A Historia de Paris

A HISTÓRIA DE PARIS
OSVALDO HAMILTON TAVARES

Procurador de Justiça e Professor em 7 faculdades
“Dedico este trabalho ao Dr. José Alves de Cerqueira Cesar, ao Dr. José Raimundo
Gomes da Cruz, ao Dr. José Ricardo Peirão Rodrigues, ao Dr. Túlio Tadeu Tavares e
ao Dr. Omar Tavares de Almeida.”
Numa ilhota do Sena (que viria a chamar-se Ile de la Cité), uma

pequena aldeia de cabanas habitadas pelos homens da jangada e
numa das margens, uma batalha sangrenta entre os exércitos de
Cesar e os Gauleses. É o ano 52 a.C. e neste momento começa a
historia de Paris, chamada Lutécia pelos Merovíngios. Paris
agradou a Carlos Martel e a Pepino, o Breve, sucedendo-lhe uma
longa saga de Filipes, Robertos e Luises. Em 1257, nasceu a
Sorbonne e em finais do século com o grande Luís VI, a capital
chegou aos 300.000 habitantes. Com cem anos mais tarde,
fundou-se o Colégio de France. Paris é toda ciência, virtude e
saber; primeiro chegou Catarina de Medici e pois, nesta ordem,
Henri IV, Richelieu e Mazarin. Com Luis XIV a quem se deve a
celebre frase “L’État c’est moi” ( o Estado sou eu), Paris
conheceu uma grande expansão urbana, da qual COLBERT foi
um dos principais artífices. Já se respirava um ar de
descontentamento em toda a França, as más colheitas de 1788 e o
consequente aumento do preço do pão acabaram por disparar uma
situação já de si explosiva. A 14 de julho de 1789 o povo
revoltoso de Paris formou a Guarda Nacional, assaltou a Bastilha,
a fortaleza-prisão, símbolo da repressão monárquica. A 25 de
agosto, Paris viu a Assembleia Nacional aprovar a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão, marco indiscutível no
nascimento do mundo moderno. A Rainha Maria Antonieta e o
seu consorte foram arrancados da paz de Versailles e levados para
Paris como prisioneiros do Palácio das Tulherias. Em setembro de
1792, proclamou-se a Primeira República. Sucederam-se então
dois anos dramáticos conhecidos como o reinado do Terror de
Robespierre, Saint-Just e Danton. Em janeiro de 1793 o réu,
acusado de conspirar contra a liberdade da nação, foi guilhotinado
na Nova Place de la Revolution (atual Place de la Concorde).
Depois viria Napoleão, a Revolução de 1830, a Revolução de
1848, Napoleão III. Mais tarde houve a ocupação nazista que
obrigou a transferência da Capital para Vichy. E depois seguiram-
se o existencialismo, com SARTRE e Simone de Beuvoir no
Quartier Latin e maio de 1968. Para demonstrar que a França
também olhava para o futuro, Mitterrand arrancou com uma serie
de obras arquitetônicas que modificaram o aspecto da cidade.
Inaugura-se a Pirâmide da entrada o Louvre, a Ala Richelieu, com
os seus pátios modernos. Seguiu-se a Fundação Cartier, Opera de
Paris Bastille. Por fim o Grande Arche de la Defence, um cubo
oco de mármore branco e vidro que simboliza uma janelo aberta
ao mundo.

A Historia de Paris

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

A Historia de Paris

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

A Historia de Paris

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

A HISTÓRIA DE PARIS

OSVALDO HAMILTON TAVARES

Numa ilhota do Sena (que viria a chamar-se Ile de la Cité), uma

Você também pode gostar