Orientacao DGS 08 2-03-2011 Carros Emergencia
Orientacao DGS 08 2-03-2011 Carros Emergencia
Orientacao DGS 08 2-03-2011 Carros Emergencia
NÚMERO: 008/2011
DATA: 28/03/2011
ASSUNTO: Organização do material de emergência nos serviços e unidades de Saúde
PALAVRAS-CHAVE: Material de emergência
PARA: Rede Hospitalar, Rede de Cuidados de Saúde Primários, Rede de Cuidados
Continuados Integrados
CONTACTOS: Departamento da Qualidade na Saúde (dqs@dgs.pt)
DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE | Alameda D. Afonso Henriques, 45 - 1049-005 Lisboa | Tel: 218430500 | Fax: 218430530 | E-mail: geral@dgs.pt | www.dgs.pt 1/11
- Este documento foi redigido ao abrigo do novo Acordo Ortográfico -
III - COMPOSIÇÃO e ORGANIZAÇÃO do “CARRO DE EMERGÊNCIA”
1. O conteúdo-tipo do “carro de emergência” consta do Anexo 1 da presente Orientação1.
2. A organização dos fármacos e do material deverá ser adaptável às características físicas do
“carro de emergência” de cada unidade de saúde, considerando-se, sempre, a facilidade de
acesso rápido e com menor probabilidade de erro.
3. Sugere-se como organização do “carro de emergência”:
a) Base superior: Desfibrilhador, estetoscópio, bala de oxigénio (com debitómetro),
insuflador manual com saco/reservatório e filtro descartável.
b) 1ª Gaveta: Fármacos de 1ª linha em situações de emergência (constantes na
checklist).
c) Nota: Separar fármacos com apresentação idêntica, de forma a diminuir o erro na
administração. Por exemplo, separar a atropina da adrenalina, colocando-as em
cantos opostos da gaveta com uma cor de fundo diferente e colocando os fármacos
mais utilizados segundo um código de cores que favoreça uma reacção mais
instintiva, rápida e menos dada a equívocos.
d) 2ª Gaveta: Material para via aérea (laringoscopios, vias orofaríngeas, sonda de
aspiração rígida, etc.), excepto tubos endotraqueais, que deverão estar organizados
por tamanho, noutra divisória do carro ou equipamento transportável).
e) 3ª Gaveta: Material para acessos venosos (inclui kit para cateterização central); pás
do desfibrilhador e do pacemaker.
f) 4ª Gaveta: Restante material: soros mais usados; prolongadores, torneiras, etc.
1
Cf o referido em II, 1. da presente Orientação quanto à adequação do conteúdo do “carro de emergência”
V - RECOMENDAÇÕES de MANUTENÇÃO
1. Manter o desfibrilhador sempre ligado à corrente eléctrica.
2. Deve diariamente:
a) Verificar-se se o “carro de emergência” está devidamente selado.
b) Testar-se o desfibrilhador, independentemente das verificações periódicas da
responsabilidade da marca e registar em folha própria (Anexo 2).
3. Deve mensalmente:
a) Verificar-se, com a Check list, a validade, acondicionamento dos fármacos e material
e registar na folha de abertura do carro (Anexo 4).
b) Efectuar-se a troca dos fármacos ou material três meses antes da data de fim da sua
validade.
c) Selar-se o “carro de emergência” após cada verificação, reposição ou auditoria.
2
Não esquecer de activar a equipa de emergência médica intrahospitalar, de acordo com a Circular Normativa da
Direcção-Geral da Saúde nº 15/DQS/DQCO de 22/06/2010
APOIO CIENTÍFICO
Miguel Soares de Oliveira (Coordenador), Ângela Aragão, António Lages Amorim, António
Marques, Augusto Ribeiro, Berta Nunes, Helena Jardim, João Paulo Bessa, José Artur Paiva,
Fernando Próspero, Lúcia Pinto, Maria Adriana Machado, Maria Barros, Patrício Ramalho, Renato
Bessa de Melo
BIBLIOGRAFIA
Circular Normativa DGS, nº 15 DQS/DQCO, de 22/06/2010 (“Criação e Implementação de uma Equipa de Emergência
Médica Intra-hospitalar (EEMI)”)
Tibballs J, et al. Reduction of hospital mortality and of preventable cardiac arrest and death on introduction of a
pediatric medical emergency team. Pediatr Crit Care Med 10:306-312, 2009
Santamaria J, et al. Changing cardiac arrest and hospital mortality rates through a medical emergency team takes time
and constant review. Crit Care Med 38:445-450, 2010.
DiGiovine B. Rapid Response Teams: Let us pick up the pace. Crit Care Med 38:700-701, 2010
Francisco George
Diretor-Geral da Saúde
Material de Fluidoterapia
Cloreto de Sódio 0.9% 500 ml 1
1000 ml 1
Lactacto de Ringler 500 ml 1
Gelafundina 500 ml 1
Hidroxietilamido (HAES) 500 ml 1
Manitol a 20% 250 ml 1
Bicarbonato de Sódio 8.4% 100 ml 1
Soro glicosilado 5% 500 ml 1
100 ml 1
Cateter I.V. 14G →24G 4
Aplicador p/cateter 14G→24G 4
Sistema de soro 5
Torneira de 3 vias c/prolongador 5
Seringa irrecuperável 1 c.c. 5
2 c.c. 5
5 c.c. 5
10 c.c. 5
20 c.c. 5
Agulhas irrecuperáveis I.M. (0.8x40mm) 10
I.V. (0.9x40mm) 10
S.C. (0.60x25mm) 10
Agulha-Intraóssea1 Adulto 2
Criança* 2
1material dos Serviços de Urgência da Rede de Serviços de Urgência
2o desfibrilhador deverá ser automático/semi-automático nos Centros de Saúde, USF e Extensões de Saúde e manual com monitor
de sinais vitais e ECG 12 derivações nos Serviços/ Serviços de Urgência
* nos Serviços/ Unidades de Saúde em que se justifique ter material pediátrico
TESTE DO DESFIBRILHADOR
MÊS_______________________ ANO_____________ (anexo2)
FICHA DE AUDITORIA
RESPONSÁVEL PELA
MANUTENÇÃO
LOCALIZAÇÃO
ASPECTO GERAL
SELO
FOLHAS DE REGISTO
ÚLTIMA VERIFICAÇÃO
OBSERVAÇÕES:
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_____________________________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________________________
RECOMENDAÇÕES:
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AUDITOR______________________________________________