entendimento. • Revisão
geral das responsabilidades. • Revisão dos documentos de referência. • Alteração da
sistemática para identificação dos EPIs com código de cores. • Exclusão da necessidade de
2 18 Dec 2020
manter o talabarte conectado ao ponto de ancoragem durante todo o tempo quando
trabalhando com andaimes. • Inclusão do procedimento de emergência para atividades
rotineiras. • Inclusão da TRA base para atividades em altura de rotina rotineira.

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 2 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

ÍNDICE

1.0  INTRODUÇÃO 4
1.1  OBJETIVO 4
1.2  ESCOPO 4
1.3  RESPONSABILIDADES 4
1.4 SIGLAS, ABREVIATURAS E DEFINIÇÔES 5
1.5 REFERÊNCIAS 6
2.0  PROCEDIMENTO 6
2.1  PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM ALTURA 6
2.1.1  PLANEJAMENTO 7
2.1.2  PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO 8
2.2  EXECUÇÃO DA ATIVIDADE 9
2.2.1  SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO 9
2.2.2  PREVENÇÃO CONTRA QUEDA DE OBJETOS 10
2.2.3  TRABALHOS COM ANDAIMES 11
2.2.4  ACESSO POR CORDAS 11
2.2.5  TRABALHOS SOBRE O MAR 11
2.2.6  TRABALHOS EM ALTURA EM AMBIENTES CONFINADOS 11
2.2.7  TRABALHO COM ESCADAS PORTÁTEIS 12
2.2.8  CONDIÇÕES RESTRITIVAS E IMPEDITIVAS 12
2.3  EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA 13
2.3.1  SELEÇÃO E USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 13
2.3.2  INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 14
2.3.3  IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 14
2.3.4  INSPEÇÃO E RECERTIFICAÇÃO DE LINHAS DE VIDA 16
3.0  ESCADAS VERTICAIS FIXAS 16
3.1  IDENTIFICAÇÃO DE ESCADAS VERTICAIS 17
4.0  PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS 18
4.1  RESGATE PARA TRABALHOS EM ALTURA ROTINEIROS 19

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 3 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

1.0 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
Este guia tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos de segurança para atividades realizadas em locais acima de 1,80
m (um metro e oitenta centímetros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

1.2 ESCOPO
Este guia é aplicável a todas as unidades marítimas da MODEC do Brasil, bem como para as bases de apoio onshore.

1.3 RESPONSABILIDADES
Cargo Responsabilidade
·Garantir os recursos necessários para realização dos trabalhos
em altura com segurança;
Gerente de Operações
·Garantir a capacitação adequada de todos os trabalhadores
designados para atividades em altura. 
·Garantir a conformidade com as orientações definidas neste
OIM
guia.
·Garantir a conformidade com as orientações definidas neste
guia;
Superintendentes
·Assegurar a participação dos trabalhadores nos treinamentos
realizados offshore.
·Acompanhar as atividades em altura não rotineiras, orientando
as equipes de trabalho em relação as medidas de segurança
sempre que necessário;

Equipe de segurança offshore ·Inspecionar os equipamentos de segurança para trabalho em
altura regularmente, mantendo os registros das inspeções;

·Interromper a atividade ao menor sinal de que a segurança da
equipe ou demais trabalhadores foi comprometida.
·Realizar os exames de liberação pré­trabalho e manter
registros.

Enfermeiro offshore ·Assegurar que o Atestado de Saúde Ocupacional ­ ASO dos
profissionais que realizam trabalhos em altura estejam
devidamente sinalizados com a aptidão para trabalho em altura.
·Planejar as atividades em altura definindo as prioridades
conforme necessidades operacionais e de segurança da
unidade;

·Garantir a emissão da Permissão de Trabalho e seus anexos
antes de dar início as atividades em altura não rotineiras;

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 4 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

Cargo Responsabilidade
Autoridade Executante ·Garantir que todas as medidas de controle indicadas na
Permissão de Trabalho e Task Risk Assessment ­ TRA sejam
implementadas;

·Supervisionar e orientar as equipes durante a atividade.

·Interromper a atividade ao menor sinal de que a segurança da
equipe ou demais trabalhadores foi comprometida.
·Inspecionar todo o equipamento de segurança e ferramentas de
trabalho antes de iniciar a tarefa;

·Interromper a atividade ao menor sinal de que a segurança da
equipe ou demais trabalhadores foi comprometida;

Equipe de Trabalho
·Comunicar ao supervisor caso um risco não previsto na Task
Risk Assessment – TRA seja identificado durante a realização
da atividade.

·Seguir as medidas de controle estabelecidas na Permissão de
Trabalho e Análise de Risco.

1.4 SIGLAS, ABREVIATURAS E DEFINIÇÔES

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 5 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

Número / Identificação Definição
ANEAC Associação Nacional das Empresas de Acesso por Cordas
Equipamento de proteção individual destinado a retenção do
Cinto de Segurança
usuário em caso de queda.s
EPI Equipamento de Proteção individual
Razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda
Fator de queda
e o comprimento do equipamento que irá detê­lo
HSSE Saúde, Meio Ambiente, Segurança do Trabalho e Patrimonial
Industrial Rope Access Trade Association (Associação
IRATA
Comercial do Acesso por Corda)
Cabo auxiliar com uma trava independente com a função de
Linha de Vida prevenir a queda do trabalhador em caso de falha da proteção
individual ou coletiva
MEDEVAC Evacuação Médica por Aeronave
Unidade de velocidade, igual a uma milha náutica por hora

(1852 m/h). 1 nó equivale aproximadamente a 1,8 km/h
OIM Gerente de Instalação Offshore
Estrutura sólida e estacionária utilizada para fixação do
Ponto de ancoragem dispositivo de segurança (Ex.: vigas, olhais, cabos de aço e
tubos de metal). Pode ser definitiva ou temporária.
PTW Permissão de Trabalho (Permit to Work)
SIMOPS Operações Simultâneas
Conjunto de dispositivos voltados para a garantia das condições
seguras de trabalho em altura (Ex. Elemento de conexão, cinto
Sistema de Proteção contra Quedas
de segurança, talabarte, trava­quedas de corda, trava­quedas
retrátil, Mosquetão, linha de vida).
Elemento de ligação entre o cinto de segurança do trabalhador
com o ponto de ancoragem em que ele ficará conectado para
Talabarte
realizar suas tarefas. Seu principal objetivo é restringir e
minimizar os danos de uma queda de altura.
TRA Task Risk Assessment (Análise de Riscos da Tarefa)
A MODEC considera autorizados para realização de atividades
Trabalhador autorizado em altura os trabalhadores capacitados conforme normas
brasileiras e considerados aptos nos exames de saúde.
Todo trabalho realizado em locais 1,80 m acima de um piso de
Trabalho em altura
referência, onde haja risco de queda.
Atividades realizadas em locais que, em caso de queda,
Trabalho sobre a Água
resultam na projeção do corpo para fora da embarcação.
Região compreendida entre o ponto de ancoragem e o
obstáculo inferior mais próximo contra o qual o trabalhador
Zona Livre de Queda
possa colidir em caso de queda, tal como o nível do chão ou o
piso inferior.

1.5 REFERÊNCIAS
Número / Identificação Definição
3500­MSB60­SIGD­0070 Trabalho de Acesso por Corda
3500­MSB60­15GD­0021 Trabalho em Ambiente Confinado
3500­MSB60­15GD­0029 Utilização de Andaime e Pau de Carga

2.0 PROCEDIMENTO
2.1 PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO EM ALTURA
As etapas de planejamento e preparação são consideradas as mais importantes na realização de qualquer trabalho. Nessas
são definidas as prioridades para segurança e operação, bem como avaliados os riscos e definidas e implementadas as
medidas de controle. 

A etapa de planejamento inclui: 

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 6 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

Definição das necessidades;
Avaliação de documentos técnicos e escopo do trabalho;
Definição da equipe (capacitação, treinamentos e competências);
Avalição de riscos, do local de trabalho e definição das medidas e controle.
Avaliação de SIMOPS

A etapa de preparação consiste em:

Emissão da Permissão de Trabalho (quando não rotineiros);
Avaliação de saúde dos trabalhadores;
Toolbox Talk para discussão da tarefa e riscos com a equipe;
Implementação das medidas de controle definidas;
Inspeção do material e ferramentas de trabalho.

2.1.1 PLANEJAMENTO
2.1.1.1 DEFINIÇÃO DAS NECESSIDADES
O trabalho em altura deve ser evitado, sendo utilizado apenas como última alternativa, quando não houver outros meios para
realizar a tarefa.

Diante da impossibilidade de executar o trabalho de outra forma, se faz necessário tomar providências que eliminem o risco de
acidente, como a capacitação dos trabalhadores, avaliação dos riscos e fornecimento de equipamentos de segurança.

2.1.1.2 AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS E ESCOPO DO TRABALHO
Durante a etapa de planejamento, o Emitente da PTW deve avaliar projetos, croquis, escopo de trabalho e quaisquer
documentos disponíveis relacionados a tarefa a ser realizada. Esta avaliação deve considerar: a) a real necessidade do
trabalho em altura e; b) alternativas para evitar a exposição dos trabalhadores ao risco de queda.

2.1.1.3 DEFINIÇÃO DA EQUIPE
A equipe designada para trabalho em altura deve ser composta por profissionais devidamente capacitados conforme descrito a
seguir:

Capacitação para Trabalho em Altura: Treinamento com carga horária mínima de 8h, com abordagem teórica e prática
conforme NR 35.
Certificação de acesso por corda (apenas para alpinistas industriais): Certificação em conformidade com normas
técnicas aceitas nacionalmente de certificação de pessoas (ex. ANEAC, IRATA).

Além dos treinamentos, o atestado de saúde ocupacional – ASO dos trabalhadores deve indicar aptidão para trabalho em
altura, conforme definido na NR 35. 

De forma geral, a equipe designada para realização de trabalho em altura deve ser composta por, no mínimo, dois
profissionais. Para acesso por cordas a equipe será formada minimamente por 3 profissionais capacitados para esta
atividade, sendo um o supervisor.

NOTA_1: O processo de certificação para acesso por cordas contempla os treinamentos inicial e periódico previstos
na NR 35. Assim sendo, profissionais certificados estão dispensados da capacitação para trabalho em altura de 8h.

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 7 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

NOTA_2: Os certificados de treinamento e atestados de saúde ocupacional de trabalhadores com contratos de
trabalho não sujeitos à Consolidação das Leis do Trabalho – CLT serão aceitos após avaliação e aprovação pela
equipe de Saúde e Segurança da unidade. Cabe a estes profissionais avaliar se os registros apresentados são
adequados para realizar a atividade de forma segura.

2.1.1.4 AVALIAÇÃO DE RISCOS E DEFINIÇÃO DOS CONTROLES
Previamente a emissão da permissão de trabalho, o Emitente da PTW deverá avaliar os riscos da atividade e registrar os
resultados no formulário de  Task Risk Assessment – TRA (Doc. no. 3500­MSB60­15GD­0015). A Autoridade Executante
deverá consultar e envolver, ao menos, um dos membros da equipe de trabalho neste processo. Além disso, o local da tarefa
necessita ser visitado e avaliado pela equipe para identificação dos que podem impactar na atividade.

A TRA deve avaliar a atividade passo a passo e identificar os riscos associados a cada etapa da tarefa, propondo medidas de
controle práticas, de forma a mitigar o risco a níveis tão baixo quanto razoavelmente exequíveis ­ ALARP. Deve ser um
documento conciso, com informações claras e úteis que garantam a segurança da equipe e demais trabalhadores.

Anexo a este documento é apresentada uma TRA com os riscos mais comuns encontrados nas atividades em altura rotineiras e
não rotineiras. Esta pode ser utilizada como base para elaboração das TRAs das unidades (ANEXO 01).

2.1.1.5 AVALIAÇÃO DE SIMOPS
Além da avaliação dos riscos inerentes da tarefa, na etapa de planejamento devem ser avaliadas e discutidas as operações
simultâneas capazes de afetar a atividade em altura. O Guia para Operações Simultâneas (Doc. no. 3500­MSB60­OPGD­0015)
deve ser consultado e a Autoridade Executante deve avaliar, juntamente com as lideranças de bordo se outras atividades
podem comprometer a segurança dos trabalhadores.

2.1.2 PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO
2.1.2.1 EMISSÃO DA PERMISSÃO DE TRABALHO
Uma permissão de trabalho a frio deve ser emitida para as atividades em altura não rotineiras. A Autoridade Executante é
responsável por garantir a emissão da permissão de trabalho e que todas as medidas de controle indicadas na TRA sejam
implementadas antes do início da tarefa.

Para maiores informações a respeito do procedimento de PTW da MODEC, consultar o Padrão de Processo de Permissão de
Trabalho (Doc. no. 3500­MSB80­OPPS­0004).

NOTA_3: Atividades em altura consideradas rotineiras (ex. acesso de áreas e equipamentos por meio de escadas
verticais; inspeção visual de equipamentos com uso de andaimes; acompanhamento de trabalhos sobre andaimes
por lideranças e profissionais de segurança) estão dispensadas de emissão de PTW. A avaliação de riscos para
estas atividades é apresentada neste procedimento operacional. Esta TRA pode ser utilizada como base para
elaboração de TRAs específicas para atividades não rotineiras (ANEXO 01).

2.1.2.2 AVALIAÇÃO DE SAÚDE DOS TRABALHADORES

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 8 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

Os membros da equipe devem ser submetidos a avaliação de saúde previamente a liberação da atividade. Conforme o Padrão
de Processo de Permissão de Trabalho, os formulários Declaração de Estado Físico­Mental (Doc. no. 3500­MSB80­OPPS­
0004­08) e a Autorização Médica para Trabalho (Doc. no. 3500­MSB80­OPPS­0004­09) devem ser providenciados para estas
atividades.

2.1.2.3 TOOLBOX TALK
Após a liberação dos trabalhadores pelo profissional de saúde, emissão da PTW, TRA e demais documentos necessários, a
Autoridade Executante deve realizar a reunião pré­tarefa (Toolbox Talk) para orientar a equipe quanto a atividade a ser
realizada, bem como dos riscos identificados e medidas de controle necessárias.

O  Toolbox Talk deve focar o trabalho e as medidas de segurança para aquela atividade. Deve ser direto e dinâmico, não
ultrapassando 10 minutos de duração e não se resumindo a leitura dos documentos. Assuntos não relacionados ao trabalho
indicado na PTW devem ser evitados. 

É recomendado o compartilhamento de experiências prévias em atividades similares (ex. incidentes durante trabalhos em
altura). Os membros da equipe devem ser incentivados a participar, de forma que a conversa não se torne um monólogo.

2.1.2.4 IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE
A Autoridade Executante é responsável pela implementação de todas as medidas de controle indicadas na TRA. Durante o
Toolbox Talk, ela deve deixar claras as medidas a serem adotadas pela equipe, bem como a forma de fazê­lo. Apenas após a
implementação de todos os controles a Autoridade Executante poderá liberar a equipe para início da tarefa.

2.1.2.5 INSPEÇÃO DO MATERIAL E FERRAMENTAS DE TRABALHO
Cada trabalhador é responsável por inspecionar visualmente suas ferramentas e equipamentos de segurança antes de iniciar o
trabalho. Estes devem estar em prefeito estado de conservação. 

Equipamentos de segurança avariados devem ser informados ao profissional de segurança do trabalho para segregação e
descarte. Demais ferramentas devem ser segregadas e a Autoridade Executante informada.

NOTA_4: É altamente recomendado que, após equipados os trabalhadores inspecionem visualmente os cintos e
talabartes uns dos outros. Esta medida visa identificar possíveis avarias no equipamento, cintas torcidas ou
demasiadamente frouxas ou apertadas, que possam comprometer a segurança dos trabalhadores em caso de uma
queda.

2.2 EXECUÇÃO DA ATIVIDADE
2.2.1 SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO
As áreas próximas ao local onde o trabalho em altura está sendo realizado devem ser isoladas de modo a limitar o acesso
apenas a pessoas envolvidas com a atividade. O raio da área isolada deve ser, sempre que possível de, no mínimo ¼ da altura
máxima do trabalho que está sendo realizado. 

A equipe deve garantir que, sempre que possível, o cordão de isolamento não bloqueie corredores, saídas de emergência,
equipamentos de proteção coletiva, chuveiros de emergência, etc.

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 9 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

O isolamento de área deve considerar não apenas a queda de objetos diretamente no nível abaixo, mas a deflexão / projeção
após o impacto em estruturas no trajeto da queda. Como exemplo, a Figura 1 ilustra a distância que uma ferramenta pesando
3,6 kg é projetada após cair e atingir um objeto localizado a 6 metros de altura do solo. 

A possibilidade de projeção de objetos após uma queda deve ser prevista na TRA da tarefa. Durante a avaliação de riscos, a
equipe deve verificar se objetos que possam cair durante o trabalho atingirão diretamente o piso ou se existem obstáculos no
trajeto. Caso isso ocorra, o isolamento deve considerar uma área que garanta a segurança das equipes trabalhando abaixo.

Figura 1 ­ Projeção de objeto após queda de diferentes alturas atingindo um obstáculo há 6 metros de altura em relação ao piso. Fonte:
Southern Polytechnic State University – SPSU

Após a conclusão do trabalho, todos os avisos, correntes, faixas, cones, etc. devem ser removidos e adequadamente
armazenados.

NOTA_5: Por vezes, as dimensões do isolamento de área devido à queda e projeção de objetos podem inviabilizar a
atividade. Desta forma a prevenção contra queda de objetos se torna ainda mais importante (Ver Prevenção contra
queda de objetos a seguir).

2.2.2 PREVENÇÃO CONTRA QUEDA DE OBJETOS
A queda de objetos é considerada um dos principais riscos das atividades em altura. Um objeto em queda, mesmo pesando
poucas gramas pode causar grandes estragos após alguns metros, seja em pessoas ou equipamentos.

A fim de evitar queda de objetos durante a execução da atividade, os trabalhadores devem utilizar cabo de segurança, talabarte
para ferramentas e/ou bolsas apropriadas presas na estrutura ou no próprio corpo. Mesmo que a atividade a ser executada não
seja necessariamente caracterizada como em altura, deverá ser observado o potencial de queda de ferramentas e objetos para
o nível inferior como, por exemplo, em atividades próximas a bordas. No caso da existência de tal potencial, deve­se
estabelecer medidas de prevenção de queda de ferramentas, assim como de objetos.

As unidades offshore devem dispor de recursos destinados a prevenção de queda de objetos. A TRA da tarefa deve avaliar a
possibilidade de ocorrência e, caso esta exista, as medidas de controle devem prever o uso de dispositivos para evitar a
queda, não se limitando apenas ao isolamento de área. Na figura abaixo são apresentados exemplos de dispositivos para uso
durante trabalhos em altura (Figura 2).

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 10 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

Figura 2 – Exemplos de dispositivos de proteção contra queda de objetos.

Deve­se atentar para trabalhos realizados sobre pisos gradeados, onde objetos pequenos podem cair pelas aberturas
atingindo níveis inferiores. Mantas ou lonas podem ser utilizadas para cobrir os pisos e evitar a queda de objetos. Ao utilizar
mantas ou lonas atenção especial deve ser dada antes de retirá­las da área de trabalho, garantindo que estejam livres de
ferramentas e objetos, evitando assim a queda deles.

NOTA_6: Ao término da atividade a equipe deve inspecionar toda a área de trabalho, incluindo vigas, plataformas e
outras estruturas suspensas a fim de garantir que todas as ferramentas de trabalho foram recolhidas. Ferramentas
abandonadas geram risco potencial de queda de objetos, podendo resultar em acidentes graves.

2.2.3 TRABALHOS COM ANDAIMES
Para trabalhos com uso de andaimes, além das diretrizes deste guia deve­se observar os requisitos estabelecidas no Guia
para Utilização de Andaime e Pau de Carga (Doc. no. 3500­MSB60­15GD­0029).

2.2.4 ACESSO POR CORDAS
Para trabalhos envolvendo acesso por cordas deve­se observar as diretrizes estabelecidas no Guia para Trabalho de Acesso
por Corda (Doc. no. 3500­MSB60­SIGD­0070).

2.2.5 TRABALHOS SOBRE O MAR
Para trabalhos sobre o mar, além das diretrizes deste guia deve­se observar os requisitos estabelecidas no Guia de Trabalho
sobre o Mar (Doc. no. 3500­MSB60­15GD­0035).

2.2.6 TRABALHOS EM ALTURA EM AMBIENTES CONFINADOS
Para trabalhos em altura realizados em espaços confinados, além das diretrizes deste guia deve­se observar os requisitos
estabelecidas no Guia para Trabalho em Ambiente Confinado (Doc. no. 3500­MSB60­15GD­0021).

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 11 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

2.2.7 TRABALHO COM ESCADAS PORTÁTEIS
Assim como os equipamentos de segurança, as escadas portáteis devem ser inspecionadas pelos usuários antes de cada uso.
Deve­se verificar as condições dos degraus, da base (pés), dos montantes (laterais) e das travas no caso de escadas do tipo
tesoura. Em caso de avarias em qualquer desses elementos a escada deverá ser segregada e o profissional de segurança
informado para avaliação.

As escadas portáteis devem ser utilizadas como meios de acesso e para trabalhos de curta duração. Devem ser posicionadas
de modo a garantir a estabilidade e segurança durante o uso, com os pontos de apoio sobre um piso horizontal, estável,
resistente e imóvel.

As escadas devem ser fabricadas em fibra de vidro e apresentar degraus antiderrapantes, carga de trabalho igual ou superior a
110 kgf por acesso, bases de borracha antiderrapantes e, para escadas do tipo tesoura, dobradiças com espaçadores e
limitadores para abertura e fechamento. O uso de escadas fabricadas em madeira não é permitido nas instalações da MODEC.

É vedado o posicionamento de escadas nas proximidades de portas ou áreas de circulação, de aberturas e vãos e em locais
onde haja risco de queda de objetos ou materiais. Caso seja necessário a realização de trabalhos com escadas na área de
abertura de portas ou áreas de circulação, medidas devem ser tomadas para evitar o choque com a escada (ex. sinalização,
travamento da porta).

Não é permitido subir ou descer escadas com as mãos ocupadas. Devem ser garantidos, no mínimo, 3 pontos de contato
quando trabalhando com escadas. As escadas devem ser presas firmemente a fim de evitar qualquer movimento ou balanço. 

Escadas de mão simples e telescópicas não devem exceder a altura total de 7 metros. Especificamente para escadas
telescópicas, a sobreposição mínima de seções deve ser de quatro degraus, desde que tenha um limitador de curso. Se não
estiver equipado com este dispositivo, a sobreposição deve ser de 1 metro. Escadas do tipo tesoura não deve exceder 6
metros de altura.

NOTA_7: Em hipótese alguma a estrutura da escada portátil poderá ser utilizada como ponto de ancoragem para o
equipamento de proteção contra quedas. Um dispositivo trava­quedas ou, caso disponível, um ponto de ancoragem
independente da escada deve ser utilizado para conexão do talabarte.

2.2.8 CONDIÇÕES RESTRITIVAS E IMPEDITIVAS
O trabalho em altura deve ser interrompido imediatamente em caso de iluminação insuficiente e/ou condições climáticas
adversas, como chuvas e ventos superiores a 40 Km/h (21,5 nós).

A realização de trabalhos em alturas em instalações marítimas com uma velocidade do vento entre 40 km/h (21,5 nós) e 55 km/h
(30 nós) é permitida, contanto que haja uma justificativa adequada e os seguintes requisitos sejam atendidos:

Considerar as condições de vento na TRA com a aprovação do OIM, auxiliado pelo Técnico de Segurança, Autoridade
Executante e Autoridade da Área.

A operação deve ser acompanhada durante todo o tempo por um Profissional de Segurança e Autoridade Executante.

O trabalho em altura durante a noite será permitido somente se houver iluminação adequada instalada no local onde o trabalho
será realizado. Atividades em altura noturnas são consideradas não rotineiras e, portanto, devem ser precedidas de PTW e
TRA.

Em hipótese alguma tubulações e eletrocalhas poderão ser utilizadas como pontos de ancoragem.

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 12 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

NOTA_8: A velocidade do vento será impeditiva caso sejam reportados ventos superiores a 40 Km/h no local da
atividade. Mesmo que os anemômetros da unidade indiquem velocidades superiores, caso a avaliação no local
comprove que a velocidade do vento é inferior a 40 Km/h, o trabalho poderá ser realizado.

2.3 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA
O uso de equipamento de proteção contra quedas é obrigatório para todo o trabalho realização em locais acima de 1,80 m do
nível do piso de referência. Os equipamentos mais comumente utilizados são: Cinto de segurança; Talabarte duplo; Trava­
quedas de corda ou retrátil; Linha de vida fixa ou temporária.

Os elementos de conexão (talabarte e trava­quedas) devem ser conectados a um ponto de ancoragem resistente o suficiente
para suportar a carga máxima aplicável. Os sistemas de ancoragem devem ser inspecionados quanto a sua integridade antes
do uso.

NOTA_9: Após inspeção e liberação, a plataforma de trabalho do andaime é considerada piso de referência enquanto
os trabalhadores se mantiverem dentro dos limites do guarda­corpo. Para maiores detalhes consultar o Guia para
Utilização de Andaime e Pau de Carga (Doc. no. 3500­MSB60­15GD­0029). 

2.3.1 SELEÇÃO E USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Para seleção do equipamento de proteção deve­se considerar a altura em que o trabalho será realizado e a distância a ser
percorrida pelo trabalhador no caso de uma queda. A Zona Livre de Queda – ZLQ deve ser definida e o equipamento de
retenção selecionado por profissional de segurança do trabalho.

A figura abaixo demonstra como a ZLQ pode ser calculada (Figura 3). Comumente esta informação é encontrada no próprio
equipamento ou manual.

Figura 3 – Cálculo da Zona Livre de Queda.

O uso de talabarte com absorvedor de energia é obrigatório quando o fator de queda for superior a 1 (Figura 4). Este
equipamento não deve ser utilizado quando a altura não exceder a zona livre de queda. Neste caso, deve­se optar por
dispositivo trava­quedas conectado a um ponto de ancoragem acima da cabeça do trabalhador, que deve ser mantido na
posição vertical, sendo aceitas angulações não superiores a 30º. Esta medida visa evitar o efeito pêndulo, que pode ser tão
danoso ao trabalhador quanto uma queda livre (Figura 5).

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 13 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

                           Figura 4  Fator de queda.                                                        Figura 5 – Efeito pêndulo por uso incorreto do equipamento de
segurança.

NOTA_10: A distância mínima para o uso do talabarte é indicada no absorvedor de energia do próprio equipamento.
Esta deve ser verificada antes do trabalho a fim garantir que, em caso de queda o equipamento atuará de forma
adequada para minimizar os danos. Caso a distância entre o ponto de ancoragem onde o talabarte será conectado e
do piso de referência seja inferior a indicada no equipamento, este não deverá ser utilizado.

2.3.2 INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Os equipamentos de proteção contra quedas devem ser inspecionados na aquisição, periodicamente e antes de cada uso.

As inspeções iniciais (aquisição) e periódicas devem ser realizadas pelos profissionais de segurança, sendo a inspeção
periódica realizada mensalmente. Orientações para as inspeções são apresentadas no documento Guia para Inspeção de
Equipamentos para Trabalho em Altura (ANEXO 02). As inspeções devem ser registradas no formulário Registro de Inspeção
de Equipamentos de Trabalho em Altura (ANEXO 03).

Após as inspeções iniciais e periódicas, cintos, talabartes e trava­quedas devem receber uma identificação conforme descrito
adiante.

As inspeções pré­trabalho devem ser realizadas pelos próprios usuários conforme descrito em 2.1.2.5. Estas inspeções não
necessitam de registro enquanto não forem identificadas não conformidades. Caso sejam observadas irregularidades, os
equipamentos não devem ser utilizados. A equipe de segurança deve ser informada para registro e descarte ou manutenção do
equipamento.  

NOTA_11: Acessórios como mosquetões, ancoragem temporária, corda semi­estática, etc. não necessitam ser
submetidos a inspeções periódicas e, consequentemente, não recebem identificação por código de cores. Esses
serão inspecionados visualmente antes de cada uso.

2.3.3 IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Antes da liberação para uso, os equipamentos de proteção individual devem ser cadastrados de forma a garantir a sua
rastreabilidade. A codificação padrão deverá seguir o exemplo a seguir:

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 14 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

 A seguir são apresentados os códigos padrão para cadastro dos EPIs:

O número sequencial deve ser por departamento e equipamento, ou seja, deve reiniciar em 01 (um) sempre que o código do
departamento ou do equipamento for diferente (Ex. FA­MAR­01; FA­MAR­02; L­MAR­01; L­MAR­02).

Cintos, talabartes e trava­quedas devem ser identificados por um código de cores após as inspeções periódicas. O recurso
selecionado para identificação dos equipamentos deve:

Ser de fácil identificação;
Ser resistente às condições climáticas;
Ser de difícil remoção;
Não comprometer a integridade do equipamento.

A seguir são apresentados exemplos de recursos que podem ser empregados para identificação dos equipamentos de
trabalho em altura (Figura 6).

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 15 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

Figura 6 – Exemplos de recursos para identificação do código de cores. 

O código de cores deve obedecer a sequência indicada no quadro abaixo:

O objetivo do código de cores é auxiliar os usuários na identificação dos equipamentos que foram inspecionados no prazo
correto. Equipamentos com código de cor diferente do indicado para o mês não devem ser utilizados. A equipe de segurança
deve ser comunicada para que a inspeção seja providenciada e o equipamento liberado para uso.

NOTA_12: Recomenda­se divulgar o código de cores no briefing de chegada e nos quadros e murais de segurança
da unidade. Recomenda­se, também, mencionar a cor do mês nas TRAs para todas as atividades em altura.

2.3.4 INSPEÇÃO E RECERTIFICAÇÃO DE LINHAS DE VIDA
Linhas de vida fixas devem ser instaladas nas escadas verticais conforme definido adiante no item Escadas Verticais. Estes
dispositivos devem ser inspecionados e recertificados anualmente pelo fabricante ou empresa autorizada.

Da mesma forma como para linhas de vida fixas, as linhas temporárias devem ser inspecionadas e recertificadas anualmente
conforme recomendações do fabricante

3.0 ESCADAS VERTICAIS FIXAS
Um inventário das escadas verticais deverá ser preparado por cada Unidade Operacional, conforme formulário Avaliação de
Riscos e Inventário de Escadas Verticais (ANEXO 04). O risco e medidas de controle para cada escada vertical serão
avaliados conforme sua frequência de uso e altura. A matriz para classificação de escadas e definição dos requisitos mínimos
de segurança é apresentada a seguir (Figura 7). 

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 16 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

Figura 7 – Matriz de Riscos para Escadas Verticais.

A matriz de risco acima apresenta os requisitos mínimos de segurança para escadas verticais. As unidades podem estabelecer
sistemas mais restritivos conforme seus critérios (ex.: escadas próximas ao costado, o que representa risco de queda no mar
ou mesmo para um nível inferior).

Escadas verticais classificadas como escada de emergência não necessitam de proteção contra queda mesmo com risco
elevado (zona vermelha na matriz).

Nas áreas onde existam tanto escadaria quanto escadas verticais, a escada vertical será considerada como uma rota de fuga
alternativa e deverá ser usada somente para este propósito. Neste caso, não é obrigatório usar ou instalar proteção contra
queda.

NOTA_13: As escadas verticais sem gaiola de proteção e não classificadas como escadas de emergência devem ser
acessadas com proteção contra queda adequada e Permissão de Trabalho, não importando a classificação do risco.
Nestes casos, uma placa de advertência com estes requisitos deve ser fixada na base e topo da escada.

NOTA_14: Para as Unidades Operacionais onde a Equipe de Operações não considerar viável o cumprimento da
matriz ou, quando tempo extra for necessário para implementação das medidas de segurança contidas neste guia,
uma Gestão de Mudanças ­ MOC deverá ser emitida para justificar o motivo e mitigar os riscos a níveis ALARP.

3.1 IDENTIFICAÇÃO DE ESCADAS VERTICAIS
As escadas verticais devem ser identificadas com base em sua classificação de risco. Para tal, o primeiro degrau da escada
deve ser pintado com a respectiva cor (verde, amarela ou vermelha). Para as escadas de emergência ou rota de fuga
alternativa, uma identificação diferenciada deverá ser adotada (amarelo com preto). A figura abaixo demonstra a forma de
identificação das escadas verticais conforme sua classificação (Figura 8).

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 17 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

Figura 8 – Identificação de escadas verticais conforme classificação de risco.

As escadas verticais devem ser cadastradas de forma a garantir a sua rastreabilidade. A codificação padrão deverá seguir o
exemplo a seguir:

As escadas devem ser identificadas, também, por placas de sinalização, conforme Guia de Sinalização de HSSE (Doc. no.
3500­MSB60­15GD­0033). As placas devem ser fixadas tanto na parte inferior como superior, de forma que a classificação da
escada e o nível de proteção contra queda requerida sejam claramente identificados pelos usuários.

4.0 PROCEDIMENTO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
As unidades devem dispor dos recursos necessários para realização de resgate em altura. Recursos envolvem equipamentos
de resgate e pessoal capacitado e autorizado com treinamento específico para resgate em altura.

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 18 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

O resgate de pessoas que trabalham em alturas deve ser discutido e planejado durante a avaliação de riscos da tarefa. O
planejamento deve ser registrado no formulário Plano de Resgate (ANEXO 05) e este deve ser anexado à PTW da atividade.

A composição do Equipe de Resgate deve ter como base a avaliação de riscos da atividade e deve ser registrada no
formulário Plano de Resgate. O OIM, auxiliado pela equipe de HSSE, é o encarregado pela aprovação da equipe.

Os membros da equipe de resgate devem participar de, ao menos um resgate simulado ao ano, com a remoção de vítimas de
locais acima de dois metros de altura. 

A seleção dos equipamentos de resgate deve considerar as características da atividade e os equipamentos listados na Lista de
equipamentos de resgate em altura (ANEXO 06).

Para atividades de acesso por cordas, a equipe de trabalho deve ser capacitada para auto resgate e resgate da própria
equipe. Sendo assim, equipes formadas por alpinistas industriais qualificados (ver item 2.1.1.3) podem atuar, também, como
equipe de resgate, não sendo necessário um time dedicado de prontidão.

NOTA_15: Em casos onde existam mais de uma atividade em altura e/ou espaço confinado em curso em diferentes
locais da unidade ou, em casos onde o trabalho executado é considerado de alto risco pela equipe de operações,
uma equipe de alpinistas industriais dedicada para resgate pode ser exigida. A decisão deve ser tomada com base na
avaliação dos cenários. Fatores como tempo de resposta, risco de acesso e egresso do espaço confinado e
complexidade do resgate devem ser considerados para tomada de decisão.

4.1 RESGATE PARA TRABALHOS EM ALTURA ROTINEIROS
A seguir são descritos os procedimentos gerais para resgate de vítimas em altura em trabalhos rotineiros. As informações aqui
apresentadas consideram cenários de menor complexidade, onde a vítima pode ser facilmente acessada sem a necessidade
de muitos recursos e técnicas avançadas de resgate. 

Para atividades não rotineiras o resgate deverá ser planejado e formalizado no formulário Plano de Resgate como descrito
acima.

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 19 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 20 / 21
SISTEMA DE GESTÃO DA MODEC Trabalho em Altura
Documento n° 3500­MSB60­15GD­0022
Rev.2

NOTA_16: Vítimas em altura que permanecerem suspensas pelo equipamento de segurança após uma queda,
mesmo apresentando sinais claros de lucidez devem ser resgatadas o mais breve possível devido ao risco de
síndrome da suspensão inerte. Trata­se de um problema circulatório devido à pressão exercida pelas fitas do cinto
de segurança que pode resultar em óbito após poucos minutos.

A IMPRESSÃO DESTE DOCUMENTO NÃO É
CONTROLADA Página 21 / 21

Você também pode gostar