UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

MARIA EDUARDA SALVADOR DA SILVA

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Ii –

ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Linhares/ES
2023
 MARIA EDUARDA SALVADOR DA SILVA

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Ii –

ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Relatório apresentado à UNOPAR, como

requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de Relatório do Estágio curricular
obrigatório Ii – Anos Iniciais do Ensino
Fundamental de Pedagogia.

Professora: Lilian Amaral da Silva Souza

Tutor à Distância: Ana Claudia Froes Kassa
Tutor Presencial: Stefânia

Linhares/ES
2023
 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................3

2 LEITURAS OBRIGATÓRIAS......................................................................................4

3 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).............................................................6

4 ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA.............................................9

5 ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE...................................................10

6 LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA A
ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC...11

7 ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA BNCC.............................13

8 ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO

PROFESSOR DA DISCIPLINA.................................................................................14
9 ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO
DO DESENVOLVIMENTO DA
DISCIPLINA...............................................................................................................15

10 OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM AULAS.................................................16

11 ELABORAÇÃO DO RELATO DA OBSERVAÇÃO..............................................17

12 PLANO DE AULA................................................................................................18

13 APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA PARA O PROFESSOR

REGENTE..................................................................................................................22

CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................23

REFERÊNCIAS.........................................................................................................24

TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO..............................................................25

 3

1 INTRODUÇÃO

O Estágio Curricular Obrigatório II, foi realizado no Centro Educacional

Projetar LTDA / Ensino Infantil, Fundamental e Médio, Avenida. João Felipe Calmon;
S/N; Cidade Linhares / ES; CEP: 29900-030; Telefone (27)3264-3567. O Período do
estágio ocorreu de 01/03 a 18/04/2023, das 12:40 as 17:0hs. A diretora vigente na
administração da instituição mencionada neste é a Sra. Shirley Locatelli, e a
supervisora de campo se trata da Sra. Annye Carolyne Wagner Moreira Nessa
etapa, é apresentado a comprenenção cientifica a respeito das atividades que são
desenvolvidas durante o Estágio nos Anos Iniciais.
Tendo em vista à situação atual de inserção na sociedade, os
primeiros anos do ensino básico na área da pedagogia neste estágio
obrigatório II -Licenciatura visa aprofundar os conhecimentos relacionados
com a prática pedagógica dos cursos de docência. Face ao exposto, a
turma do ensino básico funciona da 1ª à 5ª ano. Neste semestre, o
estágio vai sofrer algumas alterações devido às condições sociais.
O ensino fundamental é uma das etapas da educação básica, no Brasil. Tem
duração de nove anos, sendo a matrícula obrigatória para todas as crianças com
idade entre 6 e 14 anos. O objetivo principal do ensino fundamental é a formação
básica do cidadão. De acordo com o artigo 32 da lei nº 9394/2006, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB) do Brasil, é necessário que o aluno já tenha o
domínio da leitura e da escrita para o desenvolvimento e a capacidade de obter
novos conhecimentos através destas habilidades.
Também é necessário que o aluno tenha uma compreensão do ambiente
social em que é inserido e que consiga evoluir esta habilidade de sociabilidade e dos
valores que fundamentam a sociedade. O ensino fundamental faz parte da formação
escolar prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que é composta pelas
seguintes etapas: educação infantil, ensino fundamental e educação superior.
Entende que os Anos iniciais: correspondem às séries cursadas do 1º ao 5º
ano, destinadas às crianças entre 6 e 10 anos, sendo o primeiro ano a classe de
alfabetização. O sistema de ensino oferecido pela escola se desdobra em ciclos,
com uma carga horária mínima anual de 800 horas, distribuída em
aproximadamente 200 dias efetivos de aula, com duração de no mínimo 4 horas
 4

diárias.
2. LEITURAS OBRIGATÓRIAS
 5

3. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente

escolar?

O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento responsável

por nortear a maneira como a escola planeja suas ações estratégicas e estabelece
metas para conseguir evoluir no processo de ensino e aprendizagem. O Projeto
Político Pedagógico (PPP) é um instrumento que reflete a proposta educacional da
instituição de ensino. Também conhecido apenas como projeto pedagógico, é um
documento que deve ser produzido por todas as escolas, segundo a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

A importância do projeto político-pedagógico, (PPP) no ambiente escolar

é que este documento definirá diretrizes, metas e métodos para que a instituição de
ensino consiga atingir os objetivos a que se propõe. O PPP visa melhorar a
capacidade de ensino da escola como uma entidade inserida em uma sociedade
democrática e de interações políticas.

O documento traz, em detalhes, todos os objetivos, diretrizes e ações que

devem ser valorizados durante o processo educativo, fim último da escola. Nesse
sentido, o PPP precisa expressar claramente a síntese das exigências sociais e
legais da instituição e os indicadores e expectativas de toda a comunidade escolar.
Em outras palavras, a cultura da escola precisa estar demonstrada nesse
documento, no qual devem constar, com clareza, os valores da instituição, sua
situação presente e caminhos para melhorar os pontos negativos. O PPP funciona
como um guia para as ações a serem desenvolvidas na escola.
 6

2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que

define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar
na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu
currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou,
como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o
PPP?

As competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP,

pois neste documento estão traçados as metas e objetivos da educação básica, pois
o projeto político pedagógico é o perfil da instituição. Desta forma, ele deve ser
atualizado de acordo com a BNCC, no qual seu conteúdo devem desenvolver as
competências e habilidades do educando da educação básica ao longo do ano
letivo. Na educação básica há as 10 competências gerais que operam como um “fio
condutor”. Sendo elas: conhecimento, pensamento científico, crítico e criativo,
repertório cultural, comunicação, cultura digital, trabalho e projeto de vida,
argumentação, autoconhecimento e autocuidado, empatia e cooperação e
responsabilidade e cidadania. Também há as competências específicas dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental tem como componentes: (Língua Portuguesa, Arte,
Educação Física, Língua Inglesa, Geografia e História) a ser desenvolvidas pelos
alunos ao longo dessa etapa de escolarização. Assim as aprendizagens essenciais
possibilitarão os educandos desenvolverem suas competências e habilidades no
contexto educacional.
 7

3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino

e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos
pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou
do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?

A avaliação do processo ensino-aprendizagem é diagnóstica, contínua,

somativa e cumulativa com prevalências dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre as eventuais provas finais
em conformidade com o Art. 24, inciso V da LDB. Tendo como principal objetivo
favorecer ao professor e as outras instâncias colegiadas da escola, uma análise
crítica da prática pedagógica e permitir aos alunos o conhecimento de seus avanços,
possibilidades e dificuldades. O ano letivo será dividido em trimestres. Em que os
resultados da avaliação são expressos em números inteiros, numa escala de 0 a
100 pontos. São utilizados 3(três) momentos de avaliação, mediante diferentes
modalidades, a saber:

 Provas (conhecimento cognitivo);

 Trabalhos (entrevistas, pesquisas, apresentação); / Prática (o

fazer do dia a dia com os cumprimentos das tarefas em sala de aula);

 Avaliação Qualitativa (interesse, participação, organização,

assiduidade, pontualidade).
 8

4 ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

O material didático é um recurso pedagógico que ocupa um espaço

fundamental no processo de ensino-aprendizagem, já que funciona como um fio
condutor para as interações e, ao mesmo tempo, como uma ferramenta
potencializadora da relação entre professores e estudantes.
Atualmente, os educandos contam com uma ampla gama de apostilas e de
materiais de apoio – que podem ser físicos ou digitais –, como vídeos, resumos,
resoluções comentadas, listas de exercícios, jornais, jogos e aplicativos.
Neste artigo, nós explicamos como um material didático completo e atualizado
pode apoiar a jornada escolar do seu filho. Para isso, vamos falar sobre:
 Qual é a função desse recurso no processo de ensino-
aprendizagem;
 Por que é importante ter um material pedagógico completo e
atual;
 Como avaliar os instrumentos utilizados por uma escola.
Para os estudantes adquirirem um conhecimento qualificado, eles precisam
ter acesso a uma fonte de informações confiável. Nesse caso, esses conteúdos
devem servir como base para o processo de ensino-aprendizagem.
Contar com instrumentos fundamentados em uma estratégia pedagógica
também é muito importante. Dessa forma, a escola pode garantir que esses
recursos facilitarão tanto a atuação dos docentes quanto o desenvolvimento integral
dos discentes.
Para os professores, essas ferramentas servem como um norteador,
viabilizando a elaboração de um planejamento de aulas que facilite a assimilação, a
fixação e o aprofundamento dos conhecimentos. Nesse sentido, o material
didático apoia e orienta o trabalho dos docentes e, ainda, permite que eles atuem
com autonomia para expor os conteúdos da forma que julgarem mais eficaz.
Por outro lado, para os estudantes, as apostilas e os materiais de apoio
contribuem para a organização de um plano de estudos e, consequentemente, para
a progressão acadêmica de cada um. Além disso, esses recursos estimulam o
desenvolvimento de uma série de competências e habilidades, como autonomia,
criatividade, pensamento crítico e raciocínio lógico.
 9

5 ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

A professora regente relatou que a teoria contribui no nosso conhecimento,

pois podemos compreender por meio da própria pesquisa a importância desta e dos
recursos didáticos na formação pedagógica. Ao entramos em contato com um
universo escolar para efetuarmos essa pesquisa veremos a abrangência do
educador quanto se utiliza da pesquisa e também das possibilidades tecnológicas.
A professora apresenta uma boa didática em sala e se mantem amparada no
seu planejamento, assim essa didática acontece de forma mais ampla pela utilização
dos materiais didáticos. O papel da professora nesse novo contexto é importante,
pois ele elabora, planeja e conhece o conteúdo a ser trabalhado.
Vimos que ao usar os recursos didáticos disponíveis o professor cria uma
ponte entre a teoria (palavra) com a prática (realidade) na execução de suas aulas.
Outro diagnóstico descoberto é que hoje as instituições educacionais fazem um
esforço na aquisição desses materiais com promoções ou por meio de estratégias
em projetos ou programas públicos.
Mas sem dúvida a principal certeza que podemos ter adquirido foi que
independentemente da quantidade ou de qual recurso didático disponível o
professor somente terá êxito se tiver amparado numa pesquisa prévia dentro de um
planejamento criativo de forma a tornar a aula produtiva e interessante.
A professora enquanto docente, entende que é a principal ligação entre a
escola e o aluno, que enquanto pesquisador pressupõe mudanças a serem feitas em
seu planejamento e para isso é preciso que esteja em constante atualização, nos
dias de hoje os docentes como um todo, se encontram diante de novos desafios:
fazer das mudanças e as inovações tecnológicas recursos para a educação. Com o
passar do tempo, a educação sofreu várias mudanças, especialmente no que se
refere ao papel do professor.
Contudo a professora admite que a área de formação de professores tem sido
objeto de muitas pesquisas na busca de um melhor entendimento de como se
processa essa formação e, subsequentemente, há um crescente interesse por parte
dos pesquisadores em observar as variáveis que podem influir na prática do
professor.
 10

6. LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA A

ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

1. Como podemos entender o termo Transversalidade?

A transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática
educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados
(aprender sobre a realidade) e as questões da vida real e de sua transformação
(aprender na realidade e da realidade). Não se trata de trabalhá-los paralelamente,
mas de trazer para os conteúdos e para a metodologia da área a perspectiva dos
temas.
A transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias
modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e
ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica, ou
seja, a transversalidade pode ser definida como aquilo que atravessa.

2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?

A importância de se trabalhar com os TCTs, no contexto educacional, é que

ele oferece condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes
curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações
vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto
e contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na BNCC.
Os TCTs são os assuntos que não pertencem a uma área do conhecimento
em particular, mas que atravessam todas elas, pois delas fazem parte e a trazem
para a realidade do estudante. Na escola, são os temas que atendem às demandas
da sociedade contemporânea, ou seja, aqueles que são intensamente vividos pelas
comunidades, pelas famílias, pelos estudantes e pelos educadores no dia a dia, que
influenciam e são influenciados pelo processo educacional.
 11

3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no

seu curso de graduação?

Dos TCTs listados, todos podem estar sendo trabalhados no curso de

graduação de licenciatura em pedagogia, pois estes temas poderão ser trabalhados
por toda educação básica, até mesmo na etapa da educação infantil. Sendo os
temas: meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo, multiculturalismo e
ciência e tecnologia.

4. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos

TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua
perspectiva sobre essa metodologia.

Os quatro pilares dos temas contemporâneos transversais são:

 Problematização da realidade e das situações de
aprendizagem;
 Superação da concepção fragmentada do conhecimento
para uma visão sistêmica;
 Promoção de um processo educativo continuado e do
conhecimento como uma construção coletiva;
 Integração das habilidade e competências curriculares à
resolução de problemas.
Através destes quatros pilares possibilita o educador de maneira significativa,
pois as metodologias a serem utilizadas favorecem e estimulam a participação do
educando no processo educativo, assim contribui para que desenvolva suas
habilidades cognitivas.
 12

7 ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA BNCC

A implementação da BNCC ocorreu por meio de um processo, em que todas

as escolas devem começar a aderir às orientações e recomendações propostas por
essa Base Nacional. O primeiro passo é a reelaboração dos currículos escolares,
para que estejam inseridas todas as aprendizagens previstas. A Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o
conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos
devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica.
E no dia 22 de dezembro de 2017 foi publicada a Resolução CNE/CP nº 2,
que institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular a ser
respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no
âmbito da Educação Básica.
A BNCC é o instrumento que ajudará a promover a qualidade e a equidade,
garantindo que toda criança e jovem brasileiro tenha os mesmos direitos de
aprendizagem, independentemente de onde estuda. Além disso, a Base é o que irá
nortear os currículos dos estados e municípios de todo o Brasil.
A implementação da BNCC deve ser iniciada pela reformulação do currículo
escolar. Afinal, será preciso incluir neles as aprendizagens e desenvolvimentos que
estão previstos na base. É necessário que o professor se comprometa com seu
próprio desenvolvimento profissional, com a aprendizagem dos estudantes e com o
princípio de que todos são capazes de aprender. Também deve participar da
construção do projeto pedagógico da escola e da construção de valores
democráticos.
A criação de uma Base Nacional Comum Curricular tem o objetivo de garantir
aos estudantes o direito de aprender um conjunto fundamental de conhecimentos e
habilidades comuns – de norte a sul, nas escolas públicas e privadas, urbanas e
rurais de todo o país. A BNCC Ensino Fundamental é composta por
duas etapas: os anos iniciais e os finais do fundamental. Diferente da educação
infantil, nesta etapa da educação básica os alunos já têm maturidade para começar
a estudar, de fato, as disciplinas, ou melhor dizendo, as áreas de conhecimento e
seus componentes curriculares.
 13

8. ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO

PROFESSOR DA DISCIPLINA

Observou que nos instrumentos formais de avaliação para a obtenção de

notas não basta sair-se bem, pois parte da nota é utilizada como forma de controle
da turma, pontuando comportamentos indesejados pelo professor e premiando
determinadas atitudes, como o fato de o aluno trazer seus materiais completos; fazer
o dever de casa; estar uniformizado; manter o caderno limpo e organizado.
Considera essa avaliação como uma forma para manter o poder de controle
sobre os alunos. O professor que avalia dessa forma assume o papel de controlador
e de balizador das notas. O “bom comportamento” pode ser uma opção na
“obtenção” da nota, pois quem se comporta conforme as normas da escola, é
considerado um bom aluno, e chega a ganhar pontos que complementam a nota
final.
Analisa que os tipos de atores sociais que se formam a partir de um modelo
de ensino classificatório estão situados em dois extremos, sendo que o primeiro
promove uma solidariedade informal, que visa apenas atender às exigências
escolares e o segundo promove o isolamento e a competição, cada um tentando
superar o outro.
Quando o professor recorre à avaliação classificatória rompe com o processo
prazeroso que deveria acompanhar o ato de aprender. Com o objetivo de classificar
os alunos segundo critérios pré-fixados, desconsidera-se o crescimento individual do
aluno. Dessa forma, a avaliação segrega e impede que os alunos aprendam numa
integração solidária, ignora as potencialidades que o tornam um ser histórico,
inserido em um tempo e espaço determinado, nega que ele também se constitui no
convívio com os outros, nas múltiplas relações sociais, econômicas, culturais e
desconsidera que sua história de vida é carregada de emoções e de aprendizagens.
Considera que o trabalho pedagógico, numa avaliação classificatória, no
sentido da definição dos critérios de avaliação e das demais atividades escolares
partirem somente do professor, considerado o único sujeito da relação capaz de
estabelecer estes critérios. Fragmentado, por considerar somente o cognitivo do
aluno, não no sentido de que ele também é um ser pensante, mas investido da
função de receber e guardar as informações que lhe são fornecidas.
 14

9 ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO

DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA

A equipe pedagógica busca atender aos alunos e orientá-los no processo de

ensino-aprendizagem, implementando a proposta pedagógica da instituição de
ensino. Dessa forma, a equipe coordena as ações didáticas e pedagógicas e faz
uma ponte muito importante entre professores, alunos, pais e direção escolar.
Além disso, a equipe pedagógica:
 Auxilia os professores; 
 Oferece suporte aos alunos;
 Promove projetos pedagógicos;
 Busca soluções para os problemas diários;
 Desenvolve estratégias para melhorias no processo de ensino.
Tendo em vista as funções da equipe pedagógica, fica claro que a gestão
desta equipe é muito importante para a escola. Cada função desempenhada faz
muita diferença e, é papel da gestão pedagógica promover um ambiente favorável
ao desenvolvimento dessas tarefas. 

A gestão de equipe pedagógica deve estar preparada para lidar com pessoas,
por isso, antes de mais nada, um bom gestor deve desenvolver habilidades como:
empatia, paciência, persistência, organização, boa comunicação e coerência. Todas
essas habilidades serão necessárias para lidar com os inúmeros desafios da gestão
de equipe pedagógica, que são:

 Estimular competências e habilidades inovadoras;

 Incluir a tecnologia em sala de aula;

 Motivar o corpo docente;

 Solucionar problemas de comunicação;

 Delegar tarefas.

A gestão de equipe pedagógica deve ser coerente e refletir os valores e visão

da escola. Se você é um gestor de equipes e sua razão principal não é a educação,
você precisará rever seus valores. Um gestor apaixonado pelo que faz e amante da
educação, inspira toda uma equipe pedagógica a trabalhar com amor. 
 15

10 OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM AULAS

Obsedou que os anos iniciais do Ensino Fundamental têm como objetivo

ampliar as experiências vividas pelos alunos na Educação Infantil, através da
ludicidade. Em relação aos conteúdos, a criança aprende o domínio da língua falada
e escrita, os princípios matemáticos, a noção de espaço e tempo, os princípios
científicos, além de ter um convívio com a arte e a estética.

Sendo que o Ensino Fundamental I, ou Anos Iniciais, vai do 1º ao 5º ano, e é

obrigatório para todas crianças a partir dos 6 anos de idade. Segundo a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB), esta fase é responsável pela formação
básica do cidadão, desenvolvendo não só habilidades cognitivas e de conhecimento,
mas também sociais e éticas.

Observou que nessa etapa, além do desenvolvimento sócio emocionalcional,

a criança aprende a ler e a escrever, incluindo a introdução de conteúdos
relacionados a letramento e matemática para as crianças de seis anos de idade.
Considerado um período de transição, ele deve garantir a integração e continuidade
dos processos de aprendizado adquiridos durante a Educação Infantil.

Sendo assim, o conteúdo pedagógico busca desenvolver as múltiplas formas

de comunicação, expressão, criação e movimento das crianças para a compreensão
do ambiente social e natural a partir de vivências lúdicas, contudo, o grande foco, é
aprimorar a alfabetização linguística e matemática. Voltado para as crianças de sete
anos idade, este ciclo amplia a capacidade de leitura, escrita e discurso dos alunos,
preparando-os para assimilar conteúdos mais complexos nos anos seguintes.

A escola busca oferecer uma carga horária anual mínima de 800 horas,
dividida em pelo menos 200 dias letivos. Além dos conteúdos previstos nas
disciplinas, há conteúdos transversais, como educação ambiental e noções de
saúde, que são trabalhados para a criança adquirir noções de cidadania.

Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, nessa etapa, deve

haver uma articulação entre o trabalho e as experiências anteriores das crianças,
isso em um contexto lúdico de aprendizado. Compreende-se que há uma maior
autonomia da criança em relação aos movimentos e à própria identidade; por isso,
há um estímulo ao seu pensamento criativo, crítico e lógico.
 16

11 ELABORAÇÃO DO RELATO DA OBSERVAÇÃO

Através da observação foi possível perceber que os coordenadores

pedagógicos ainda sentem dificuldades em desenvolver a formação de professores,
mesmo nos momentos coletivos e quando se fala da formação individualizada esse
impasse é ainda maior. Estabelecer uma parceria com os professores que permita o
acesso livre do coordenador na sala de aula ainda é uma barreira a transpor.
O processo de observação, permitiu uma reflexão para a construção de uma
prática educativa junto às crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental. Além
disso, oportunizou a articulação entre teoria vista em sala de aula e prática docente
cotidiana, levando-nos a entender que diante da necessidade de se ter cidadãos
mais críticos, reflexivos, conscientes, participativos e, principalmente, responsáveis
pela sustentabilidade do nosso planeta, é posto à educação, como um instrumento
de formação, o papel de tornar a comunidade escolar educada ambientalmente
falando.

Os professores observados demonstraram que ainda não possuem formação

específica para fazer tais diagnósticos, que devem ser feitos por médicos,
psicólogos e psicopedagogos. Nesse sentido, analisou que o papel do professor se
restringe em observar o aluno e auxiliar o seu processo de aprendizagem, tornando
as aulas mais motivadas e dinâmicas, não rotulando o aluno, mas dando-lhe a
oportunidade de descobrir suas potencialidades.
A observação constituiu uma possibilidade de apoio ao coordenador que
permite um acompanhamento adequado as necessidades reais dos professores,
porém, ainda precisa ser desmistificada nas escolas e o próprio coordenador
pedagógico precisa ser preparado para essa ação. O coordenador pedagógico
precisa de formação, necessita conhecer as possibilidades de atuação e importância
do seu papel.
A prática de observação buscou auxiliar no desenvolvimento de professores
uma vez que permitiu a reflexão sobre a ação e o apoio do coordenador pedagógico
como profissional que investiga, se envolve e busca soluções pedagógicas
juntamente com o professor.
 17

12. PLANO DE AULA

AULA 1
18
 19

17

vencedores ganha a pontuação.

4º MOMENTO: Após as perguntas, o professor fará outra

atividade, cada grupo deve criar um jogo em multiplicação

e pode usar o smartphone para pesquisa, usando materiais

EVA, cartão de papel, cola, tesoura, entre outros. O grupo

que desenvolve um jogo mais criativo ganhará a

pontuação.

5º MOMENTO : Finalizando a atividade, o docente

anunciará o grupo vencedor, e lhe dará um prêmio

(chocolate) para cada aluno vencedor e depois para toda a

turma, pois não importa qual foi o mais criativo, todos

realizando um excelente trabalho em grupo. Após o prêmio,

o professor chamará o corpo de professores,

coordenadores e gerenciamento para uma pequena

exposição de todos os jogos criados pelos alunos.

RECURSOS Smartphone; EVA; Papel cartão; Cola; Tesoura; Saco de

bombom;

AVALIAÇÃO

Observar durante as atividades a serem realizadas o

desenvolvimento dos alunos, participação, trabalho em

equipe, raciocínio;

REFERÊNCIAS Nenhum
 20

13 APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA PARA O PROFESSOR REGENTE

Ao apresentar os planos de aula para a professora regente enfatizou-se a

uma reflexão acerca do ensino da arte nas séries iniciais do ensino fundamental,
tendo em vista sua importância para a construção do conhecimento no processo
educacional. Nesse sentido, a mesma, ressaltou que a arte valoriza a organização
do mundo da criança, assim como o relacionamento com o outro e com o seu meio.
Estimular o ensino da arte nesta perspectiva tornará a escola um espaço vivo,
contribuindo assim para o desenvolvimento pleno de seus educandos.
Através dos planos de aula propostos, a professora entendeu que conhecer a
história da arte é algo que pode transformar completamente o seu olhar,
possibilitando não apenas um entendimento sobre a evolução não apenas da arte,
mas também sobre a sociedade como um todo. A arte, em suas diferentes
manifestações e formatos, está cada vez mais presente no nosso dia a dia.
A professora regente analisou como deve trabalhar esse conteúdo nas séries
iniciais do ensino fundamental, discutiu a proposta triangular para o ensino da arte
(história da arte; leitura da obra de arte; fazer artístico), sendo a arte representa
grande significado para o processo ensino-aprendizagem, os PCNs são essenciais
para o planejamento e a execução de aulas nas séries iniciais, contribuindo em
estratégias, ações e práticas pedagógicas para que o professor, enquanto mediador,
possa ter um olhar voltado às vivências culturais dos alunos.
Salientou que o ensino da arte através dos parâmetros curriculares nacionais
(PCN) veio a contribuir levando o professor a refletir possibilidades de
ensinar/aprender arte de modo significativo e competente.
Na escola é comum a utilização da arte nas séries iniciais do ensino
fundamental; porém, nem sempre o fazer pedagógico tem a afinidade apropriada,
embora seja importante que o educador se utilize desse saber, para que haja um
total desenvolvimento social dos estudantes.
Percebe-se que utilizar-se da arte como recurso pedagógico é muito comum,
mas avaliar sua importância em todo o contexto de formação do ser é um pouco
 21

mais difícil. Tal avaliação se faz necessária, para compreensão da importância

desse componente curricular em todo o currículo escolar e fora dele.
 22

CONSIDERAÇÕES FINAIS

17vencedores ganha a pontuação.4º MOMENTO: Após as

perguntas, o professor fará outraatividade, cada grupo deve criar um
jogo em multiplicaçãoe pode usar o smartphone para pesquisa, usando
materiaisEVA, cartão de papel, cola, tesoura, entre outros. O grupoque
desenvolve um jogo mais criativo ganhará apontuação.5º MOMENTO :
Finalizando a atividade, o docenteanunciará o grupo vencedor, e lhe
dará um prêmio(chocolate) para cada aluno vencedor e depois para toda
aturma, pois não importa qual foi o mais criativo, todosrealizando um
excelente trabalho em grupo. Após o prêmio,o professor chamará o corpo de
professores,coordenadores e gerenciamento para uma pequenaexposição de
todos os jogos criados pelos alunos.RECURSOS Smartphone; EVA; Papel cartão;
Cola; Tesoura; Saco de bombom;AVALIAÇÃOObservar durante as atividades a
serem realizadas odesenvolvimento dos alunos, participação, trabalho
emequipe, raciocínio;REFERÊNCIAS Nenhum;9 CONSIDERAÇÕES FINAISO de
senvolvimento desse estágio permite refletir e expandir oconhecimento da
possibilidade de realizar atividades significativas seminstituições educacionais.
18Concluir que todas as atividades sugeridas no plano de
trabalhorevisado têm uma meta, de acordo com as observações, embora
não hajamétodo p ara o e nsino de prática, ainda há muitas lições
aprendidas, mas ateoria pode ser pela ideia é a exploração articulada,
Para praticar em váriassituações e atividades, essa interação é muito
importante para a difusão deconhecimento e sucesso em propostas
educacionais.Dado o ambiente inteiro de que nosso serviço profissional
entra, estaexperiência escolar mostrou a importância da educação continuada,
bem comoa melhoria contínua do conhecimento, necessidades sociais,
prática e uso detópicos atuais na região.
 23

REFERÊNCIAS

19www.http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf. Acesso em:

10/04/ 2021.BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto
ciclos do ensinofundamental, temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
Disponível emhttp://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ttransversais.pdf. Acesso
em: 10/ 04/2021.FAZENDA, I. C . A. (Org.). Didática e
interdisciplinaridade. 11 ed. Campinas,SP: Papirus, 2006. (Coleção Práxis).
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes e PESSOA, Valda Inês Fontenele
(orgs). Ocuidado em uma perspectiva interdisciplinar. Curitiba: CRV, 2013.LOPES,
Alice Casemiro. Políticas de integração curricular. Rio de Janeiro:EdUERJ,
2008.SILVA, Je rônimo Jorge Cavalcante. Gestão escolar participativa e
climaorganizacional. Gestão em ação, Salvador v.4, 2001.VEIGA, I P A. Projeto
político-pedagógico da escola: uma construção coletivaIn: VEIGA, Ilma
Passos A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola: umaconstrução
possível. Campinas: São Paulo: Papirus, 2003
 24

TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO