DFP Irani 2014
DFP Irani 2014
DFP Irani 2014
Demonstrações Financeiras
Referentes aos Exercícios Findos em
31 de Dezembro de 2014 e de 2013
Relatório dos auditores independentes
sobre as demonstrações financeiras
individuais e consolidadas
Responsabilidade da administração
sobre as demonstrações financeiras
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em
nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas
normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e
executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de
distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito
dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante
nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro.
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e
adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de
auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia
desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das
políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem
como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
1
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
Opinião
Outros assuntos
2
CELULOSE IRANI S.A.
Nota Nota
ATIVO explicativa Controladora Consolidado PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
CIRCULANTE CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa 5 153.948 122.300 165.985 135.005 Captações 16 125.235 98.019 125.235 119.705
Contas a receber de clientes 6 127.605 127.967 129.922 129.970 Debêntures 17 44.382 38.545 44.382 53.041
Estoques 7 62.588 51.031 62.649 60.838 Fornecedores 18 80.383 121.325 65.239 90.575
Impostos a recuperar 8 7.094 5.133 7.094 7.721 Obrigações sociais e previdenciárias 40.240 30.261 40.440 32.534
Dividendos a receber 5.245 7.987 - - Obrigações tributárias 19.576 11.660 19.880 13.591
Bancos conta vinculada 9 2.073 1.161 2.073 2.730 IR e CSLL a pagar 475 - 787 761
Outros ativos 10 28.676 9.956 28.763 11.672 Parcelamentos tributários 19 2.281 4.766 2.309 10.260
Total do ativo circulante 387.229 325.535 396.486 347.936 Adiantamento de clientes 1.995 562 2.538 1.618
Dividendos a pagar 12.964 19.772 12.964 19.772
NÃO CIRCULANTE Outras contas a pagar 15.669 10.670 15.946 15.518
Impostos a recuperar 8 3.625 3.207 3.625 3.625 Total do passivo circulante 343.200 335.580 329.720 357.375
Depósitos judiciais 21 1.136 628 1.185 1.122
Outros ativos 10 2.430 6.692 2.457 7.542 NÃO CIRCULANTE
Partes relacionadas 20 1.093 1.005 1.093 1.005 Captações 16 537.490 301.930 537.490 350.855
Ativo biológico 15 101.114 146.638 281.621 268.725 Debêntures 17 69.738 100.688 69.738 109.885
Total do ativo realizável a longo prazo 109.398 158.170 289.981 282.019 Provisão para riscos cíveis, trabalhistas
e tributários 21 32.398 33.908 32.482 44.078
Investimentos em controladas 12 245.174 349.221 - - Parcelamentos tributários 19 3.635 1.560 3.665 40.159
Propriedade para investimento 13 20.354 - 4.087 - Obrigações tributárias 11.293 16.911 11.293 16.911
Imobilizado 14.a 804.143 588.111 875.472 888.403 Outras contas a pagar - - - 1.344
Intangível 14.b 112.276 1.016 112.811 113.163 Imposto de renda e
Total do ativo não circulante 1.291.345 1.096.518 1.282.351 1.283.585 contribuição social diferidos 11 183.209 143.247 196.824 222.673
Total do passivo não circulante 837.763 598.244 851.492 785.905
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social 22.a 151.895 116.895 151.895 116.895
Reserva de capital 960 960 960 960
Reservas de lucros 22.d 166.139 151.280 166.139 151.280
Ajustes de avaliação patrimonial 22.e 178.617 219.094 178.617 219.094
Patrimônio líquido atribuível aos
acionistas controladores 497.611 488.229 497.611 488.229
Participação dos não controladores - - 14 12
Total do patrimônio líquido 497.611 488.229 497.625 488.241
TOTAL DO PASSIVO E DO
TOTAL DO ATIVO 1.678.574 1.422.053 1.678.837 1.631.521 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.678.574 1.422.053 1.678.837 1.631.521
- - - -
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras
CELULOSE IRANI S.A.
Nota
explicativa Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Operações continuadas
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 24 666.347 575.365 738.499 604.241
Variação do valor justo dos ativos biológicos 15.a 8.973 (3.959) 29.416 20.107
Custo dos produtos vendidos 25 (512.514) (430.810) (545.224) (438.092)
Lucro atribuível a:
Acionistas controladores 56.579 67.408 56.579 67.408
Acionistas não controladores - - - 2
56.579 67.408 56.579 67.410
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
6. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4-5) 302.200 247.988 387.438 335.924
1. CONTEXTO OPERACIONAL
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
4. CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
6. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES
7. ESTOQUES
8. IMPOSTOS A RECUPERAR
9. BANCOS CONTA VINCULADA
10. OUTROS ATIVOS
11. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS
12. INVESTIMENTOS
13. PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO
14. IMOBILIZADO E INTANGÍVEL
15. ATIVO BIOLÓGICO
16. CAPTAÇÕES
17. DEBÊNTURES
18. FORNECEDORES
19. PARCELAMENTOS TRIBUTÁRIOS
20. PARTES RELACIONADAS
21. PROVISÃO PARA RISCOS CÍVEIS, TRABALHISTAS E TRIBUTÁRIOS
22. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
23. LUCRO POR AÇÃO
24. RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS
25. CUSTOS E DESPESAS POR NATUREZA
26. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS
27. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
28. RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
29. SEGUROS
30. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
31. SEGMENTOS OPERACIONAIS
32. CONTRATOS DE ARRENDAMENTO OPERACIONAL (CONTROLADORA)
33. SUBVENÇÃO GOVERNAMENTAL
34. TRANSAÇÕES QUE NÃO AFETARAM O CAIXA
Celulose Irani S.A. – CNPJ 92.791.243/0001-03
1. CONTEXTO OPERACIONAL
As contas a receber de clientes são registradas pelo valor nominal dos títulos
representativos desses créditos, acrescidos de variação cambial quando aplicável. A
provisão para créditos de liquidação duvidosa é calculada com base nas perdas
estimadas segundo avaliação individualizada das contas a receber e considerando as
perdas históricas, cujo montante é considerado suficiente pela Administração da
Companhia para cobrir eventuais perdas na realização dos créditos. As contas a
receber de clientes estão classificadas nas categorias de instrumentos financeiros
como “empréstimos e recebíveis”.
f) Investimentos
Transações, saldos e ganhos não realizados nas operações entre partes relacionadas
são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a
operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As
políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar
a consistência com as políticas adotadas pela Companhia.
A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo
método linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua
vida útil seja integralmente baixado. A vida útil estimada, os valores residuais e os
métodos de depreciação são revisados anualmente e o efeito de quaisquer mudanças
nas estimativas é contabilizado prospectivamente.
O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a
pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e
passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado
como "Ativo intangível" nas demonstrações financeiras consolidadas. No caso de
ganho por compra vantajosa, o montante é registrado como ganho no resultado do
período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas
(impairment) e é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas
por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas.
Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do
ágio relacionado com a entidade vendida.
Os softwares são capitalizados com base nos custos incorridos para adquiri-los e
fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são
amortizados durante a vida útil estimada dos softwares de três a cinco anos. Os
custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa,
conforme incorridos.
i) Ativo biológico
Sobre as diferenças temporárias para fins fiscais, prejuízos fiscais, dos ajustes de
custo atribuído e de variação do valor justo de ativos biológicos são registrados
imposto de renda e contribuição social diferidos. Os impostos diferidos passivos são
geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os
impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias
dedutíveis, apenas quando for provável que a Companhia apresentará lucro
tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias
dedutíveis possam ser utilizadas. São registrados imposto de renda e contribuição
social diferidos para as controladas com regime tributário de lucro presumido,
quanto ao valor justo dos ativos biológicos e o custo atribuído dos ativos
imobilizados.
l) Captações e debêntures
n) Arrendamento mercantil
Como arrendatário
Como arrendador
o) Provisões
p) Benefícios a empregados
Embora o incentivo fiscal detido não esteja em julgamento pelo STF, a Companhia
vem acompanhando, por seus assessores legais, a evolução dessa questão nos
tribunais para determinar eventuais impactos em suas operações e consequentes
reflexos nas demonstrações financeiras.
r) Apuração do resultado
t) Subvenções governamentais
As operações de cada uma das controladas estão descritas na nota explicativa n° 12.
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Fundo fixo 27 20 30 31
Bancos 4.224 3.199 4.411 3.602
Aplicações financeiras de liquidez imediata 149.697 119.081 161.544 131.372
153.948 122.300 165.985 135.005
As aplicações financeiras de liquidez imediata são remuneradas com renda fixa – CDB, à
taxa média de 101,29 % do CDI e possuem vencimento inferior a 90 dias da data da
aplicação com a finalidade de atender compromissos de curto prazo.
6. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Contas a receber de:
Clientes - mercado interno 130.196 125.700 133.171 134.720
Clientes - mercado externo 11.245 9.200 11.245 9.229
141.441 134.900 144.416 143.949
A análise de vencimento das contas a receber de clientes está representada na tabela abaixo.
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
À vencer 108.576 115.773 110.364 118.386
Vencidos até 30 dias 10.405 9.486 10.629 8.029
Vencidos de 31 a 60 dias 3.580 1.186 3.719 1.714
Vencidos de 61 a 90 dias 1.719 321 1.719 385
Vencidos de 91 a 180 dias 1.541 419 1.698 639
Vencidos há mais de 180 dias 15.620 7.715 16.287 14.796
141.441 134.900 144.416 143.949
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Saldo no início do exercício (6.933) (6.232) (13.979) (6.918)
Incorporação controlada São Roberto S.A. (6.420) - - (6.300)
Provisões para perdas reconhecidas (644) (701) (705) (761)
Contas a receber de clientes baixadas durante
o exercício como incobráveis 161 - 190 -
Saldo no final do exercício (13.836) (6.933) (14.494) (13.979)
Parte dos recebíveis no valor de R$ 80.212 está cedida como garantia de algumas operações
financeiras conforme notas explicativas nº 16 e 17.
A qualidade do crédito dos ativos financeiros que não estão vencidos ou comprometidos em
31 de dezembro de 2014 é avaliada com base nas informações históricas sobre os índices de
inadimplência da Companhia conforme abaixo:
7. ESTOQUES
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Produtos acabados 7.763 6.142 7.763 7.118
Materiais de produção 32.025 27.830 32.025 33.037
Materiais de consumo 20.211 16.620 20.272 19.795
Outros estoques 3.126 439 3.126 888
63.125 51.031 63.186 60.838
O custo dos estoques reconhecido como despesa durante o exercício de 2014 foi de R$
512.514 (R$ 430.810 em 2013) na controladora e R$ 545.224 (438.092 em 2013) no
consolidado.
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
ICMS 8.170 5.464 8.170 6.765
PIS/COFINS 695 1.737 695 3.330
IPI 333 175 333 197
Imposto de renda 255 168 255 168
Contribuição social 87 62 87 62
IRRF s/ aplicações 1.179 734 1.179 824
10.719 8.340 10.719 11.346
- - - -
Parcela do circulante 7.094 5.133 7.094 7.721
Parcela do não circulante 3.625 3.207 3.625 3.625
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Banco do Brasil - Nova York - a) 2.073 1.161 2.073 1.161
Banco Itaú - b) - - - 1.569
Total circulante 2.073 1.161 2.073 2.730
Provisão para créditos de liquidação duvidosa renegociação (2.043) (1.840) (2.043) (1.840)
31.106 16.648 31.220 19.214
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Saldo no início do exercício (1.840) (1.664) (1.840) (1.664)
Provisões para perdas reconhecidas (249) (176) (249) (176)
Valores recuperados no exercício 46 - 46 -
Saldo no final do exercício (2.043) (1.840) (2.043) (1.840)
Créditos a receber XKW Trading Ltda – refere-se à venda da então Controlada Meu
Móvel de Madeira Ltda em 20 de dezembro de 2012, em parcelas anuais com
vencimento final no ano de 2016.
Com base no valor justo dos ativos biológicos e no custo atribuído do ativo
imobilizado, foram registrados impostos diferidos passivos, ajustados pela revisão da
vida útil do imobilizado, tratado como RTT (Regime Tributário de Transição) e
registrado nesta mesma conta.
Reconhecido no
Saldo inicial Reconhecido no Refis (nota Saldo final
Controladora ativo patrimônio Incorporação
31.12.13 resultado explicativa nº 19) 31.12.14
líquido São Roberto
Impostos diferidos ativos com relação a:
Provisão para participações (3.649) (247) - - - (3.896)
Provisão para riscos diversos (11.661) 1.583 - - (985) (11.063)
Hedge de fluxo de caixa (8.718) - - (16.242) - (24.960)
Outros (51) - - - - (51)
Total diferenças temporárias (24.079) 1.336 - (16.242) (985) (39.970)
Prejuízos fiscais (1.989) (3.555) 1.989 - - (3.555)
(26.068) (2.219) 1.989 (16.242) (985) (43.525)
Reconhecido no
Saldo inicial Reconhecido no Refis (nota Saldo final
Consolidado ativo patrimônio
31.12.13 resultado explicativa nº 19) 31.12.14
líquido
Impostos diferidos ativos com relação a:
Provisão para participações (3.649) (247) - - (3.896)
Provisão para riscos diversos (14.712) 3.649 - - (11.063)
Hedge de fluxo de caixa (8.718) - - (16.242) (24.960)
Outros (51) - - - (51)
Total diferenças temporárias (27.130) 3.402 - (16.242) (39.970)
Prejuízos fiscais (1.989) (20.562) 18.996 - (3.555)
(29.119) (17.160) 18.996 (16.242) (43.525)
Reconhecido no Incorporação Incorporação
Controladora passivo
Saldo inicial resultado São Roberto Irani Trading Saldo final
31.12.13 31.12.14
Impostos diferidos passivos com relação a:
Reconhecido no
Consolidado passivo
Saldo inicial resultado Saldo final
31.12.13 31.12.14
Impostos diferidos passivos com relação a:
Variação cambial reconhecida por caixa 1.772 666 2.438
Juros s/debêntures 5.181 (5.181) -
Valor justo dos ativos biológicos 50.282 1.532 51.814
Custo atribuído e revisão da vida útil 186.993 (9.551) 177.442
Subvenção governamental 858 180 1.038
Ajuste a valor presente 4.121 (4.121) -
Carteira de clientes 2.140 (262) 1.878
Marca 445 - 445
Amortização ágio fiscal - 5.294 5.294
251.792 (11.443) 240.349
12. INVESTIMENTOS
Iraflor HGE Irani
Habitasul Irani Comércio Geração Wave São Roberto Geração
Florestal Trading de Madeiras de Energia Paticipações S.A de Energia Total
Em 31 de dezembro de 2012 111.980 107.558 49.988 1.283 - - - 270.809
Resultado da equivalência patrimonial 15.256 13.284 13.570 (118) (682) 38.159 - 79.469
Dividendos propostos (11.153) (12.756) (9.083) - - - - (32.992)
Aporte capital - - 13.259 - 12.919 - 297 26.475
Adiantamento futuro aumento capital 3.785 8.033 - - - - - 11.818
Incorporação da Wave pela São Roberto - - - - - 9.989 - 9.989
Valor ajuste avaliação Patr. São Roberto - - - - - (4.110) - (4.110)
Outras Movimentações - - - - (2.248) - - (2.248)
Incorporação da Wave pela São Roberto - - - - (9.989) - - (9.989)
Resultado da equivalência patrimonial 20.461 15.846 8.928 (26) - 10.585 (147) 55.647
Dividendos propostos (19.159) (10.046) (21.975) - - - - (51.180)
Aporte capital - 1 57.648 - - 70.592 236 128.477
Adiantamento futuro aumento capital 10.743 - - 31 - - - 10.774
Outras movimentações - - - (394) - - - (394)
Cisão - - - (236) - - - (236)
Incorporação da Irani Trading pela Irani - (121.920) - - - - - (121.920)
Incorporação da São Roberto pela Irani - - - - - (125.215) - (125.215)
Em 31 de dezembro de 2014 131.913 - 112.335 540 - - 386 245.174
A controlada HGE Geração de Energia Sustentável S.A., foi adquirida em 2009 e tem
por objeto a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica de origem eólica
para fins de comércio em caráter permanente, como produtor independente de energia.
Esta empresa continua em fase de avaliação dos seus projetos para implementá-los.
A São Roberto S.A. que foi incorporada pela controladora Celulose Irani S.A. em 30 de
dezembro de 2014, tinha como atividades preponderantes aquelas relacionadas à
industrialização de papéis para embalagens utilizados em consumo próprio, e também
produção e vendas de papelão ondulado, especificamente chapas, caixas e acessórios.
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.14
Terrenos 16.427 160
Edificações 3.927 3.927
Terrenos
Edificações
a) Composição do imobilizado
Controladora Bens contratados Imobilizações
Prédios e Equipamentos Veículos (*) Outras Imobilizações em leasing em imóveis
Terrenos construções e instalações e tratores imobilizações em andamento financeiro de terceiros Total
Em 31 de dezembro de 2012
Saldo contábil líquido 123.901 32.739 321.179 408 3.696 27.179 14.589 13.384 537.075
Em 31 de dezembro de 2013
Saldo inicial 123.901 32.739 321.179 408 3.696 27.179 14.589 13.384 537.075
Aquisições - - 14.768 468 980 72.432 1.713 - 90.361
Baixas (14) (64) (1.692) (14) (22) (7.344) (76) - (9.226)
Transferências - 1.305 16.025 - 513 (17.843) - - -
Depreciação - (1.057) (24.163) (211) (748) - (3.277) (643) (30.099)
Saldo contábil líquido 123.887 32.923 326.117 651 4.419 74.424 12.949 12.741 588.111
Custo 123.887 42.006 563.758 2.161 10.482 74.424 29.966 16.061 862.745
Depreciação acumulada - (9.083) (237.641) (1.510) (6.063) - (17.017) (3.320) (274.634)
Saldo contábil líquido 123.887 32.923 326.117 651 4.419 74.424 12.949 12.741 588.111
Em 31 de dezembro de 2014
Saldo inicial 123.887 32.923 326.117 651 4.419 74.424 12.949 12.741 588.111
Incorporação São Roberto 74.421 33.977 11.979 386 609 6.239 55 - 127.666
Incorporação Irani Trading 1.147 82.887 19 - 18 - - - 84.071
Aquisições - 47 36.559 2.605 671 29.445 - - 69.327
Baixas - - (1.243) (159) (27) (534) (483) - (2.446)
Transferências - 7.414 81.506 32 1.097 (90.049) - - -
Transferência para propriedade
para investimento (16.427) (3.898) (19) - (10) - - - (20.354)
Depreciação - (1.228) (35.451) (484) (1.058) - (3.369) (642) (42.232)
Saldo contábil líquido 183.028 152.122 419.467 3.031 5.719 19.525 9.152 12.099 804.143
Custo 183.028 201.052 762.976 5.119 14.837 19.525 28.678 16.061 1.231.275
Depreciação acumulada - (48.930) (343.508) (2.088) (9.118) - (19.526) (3.962) (427.132)
Saldo contábil líquido 183.028 152.122 419.467 3.031 5.719 19.525 9.152 12.099 804.143
Consolidado Bens contratados Imobilizações
Prédios e Equipamentos Veículos (*) Outras Imobilizações em leasing em imóveis
Terrenos construções e instalações e tratores imobilizações em andamento financeiro de terceiros Total
Em 31 de dezembro de 2012
Saldo contábil líquido 176.114 122.151 321.298 476 4.100 27.592 14.619 13.384 679.734
Em 31 de dezembro de 2013
Saldo inicial 176.114 122.151 321.298 476 4.100 27.592 14.619 13.384 679.734
Aporte controlada 74.453 34.465 64.046 354 51 3.513 73 - 176.955
Aquisições 1.218 9 7.846 468 769 73.314 1.712 - 85.336
Baixas (199) - (1.836) (14) (22) (7.322) (73) - (9.466)
Transferências - 1.305 16.025 - 513 (17.843) - - -
Impairment - - (10.819) - - - - - (10.819)
Depreciação - (3.648) (24.857) (235) (664) - (3.290) (643) (33.337)
Saldo contábil líquido 251.586 154.282 371.703 1.049 4.747 79.254 13.041 12.741 888.403
Custo 251.586 201.272 687.255 2.825 12.552 79.254 30.080 16.061 1.280.885
Depreciação acumulada - (46.990) (315.552) (1.776) (7.805) - (17.039) (3.320) (392.482)
Saldo contábil líquido 251.586 154.282 371.703 1.049 4.747 79.254 13.041 12.741 888.403
Em 31 de dezembro de 2014
Saldo inicial 251.586 154.282 371.703 1.049 4.747 79.254 13.041 12.741 888.403
Aquisições 6 47 6.221 2.617 1.164 33.114 4 - 43.173
Baixas (33) - (1.310) (202) (39) (535) (507) - (2.626)
Transferências - 8.175 82.134 336 1.216 (91.861) - - -
Transferência para propriedade
para investimento (160) (3.898) (19) - (10) - - - (4.087)
Depreciação - (4.637) (39.244) (506) (990) - (3.372) (642) (49.391)
Saldo contábil líquido 251.399 153.969 419.485 3.294 6.088 19.972 9.166 12.099 875.472
Custo 251.399 205.575 763.001 5.454 15.390 19.972 28.718 16.061 1.305.569
Depreciação acumulada - (51.605) (343.516) (2.160) (9.302) - (19.552) (3.962) (430.097)
Saldo contábil líquido 251.399 153.969 419.485 3.294 6.088 19.972 9.166 12.099 875.472
Controladora Carteira
Marca Goodwill de Clientes Software Total
Em 31 de dezembro de 2013
Saldo inicial - - - 1.220 1.220
Aquisições - - - 427 427
Amortização - - - (631) (631)
Em 31 de dezembro de 2014
Saldo inicial - - - 1.016 1.016
Aquisições - - - 276 276
Incorporação São Roberto S.A. 1.473 104.380 5.502 - 111.355
Amortização - - - (371) (371)
Consolidado Carteira
Marca Goodwill de Clientes Software Total
Em 31 de dezembro de 2013
Saldo inicial - - - 1.223 1.223
Aquisições - - - 508 508
Aporte Controlada Wave Participações S.A. 1.473 104.380 6.617 40 112.510
Amortização - - (323) (755) (1.078)
Em 31 de dezembro de 2014
Saldo inicial 1.473 104.380 6.294 1.016 113.163
Aquisições - - - 811 811
Amortização - - (792) (371) (1.163)
O quadro abaixo demonstra as taxas anuais de depreciação definidas com base na vida
útil econômica dos ativos. A taxa utilizada está apresentada pela média ponderada.
Taxa %
31.12.14 31.12.13
Prédios e construções * 2,19 2,19
Equipamentos e instalações ** 5,86 5,86
Móveis , utensílios e equipamentos
de informática 5,71 5,71
Veículos e tratores 20,00 20,00
Softwares 20,00 20,00
Carteira de clientes 11,11 11,11
d) Outras informações
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Administrativos 315 536 989 916
Produtivos 56 95 174 162
371 631 1.163 1.078
Não foram identificados indicadores que pudessem reduzir o valor de realizações dos
ativos da Companhia e suas controladas no exercício de 2014.
31.12.14
Equipamentos e instalações 108.578
Prédios e construções 40.680
Terrenos 227.119
Total de imobilizado em garantias 376.377
g) Marca registrada
h) Carteira de clientes
i) Goodwill
Geração de caixa estimada (EBITDA) 16.824 24.244 28.207 31.035 34.046 37.252
Taxa de crescimento estimada 5,5% 5,5% 5,5% 5,5% 5,5% 5,5%
Taxa de desconco (Wacc ) 12,89% 12,89% 12,89% 12,89% 12,89% 12,89%
O saldo dos ativos biológicos da Companhia é composto pelo custo de formação das
florestas e do diferencial do valor justo sobre o custo de formação. Desta forma, o
saldo de ativos biológicos como um todo está registrado a valor justo conforme a
seguir:
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Custo de formação dos
ativos biológicos 36.509 43.900 55.681 53.724
Diferencial do valor justo
ativos biológicos a valor justo 64.605 102.738 225.940 215.001
101.114 146.638 281.621 268.725
a) Premissas para o reconhecimento do valor justo menos custos para vendas dos
ativos biológicos.
Principais movimentações
Controladora Consolidado
Saldo em 31.12.12 159.912 263.292
Plantio 5.557 6.721
Exaustão
Custo histórico (965) (3.499)
Valor justo (647) (17.887)
Transferência para capitalização
em controlada (13.251) -
Baixa (9) (9)
Variação do valor justo (3.959) 20.107
Saldo em 31.12.13 146.638 268.725
Plantio 4.338 4.908
Aquisição de floresta 190 190
Exaustão
Custo histórico (1.115) (3.692)
Valor justo (266) (17.926)
Transferência para capitalização
em controlada (57.644) -
Variação do valor justo 8.973 29.416
Saldo em 31.12.14 101.114 281.621
16. CAPTAÇÕES
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Circulante
Moeda nacional
Finame a) 8.487 5.646 8.487 6.893
Capital de giro b) 40.832 37.093 40.832 47.073
Capital de giro - CDCA c) 20.675 16.490 20.675 16.490
Leasing financeiro d) 886 1.303 886 1.435
BNDES e) 12.499 - 12.499 10.327
Total moeda nacional 83.379 60.532 83.379 82.218
Moeda estrangeira
Adiantamento contrato de câmbio f) 20.074 12.175 20.074 12.175
Banco Credit Suisse - PPE g) 750 5.535 750 5.535
Banco Itaú BBA - CCE h) 13.422 11.969 13.422 11.969
Banco Santander PPE i) 2.992 2.640 2.992 2.640
Banco do Brasil - FINIMP j) 1.735 2.151 1.735 2.151
Banco Citibank - FINIMP k) 2.883 3.017 2.883 3.017
Total moeda estrangeira 41.856 37.487 41.856 37.487
Total do circulante 125.235 98.019 125.235 119.705
Não Circulante
Moeda nacional
Finame a) 20.486 21.855 20.486 22.300
Capital de giro b) 121.056 98.049 121.056 98.049
Capital de giro - CDCA c) 36.085 54.070 36.085 54.070
Leasing financeiro d) 557 1.244 557 1.462
BNDES e) 44.604 - 44.604 48.262
Total moeda nacional 222.788 175.218 222.788 224.143
Moeda estrangeira
Banco Credit Suisse - PPE g) 101.331 83.172 101.331 83.172
Banco Itaú BBA - CCE h) 19.434 28.505 19.434 28.505
Banco Santander PPE i) 8.816 10.367 8.816 10.367
Banco do Brasil - FINIMP j) 133 1.597 133 1.597
Banco Citibank - FINIMP k) 619 3.071 619 3.071
Banco Rabobank e Santander PPE l) 184.369 - 184.369 -
Total moeda estrangeira 314.702 126.712 314.702 126.712
Total do não circulante 537.490 301.930 537.490 350.855
a) Finame - estão sujeitos a taxas de juros médias de 4,38% ao ano com vencimento
final em 2024.
b) Capital de giro - estão sujeitos a taxas de juros médias de 11,77% ao ano com
vencimento final no segundo semestre de 2019.
Custo de Transação:
Na operação Banco Safra CCE, incorreu um custo de transação de R$ 251 e sua taxa
de juros efetiva (TIR) é de 12,75%.
Ano Principal
2015 461
2016 224
2017 353
2018 59
1.096
Custo de Transação:
Esta operação incorreu num custo de transação de R$ 3.636 e sua taxa de juros
efetiva (TIR) é de 16,15%. É apresentado abaixo o saldo dos custos de transação a
serem apropriados ao resultado em cada exercício subsequente:
Ano Principal
2015 484
2016 310
2017 108
902
d) Leasing financeiro – estão sujeitos a taxas de juros médias de 14,49% ao ano com
vencimento final no segundo semestre de 2018.
Controladora Consolidado
Vencimentos no longo prazo leasing financeiro: 31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
e) BNDES
Custo de Transação:
Ano Principal
2015 977
2016 1.058
2017 1.086
2018 831
2019 em diante 417
4.369
h) Banco Itaú BBA - CCE, atualizável pela variação cambial do dólar, pagável em
parcelas semestrais com vencimento final em 2017.
Custo de Transação:
Esta operação incorreu num custo de transação de R$ 560 e sua taxa de juros efetiva
(TIR) é de 6,38%. É apresentado abaixo o saldo dos custos de transação a serem
apropriados ao resultado em cada exercício subsequente:
Ano Principal
2015 78
2016 32
2017 4
114
Custo de Transação:
Esta operação incorreu num custo de transação de R$ 101 e sua taxa de juros
efetiva (TIR) é de 5,68%. É apresentado abaixo o saldo dos custos de transação a
serem apropriados ao resultado em cada exercício subsequente:
Ano Principal
2015 10
10
Custo de Transação:
Esta operação incorreu num custo de transação de R$ 2.173 e sua taxa de juros
efetiva (TIR) é de 6,52%. É apresentado abaixo o saldo dos custos de transação a
serem apropriados ao resultado em cada exercício subsequente:
Ano Principal
2015 390
2016 415
2017 385
2018 311
2019 em diante 453
1.954
Garantias:
a) A relação entre a dívida líquida e o EBITDA dos últimos 12 meses não poderá ser
superior a: para o exercício fiscal findo em 31 de dezembro de 2013: 3,65x (três
vírgula sessenta e cinco vezes); para o exercício fiscal findo em 31 de dezembro de
2014: 3,25x (três vírgula vinte e cinco vezes) e a partir do exercício fiscal findo em
31 de dezembro de 2015: 3,00x (três vezes).
b) A relação entre o EBITDA dos últimos 12 meses e a despesa financeira líquida dos
últimos 12 meses não poderá ser inferior a 2,00x (duas vezes) para os exercícios
findos a partir de 31 de dezembro de 2013.
c) A relação entre o EBITDA dos últimos 12 meses e a receita líquida dos últimos 12
meses não poderá ser inferior a 17% para os exercícios findos a partir de 31 de
dezembro de 2013.
Em 31 de dezembro de 2014 a Companhia obteve waiver junto aos credores por não ter
atendido o índice do item “a”.
v) Banco Credit Suisse - PPE
a) Relação dívida líquida sobre EBITDA de (i) 3,00 vezes para os trimestres findos
entre 30 de junho de 2012 e 30 de setembro de 2013; (ii) 3,65 vezes para o trimestre
encerrado em 31 de dezembro de 2013; (iii) 3,75 vezes para os trimestres entre 31
de março de 2014 e 30 de junho de 2014; (iv) 4,50 vezes para o trimestre findo em
30 de setembro de 2014; (v) 3,25 vezes para o trimestre findo em 31 de dezembro
de 2014; (vi) 4,25 vezes para os trimestres findos entre 31 de março de 2015 a 30 de
setembro de 2015 e; (vii) 3 vezes para os trimestres findos a partir de 31 de
dezembro de 2015.
Legenda:
TJLP – Taxa de juros de longo prazo.
CDI – Certificado de depósito interbancário.
EBITDA - o resultado operacional adicionado das (receitas) despesas financeiras
líquidas e de depreciações, exaustões e amortizações.
ROL – Receita operacional líquida.
17. DEBÊNTURES
Custo de Transação:
Esta operação incorreu num custo de transação de R$ 3.623 e sua taxa de juros
efetiva (TIR) é de 16%. É apresentado abaixo o saldo dos custos de transação a serem
apropriados ao resultado em cada exercício subsequente:
Ano Principal
2015 231
231
Garantias:
As Debêntures contam com garantias reais no valor de R$ 3.125, conforme segue:
a) A relação entre a dívida líquida e o EBITDA dos últimos 12 meses não poderá ser
superior a: para o exercício fiscal findo em 31 de dezembro de 2013: 3,65x (três
vírgula sessenta e cinco vezes); para o exercício fiscal findo em 31 de dezembro de
2014: 3,25x (três vírgula vinte e cinco vezes) e a partir do exercício fiscal findo em
31 de dezembro de 2015: 3,00x (três vezes).
b) A relação entre o EBITDA dos últimos 12 meses e a despesa financeira líquida dos
últimos 12 meses não poderá ser inferior a 2,00x (duas vezes) para os exercícios
findos a partir de 31 de dezembro de 2013.
Em 31 de dezembro de 2014 a Companhia obteve waiver junto aos credores por não ter
atendido o índice do item “a”.
Custo de Transação:
Esta operação incorreu num custo de transação de R$ 1.120 e sua taxa de juros
efetiva (TIR) é de 10,62%. É apresentado abaixo o saldo dos custos de transação a
serem apropriados ao resultado em cada exercício subsequente:
Ano Principal
2015 251
2016 173
2017 87
511
Garantias:
As Debêntures contam com garantias reais no valor de R$ 57.481; conforme segue:
a) A relação entre a dívida líquida e o EBITDA dos últimos 12 meses não poderá ser
superior a: para o exercício fiscal findo em 31 de dezembro de 2012: 3,50x (três
vírgula cinquenta vezes); para o exercício fiscal findo em 31 de dezembro de 2013:
3,65x (três vírgula sessenta e cinco vezes); para o exercício fiscal findo em 31 de
dezembro de 2014: 3,25x (três vírgula vinte e cinco vezes) e a partir do exercício
fiscal findo em 31 de dezembro de 2015: 3,00x (três vezes).
b) A relação entre o EBITDA dos últimos 12 meses e a despesa financeira líquida dos
últimos 12 meses não poderá ser inferior a 2,00x (duas vezes) para os exercícios
findos a partir de 31 de dezembro de 2012.
Em 31 de dezembro de 2014 a Companhia obteve waiver junto aos credores por não
ter atendido o índice do item “a”.
Custo de Transação:
Esta operação incorreu num custo de transação de R$ 2.508 e sua taxa de juros
efetiva (TIR) é de 13,57%. É apresentado abaixo o montante dos custos de transação
a serem apropriados ao resultado em cada exercício subsequente:
Ano Principal
2015 622
2016 461
2017 286
2018 97
1.466
Garantias:
a) A relação entre a dívida líquida e o EBITDA dos últimos 12 meses não poderá ser
superior a: para o exercício fiscal findo em 31 de dezembro de 2012: 3,50x (três
vírgula cinquenta vezes); para o exercício fiscal findo em 31 de dezembro de 2013:
3,65x (três vírgula sessenta e cinco vezes); para o exercício fiscal findo em 31 de
dezembro de 2014: 3,25x (três vírgula vinte e cinco vezes) e a partir do exercício
fiscal findo em 31 de dezembro de 2015: 3,00x (três vezes).
b) A relação entre o EBITDA dos últimos 12 meses e a despesa financeira líquida dos
últimos 12 meses não poderá ser inferior a 2,00x (duas vezes) para os exercícios
findos a partir de 31 de dezembro de 2012.
Em 31 de dezembro de 2014 a Companhia obteve waiver junto aos credores por não
ter atendido o índice do item “a”.
Controladora Consolidado
Ano 31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
2014 - 36.045 - 49.686
2015 43.129 79.216 43.129 42.390
2016 30.568 11.942 30.568 30.511
2017 30.829 12.030 30.829 30.772
2018 9.594 - 9.594 9.567
114.120 139.233 114.120 162.926
18. FORNECEDORES
Controladora Consolidado
CIRCULANTE 31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Interno
Materiais 46.747 58.331 46.860 59.739
Ativo imobilizado 825 15.097 825 15.097
Prestador de serviços 5.818 4.560 5.895 5.446
Transportadores 11.102 7.478 11.103 8.514
Partes relacionadas 15.335 34.127 - -
Ativo imobilizado em remessa 220 1.165 220 1.165
Consignação 66 66 66 66
Externo
Materiais 270 501 270 548
80.383 121.325 65.239 90.575
19. PARCELAMENTOS TRIBUTÁRIOS
CIRCULANTE
Controladora Consolidado
Parcelamento Federal 31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Parcelamento REFIS R.F.B - 2.503 - 2.537
Parcelamento REFIS R.F.B - Controlada - - - 3.288
Parcelamento INSS patronal - 811 - 811
Parcelamento FNDE - - 28 28
Parcelamento ITR - - - 27
- 3.314 28 6.691
Controladora Consolidado
Parcelamento Estadual 31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Parcelamento ICMS 2.281 1.452 2.281 1.452
Parcelamento ICMS - Controlada - - - 2.117
2.281 1.452 2.281 3.569
Controladora Consolidado
Parcelamento Estadual 31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Parcelamento ICMS 3.635 - 3.635 -
Parcelamento ICMS - Controlada - - - 4.905
3.635 - 3.635 4.905
Parcelamento Federal:
REFIS R.F.B - A Companhia optou pelo REFIS, normatizado pelas Leis 9.964/00,
11.941/09 e MP 470/09, para parcelamento de seus tributos. Os parcelamentos eram
amortizados mensalmente e estavam atualizados monetariamente pela variação da
SELIC.
Em agosto de 2014 a Companhia aderiu ao novo prazo do REFIS da Lei 11.941/09, que
autorizou a utilização de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL até o
ano de 2013 para quitação dos débitos do parcelamento, apresentamos abaixo um
resumo dos valores do REFIS:
2014 2014
Controladora Consolidado
Débito remanescente antes reduções 2.853 40.024
Débitos inclusos 6.482 6.482
Reduções de multas e juros (1.213) (13.641)
Compensação IR e CSLL
sobre prejuízo fiscal (1.989) (18.996)
Saldo débito 6.133 13.869
Ajuste a valor presente - 11.850
Baixas por pagamento de parcelas (308) (2.388)
Saldo líquido do débito 5.825 23.331
Despesas de estruturação REFIS 18 34
Parcelamento Estadual:
A Irani Trading S.A. era proprietária de Imóvel Industrial localizado em Vargem Bonita
(SC), o qual estava locado para a Celulose Irani S.A., nos termos do Contrato de
Locação firmado entre as partes em 20 de outubro de 2009, e aditado em 03 de agosto
de 2010. O referido contrato tinha prazo de 64 meses da emissão do termo de início da
locação que se deu em 01 de janeiro de 2010. O valor locatício era de R$ 1.364 mensais
fixos.
O débito junto a HGE Geração de Energia Sustentável Ltda., era decorrente de valor a
integralizar de capital social, em 15 de janeiro de 2014 houve alteração contratual com
diminuição de capital social da controlada no valor do saldo a integralizar.
Os débitos junto a São Roberto S.A., eram representados por operações previstas no
contrato de arrendamento de ativos e outras avenças (“Contrato de Arrendamento”), por
meio do qual a São Roberto arrendou, para a Companhia, a planta industrial de
produção de papel de sua propriedade situada na cidade de Santa Luzia, Estado de
Minas Gerais, e corresponde: i) a uma parcela do valor mensal do arrendamento de R$
476 mil, ii) a compra por parte da Companhia dos estoques de materiais para produção
na data de início do contrato, o contrato de arrendamento iniciou em 01 de março de
2013 e tinha duração de 6 anos, podendo ser renovado, e é reajustado anualmente pelo
IPCA, e iii) compras por parte da Companhia de matéria-prima e acessórios para caixas
de papelão ondulado.
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Incorporação
31.12.13 Provisão Pagamentos Reversão 31.12.14
Controladora São Roberto
Contingências
Para as contingências avaliadas pelos assessores jurídicos como perdas possíveis não
foram constituídas provisões contábeis. Em 31 de dezembro de 2014, o montante dessas
contingências possíveis de naturezas trabalhistas, cíveis, ambientais e tributárias é
composto como segue:
Consolidado
31.12.14 31.12.13
Contingências trabalhistas:
As ações trabalhistas avaliadas pelos assessores jurídicos como perdas possíveis
totalizam R$ 7.339 e contemplam principalmente causas de indenização
(periculosidade, insalubridade, horas extras, adicionais, danos materiais decorrentes de
acidente de trabalho). Se encontram em diversas fases processuais de andamento e são
entendidas pela Administração com boas chances de êxito.
Contingências cíveis:
As ações cíveis avaliadas pelos assessores jurídicos como perdas possíveis totalizam
R$ 3.894 e contemplam principalmente ações de indenizações que se encontram em
diversas fases processuais de andamento e são entendidas pela Administração com boas
chances de êxito.
Contingências tributárias:
As ações tributárias avaliadas pelos assessores jurídicos como perdas possíveis
totalizam R$ 83.135 e contemplam principalmente os seguintes processos:
a) Capital Social
b) Ações em tesouraria
Controladora Controladora
31.12.14 31.12.13
Quant. Valor Quant. Valor
i) Plano de recompra Ordinárias 24.000 30 24.000 30
A quantidade de opções exercida pelos participantes foi de 1.612.040 ações pelo preço
médio de exercício por ação de R$ 1,26.
d) Lucro do exercício
Total de dividendos por ação oridinária (R$ por ação) 0,095332 0,118749
Total de dividendos por ação preferencial (R$ por ação) 0,095332 0,118749
e) Reservas de lucros
As Reservas de lucros estão compostas por: i) reserva legal, ii) reserva de ativos
biológicos, iii) reserva de retenção de lucros, iv) reservas de incentivos fiscais.
iv) A Reserva de incentivos fiscais foi constituída pela parcela do lucro líquido
decorrente de subvenções governamentais para investimentos, conforme itens ii. e iii.,
da nota explicativa nº 33, no montante de R$ 4.520 e está excluída da base do
dividendo obrigatório. A Administração da companhia estará propondo à Assembleia
Geral a criação da Reserva de Incentivos Fiscais em seu estatuto social, o qual já foi
aprovado através de Reunião do Conselho de Administração no dia 25 de fevereiro de
2015.
O lucro por ação básico e diluído é calculado pela divisão do lucro das operações
continuadas e descontinuadas atribuível aos acionistas da Companhia, pela média
ponderada das ações disponíveis durante o período. A Companhia não possui efeitos de
ações potenciais como dívidas conversíveis em ações, desta forma o lucro diluído é
igual ao lucro básico por ação.
2014
Ações ON Ações PN Ações ON e PN
Ordinárias Preferenciais Total
Média ponderada da quantidade de ações 153.885.975 10.458.160 164.344.135
Lucro/Prejuízo líquido do exercício atribuível
a cada espécie de ações 52.979 3.600 56.579
Lucro/Prejuízo por ação básico e diluído - R$ 0,3443 0,3443
2013
Ações ON Ações PN Ações ON e PN
Ordinárias Preferenciais Total
Média ponderada da quantidade de ações 150.084.789 10.389.660 160.474.449
Lucro/Prejuízo líquido do exercício atribuível
a cada espécie de ações 63.044 4.364 67.408
Lucro/Prejuízo por ação básico e diluído - R$ 0,4201 0,4201
24. RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS
Controladora Consolidado
2014 2013 2014 2013
Receita bruta de vendas de produtos 858.449 746.885 959.405 783.003
Impostos sobre as vendas (185.907) (164.905) (213.239) (171.669)
Devoluções de vendas (6.195) (6.615) (7.667) (7.093)
Receita líquida de vendas 666.347 575.365 738.499 604.241
Controladora Consolidado
2014 2013 2014 2013
Custos fixos e variáveis (matérias primas e materias de consumo) (414.315) (355.839) (394.338) (331.727)
Gastos com pessoal (86.716) (74.678) (113.073) (83.233)
Variação valor justo ativos biológicos 8.973 (3.959) 29.416 20.107
Depreciação, amortização e exaustão (43.984) (32.342) (72.172) (55.801)
Fretes de vendas (24.876) (25.744) (33.891) (27.520)
Contratação de serviços (17.320) (18.082) (18.289) (20.110)
Despesas de vendas (30.707) (24.582) (37.456) (25.259)
Total custos e despesas por natureza (608.945) (535.226) (639.803) (523.543)
Controladora Consolidado
2014 2013 2014 2013
Lucro operacional antes dos efeitos tributários 49.233 67.004 28.376 56.109
Alíquota básica 34% 34% 34% 34%
Crédito (débito) tributário à alíquota básica (16.739) (22.781) (9.648) (19.077)
Efeito fiscal de (adições) exclusões permanentes:
Equivalência patrimonial 18.920 27.019 - -
Controladas tibutadas pelo lucro presumido - - 11.730 10.747
Outras diferenças permanentes 3.628 (3.635) 7.577 1.854
Ajuste a valor presente (REFIS) - - - 4.121
Impairment de ativo imobilizado - - - (1.561)
Progama de recuperação Fiscal (REFIS) - - - 15.416
IR e CS s/ prejuízo fiscal acumulado em
exercícios anteriores na controlada São Roberto - - 17.007 -
Constituição de Reserva de Incentivo fiscal 2014 1.537 - 1.537 -
Pagamento baseado em ações - (199) - (199)
7.346 404 28.203 11.301
Dividendos: com a adoção antecipada, os dividendos calculados com base nos resultados
apurados até o fim do ano-calendário 2013 estão isentos de tributação.
28. RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
Controladora Consolidado
2014 2013 2014 2013
Receitas financeiras
Rendimentos de aplicações financeiras 10.539 5.579 11.284 5.841
Juros 3.789 1.910 4.584 5.488
Descontos obtidos 303 500 351 504
14.631 7.989 16.219 11.833
Variação cambial
Variação cambial ativa 8.938 7.858 8.940 7.858
Variação cambial passiva (12.097) (9.495) (12.109) (9.495)
Variação cambial líquida (3.159) (1.637) (3.169) (1.637)
Despesas financeiras
Juros (68.757) (56.657) (82.080) (61.824)
Descontos concedidos (1.186) (308) (1.344) (310)
Deságios/despesas bancárias (102) (151) (110) (164)
Outros (661) (746) (855) (826)
(70.706) (57.862) (84.389) (63.124)
29. SEGUROS
A cobertura de seguros é determinada segundo a natureza dos riscos dos bens, sendo
considerada suficiente para cobrir eventuais perdas decorrentes de sinistros. Em 31 de
dezembro de 2014, a Companhia mantinha contratado seguro empresarial com
coberturas de incêndio, raio, explosão, danos elétricos e vendaval para fábricas, usinas,
vila residencial e escritórios, e também coberturas de responsabilidade civil geral,
responsabilidade de D&O, em montante total de R$ 469.490. Também estão
contratados seguros de vida em grupo para os colaboradores com cobertura mínima de
24 vezes o salário do colaborador ou no máximo de R$ 500, além de seguro de frota de
veículos com cobertura a valor de mercado.
Índice de endividamento
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Dívida (a) 776.845 539.182 776.845 633.486
Caixa e saldos de bancos 153.948 122.300 165.985 135.005
Investimentos mantidos até o vencimento 2.073 1.161 2.073 2.730
Dívida Líquida 620.824 415.721 608.787 495.751
Controladora Consolidado
Ativos financeiros 31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Passivos financeiros
Custo amortizado
Captações (empréstimos e financiamentos) 662.725 399.949 662.725 470.560
Debêntures 114.120 139.233 114.120 162.926
Fornecedores 80.383 121.325 65.239 90.575
Tendo como objetivo estabelecer regras para a gestão financeira a Companhia mantém
em vigor desde 2010, a Política de Gestão Financeira, a qual normatiza e estabelece
diretrizes para a utilização dos instrumentos financeiros.
Controladora Consolidado
31.12.14 31.12.13 31.12.14 31.12.13
Contas a receber 11.245 9.200 11.245 9.229
Bancos conta vinculada 2.073 1.161 2.073 1.161
Adiantamento de clientes (419) (144) (419) (144)
Fornecedores (270) (501) (270) (548)
Captações (empréstimos e financiamentos) (356.558) (164.199) (356.558) (164.199)
A Companhia identificou os principais fatores de risco que podem gerar prejuízos para
as suas operações com instrumentos financeiros. Com isso, desenvolvemos uma análise
de sensibilidade, conforme determinado pela Instrução CVM n° 475, que requer que
sejam apresentados dois cenários com deterioração de 25% e 50% da variável de risco
considerada, além de um cenário base. Estes cenários poderão gerar impactos no
resultado e no patrimônio líquido, conforme descrito abaixo:
1 – Cenário base: para a definição do cenário base a cotação do dólar utilizada pela
Companhia segue as projeções do mercado futuro BM&FBovespa para 31 de dezembro
de 2014.
Esta análise de sensibilidade tem como objetivo mensurar o impacto das mudanças nas
variáveis de mercado de câmbio sobre cada instrumento financeiro da Companhia. Cabe
lembrar que foram utilizados os saldos constantes em 31 de dezembro de 2014 como
base para projeção de saldo futuro. O efetivo comportamento dos saldos de dívida e dos
instrumentos derivativos respeitará seus respectivos contratos, assim como os saldos de
contas a receber e a pagar poderão oscilar pelas atividades normais da Companhia e de
suas controladas. Não obstante, a liquidação das transações envolvendo essas
estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados devido à subjetividade
que está contida no processo utilizado na preparação dessas análises. A Companhia
procura manter as suas operações de captações, e de instrumentos derivativos expostos
à variação cambial, com pagamentos líquidos anuais equivalentes ou inferiores aos
recebimentos provenientes das suas exportações. Desta forma a Companhia busca
proteger seu fluxo de caixa das variações do câmbio, e os efeitos dos cenários acima, se
realizados, não deverão gerar impactos relevantes no seu fluxo de caixa.
A Companhia pode ser impactada por alterações adversas nas taxas de juros. Esta
exposição ao risco de taxas de juros se refere, principalmente, à mudança nas taxas de
juros de mercado que afetem passivos e ativos da Companhia indexados pela taxa TJLP
(Taxa de Juros de Longo Prazo do BNDES), CDI (Taxa de juros dos Certificados de
Depósitos Interbancários), SELIC, LIBOR (London Interbank Offered Rate) ou IPCA
(Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo).
1 – Cenário base: manutenção das taxas de juros, em níveis próximos aos vigentes no
período de elaboração destas demonstrações.
2 – Cenário adverso: correção de 25% das taxas de juros em relação ao nível verificado
em 31 de dezembro de 2014.
3 – Cenário remoto: correção de 50% das taxas de juros em relação ao nível verificado
em 31 de dezembro de 2014.
O valor justo dos ativos e passivos financeiros representa o valor pelo qual o
instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostas a
negociar, e não em uma negociação forçada. Utilizamos os métodos e premissas
listados abaixo para estimar o valor justo:
- Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, contas a pagar de curto prazo estão
representados no balanço da Companhia com seus valores justos devido a seus prazos
curtos de liquidação.
- Captações estão representadas a seus valores justos devido ao fato de que esses
instrumentos financeiros estão sujeitos a taxas de juros variáveis.
Controladora Controladora
31.12.14 31.12.13
Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo
Ativos mensurados pelo custo amortizado
Bancos conta vinculada 2.073 2.073 1.161 1.161
Caixa e saldos de bancos 153.948 153.948 122.300 122.300
Contas a receber de clientes 127.605 127.605 127.967 127.967
Outras contas a receber 20.685 20.685 6.475 6.475
304.311 304.311 257.903 257.903
Consolidado Consolidado
31.12.14 31.12.13
Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo
Riscos de crédito
Risco de liquidez
Ativos
Caixa e equivalentes 153.948 - - - -
Bancos conta vinculada 2.073 - - - -
Clientes a vencer 127.605 - - - -
Renegociação de Clientes 15.486 2.241 1.304 592 977
Outros ativos 10.713 1.950 - - -
309.825 4.191 1.304 592 977
Consolidado
2015 2016 2017 2018 acima 2019
Passivos
Fornecedores 65.064 175 - -
Empréstimos 124.984 134.859 192.422 128.689 212.547
Debêntures 47.123 33.053 32.244 9.930 -
Outros passivos 2.337 1.788 1.608 269 -
239.508 169.875 226.274 138.888 212.547
Ativos
Caixa e equivalentes 165.985 - - - -
Bancos conta vinculada 2.073 - - - -
Clientes a vencer 129.922 - - - -
Renegociação de Clientes 15.517 2.241 1.304 592 977
Outros ativos 10.568 1.950 - - -
324.065 4.191 1.304 592 977
A Companhia tem acesso a linhas de financiamento cujo valor total não utilizado no
final do período do relatório é de R$ 50.515, e que aumenta proporcionalmente na
medida em que as captações forem liquidadas. A Companhia espera atender às suas
outras obrigações a partir dos fluxos de caixa operacional e dos resultados dos ativos
financeiros a vencer.
Desta forma, a Companhia protege o risco da variação cambial dos seus fluxos de
caixa futuros por meio de hedge de fluxo de caixa, no qual os instrumentos de hedge
são instrumentos financeiros passivos contratados pela Companhia. Os instrumentos
financeiros de hedge contratados pela Companhia atualmente vigentes são um contrato
de PPE – Pré-Pagamento de Exportação com o Banco Credit Suisse, um contrato de
CCE – Cédula de Crédito à Exportação com o Banco Itaú BBA, um contrato de PPE –
Pré-Pagamento de Exportação com o Banco Rabobank e Santander e um contrato de
PPE – Pré-Pagamento de Exportação com o Banco Santander.
Segmento Papel para Embalagens: produz papéis Kraft de baixa e alta gramaturas e
papéis reciclados, destinados ao mercado externo e interno, além de direcionar parte da
produção para o Segmento Embalagem PO, com duas unidades produtivas: Papel SC
Campina da Alegria e Papel MG – Santa Luzia.
Consolidado
2014
Embalagem Papel para Florestal RS e Corporativo/
P.O Embalagens Resinas eliminações Total
Vendas líquidas:
Mercado interno 493.627 140.979 8.627 726 643.959
Mercado externo - 53.536 41.004 - 94.540
Receita de vendas para terceiros 493.627 194.515 49.631 726 738.499
Receitas entre segmentos - 17.694 - (17.694) -
Vendas líquidas totais 493.627 212.209 49.631 (16.968) 738.499
Variação valor justo ativo biológico - 12.306 17.110 - 29.416
Custo dos produtos vendidos (425.006) (94.963) (38.194) 12.939 (545.224)
Lucro bruto 68.621 129.552 28.547 (4.029) 222.691
Despesas operacionais (48.778) (14.824) (4.176) (55.198) (122.976)
A receita líquida de venda para o mercado externo em 2014 totalizou R$ 94.540 (R$
76.714 em 2013), distribuída por diversos países, conforme composição abaixo:
Consolidado Consolidado
2014 2013
Rec. líquida % na receita Rec. líquida % na receita
País exportação líquida total País exportação líquida total
Holanda 20.848 2,82% Argentina 17.019 2,80%
Argentina 16.931 2,29% Holanda 14.036 2,30%
Arábia Saudita 9.918 1,34% Arábia Saudita 9.331 1,50%
França 9.678 1,31% França 5.355 0,90%
África do Sul 5.213 0,71% África do Sul 5.225 0,90%
Chile 4.132 0,56% Chile 4.109 0,70%
Paraguai 4.084 0,55% Paraguai 3.788 0,60%
Peru 2.864 0,39% Peru 2.328 0,40%
Alemanha 2.736 0,37% Bolívia 2.078 0,30%
Índia 2.059 0,28% Índia 2.045 0,30%
Espanha 1.932 0,26% Portugal 2.007 0,30%
Bolívia 1.919 0,26% Noruega 1.735 0,30%
Noruega 1.843 0,25% Venezuela 977 0,20%
Kuwait 1.641 0,22% Turquia 956 0,20%
Portugal 1.335 0,18% Japão 937 0,20%
Japão 1.308 0,18% Cingapura 826 0,10%
China 983 0,13% Uruguai 642 0,10%
Venezuela 926 0,13% Colômbia 625 0,10%
Cingapura 824 0,11% Canadá 576 0,10%
Turquia 705 0,10% Alemanha 531 0,10%
Colômbia 664 0,09% Outros países 1.588 0,30%
Uruguai 521 0,07%
Outros países 1.476 0,20%
94.540 12,80% 76.714 12,70%
No ano de 2014, um único cliente representava 10,6% das receitas líquidas do mercado
interno no segmento Embalagem PO, equivalente a R$ 52.324. As demais vendas da
Companhia no mercado interno e externo foram pulverizadas, não havendo
concentração de vendas de percentual acima de 10% para nenhum cliente.
Estes contratos possuem validade até que o total das florestas existentes nestas áreas
seja colhido.
ii. ICMS/SC – Crédito Presumido: O Estado de Santa Catarina concede como principal
benefício a apropriação de crédito presumido em conta gráfica do ICMS, nas saídas
tributadas de produtos industrializados em cuja fabricação tenha sido utilizado
material reciclável correspondente a, no mínimo, 40% (quarenta por cento) do custo
da matéria-prima, realizadas pela Companhia no Estado, de forma que a carga
tributária final relativa a operação própria seja equivalente a 2,25% (dois inteiros e
vinte e cinco décimos por cento) de seu valor (da operação própria), com o objetivo
de viabilizar a ampliação da unidade industrial localizada em Vargem Bonita – SC.
O investimento previsto é de aproximadamente R$ 600.000, distribuído ao longo
dos próximos 5 anos, e será utilizado para a ampliação da capacidade de produção
da fábrica de Papel para Embalagens em 135.000 toneladas/ano e da capacidade da
fábrica de Embalagens de Papelão Ondulado em 24.000 toneladas/ano.
iii. ICMS/MG – Crédito Presumido: O Estado de Minas Gerais concede como principal
benefício crédito presumido de ICMS resultando no recolhimento efetivo de 2%
(dois por cento) do valor das operações de saída dos produtos industrializados pela
Companhia, com o objetivo de viabilizara expansão da unidade industrial localizada
em Santa Luzia – MG. O investimento total estimado é de aproximadamente R$
220.000, com início previsto em 2014 e término em 2017. O valor a ser investido
será aplicado na modernização e ampliação da capacidade de produção da Máquina
de Papel nº 7 (MP 7), e também para a construção de uma nova fábrica de
embalagens de papelão ondulado.
34. TRANSAÇÕES QUE NÃO AFETARAM O CAIXA
A Celulose Irani S.A. é uma empresa de Embalagem de Papel integrada, com robusta base florestal
própria. A essência dos seus negócios é a produção e a comercialização de embalagens de papelão
ondulado e papel para embalagens. As principais matérias primas são as florestas plantadas de Pinus
(fibra longa) de propriedade da Companhia e papéis reciclados de fibra longa (aparas).
Destaques de 2014
As economias dos Estados Unidos e Europa papelão ondulado alcançou 3,4 milhões de
mostraram sinais de recuperação, com destaque toneladas no acumulado de 2014, um crescimento
para a melhoria nos principais indicadores de 0,1% em relação a 2013 de acordo com a
econômicos dos Estados Unidos que registrou ABPO. O desempenho do volume de vendas do
crescimento de 2,6% no último trimestre do ano. Mercado IRANI em 2014 apresentou crescimento
No Brasil, o cenário é de estagnação, ou mesmo de 34,5% em relação ao ano anterior, refletindo,
de leve retração. A pressão inflacionária, com o principalmente, a integral consolidação das
IPCA próximo ao teto da meta estabelecida pelo operações da São Roberto.
governo, continuou a preocupar, levando o Banco
Central a uma sequência de alta da taxa de juros, Internamente, para a IRANI, o ano de 2014 teve
elevando a Selic para 12,25% ao ano na reunião como destaque a consolidação das operações da
realizada em janeiro de 2015. A atividade Indústria de Papel e Papelão São Roberto S.A.,
econômica no país vem apresentando sinais de que em 30 de dezembro foi incorporada à
fraqueza, a prévia do PIB 2014 indica encolhimento Celulose Irani S.A. e passou, definitivamente, a
de 0,15%, abaixo das expectativas iniciais. operar em total sincronia com as demais
operações da Companhia e, ainda, a
Os indicadores dos níveis de consumo de papelão modernização da Máquina de Papel N°. I,
ondulado no mercado interno mantiveram-se em importante investimento que elevou a capacidade
níveis estáveis, conforme aponta a Associação de produção de Papel para Embalagem.
Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). O total
das vendas de caixas, acessórios e chapas de
A receita líquida consolidada apresentou pois o papel foi transferido internamente para a
incremento de 22,2% em 2014 em relação a 2013, operação Embalagem SP – Vila Maria.
refletindo o aumento na receita de vendas de
Embalagens de Papelão Ondulado provenientes O segmento Embalagem de Papelão Ondulado
da fábrica de Vila Maria – SP (antiga São (PO) representou em 2014 67% da receita líquida
Roberto) que, em 2013, consolidou na da IRANI, o segmento de Papel para Embalagens
Companhia somente a partir de outubro. Em representou 26% e o segmento Florestal RS e
contrapartida as vendas de papel provenientes da Resinas, 7%. O principal mercado é o doméstico
planta arrendada de Santa Luzia – MG, que em brasileiro, que respondeu por 87% das vendas da
2013 compuseram a receita líquida da Companhia.
Companhia, deixaram de fazer parte em 2014,
1
EBITDA (lucro antes de juros, tributos, depreciação, amortização e exaustão) ver o capitulo neste release.
O lucro bruto apresentou incremento de 18,5% em comparação ao 4T13 e 11,6 % quando comparado
ao 3T14. Em comparação a 2013 aumentou 19,6% e alcançou R$ 222,7 milhões, sendo o aumento
da receita líquida o principal fator da evolução.
O resultado líquido alcançou R$ 27,9 milhões no 4T14, em comparação a R$ 42,8 milhões do 4T13 e
R$ 22,4 milhões do 3T14. No comparativo dos anos, o resultado foi de R$ 56,6 milhões em 2014,
redução de 16,1% em comparação a 2013. O resultado de 2013 foi impactado pelos reflexos da
adesão do programa REFIS da Lei 11.941/09, o que não correu em 2014 nos mesmos níveis, por
outro lado, a variação do valor justo dos ativos biológicos cresceu 46,3% no ano de 2014 em relação
a 2013, o que contribuiu positivamente para o resultado líquido da Companhia.
O EBITDA ajustado no 4T14 foi apurado em R$ 45,8 milhões com margem de 24,1%. Em 2014
totalizou R$ 153,5 milhões, com crescimento de 21,6% em relação a 2013, e com margem de 20,8%,
estável comparativamente a 2013.
A relação dívida líquida/EBITDA foi de 3,97 vezes em dezembro de 2014, contra 3,61 vezes do final
de 2013. A variação foi devido à execução do investimento na Máquina de Papel I e em função da
valorização do dólar, que incrementou a parte da dívida denominada em dólar. A posição de caixa ao
fim do ano de 2014 foi de R$ 168,1 milhões.
Os negócios da Celulose Irani S.A. são compostos de três segmentos e estão organizados de acordo com
o mercado de atuação. São independentes em suas operações e integrados de modo harmônico,
buscando otimizar o uso das florestas plantadas de pinus, através do seu multiuso, a reciclagem de papel
e a verticalização dos negócios.
Segmento Embalagem PO (papelão ondulado) produz caixas e chapas de papelão ondulado, leves e
pesadas e possui três unidades industriais, sendo: Embalagem SC Campina da Alegria, Embalagem SP
Indaiatuba e Embalagem SP Vila Maria (antiga São Roberto).
Segmento Papel para Embalagens tem por finalidade a produção de papéis Kraft de baixas e altas
gramaturas e de papéis reciclados, destinados ao mercado externo e interno, além de direcionar a maior
parte da produção para o Segmento Embalagem PO. Conta com uma fábrica com quatro máquinas de
papel, localizada em Vargem Bonita – SC (Papel SC Campina da Alegria) e uma fábrica com uma
máquina em Santa Luzia - MG (Papel MG Santa Luzia).
Controladas
Habitasul Florestal S.A., com base fundiária de 16,3 mil hectares, dos quais 8,0 mil hectares
plantados com pinus no Rio Grande do Sul, fornecedora de resina para a unidade Resinas da Celulose
Irani S.A. e também fornecedora de madeira para clientes da região.
HGE – Geração de Energia Sustentável Ltda e Irani Geração de Energia Sustentável Ltda, que atuam
na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica de origem eólica e estão em fase pré-
operacional.
Em toneladas, a participação de mercado da IRANI neste trimestre foi de 5,9%, estável em relação aos
5,7% registrados no 4T13 e aos 5,8% do 3T14. Em 2014 a participação de mercado da IRANI foi de
5,8%, quando em 2013 foi de 4,4%.
O desempenho das vendas de caixas em 2014 mostrou evolução de 33,7%, enquanto as vendas de
chapas se apresentaram 36,5% superiores. As unidades Embalagem SP Indaiatuba, Embalagem SC
Campina da Alegria e Embalagem SP Vila Maria responderam respectivamente por 38%, 31% e 31% do
total vendido em 2014 de papelão ondulado, sendo sua produção voltada inteiramente ao mercado
interno.
-1,2%
3.399.868 3.404.294 +2,3%
199.745
148.486
+0,1%
4T13 3T14 4T14 2013 2014 4T13 3T14 4T14 2013 2014
Em metros quadrados (m²) o volume de vendas de embalagens de papelão ondulado se manteve estável
no 4T14 do Mercado ABPO quando comparado ao 4T13 e 3T14 e também no comparativo do ano de
2014 com 2013. Já o mercado IRANI, no 4T14 comparado ao 4T13 aumentou 3,7% no período.
Comparativamente ao 3T14, o Mercado IRANI registrou aumento de 1,6%. No ano de 2014 a IRANI
registrou aumento de 35,3% na comparação com 2013. Em metros quadrados, a participação de
mercado da IRANI foi de 6,6% no 4T14, estável em relação aos 6,4% registrado no 4T13 e 6,5% no
3T14. O volume de vendas pela IRANI em 2014 acumulou 427.002 mil m² atingindo uma participação
de mercado de 6,5% no ano.
Volume de Vendas (em metros quadrados) – Segmento Embalagem de Papelão Ondulado (PO)
+0,4% +3,7%
6.518.961 6.539.128
427.002
315.610
4T13 3T14 4T14 2013 2014 4T13 3T14 4T14 2013 2014
A fábrica de Embalagem SP Vila Maria registrou volume de 40.872 toneladas de caixas e 21.824
toneladas de chapas em 2014 (ante 8.874 toneladas de caixas e 6.374 toneladas de chapas em 2013,
computado somente a partir de outubro, quando a fábrica foi incorporada à Companhia).
O preço médio IRANI (CIF) por tonelada registrou aumento de 6,3% no 4T14 quando comparado ao do
4T13 e estável em relação ao do terceiro trimestre de 2014. No ano, a variação foi positiva em 7,5%,
conforme demonstrado abaixo:
Preços Médios IRANI (R$/t)
+6,3%
-0,1% +7,5%
Nota metodológica: Os preços IRANI são sem IPI, com PIS, COFINS, ICMS e ajustados de acordo com o mix de caixas e chapas de mercado.
1.2. Segmento Papel para Embalagens Contribuição na Receita 2014
Papel para
A IRANI atua no segmento de Papel para Embalagens, tanto nos Embalagens
26%
A produção total de papel para embalagens da Companhia no 4T14 foi 6,8% superior à produção do
4T13 e 4,3% em relação ao 3T14. As vendas, por sua vez, apresentaram redução de 15,3% e de 2,9%,
respectivamente, em relação ao 4T13 e ao 3T14. No acumulado do ano, a produção totalizou 266.151
toneladas, apresentando crescimento de 5,9% sobre 2013 e as vendas totalizaram 77.507 toneladas, uma
redução de 25,7% em relação ao ano anterior.
O incremento verificado nos volumes de produção de papel para embalagens no ano de 2014 deve-se,
principalmente, a ganhos de produtividade obtidos a partir da ampliação e modernização da MP I que
ocorreu em maio. A redução das vendas deve-se à integração da fábrica de Embalagem de Vila Maria
SP, ocorrida em outubro de 2013, quando o papel produzido na fábrica de Papel Santa Luzia MG passou
a ser transferido entre as unidades.
266.151
251.209
+6,8%
76.066
79.407
+4,3%
Rígidas Flexíveis
Vendas Totais de Papel para Embalagens (t)
-25,7%
-15,3%
104.281
-2,9% 77.507
78.996
23.548 76.126
20.562 19.956
20.511 20.279 19.453 25.285
3.037 1.381
283 503
4T13 3T14 4T14 2013 2014
Rígidas Flexíveis
Mercado
Externo
9%
Mercado
Interno
20%
Transf.para
embalagens
71%
No 4T14, as transferências internas de papel para embalagens rígidas (PO) totalizaram 51.917 toneladas
(47.527t no 4T13 e 48.565t no 3T14), sendo que, para a fábrica Embalagem SP Indaiatuba alcançaram
18.790 toneladas (16.963t no 4T13 e 17.381t no 3T14); para a fábrica Embalagem SP Vila Maria foram
transferidas 17.371 toneladas (17.375t no 4T13 e 16.271t no 3T14); e para a fábrica Embalagem SC
Campina da Alegria foram transferidas 15.756 toneladas no 4T14 (13.189t no 4T13 e 14.913t no 3T14).
No ano de 2014, as transferências totalizaram 188.553 toneladas (145.872t em 2013), sendo 63.367t
para a fábrica Embalagem SP Indaiatuba em 2014 (68.105t em 2013), 66.599t para a fábrica Embalagem
SP Vila Maria (22.989t em 2013) e 58.587t para fábrica Embalagem SC Campina da Alegria (54.778t
em 2013).
Do total das transferências internas em 2014, 34% foram para a fábrica Embalagem SP Indaiatuba, 35%
para a fábrica Embalagem SP Vila Maria , e 31% para a Embalagem SC Campina da Alegria, enquanto
em 2013 foram 47%, 16% e 37% respectivamente.
Os papéis para embalagens rígidas, que possuem volume de vendas pouco significativo (apenas 503t no
4T14 conforme gráfico acima) e cujo preço é inferior aos demais papéis comercializados pela
Companhia, tiveram aumento no 4T14 de 1,4% e 19,7% quando comparados aos preços praticados no
4T13 e no 3T14, respectivamente. Em 2014 aumentou 2,6% em relação a 2013. Os desempenhos dos
preços médios da Companhia acompanharam a tendência verificada no mercado.
Os papéis para embalagens flexíveis, por sua vez, demonstraram incremento de 6,8% e 4,2% quando
comparados aos do 4T13 e do 3T14, respectivamente. No comparativo dos anos o aumento registrado
foi de 5,8% entre 2014 e 2013.
Rígidas Flexíveis
+6,8%
+1,4%
2.776 2.844 2.964 2.856
2.699
4T13 3T14 4T14 2013 2014 4T13 3T14 4T14 2013 2014
O segmento Florestal do Rio Grande do Sul produziu e comercializou em Contribuição na Receita 2014
2014, 105 mil metros cúbicos de toras de pinus para o mercado local (261 Florestal
RS e
mil metros cúbicos em 2013) e forneceu 3.409 toneladas de resinas in Resinas
7%
natura à controladora Celulose Irani S.A. (2.972 toneladas em 2013) para
serem utilizadas no processo industrial de fabricação de breu e terebintina.
8.403 8.365
+65,7% 8.019
7.930
+81,8%
2.388
1.955 +6,0% +4,3%
1.559 1.558
941 857
-20,3% -34,8%
4T13 3T14 4T14 2013 2014 4T13 3T14 4T14 2013 2014
Em 2014, o preço médio bruto do Breu foi 57,0% superior a 2013. A Terebintina registrou preço médio
superior de 35,2% em relação 2013. As variações dos preços médios das resinas decorrem
fundamentalmente do aumento dos preços em moeda estrangeira e também da desvalorização do Real
em relação ao Dólar.
5.436
4.636
3.462 3.429
+35,2%
+57,0%
Breu Terebintina
2013 2014
2. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO
A receita operacional líquida do 4T14 foi de R$ 190.402 mil, 5,4% superior à do 4T13, e de 1,7% menor
em relação à do 3T14. No acumulado do ano, a receita totalizou R$ 738.499 mil, crescimento de 22,2%
se comparada à do mesmo período do ano anterior.
No mercado interno, a receita operacional líquida foi de R$ 169.853 mil no 4T14 e mostrou evolução de
4,1% sobre a do 4T13, e 1,2% sobre a do 3T14. No ano de 2014, a receita operacional líquida somou R$
643.959 mil, crescimento de 22,1% se comparado a 2013. A receita no mercado doméstico respondeu
por 87% do total da receita da IRANI em 2014.
As exportações no 4T14 atingiram R$ 20.549 mil, 18,0% superior ao do 4T13 e reduziram 20,4% em
relação ao 3T14. No ano de 2014, totalizaram R$ 94.540 mil, montante 23,2% superior a 2013,
representando 13% da receita operacional líquida total, reflexo de uma taxa de câmbio mais elevada. A
Europa foi o principal destino das exportações, concentrando 41% da receita do mercado externo,
seguida pela América do Sul com 34%. Os demais mercados compreendem: Ásia (19%), África (5%) e
América do Norte (1%).
Receita Líquida (R$ milhões) Receita Líquida Mercado Externo por Região
2014
+22,2%
738,5 Europa
41%
94,5
+5,4% 604,2
Ásia
76,7 19%
-1,7%
644,0 África
193,6 190,4 527,5 5%
180,6
17,4 25,8 20,5 América do
América do Norte
163,2 167,8 169,9 Sul 1%
34%
4T13 3T14 4T14 2013 2014
Mercado Interno Mercado Externo
2013 2014
Florestal RS Florestal RS
e Resinas e Resinas
6% 7%
Papel para
Embalagens
Embalagem 26%
Papel para
PO
Embalagens
54%
40% Embalagem
PO
67%
O custo dos produtos vendidos em 2014 foi de R$ 545.224 mil, 24,5% superior a 2013. A variação
positiva do valor justo dos ativos biológicos não está sendo considerada no custo dos produtos vendidos
em ambos os períodos.
A formação do custo por Segmento de atuação da IRANI em 2014 pode ser verificada nos gráficos
abaixo.
Material de
Embalagem
Energia/
1%
Vapor 11%
Custo Fixo
31% Químicos
6%
Custo Fixo
37%
Outros Papel
Insumos 62%
4%
Material de Matéria
Embalagem Prima
3% 45%
*a formação do custo do Segmento Papel para Embalagens não considera a variação positiva do valor justo dos ativos
biológicos.
As despesas com vendas em 2014 totalizaram R$ 70.738 mil, 33,2% superior em relação a 2013 e
representaram 9,6% da receita líquida consolidada, um pouco acima dos 8,8% registrados em 2013.
As despesas administrativas em 2014 foram 4,4% superiores, em relação a 2013, e totalizaram R$
46.970 mil, representando 6,4% da receita líquida consolidada, menor quando comparada a 7,4% de
2013. As despesas foram impactadas principalmente pelos aumentos ordinários dos acordos coletivos ao
final de cada ano.
Outras receitas/despesas operacionais resultaram em uma receita de R$ 1.019 mil em 2014, contra uma
receita de R$ 28.339 mil de 2013. A variação deve-se aos efeitos da adesão ao programa de REFIS da
Lei 11.941/09 no montante total de R$ 33.432 mil em 2013, o que não ocorreu nos mesmos níveis em
2014.
Resultado Operacional antes de Tributos e Participações 17.842 5.537 29.379 222,2% -39,3% 28.376 56.109 -49,4%
Exaustão 5.016 5.414 5.742 -7,4% -12,6% 21.618 21.386 1,1%
Depreciação e Amortização 14.366 12.597 10.238 14,0% 40,3% 50.554 34.415 46,9%
Resultado Financeiro 13.799 18.920 16.003 -27,1% -13,8% 71.339 52.928 34,8%
EBITDA 51.023 42.468 61.362 20,1% -16,8% 171.887 164.838 4,3%
Margem EBITDA 26,8% 21,9% 34,0% 4,9p.p. -7,2p.p. 23,3% 27,3% -4,0p.p.
Ajustes conf Inst.CVM 527/12
Variação do Valor Justo dos Ativos Biológicos (1) (10.966) (6.025) (11.017) 82,0% -0,5% (29.416) (20.107) 46,3%
Stock Option/Participação dos Administradores (2) 6.287 - 7.636 - -17,7% 6.287 8.073 -22,1%
Eventos Não Recorrentes (3) (512) 5.237 (26.594) -109,8% -98,1% 4.725 (26.594) -
EBITDA Ajustado 45.832 41.680 31.387 10,0% 46,0% 153.483 126.210 21,6%
Margem EBITDA Ajustada 24,1% 21,5% 17,4% 2,6p.p. 6,7p.p. 20,8% 20,9% -0,1p.p.
1
Variação do valor justo dos ativos biológicos, por não significar geração de caixa no período.
2
Stock option / participação dos administradores: o stock option em 2013 corresponde ao valor justo dos instrumentos e tem como contrapartida a Reserva de Capital no
Patrimônio Líquido, e a participação dos administradores está relacionada à distribuição dos resultados da Companhia, sendo que nenhum dos dois representa desembolso
de caixa no período.
3
Eventos não recorrentes (2014) referem-se ao resultado negativo de R$ 4.725 mil por adesão ao programa REFIS da Lei 12.996 de 18 de junho de 2014.
A geração operacional de caixa, medida pelo EBITDA ajustado, totalizou R$ 45.832 mil no 4T14,
aumento de 46,0% em relação ao do 4T13 e de 10,0% em relação ao do 3T14. A margem EBITDA
ajustada cresceu 6,7 pontos percentuais no 4T14, atingindo 24,1%. No acumulado do ano, o EBITDA
ajustado atingiu R$ 153.483 mil, com margem de 20,8% e 21,6% superior a 2013, apurado em R$
126.210 mil, crescimento em função da incorporação da operação da fábrica de Papelão Ondulado
Embalagem SP Vila Maria em sua totalidade no ano de 2014, e também em decorrência do melhor
desempenho operacional registrado no período.
EBITDA Ajustado (R$ milhões) e Margem EBITDA Ajustada (%)
41,7 45,8
31,4
O resultado financeiro foi de R$ 13.799 mil negativos no 4T14, representando uma redução de 13,8%
em comparação ao do 4T13 influenciado pelo maior volume de aplicações financeiras e da captação
com custo inferior. Na comparação com o 3T14, o resultado financeiro apresentou redução de 27,1%.
No ano de 2014 o resultado financeiro foi de R$ 71.339 mil negativos, aumento de 34,8% em
comparação a 2013 que totalizou R$ 52.928 mil negativos, impactado principalmente em função da
consolidação das operações da São Roberto S. A. ocorridas em Outubro de 2013.
No 4T14, as despesas financeiras totalizaram R$ 23.027 mil face a R$ 23.514 mil no 4T13, e R$ 25.680
mil no 3T14. No ano a despesa financeira foi de R$ 96.498 mil face a R$ 72.619 mil de 2013. As
receitas financeiras atingiram R$ 9.228 mil no 4T14, versus R$ 7.511 mil no mesmo período do ano
anterior e a R$ 6.760 mil no 3T14. Em 2014 a receita financeira foi R$ 25.159 mil versus R$ 19.691 mil
de 2013.
Nas receitas e despesas financeiras apresentadas estão inclusas as variações cambiais ativas e passivas,
conforme segue:
R$ mil 4T14 3T14 4T13 2014 2013
Variação cambial ativa 2.675 2.322 1.448 8.937 7.858
Variação cambial passiva (3.576) (4.058) (2.109) (12.096) (9.495)
Variação cambial líquida (901) (1.736) (661) (3.159) (1.637)
Com o objetivo de fazer uma proteção das exportações para os próximos anos, a Companhia mantém o
fluxo de vencimento dos compromissos em moeda estrangeira (Dólar) alinhados às previsões de
recebimento na mesma moeda. A variação cambial destas operações está sendo lançada mensalmente no
Patrimônio Líquido e é reconhecida no resultado, como despesa financeira, quando da sua realização
(hedge accounting). No 4T14 foi reconhecido o valor negativo no patrimônio líquido de R$ 17.034 mil,
totalizando em 2014 R$ 31.530 mil. No acumulado, a Companhia mantém no Patrimônio Líquido o
total de R$ 48.452 mil a ser reconhecida no resultado quando da sua realização.
Câmbio
A taxa de câmbio que era de R$ 2,34/US$ em 31 de dezembro de 2013, ficou 13,68% superior ao fim de
dezembro de 2014, e chegou a R$ 2,66/US$. A taxa de câmbio média do trimestre foi de R$ 2,54/US$,
11,89% superior em relação à do 3T14 e a do mesmo período de 2013. No ano de 2014 a taxa de câmbio
média teve valorização de 8,80% chegando a R$ 2,35/US$.
Endividamento Líquido
633,5 168,1
137,7 608,8
408,3 495,8
368,7
331,2
303,8 97,9
83,4
15,2 50,8
310,4
288,6 280,4 285,3
3,97
3,61
3,13 3,04
2,58 2,69
27% 22%
29%
39% 35%
44%
73% 78%
71%
61% 65%
56%
A partir de 2010 a Companhia passou a mensurar o valor justo dos seus ativos biológicos (florestas)
periodicamente, conforme determina o CPC 29. A variação do valor justo dos seus ativos biológicos
produziu efeitos no resultado da Companhia de 2014, conforme demonstrado a seguir:
Efeitos das variações do valor justo dos ativos biológicos
R$ mil 2014 2013
Variação do valor justo dos ativos biológicos 29.416 20.107
Exaustão do valor justo dos ativos biológicos (17.926) (17.887)
A variação do valor justo dos ativos biológicos foi maior que a variação apresentada em 2013,
principalmente por conta do aumento nos preços da madeira em 2014, e também pelo incremento dos
volumes das florestas no período.
A variação do valor justo dos ativos biológicos, bem como sua exaustão, é reconhecida no Custo dos
Produtos Vendidos – CPV. Esta nova determinação contábil permite avaliar de forma mais precisa o
valor de mercado das florestas da Companhia, conferindo mais adequação às suas Demonstrações
Financeiras.
O resultado operacional antes dos tributos e participações no 4T14 foi de R$ 17.842 mil ante R$ 29.379
mil no 4T13 e R$ 5.537 mil no 3T14. Em 2014 o resultado operacional antes dos tributos e participações
totalizou R$ 28.376 mil, inferior em comparação a 2013 registrado em R$ 56.109 mil.
7. RESULTADO LÍQUIDO
No 4T14, o resultado líquido foi R$ 27.924 mil em comparação a R$ 42.825 mil do 4T13 e R$ 22.402
mil do 3T14. No acumulado do ano, o resultado líquido foi de R$ 56.579 mil comparado aos R$ 67.408
mil apurados em 2013.
8. INVESTIMENTOS
A Companhia mantém sua estratégia de investir na modernização e automação dos seus processos
produtivos.
9. MERCADO DE CAPITAIS
O capital social da IRANI, em 31 de dezembro de 2014, era representado por 166.720.235 ações, das
quais 153.909.975 (92%) são ações ordinárias, e 12.810.260 (8%), ações preferenciais. Em 31 de
dezembro de 2014, a Companhia mantinha em tesouraria 2.376.100 ações, 24.000 ações ordinárias e
2.352.100 ações preferenciais. Na mesma data o valor de mercado da Companhia era de R$ 543.636
mil.
Dividendos
10. SUSTENTABILIDADE
Na busca por resultados superiores e duradouros, a IRANI incorpora a sustentabilidade à sua estratégia
de negócio e adota um modelo de gestão integrado que equilibra os desempenhos econômico e
socioambiental. Em 2014, foi realizada a revisão dos temas relevantes em sustentabilidade com o
objetivo de incorporá-los de forma orgânica à estratégia da Companhia, desdobrando-se num plano
estruturado de gestão para a sustentabilidade. Os temas considerados de alta e muito alta relevância
guiam o conteúdo do Relatório de Sustentabilidade da IRANI, divulgado no primeiro semestre de cada
ano conforme as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) e disponível em www.irani.com.br.
Diversas medidas são adotadas a fim de minimizar os impactos ambientais decorrentes de suas
atividades. Dentre os projetos desenvolvidos em 2014 destaca-se a conquista da Certificação ISO
14.001:2004 pela Unidade Embalagem SC Campina da Alegria (juntando-se a unidade de Embalagem
SP Indaiatuba que foi certificada em 2013), o que demonstra seu comprometimento com as questões
ambientais e práticas focadas em sustentabilidade, além de consolidar a credibilidade da organização
junto aos stakeholders. Anualmente, a Companhia realiza a verificação do Inventário de Emissões de
Gases de Efeito Estufa (GEE), pela norma NBR ISO 14064 através de organismo verificador. Durante
os anos de 2006 à 2014 foi constatado que a IRANI é carbono neutro por natureza, ou seja, remove mais
gases de efeito estufa da atmosfera do que emite.
Em 2014, como componente importante do nosso sistema de gestão, asseguramos as manutenções dos
sistemas de qualidade e ambiental em todas as unidades e, avançamos nas certificações, tais como:
Certificação FSC da Cadeia de Custódia da Unidade Papel MG Santa Luzia; Certificação FSC da
Cadeia de Manejo Florestal (MF) e Cadeia de Custódia da Unidade Resina RS Balneário Pinhal.
De forma pioneira e inovadora a IRANI implantou o projeto de resíduos de reciclagem de aparas de
papelão gerando um novo subproduto chamado de aparas mista de plástico, matéria-prima esta utilizada
pela indústria do plástico para confecção de mourões , telhas e chapas de plástico reciclado, criando uma
nova cadeia produtiva e com o benefício ambiental evitando a disposição de resíduos em aterro.
A evolução na gestão ambiental também gerou um estudo de análise de ciclo de vida de produto onde
foram identificados 19 categorias de impacto ambiental e com isso a definição de planos de ação para
redução destes impactos nos processos produtivos de papel e embalagem.
Além de investir em tecnologias para preservar o meio ambiente, a IRANI, com o objetivo de
conscientizar os colaboradores e os moradores das cidades de entorno, apóia e incentiva projetos no
âmbito de educação ambiental, buscando fortalecer o conceito e a prática do desenvolvimento
sustentável.
A IRANI encerrou o ano de 2014 com 2.490 colaboradores. Busca alcançar a excelência por meio da
gestão participativa e do investimento em programas, ações e benefícios que ofereçam, em um ambiente
de trabalho agradável, condições de desenvolvimento pessoal e profissional para seus colaboradores.
Foram investidos no ano de 2014 R$ 17.550 mil em benefícios de alimentação, transporte, seguro de
vida e plano de saúde, R$ 929 mil em capacitação e aprimoramento pessoal e R$ 4.061 mil no programa
de participação nos resultados – PPR.
A Empresa mantém cinco programas estruturais, alinhados à Missão e à Visão da Companhia e focados
no desenvolvimento das pessoas: GERA, CRESCE, CUIDA, MOTIVA E SUPERA.
O Programa GERA foca na atração, engajamento e acompanhamento dos profissionais na sua trajetória
profissional, estimulando o desenvolvimento através de programas de atração, integração e
acompanhamento dos nossos colaboradores. O Programa CRESCE foca nas oportunidades de
capacitação e desenvolvimento para o refino técnico e comportamental dos colaboradores. O Programa
CUIDA estabelece um modelo integrado de gestão de saúde e segurança do trabalho, que visa, através
de estudos específicos sobre temas aplicáveis aos negócios da empresa, estabelecer regras e práticas de
execução dos trabalhos, que visem redução e eliminação de riscos de acidentes de trabalhos nos
processos de fabricação das unidades. O Programa MOTIVA agrupa as ações que asseguram um bom
clima organizacional em um ambiente estimulante e motivador como forma de incentivar a
responsabilidade compartilhada entre colaborador e Empresa. O Programa SUPERA trata de um estilo
de gerenciar pessoas com base em competências e resultados que ajudam e ampliam a classificação dos
padrões de qualidade da performance de cada colaborador.
11.2. Sociedade
Em conformidade com a Instrução CVM nº 381/03, informamos que a Companhia e suas controladas
adotam como procedimento formal consultar os auditores independentes, PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes, no sentido de assegurar-se de que a realização da prestação de outros serviços
não venha afetar sua independência e objetividade necessária ao desempenho dos serviços de auditoria
independente. Neste sentido, a PricewaterhouseCoopers emite anualmente uma declaração de
independência, nos termos da NBC TA 260 do Conselho Federal de Contabilidade, na qual declaram
que, conforme previsto pelas regras de independência adotadas pela Comissão de Valores Mobiliários;
não existe qualquer relação entre a PricewaterhouseCoopers, suas associadas e afiliadas e a Companhia
que possam afetar a independência. Esta declaração é submetida ao Conselho de Administração da
Celulose Irani S.A. A política da Companhia e suas controladas na contratação de serviços de auditores
independentes assegura que não haja conflito de interesses, perda de independência ou objetividade.
Durante o exercício de 2014, a PricewaterhouseCoopers prestou, além do serviço de auditoria e revisão
da tradução para língua inglesa das demonstrações financeiras, serviços complementares de auditoria,
conforme abaixo:
Em reais mil %
Auditoria das Demonstrações Financeiras de 2014 – 595 51%
Celulose Irani S.A. e controladas
Outros serviços:
Revisão da base de cálculo de PIS e COFINS em 2014. 453 39%
Revisão de controles frente a obrigação do e-social. 53 5%
Revisão da consistência dos critérios de auto de infração. 55 5%
Total 1.156 100%
Todos os serviços contratados se referem ao ano de 2014 e não existem serviços a serem prestados
referentes a exercícios futuros.
13. PERSPECTIVAS
O ano de 2015 inicia desafiador para os negócios no Brasil. No ambiente externo temos os EUA
normalizando sua atividade econômica após a crise de 2008, a Europa ainda buscando formas de
retomar o crescimento e a China em processo de desaceleração gradual.
No Brasil espera-se algum impacto mais significativo da elevação dos juros nos EUA e da dinâmica
menos intensa da atividade chinesa. Percebe-se uma tendência de fortalecimento da moeda americana
frente ao real, o que pode estimular as exportações. Por outro lado há desafios relevantes a serem
superados em relação à inflação persistentemente alta, ao risco de racionamento de energia e água e
quanto a qualidade das contas fiscais do governo. Acreditamos que o amadurecimento do País, desde a
estabilização da moeda, leve a transposição das dificuldades impostas para o ano de 2015, e que uma
atividade mais moderada neste ano sirva de alicerce para a retomada do crescimento vigoroso a partir de
2016.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a cada um dos nossos colaboradores pelo empenho neste período, aos nossos acionistas
pela confiança, e aos nossos clientes, fornecedores, instituições financeiras e comunidades de entorno,
pelo apoio e estímulo, indispensáveis ao crescimento e desenvolvimento da IRANI durante o ano de
2014.
A Diretoria.
Aos Srs. Acionistas da
CELULOSE IRANI S.A.
De acordo com o previsto no artigo 196 da Lei 6.404/76, com a redação dada pela Lei
n° 10.303 de 31.10.2001, a administração da Celulose Irani S.A.(“Companhia”) vem
apresentar a presente proposta de Orçamento de Capital.
Estes investimentos serão realizados por meio de recursos próprios (gerados com a
atividade operacional durante o exercício) e por meio de recursos de terceiros.
A Diretoria.
DECLARAÇÃO DA DIRETORIA
Para fins do Artigo 25 da Instrução CVM n° 480/09
Na qualidade de Diretores da Celulose Irani S.A., sociedade por ações com sede na Rua General
João Manoel, n°. 157, 9°. andar, sala 903, na cidade de Porto Alegre, estado do Rio Grande do
Sul, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 92.791.243/0001-03, DECLARAMOS nos termos do
parágrafo 1° do artigo 25 da Instrução CVM n°. 480, de 7 de dezembro de 2009, que: (i)
revimos, discutimos e concordamos com a opinião expressa no parecer dos auditores
independentes da Companhia referente às demonstrações financeiras do exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2014; e (ii) revimos, discutimos e concordamos com as
demonstrações financeiras da Companhia referente ao exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2014.