Estudo Dirigido Administração Pública, Prova 2º

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Estudo dirigido Administração Pública, prova 2º

Princípios da legalidade publica:


Legalidade; Impessoalidade; Moralidade; Publicidade; Eficiência.
Atos administrativos em espécie:
As espécies de atos administrativos são dívidas em atos normativos,
ordinatórios, negociais, enunciativos e punitivos. Os atos normativos serão
aqueles que contém um comando geral do Executivo, visando a correta
aplicação da lei.
Os atos administrativos são espécie do gênero atos jurídicos que se
caracterizam por serem os mesmos praticados pela administração pública na
prática de suas atividades.

Ato administrativo é todo ato lícito que tenha por fim imediato adquirir,
resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos com finalidade pública.
É toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que,
agindo como tal, ou agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir,
resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor
obrigações aos administrados ou a si própria.

Os atos administrativos s diferem dos atos legislativos e dos atos judiciais por
sua natureza, conteúdo, forma e atribuições a que se destinam.

São praticados pelos órgãos executivos, da Administração Direta ou por


dirigentes das pessoas da Administração Indireta.

Os atos administrativos são chamados de atos bilaterais quando se constituem


em contratos administrativos.

Já os fatos administrativos serão compostos em todas as realizações materiais


da Administração em cumprimento de decisões administrativas.

Os pressupostos de validade ou requisitos dos atos administrativos são a


competência, a finalidade, a forma e o motivo, além é claro do objeto do
mesmo ato.

Competência é o poder atribuído ao agente administrativo para que o mesmo


desempenhe suas funções – é resultante da lei e é por ela determinada –
requisito de ordem pública que é, é intransferível e improrrogável pela
vontade dos interessados e pode ser delegada, dependendo da Administração
Pública. É ela o rol de atribuições que o administrador tem para o exercício
de suas funções.

Finalidade é o requisito que conforma a ação do administrador com o


princípio da legalidade, ou seja, o administrador só pode agir cumprindo fins
de interesse público, não sendo cabível que ele possa agir em prol do
interesse pessoal. É conhecido como princípio da impessoalidade.

Os atos administrativos devem vir revestidos de forma, ou seja, devem vir


revestidos de maneira tal para que sejam aceitos com existência jurídica.
Todo ato administrativo requer forma para a sua validade, caso contrário,
será o mesmo tido por ato nulo.

No direito público a liberdade de forma para os atos é exceção, enquanto no


direito privado, ela é regra. A inexistência da forma induz a inexistência do
ato.

Motivo é a situação determinante da realização do ato. É exterior ao mesmo.


É a situação, de direito ou de fato que determina ou autoriza a realização do
ato administrativo. Pode vir expresso em lei ou ser deixado ao critério do
administrador. No primeiro caso, é vinculado em lei, no segundo,
discricionário quanto à sua existência e valoração.

Objeto do ato administrativo será a criação, modificação ou extinção de


situações jurídicas concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas a
ação do Poder Público. Identifica-se com o conteúdo que tem suporte na lei.

Quanto aos atributos e classificação dos atos administrativos, nós podemos


citar os atributos da presunção de legitimidade, da imperatividade, da
exigibilidade e da autoexecutoriedade e classificar os mesmos em atos gerais,
individuais, internos, externos, de império ou de autoridade, de gestão, de
expediente, vinculados ou discricionários.

A presunção de legitimidade é a de que os atos da administração expressarão


o interesse público e serão verdadeiros conforme o direito. Em função deste
atributo, os atos administrativos podem ser executados mesmo que
contenham vícios ou defeitos que os unam à invalidade.

A imperatividade dos atos administrativos impõe a coercibilidade para sua


execução. Decorre da necessidade de imposição dos atos administrativos a
terceiros independentemente de sua concordância. Está presente nos atos
enunciativos e negociais. Os atos normativos, ordinatórios e primitivos nascem
com imperatividade, com força impositiva do Poder Público e obrigam o
particular, sob pena de sujeitar-se à execução forçada pela Administração
(atos auto executórios), ou pelo judiciário (atos não auto executórios).
Trazem em si presunção de legitimidade.

O Poder Público exige o cumprimento das obrigações que determinar


induzindo à obediência em decorrência do princípio da exigibilidade.

A autoexecutoriedade consistirá na possibilidade de que certos atos


administrativos ensejem imediatamente a direta execução pela
Administração, sem necessitar contar com ordem judicial. O Poder Público
poderá coagir o administrado materialmente ao cumprimento daquela
obrigação através de meios próprios.
Atos gerais são os expedidos sem destinatário determinado e que possuem
finalidade normativa ou ordinatória; alcançam todos os sujeitos que se
encontram na mesma situação e fato abrangidos por seus preceitos. São atos
de comando abstrato e prevalecem sobre os atos individuais, mesmo que
oriundos da mesma autoridade.

Atos individuais ou especiais são todos aqueles que se dirigem a destinatários


certos com situação jurídica particular.

Atos internos são aqueles destinados a produzir efeitos no recesso das


repartições administrativas e por isso incidem sobre órgãos e agentes da
Administração que os expediu. Não produzem efeitos a estranhos. Não
dependem de publicação e não produzem efeitos a terceiros. Podem ser
gerais ou especiais, normativos, ordinatórios, punitivos e outros conforme
necessite a Administração. São sujeitos ao controle judiciário e à revisão
hierárquica.

Atos externos são aqueles que alcançam os administrados, os contratos, e, em


certos casos, os próprios servidores, provendo sobre seus direitos, obrigações,
negócios ou conduta perante a Administração. Só vigoram após a publicação
em órgão oficial, pois tem interesse público.

Atos de expediente são os atos que se destinam a dar andamento aos


processos e papéis que tramitam nas repartições públicas, preparando-os para
a decisão de mérito a ser proferido pela autoridade competente. São atos
internos.

Atos vinculados ou atos regrados são aqueles para os quais estabelece a lei
condições de realização. Sua vinculação à lei será pressuposta à sua validade
administrativa. O Poder Judiciário poderá proceder a sua apreciação, posto
que devem vir previstos na lei. O Poder Público deve fazer referência dos
mesmos. A Administração poderá, dentro dos limites legais, atuar com
liberdade na edição de seus atos. Os atos vinculados têm de ser motivados
pela Administração e, assim, serem evidenciados os requisitos legais, os
pressupostos necessários à sua existência e validade.

Atos discricionários serão aqueles que a Administração poderá praticar


escolhendo o seu conteúdo, destinatário, conveniência, oportunidade e
método de sua realização.

A discricionaridade administrativa é faculdade da Administração para apreciar


o caso concreto, segundo os critérios de oportunidade e conveniência, e
escolher uma dentre duas ou mais soluções, todas válidas perante o direito.

Necessária e indispensável à atividade da administração, a discricionaridade


permite o poder de iniciativa da Administração para o atendimento às
infinitas, complexas e crescentes necessidades coletivas.

Manifesta na possibilidade da Administração de praticar o ato nas condições


mais favoráveis ao Poder Público.
Os atos administrativos podem ser classificados ainda em simples e composto,
quanto à sua formação; constitutivo, extintivo, declaratório, alienativo,
modificativo de direitos ou situações quanto ao conteúdo; válido, nulo e
inexistente quanto à sua eficácia; perfeito, imperfeito, pendente e
consumado, quanto à exeqüibilidade; revogável, irrevogável ou suspensível,
quanto à retratabilidade; auto-executório e não auto-executório, quanto ao
modo de execução; principal, complementar, intermediário, ato-condição e
ato de jurisdição, quanto ao objetivo visado pela Administração e,
finalmente, constitutivo, desconstitutivo e de constatação quanto aos seus
efeitos.

As espécies de atos administrativos são divididas em atos normativos,


ordinatórios, negociais, enunciativos e punitivos.

Os atos normativos serão aqueles que contém um comando geral do


Executivo, visando a correta aplicação da lei. Promanam do executivo e são
leis no sentido material, são gerais e abstratos, equiparando-se para fins de
controle judicial.

são subdivididos em:

a) Decretos – atos de competência exclusiva dos Chefes do Poder Executivo.


Já os Decretos Legislativos são os atos de caráter administrativo dos corpos
legislativos, que regerão assuntos de competência privativa e de efeitos
externos.

O decreto não pode ser contrário à lei.

Podem ser gerais ou normativos, independentes ou autônomos e regulares ou


de execução.

b) Regulamentos – Atos administrativos posteriores aos decretos, oriundos


para especificar os mandamentos da lei ou para prover disposições de lei. As
leis não autoexecutáveis dependem de regulamentos, que por sua vez não
contrariem a lei originária. A lei autoexecutável não depende de
regulamentos para produzir efeitos.

c)Instruções normativas – Atos administrativos privativos dos Ministros de


Estado previstos no art.87, inc. II da CF/88.

d)Regimentos – Atos administrativos normativos internos. Visam reger o


funcionamento dos órgãos colegiados e corporações legislativas. Emanam do
poder hierárquico do Executivo, ou da capacidade de auto-organização
interna das corporações legislativas e judiciárias. Em função disto, só se
destinam à disciplina dos sujeitos do órgão que o expediu.

e) Resoluções – São atos administrativos normativos expedidos pelas


autoridades do executivo. Inferiores aos regulamentos e aos regimentos.
f) Deliberações – Atos normativos ou decisórios provenientes de órgãos
colegiados que devem estar de acordo com os regulamentos e regimentos das
organizações coletivas. São via de regra vinculadas para a Administração e
geram direitos para seus beneficiários.

Atos ordinatórios serão aqueles que visarem a disciplina do funcionamento da


Administração e a conduta funcional de seus agentes.

São os atos ordinatórios subdivididos em:

Instruções – são as ordens escritas e gerais que emanam do superior


hierárquico e que visam atingir e orientar seus subordinados dentro de suas
funções e atribuições;

Circulares – ordens de serviço escritas que são expedidas a todos os


funcionários do serviço público, visando o ordenamento do serviço;

Portarias – atos internos determinantes pessoal ou genericamente de


designação de funcionários a determinados cargos e funções;

Avisos – são aqueles atos emanados dos Ministros de Estado tratando de


assuntos relativos à sua pasta;

Ordens de serviço – As ordens de serviço são as determinações que visem a


autorizar ou desautorizar certa e especificamente a pessoas determinadas da
realização de serviço público;

ofícios – Comunicações escritas de autoridades entre si ou a subordinados e


seus superiores;

despachos – decisões proferidas em requerimentos e processos


administrativos;

Atos negociais são aqueles emanados da vontade unilateral da Administração.


São eles de interesse tanto da Administração quanto do Administrado e geram
direitos e obrigações para ambos.

São atos administrativos negociais as declarações de vontade da autoridade


administrativa destinados a produzir efeitos específicos e individuais para o
particular interessado.

São eles os seguintes: a) Licença; b) Autorização; c) Permissão; d) Aprovação;


e) Admissão; f) Visto; g) Homologação; h) Dispensa; i) Renúncia; j) Protocolo
Administrativo.

Os atos enunciativos, embora não contenham uma norma de atuação, nem


ordenem a atividade administrativa interna, nem estabeleçam uma relação
negocial entre o Poder Público e o particular, enunciam, porém, uma situação
existente, sem qualquer manifestação de vontade da Administração.
São as certidões, os atestados, os pareceres, os pareceres normativos, os
pareceres técnicos e as apostilas.

Por fim, os atos administrativos punitivos são os que contêm uma sanção
imposta pela Administração aos que porventura infringirem disposições legais,
regulamentares ou ordinárias dos bens ou serviços públicos, a punir e reprimir
as infrações administrativas ou a conduta irregular dos servidores ou dos
particulares perante a Administração.

São os seguintes: a) multa administrativa; b) interdição administrativa de


atividade e c) destruição de coisas.

Os atos administrativos estão sujeitos à invalidação quando inconvenientes,


inoportunos ou ilegítimos face aos interesses da Administração.

A Administração tem o condão de controlar os seus próprios atos sob o ponto


de vista da oportunidade e conveniência (mérito administrativo), enquanto só
é cabido ao Poder Judiciário controlar a legalidade dos mesmos atos
administrativos.

Extinção de atos administrativos


Os atos administrativos podem ser extintos através das seguintes formas:
anulação, a revogação e a convalidação. A anulação, ou invalidação, é o
desfazimento do ato administrativo, com base no seu poder de autotutela,
sobre os próprios atos

A anulação, ou invalidação, é o desfazimento do ato administrativo, com


base no seu poder de autotutela, sobre os próprios atos.

Também pode ser feita pelo Poder Judiciário, mediante provocação dos
interessados, que poderão utilizar, para esse fim as ações ordinárias e
especiais previstas na legislação processual ou os remédios constitucionais
de controle judicial da Administração Pública,

Um aspecto que se discute é quanto ao caráter vinculado ou discricionário


da anulação.

Deve-se observar, que a Administração tem, em regra, o dever de anular os


atos ilegais, sob pena de cair por terra o princípio da legalidade. No
entanto, poderá deixar de fazê-lo, em circunstâncias determinadas, quando
o prejuízo resultante da anulação puder ser maior do que o do decorrente da
manutenção do ato ilegal, nesse caso, é o interesse público que norteará a
decisão.
As nulidades no direito privado obedecem a um sistema dicotômico,
composto da nulidade e da anulabilidade, a primeira figurando no artigo 166
e a segunda no artigo 171 do Código Civil.

No Direito Civil, são as seguintes as diferenças entre a nulidade absoluta e


relativa:

1. Na nulidade absoluta, o vício não pode ser sanado, na nulidade relativa


pode.

2. A nulidade absoluta pode ser decretada pelo juiz de ofício ou mediante


provocação do interesse ou do Ministério Público (art. 168 do CC), a nulidade
relativa só pode ser decretada se provocada pela parte interessada.

No Direito Administrativo são duas as diferenças básicas entre a nulidade e a


anulabilidade. Primeiramente, a nulidade não admite convalidação, ao passo
que na anulabilidade ela é possível.

As nulidades e anulabilidades se referem aos cinco elementos do ato


jurídico, definidos no artigo 2º da lei de ação popular, a saber:

1. Vício no elemento competência decorrente da inequação entre a conduta


e as atribuições do agente. É o caso em que o agente pratica o ato que
refoge ao círculo de suas atribuições (excesso de poder).

2. Vício no elemento finalidade: compete na prática de ato direcionado a


interesses privados, o agente confere autorização apenas aquele a quem
pretende beneficiar.

3. Vício de forma provém de ato que inobserva ou omite o meio de


exteriorização exigido para o ato, ou que não atende ao procedimento
previsto em lei como necessário à decisão que a Administração deseja
tomar.

4. Vício do elemento motivo. Ocorre de três modos: a) inexistência de


fundamento para o ato; b) fundamento falso, vale dizer, incompatível com a
verdade real; c) fundamento desconexo com o objetivo pretendido pela
Administração.

5. Vício no elemento objeto: consiste na prática de ato dotado de conteúdo


diverso de que a lei autoriza ou determina. Há vício se o objeto é ilícito,
impossível ou indeterminável.

A revogação é o ato administrativo discricionário pelo qual a administração


extingue um ato válido, por razões de oportunidade e conveniência.

Seus efeitos produzem efeitos ex nunc:


1. Não podem ser revogados os atos vinculados, precisamente, porque
nestes não há os aspectos concernentes à oportunidade e conveniência.
2. Não podem ser revogados os atos que exauriram os seus efeitos.
3. A revogação não pode ser feita quando já se exauriu a competência
relativamente ao objeto de ato.

4. A revogação não pode atingir os meros atos administrativos, como


certidões, atestados, vetos, porque os efeitos deles decorrentes são
estabelecidos pela lei.

5. Também não podem ser revogados os atos que integram um


procedimento, pois a cada novo ato ocorre a preclusão com relação ao
anterior.

6. Não podem ser revogados os atos que geram direitos adquiridos, conforme
expresso na Súmula 473 do STF.

Já a convalidação ou saneamento é o ato administrativo pelo qual é suprido


o vício existente em um ato ilegal, com efeitos retroativos à data em que foi
praticado.

Tratando-se de ato vinculado praticado por autoridade incompetente, a


autoridade competente não poderá deixar de convalidá-lo, se estiverem
presentes os requisitos para a prática do ato; a convalidação é obrigatória,
para dar validade aos efeitos já produzidos; se os requisitos legais não
estiverem presentes, ela deverá necessariamente anular o ato. Se o ato
praticado por autoridade incompetente é discricionário e, portanto, admite
apreciação subjetiva quanto aos aspectos de mérito, não pode a autoridade
competente ser obrigada a convalidá-lo, porque é obrigada a aceitar a
mesma avaliação subjetiva feita pela autoridade incompetente; nesse caso
poderá convalidar ou não, dependendo de sua própria apreciação
discricionária.

Há três formas de convalidação. A primeira é a ratificação. A autoridade que


deve ratificar deve ser a mesma que praticou o ato anterior ou um superior
hierárquico, mas o importante é que a lei lhe haja conferido essa
competência específica. A segunda é a reforma. Esta forma de
aproveitamento admite que novo ato suprima a parte inválida do ato
anterior, mantendo sua parte válida. A última é a conversão, que se
assemelha à reforma. Por meio dela a Administração depois de retirar a
parte inválida do ato anterior processa a sua substituição por uma nova
parte de modo que o novo ato passa a conter a parte válida anterior e uma
nova parte, de modo que o novo ato passa a conter a parte válida anterior e
uma nova parte, nascida esta com o ato de aproveitamento.

Nem todos os vícios do ato permitem seja este convalidado. Os vícios


insanáveis impedem o aproveitamento do ato, ao passo que os vícios
sanáveis possibilitam a convalidação. São convalidáveis os atos que tenham
vício de competência e de forma. Também é possível convalidar atos com
vício no objeto, ou conteúdo, mas apenas quando se tratar de conteúdo
plúrimo, ou seja, quando a vontade administrativa se preordenar a mais de
uma providência administrativa no mesmo ato. Vícios insanáveis tornam os
atos inconvalidáveis.
Servidores Públicos, conceitos introdutórios, Reversão Readaptação, concurso
público.
O provimento é o ato administrativo de preenchimento de cargo público feito
pela autoridade competente de cada setor. Para a investidura em cargo
público, alguns requisitos básicos são exigidos, como:
Nacionalidade Brasileira, Gozo de direitos POLITICOS, Quitação com as
obrigações, militares e eleitorais, nível de escolaridade exigido para o cargo,
idade mínima de 18 anos, Aptidão física e mental
Apesar de a nacionalidade brasileira ser um dos critérios definidos em lei, a
Constituição Federal permite o ingresso de estrangeiros na forma da lei.

Há também a possibilidade de outros requisitos serem estabelecidos em lei,


conforme as atribuições do cargo. Assim sendo, não se admitem outras formas
de restringir o ingresso no cargo público que não sejam por lei. Por isso, edital
de concurso não pode estabelecer exigências que não estejam contidas na
legislação, como por exemplo: idade mínima ou máxima para ingresso na
carreira pública.

Além disso, a constituição federal determina a reserva de vagas para


portadores de deficiência por meio de lei e, a legislação federal traz o
percentual de reserva de no máximo vinte por cento.

Formas de provimento em cargo público

Nomeação: Entrada no serviço público, originário e não precisa de


estabilidade.

A nomeação é a única “porta de entrada” para cargo público existente no


ordenamento jurídico atual. E esta pode ser em caráter efetivo ou em
comissão.

Em caráter efetivo, a nomeação se dará após aprovação prévia em concurso


público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego.

Já o cargo em comissão, não é precedido de concurso público, sendo um ato


discricionário da autoridade competente. São declaradas em lei de livre
nomeação e exoneração, não necessitando de motivação para sua efetivação.
A nomeação é um ato unilateral da administração pública e o candidato não
tem obrigação de assumir o cargo. Por isso, o nomeado apenas terá vínculo
com a administração pública com a posse, que deve ocorrer no prazo de trinta
dias da nomeação.

Promoção: Evolução da Carreira, derivado, não precisa de estabilidade.

A promoção é uma forma de provimento derivado vertical nos cargos da


administração pública. É quando ocorre o provimento na carreira de cargos
sucessivos e ascendentes. Por exemplo, o auditor fiscal evolui do nível I para
se tornar auditor fiscal do nível II.

É visto então, que a promoção ocorre quando há uma evolução na própria


carreira. Já a ascensão, que foi declarada inconstitucional pelo STF, existia a
mudança de carreira pelo servidor, sem a prestação de concurso público.

E então, como é feito para obter a promoção? A Constituição Federal traz a


necessidade de manter escolas de governo para aperfeiçoamento dos
servidores públicos. Sendo assim, a participação em cursos constitui requisito
para promoção na carreira.

Readaptação: Limitação física ou mental, derivado e não precisa de


estabilidade.

Readaptação é a forma de provimento em cargo público no caso de limitação


física ou mental sofrida e que o servidor se torna inapto para exercer funções
do cargo que ocupa. Porém, seria possível exercer função em outro cargo, já
que não foi considerada uma invalidez permanente. Por isso, é oportunizado
ao servidor exercer atividades condizentes com a limitação sofrida.

O cargo provido por readaptação deve ter atribuições, nível de escolaridade e


vencimento equivalentes ao cargo ocupado anteriormente e independe da
estabilidade do servidor.

Reversão: Retorno de aposentado, Derivado, A peido sim de oficio Não

A reversão, que também é uma forma de provimento em cargo público,


é o retorno à atividade do servidor aposentado. Existem duas possibilidades
de ocorrer: a reversão de ofício e a reversão a pedido.

Ocorre de ofício, quando a junta médica oficial declarar que os motivos da


aposentadoria por invalidez deixaram de existir. Neste caso, é um ato
vinculado, ou seja, obrigatório para administração e para o servidor,
independente da estabilidade dele. Se o cargo estiver ocupado, deverá
exercer suas atribuições como excedente até ocorrência de vaga.

E a reversão a pedido, é quando o aposentado voluntariamente solicita a


reversão de aposentadoria. Esta é uma decisão discricionária por parte da
administração, exercendo-a conforme interesse da administração. Neste caso,
o servidor deve ser estável e o tempo entre a aposentadoria e a solicitação da
reversão não deve exceder cinco anos. Além disso, deve existir cargo vago,
não sendo possível exercer as atribuições como excedente.

Para os dois casos de reversão, a lei traz a impossibilidade de reversão do


aposentado com idade superior a setenta anos. Esse artigo não foi revogado
mesmo com a alteração da idade da aposentadoria compulsória para setenta e
cinco anos. Por isso, considera-se ainda em vigor essa regra da reversão.

Aproveitamento: Retorno do disponível, derivado e sim, precisa de


estabilidade.

O aproveitamento é a forma de provimento derivado que trata do retorno do


servidor que havia sido posto em disponibilidade. Logo, esse aproveitamento
deve ser a um cargo com atribuições e vencimentos compatíveis com o
anteriormente ocupado.

Observa-se que, quando o cargo é extinto, o servidor estável não poderá ser
demitido, então é colocado à disposição da administração pública para ocupar
e realizar atividades compatíveis com o cargo anterior. Ao servidor que
estiver em disponibilidade, será assegurado o recebimento da remuneração
proporcional ao tempo de serviço.

Reintegração: Retorno do demitido, derivado, e sim precisa de estabilidade.

A reintegração ocorre quando sentença judicial ou administrativa invalida


demissão do servidor público.

Em caso de cargo extinto, o servidor ficará em disponibilidade até o


aproveitamento. E se o cargo estiver ocupado por outro servidor, a
preferência é do servidor reintegrado, sendo o atual ocupante reconduzido ao
cargo de origem ou aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.

Por fim, o texto da constituição e da Lei 8.112/90 afirmam que a reintegração


se aplica apenas aos servidores estáveis. Mas, há divergências na doutrina
quanto a possibilidade de reintegração de servidor não estável.

Recondução: Retorno ao cargo anterior, derivado e sim, precisa de


estabilidade.

A última forma de provimento em cargo público é a recondução. Ela é o


retorno de servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.

Esse retorno pode ocorrer por inabilitação em estágio probatório relativo a


outro cargo ou em caso de reintegração do anterior ocupante do cargo.
Ressalta-se que o servidor estável que saiu do serviço público atual para outro
cargo do serviço público pode, durante estágio probatório, retornar ao cargo
anteriormente ocupado.

Processo administrativo disciplinar: Lei 8.112 de 1990


O processo administrativo disciplinar é um instrumento pelo qual a
administração pública exerce seu poder-dever para apurar as infrações
funcionais e aplicar penalidades aos seus agentes públicos e àqueles que
possuem uma relação jurídica com a administração.

PAD é uma ferramenta utilizada pela administração pública para apurar


possíveis irregularidades cometidas pelos servidores públicos.
O que é PAD no processo penal?
O procedimento administrativo disciplinar - PAD, assim como o inquérito
policial, é peça informativa. Eventual irregularidade não contamina o
julgamento a ser proferido na esfera judicial. Preliminar rejeitada. FALTA
GRAVE.

Quais são os tipos de processos que existem?


Os processos judiciais são divididos em três tipos diferentes:
 Processo de conhecimento;
 Processo cautelar;
 Processo de execução.

Quem é a autoridade competente para instaurar processo administrativo


disciplinar?
A competência para a instauração e o julgamento do processo
disciplinar nessas hipóteses está circunscrita ao órgão ou entidade no qual
ocorreu o suposto ilícito funcional, conforme art. 141 da Lei nº 8.112/1990.

Quais são as fases do processo administrativo disciplinar?


raciona o processo administrativo disciplinar em três etapas: 1- instauração:
publicação do ato que institui a comissão processante; 2-
inquérito administrativo: fase dirigida pela comissão, que inclui instrução,
defesa e relatório; 3- julgamento pela autoridade competente.
Quais as penalidades do processo administrativo disciplinar?
De acordo com a lei, as penalidades disciplinares são advertência, suspensão,
demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, destituição de cargo
em comissão, e destituição de função comissionada.
Quais os princípios do processo administrativo disciplinar?
Também se aplicam em todo o processo administrativo disciplinar os
cinco princípios jurídicos reitores da Administração Pública, de sede
constitucional: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.
Quais são os tipos de processo administrativo?
Há seis espécies de processo administrativo: expediente, gestão, outorga,
restritivo de direitos, sancionatório e de controle. Os processos de
expediente são extremamente simples e são inerentes à rotina burocrática da
administração

Quais são as penalidades disciplinares previstas na lei 8112 90?


Os artigos. 129, 130, 132, 134 e 135 da Lei nº 8.112/90, estabelecem,
respectivamente, que as penas de advertência, suspensão, demissão, cassação
de aposentadoria e destituição de cargo em comissão serão aplicadas às
hipóteses elencadas.

Quais são os 4 processos administrativos?


As quatro funções administrativas são planejar, organizar, dirigir e controlar.
Elas compreendem um grande universo de ações que o gestor deve tomar para
manter a organização no rumo certo.

São considerados processos administrativos?


Processo administrativo é a sequência de atividades da Administração,
interligadas entre si, que visa a alcançar determinado efeito final previsto em
lei trata-se do modo como a Administração Pública toma suas decisões, seja
por iniciativa de um particular, seja por iniciativa própria.

Quais os cinco principais processos da administração?


O processo de administrar compreende cinco processos
principais interligados: planejamento, organização, liderança (e
outros processos da gestão de pessoas), execução e controle

O que pode causar demissão de funcionário público?


Demissão por incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição.
Insubordinação grave em serviço. Ofensa física, em serviço, a servidor ou a
particular, salvo em legítima defesa própria ou de terceiro. Aplicação
irregular de dinheiros públicos.

O que é pena de advertência?


A advertência é pena de menor gravidade e de menor repercussão no
trabalho.

Quando um empregado público concursado pode ser demitido?


Em via de regra o servidor público não pode ser demitido sem justa causa
tendo em vista que são empregados concursados, a sua demissão
deve ser motivada para respeitar o princípio da legalidade na atividade da
administração pública

Quem pode instaurar sindicância?


A sindicância deve ser iniciada quando a autoridade competente tiver ciência
de possível irregularidade no serviço público, desde que esse ato possa ter
penas de repreensão, suspensão ou multa. No entanto, se o fato não encaixar
na regra acima, a solução será a instauração do processo administrativo
disciplinar.

Como é feito o ressarcimento ao erário?


O ressarcimento ao erário tem uma função compensatória, visando reparar
prejuízos causados ao patrimônio público por atos ilícitos, sejam eles crimes,
infrações disciplinares, atos de improbidade ou meros atos de gestão ilícita de
dinheiro público

São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário?


Como sabido, o Supremo Tribunal Federal, no Tema 897 de repercussão geral,
decidiu, em 8/8/2018, que "são imprescritíveis as ações de ressarcimento
ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade
Administrativa"

O que é ressarcimento judicial ou administrativo?


O processo de recuperação judicial de valores, a título regressivo, na maioria
das vezes sucede a cobrança administrativa. Isto, pois, sabe-se que a
resolução de conflito amigável corresponde à medida atrativa e menos
onerosa tanto para quem cobra, quanto para quem é cobrado.

O que é erário no direito?


São os recursos financeiros provenientes dos cofres públicos da Administração
Pública direta e indireta, e aqueles destinados pelo Estado às entidades
mencionadas no artigo 1º da Lei nº 8.429/92.

É possível anular um processo administrativo disciplinar?


O que pode anular o PAD? De início, é preciso analisar se houve respeito ao
direito de ampla defesa do servidor que está respondendo pelo procedimento
disciplinar. Porém, caso não sejam respeitadas as formalidades ou o exercício
do direito de defesa, o procedimento corre o risco de ser anulado
Como apresentar defesa em processo administrativo disciplinar?
Nesse caso, o servidor processado pode solicitar todas as provas possíveis no
direito, como apresentar defesa (escrita e oral), ouvir testemunhas, pedir
perícia, etc. O servidor acusado não precisa incluir advogado
no processo para fazer a sua defesa, embora seja altamente recomendado.

Qual o prazo para anular ato administrativo?


5 anos
54 da Lei Federal nº 9784/99, que regula o processo administrativo no âmbito
da Administração Pública Federal, prevê o prazo decadencial de 5 anos para
anulação de seus atos administrativos

A responsabilidade do servidor público, o processo administrativo deve seguir


todas as regras constitucionais como por exemplo a ampla defesa, e se for o
caso ressarcir o erário.

Abrange tanto a responsabilidade civil (reparação do dano ao erário), penal ou


administrativa (se a conduta infringiu algo disposto na lei), que são
independentes, pelo exercício irregular de suas atribuições.

A responsabilidade aqui é objetivo, não tenho que entrar no mérito de dolo ou


culpa do servidor.

Se inexistir o ato na esfera penal ele reflete nas outras duas. Se alguém for
absolvido na esfera penal deve ser absolvido nos outros dois.

Art. 126 da lei 8112


Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso
de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou
administrativamente por dar ciência à autoridade superior ou, quando houver
suspeita de envolvimento desta, a outra autoridade competente para
apuração de informação concernente à prática de crimes ou improbidade de
que tenha conhecimento, ainda que em decorrência do exercício de cargo,
emprego ou função pública. 
Art. 127.  São penalidades disciplinares:

I - advertência;

II - suspensão;

III - demissão;

IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade

V - destituição de cargo em comissão;

VI - destituição de função comissionada.

Art. 128

Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a


gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço
público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes
funcionais.

Parágrafo único.  O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o


fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.

Art. 132

A demissão será aplicada nos seguintes casos:

I - Crime contra a administração pública;

II - Abandono de cargo;

III - inassiduidade habitual;

IV - Improbidade administrativa;

V - Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

VI - Insubordinação grave em serviço;

VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em


legítima defesa própria ou de outrem;

VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

IX - Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

X - Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;


XI - corrupção;

XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

Art. 138
Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao
serviço por mais de trinta dias consecutivos.
Art. 139
Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa
justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze
meses.

As punições administrativas possuem prazos prescricionais diferenciados,


conforme art. 142. É contado da data do descobrimento do fato.

A ação disciplinar prescreverá:

I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão,


cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em
comissão;

II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

§ 1o  O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se


tornou conhecido.

§ 2o  Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às


infrações disciplinares capituladas também como crime.

§ 3o  A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar


interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade
competente.

§ 4o  Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a


partir do dia em que cessar a interrupção.
A autoridade que tiver ciência da irregularidade é obrigada a apurar a
infração, por meio de sindicância ou processo administrativo disciplinar.
Sindicância vai ser utilizada quando a penalidade máxima for de suspensão
até 30 dias.

Art. 168

O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às


provas dos autos.

Parágrafo único.  Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos


autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade
proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

Art. 174 - Reversão, o processo disciplinar pode ser revisto a qualquer tempo.

O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou


de ofício, quando se aduzirem     fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de
justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

§ 1o  Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor,


qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

§ 2o  No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será


requerida pelo respectivo curador.

Sugestão de prova.

1- A estabilidade no serviço publico é adquirida pelos servidores públicos


efetivos, nomeados em virtude de concurso público, após:

a. 1(um) ano de efetivo exercício.


b. 2(dois) anos de efetivo exercício
c. 3(três) anos de efetivo exercício
d. 4(quatro) anos do efetivo exercício
e. 5(cinco) anos de efetivo exercício.
2. José foi aprovado e classificado em 11º lugar em concurso publico para o
cargo efetivo de analista de determinado ministério. O edital do concurso
previa a existência de dez vagas e a união, dentro do prazo de validade do
concurso, que findou em 05/01/2020, convocou e nomeou os dez primeiros
colocados, ocorre que Carlos, candidato classificado em 10º lugar, não
obstante tenha sido nomeado em 04/01/2020, desistiu do cargo em
05/02/2020, tendo a administração publica federal, em 25/02/2020, tornado
sem efeito seu ato de nomeação, conforme publicação em diário oficial, José,
entende possuir direito subjetivo à nomeação diante da desistência de carlos,
apresentou requerimento administrativo visando a sua imediata nomeação.

No caso em tela, consoante jurisprudência do superior tribunal de justiça, o


pleito de José:

a. Merece prosperar, porque a desistência de carlos sem a respectiva


convocação de jose constitui preterição de forma arbitrária e imotivada
pela administração pública;
b. Merece prosperar, porque a desistência de carlos sem a respectiva
convocação de josé constitui ofensa aos princípios da eficiência, boa-
fé, moralidade, impessoalidade, e proteção da confiança.
c. Não merece prosperar, pois não convolou sua mera expectativa em
direito subjetivo à nomeação, na media em que a desistência de carlos
ocorreu após o termino do prazo de validade do concurso.
d. Não merece prosperar, pois não convolou a sua mera expectativa em
direito subjetivo à nomeação, na media em que ocorreu a desistência
de carlos, independente de ter acontecido antes ou após o termino do
prazo de validade do concurso.
e. Merece prosperar, porque a nomeação de carlos e o posterior ato
tornado-a sem efeito constitui manifestação inequívoca da
administração publica acerca da existência de vagas e, sobretudo, da
necessidade de chamamento de, pelo menos, mais um candidato.

3. A cerca da extinção dos atos administrativos, assinale a opção correta.

a. A anulação retira do mundo jurídico atos com defeito, produzindo efeitos


prospectivos( ex nunc).

b. A revogação é um ato discricionário, produzindo efeitos ex tunc.

c. A revogação de um ato administrativo somente é possível por intermédio do


Poder jurídico.

d. A cassação é a extinção do ato administrativo por descumprimento na sua


execução.

E. a anulação tem como motivo a conveniência e a oportunidade, enquanto a


cassação funciona como uma espécie de sansão para aqueles que tenham
deixado de cumprir as condições determinadas pelo ato.
4. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de provimento
efetivo ficará sujeito a estágio probatório, durante o qual a sua aptidão e
capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo. De acordo
com a lei nº 8.112/1990, pode-se afirmar que o servidor não aprovado em estagio
probatório sera:

a. Reconduzido a outro cargo ainda que não seja estável.

B. posto em disponibilidade até que seja feita nova avaliação

c. exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o


disposto em lei.

d. exonerado, ainda que seja estável.

E aproveitado em outro cargo e terá início um novo estágio probatório.

5. Taksin Preecha exerce as funções de fiscal sanitário no estado WW e, no uso regular


de sua atribuições, recebe denúncia da má conservação de alimentos na mercearia
Pocahontas nemo, que se revela verdadeira. Constatado que existem mercadorias
irregularmente armazenadas e com validade vencida, o fiscal apreende os bens e aplica
multa. Nesse caso, com o ato de apreensão está sendo realizado um dos atributos do ato
administrativo consiste na:

a. veracidade.

B. legitimidade

c. autoexecutoriedade

d. previsibilidade.

E N.D.A

6. analise as afirmativas abaixo sobre os atos administrativos.

1. Atos administrativos complexos são aqueles formados pela conjunção de vontades de


mais de um órgão ou agente.

2. os particulares delegatários de função administrativa, a exemplo de concessionários e


permissionários, também podem praticar atos administrativos.

3. a presunção de legitimidade do ato administrativo é uma presunção, “jure et de jure”


podendo ser afastada diante da prova inequívoca da ilegalidade.

4. o motivo é requisito vinculado do ato administrativo, corresponde ao objetivo de


interesse publico pretendido com a prática do ato.

Assinlae a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.


a. São corretas apenas as afirmativas 1 e 2
b. São corretas apenas as afirmativas 3 e 4
c. São corretas apenas as afirmativas 1 , 2 e 3
d. São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4
e. São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4

7. Os atos administrativos que provem da manifestação de vontade privativa dos chefes


do poder executivo resultantes de competência administrativa e especifica que dão curso
a fiel execução das leis são denominados.

a. circulares

B. portarias,

c. resoluções

d. ofícios

e. decretos.

8.De acordo com DI PIETRO, sobre elementos do ato administrativo , analisar a


sentença abaixo:

Para o direito administrativo, o sujeito é um dos elementos do ato administrativo; não


basta que este sujeito tenha capacidade, é , sobretudo necessário que ele tenha
competência (1º parte) Forma é o efeito jurídico imediato que o ato administrativo
produz( 2 parte).

A sentença esta:

a. Totalmente correta.
b. Correta somente em sua 1ªparte
c. Correta somente em sua 2ªparte.
d. Totalmente incorreta

9. Assinale a opção que, a luz da lei n 8.112/90, apresenta forma de provimento pela
qual, atendidos os requisitos legais, o servidor aposentado poderá retornar à atividade,
tanto no interesse da administração quanto por insubsistência dos motivos que levaram a
aposentadoria por invalidez.

a. reversão.

b. reintegração.

c. readaptação.

d. aproveitamento.

E Recondução.
10. o secretário municipal da fazenda emitiu uma instrução normativa disciplinando os
procedimentos necessários ao atendimento de determinada lei municipal, o ato
administrativo do secretário embora tenha percorrido o ciclo de formação, tenha sido
publicado e produzido efeitos, continha fragrante desconformidade com a legislação
municipal vigente. Nesse caso, temos um ato administrativo.

a. imperfeito, eficaz e inválido .

b. imperfeito, ineficaz e válido.

c. perfeito, eficaz e valido.

d. perfeito, eficaz e invalido.

e. perfeito, ineficaz e válido.

Questão discursiva.

João, observadas as formalidades legais, firmou ato de permissão de uso de bem publico
com o Estado Alfa, para instalação e funcionamento de um restaurante em hospital
estadual, pelo prazo de 24 meses, Passados seis meses, O Estado alegou que ira instalar
uma nova sala de UTI no local, onde o restaurante esta localizado, razão pela qual
revogou unilateralmente a permissão de uso, três meses depois, Joao logrou obter
provas irrefutáveis no sentido de que o estado não instalou nem ira instalar a uti no
local, inconformado . João buscou assistência jurídica na defensória publica,
pretendendo reassumir o restaurante

Na qualidade de advogado de João conceitue o instituto de permissão e informe a ele se


é viável o ajuizamento de ação para invalidação do ato de revogação e qual seria o
argumento

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