NBR 15.600
NBR 15.600
NBR 15.600
BRASILEIRA 15600
Primeira edição
12.01.2010
Válida a partir de
12.02.2010
Número de referência
ABNT NBR 15600:2010
46 páginas
© ABNT 2010
ABNT NBR 15600:2010
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Sumário Página
Prefácio.......................................................................................................................................................................vi
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Termos e definições ......................................................................................................................................4
4 Projeto de estações de armazenagem e descompressão de GNC ..........................................................7
4.1 Considerações gerais ...................................................................................................................................7
4.2 Regulamentações legais e recomendações ...............................................................................................7
4.3 Componentes.................................................................................................................................................7
4.4 Modalidades de estação de armazenagem e descompressão de GNC ...................................................8
4.5 Localização ..................................................................................................................................................10
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15600 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-09), pela Comissão de
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Scope
This Standard establishes minimum requirements required for the project, construction, testing, commissioning,
operation and maintenance of storage and decompression stations of compressed natural gas (CNG) composed
of modules of storage and transport of CNG.
This Standard applies to storage and decompression stations of compressed natural gas, whose maximum
pressures are located between 2 MPa (20 bar) of 25 MPa (250 bar), which can be used for natural gas supply
to different modalities of users, industry, hospitals, laundry facilities, hotels, cities, agricultural establishments,
intermediate stations natural gas redistribution, or any other type of application, provided that followed
the guidelines in this document.
NOTE To the case of supply of NGV supplied by CNG, consult ABNT NBR 12236.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos exigíveis para o projeto, construção, ensaios, comissionamento,
operação e manutenção de estações de armazenagem e descompressão de gás natural comprimido (GNC)
constituída por módulos de cilindros de armazenagem e transporte de GNC.
Esta Norma aplica-se a estações de armazenagem e descompressão de gás natural comprimido cujas pressões
máximas estejam situadas entre 2 MPa (20 bar) a 25 MPa (250 bar), as quais podem ser utilizadas para
o suprimento de gás natural de diversas modalidades de usuários, como indústrias, hospitais, lavanderias, hotéis,
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cidades, estabelecimentos agrícolas, estações intermediárias de redistribuição de gás natural, ou qualquer outro
tipo de aplicação, desde que obedecidas as diretrizes deste documento.
NOTA Para o caso de postos de abastecimento de GNV abastecidos por GNC, consultar a ABNT NBR 12236.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
RTQ 5 – Inspeção de veículos rodoviários para o transporte de produtos perigosos. Portaria INMETRO nº 197,
de 03 de dezembro de 2004
RTQ 6i – Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel –
Grupos 6 e 27D. Portaria INMETRO nº 197, de 03 de dezembro de 2004
RTQ 6c – Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel –
Grupos 6 e 27D. Portaria INMETRO nº 197, de 03 de dezembro de 2004
RTQ 32 – Pára-choque traseiro de veículos rodoviários para o transporte de produtos perigosos – Construção,
ensaio e instalação. Portaria INMETRO nº 197, de 03 de dezembro de 2004.
ABNT NBR 7500:2007, Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos
ABNT NBR 7503:2008, Ficha de emergência e envelope para o transporte terrestre de produtos perigosos –
característica, dimensões e preenchimento
ABNT NBR 8094: 1983, Material metálico revestido e não revestido. Corrosão por exposição à névoa salina
ABNT NBR 11353-4:2007, Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular.
Parte 4: Cilindro, válvulas, sistemas de ventilação e linha de alta pressão
ABNT NBR 12274:2008, Inspeção em cilindros de aço sem costura para gases – Procedimento
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ABNT NBR 12790:1995, Cilindro de aço especificado, sem costura, para armazenagem e transporte de gases a
alta pressão
ABNT NBR 12804:1993, Aprovação de tipo de cilindros de aço para gases à alta pressão
ABNT NBR 14105:1998, Manômetros com sensor de elemento elástico – Recomendações de fabricação e uso
ABNT NBR 14544:2000, Requisitos Básicos para Proteção de Componentes Sensíveis a Descargas Eletrostáticas
(“ESD")
ABNT NBR 15358:2006, Redes de distribuição para gases combustíveis em instalações industriais – Projeto e
Execução
ABNT NBR NM-ISO 7-1:2000, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca –
Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação
ABNT NBR IEC 60079-1:2009, Atmosferas explosivas - Parte 1: Proteção de equipamento por invólucro à prova
de explosão “d”
ABNT NBR IEC 60079-10:2006, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 10: Classificação de
áreas
ABNT NBR IEC 60079-11:2009, Atmosferas explosivas – Parte 11: Proteção,de equipamento por segurança
intrínseca “l”
ABNT NBR IEC 60079-14:2009, Atmosferas explosivas – Parte 14: Projeto, seleção e montagem de instalações
elétricas
ANSI/ASME B 1.1:2003, Unified Inch Screw Threads (UN and UNR Thread Form)
ANSI/ASME B 18.2.1:1996, Square and hex bolts and screws (Inch series)
ANSI/IAS NGV 4.2-1999/CSA 12.52-M99:2004, Hoses for natural gas vehicles and dispensing systems
API 6 D:2002, Specification for pipeline valves (steel gate, plug, ball, and check valves)
ASME B 16.5:2009, Pipe Flanges and Flanged Fittings: NPS 1/2 through NPS 24 Metric/Inch Standard
ASME Section VIII Division 1:2004, Pressure vessel design and fabrication
ASTM A 193/A 193M-07:2006, Standard specification for alloy-steel and stainless steel bolting materials for high
temperature or high pressure service and other special purpose applications
ASTM A 194/A 194M:1998, Standard specification for carbon and alloy steel nuts for bolts for high pressure or high
temperature service, or both.
ASTM A 269:1983, Standard specification for seamless and welded austenitic stainless
CGA S-1.1:2007, Pressure Relief Device Standards-Part 1-Cylinders for compressed gases
IRAM 5214:2001, Tornillos bulones y esparragos de acero con rosca métrica ISO y diámetro nominal no mayor
que 39 mm. Características del material, designación, marcado y métodos de ensayo
ISA S 20:1981, Specification forms for process measurement and control instruments, primary elements, and
control valves
MSS SP 25:1998, Standard marking systems for valves, fittings, flanges and unions
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
autoridade competente
órgão, repartição pública ou privada, pessoa jurídica ou física investida de autoridade pela legislação vigente, para
examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalações de gás, com base em legislação específica local
NOTA Na ausência de legislação específica, a autoridade competente pode ser a própria contratante de serviços de
compressão, transporte e descompressão de GNC como, por exemplo, a concessionária de gás canalizado.
3.2
anunciador de alarme
equipamento que recebe um sinal tipo contato e fornece um alarme visual e/ou audiovisual, com o objetivo de
chamar a atenção do operador
3.3
capacidade volumétrica total de armazenagem (C)
capacidade total em volume que a estação de armazenagem e descompressão de GNC para a estocagem de gás
natural expresso em metros cúbicos (m³) de gás natural na condição base de 20 °C e 1 atm
V PMAX
C
FC PB
Onde:
z é o fator de compressibilidade;
3.4
capacidade volumétrica útil de armazenagem
capacidade total em volume que a estação de armazenagem e descompressão de GNC possui quando totalmente
abastecida nas condições requeridas de utilização, expressa em metros cúbicos (m3) na condição-base de 20 °C
e 1 atm, e tomando como referência a temperatura ambiente média do local
3.5
comissionamento
conjunto de procedimentos, ensaios, regulagens, ensaios e ajustes necessários à colocação da estação de
armazenagem e descompressão de GNC em operação
3.6
concessionária de gás canalizado
sociedade titular da delegação do direito de exploração dos serviços públicos de distribuição de gás canalizado
3.7
descomissionamento
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3.8
dispositivo de alívio de pressão de GNC
componente de atuação estática incorporado à válvula do cilindro de GNC e ao redutor de pressão de GNC,
contendo elementos descartáveis (disco de ruptura e tampão-fusível) ativados por pressão e temperatura,
destinado a prevenir a ocorrência de pressão excessiva de GNC
3.9
disco de ruptura
componente constituído de material metálico destinado a romper-se a uma determinada pressão
3.10
estação de armazenagem e descompressão de GNC ou unidade de descarga de GNC
área devidamente delimitada que contém os recipientes e acessórios, destinados a descarregamento,
armazenagem, redução de pressão e abastecimento (local ou remoto) de GNC
3.11
gás natural (GN) ou gás
todo hidrocarboneto que permaneça em estado gasoso nas condições atmosféricas normais, extraído diretamente
a partir de reservatórios petrolíferos ou gaseíferos, cuja composição pode conter gases úmidos, secos e residuais
3.12
gás natural comprimido (GNC)
todo gás natural processado e condicionado para o transporte em reservatórios, à temperatura ambiente
e pressão próxima à condição de mínimo fator de compressibilidade, para fins de distribuição deste produto
3.13
linha de alta pressão
conjunto de tubos e conexões destinado a conduzir o GNC em alta pressão da estação de armazenagem
e descompressão, localizado à montante do sistema de regulagem de pressão
3.14
módulo de armazenagem e transporte de GNC
conjunto de cilindros para GNC com seus acessórios e estrutura metálica, autoportante, transportável, podendo
ser fixado ao veículo transportador
3.15
operadora de GNC
pessoa jurídica constituída sob as leis brasileiras, com sede e administração no País, autorizada pela ANP
a construir, ampliar e operar unidades de compressão de GNC
3.16
tampão fusível
componente constituído de uma liga de metal destinada a fundir-se em uma determinada temperatura
3.17
tempo de resistência ao fogo (TRF)
tempo mínimo de horas que um elemento estrutural deve impedir a propagação do fogo sem comprometer a sua
função estrutural
3.18
unidade de compressão de GNC
conjunto de instalações fixas que comprime o gás natural, disponibilizando-o para o carregamento/enchimento de
veículos transportadores de GNC, inclusive aquelas instaladas em postos revendedores varejistas devidamente
autorizados pela ANP, que tenham atendido a todas as normas e regulamentos técnicos e de segurança
aplicáveis e que possuam área física e sistema de medição exclusivos para tal fim
3.19
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3.20
usuário
pessoa física ou jurídica que utiliza o GNC adquirido de um distribuidor de GNC a granel devidamente autorizado
pela ANP
3.21
válvula de alívio
dispositivo idêntico à válvula de segurança, porém de ação de abertura relacionada com o acréscimo da pressão
aplicada
3.22
válvula de alívio e de segurança
dispositivo automático de alívio de pressão, adequado para uso tanto como válvula de segurança, quanto como
válvula de alívio, dependendo da sua aplicação
3.23
válvula ou dispositivo externo de abastecimento de GNC
componente destinado ao suprimento de GNC, pelo lado externo da estação de armazenagem e descompressão
de GNC
3.24
válvula de segurança
dispositivo automático de alívio de pressão caracterizado pela total e imediata abertura (pop action)
3.25
veículo transportador de GNC
veículo utilizado para o transporte e transbordo de gás natural comprimido, e que atende aos requisitos do
Anexo B
a) memorial descritivo;
g) projeto de incêndio;
Regulamentações legais (leis, decretos, portarias no âmbito federal, estadual ou municipal) aplicáveis devem ser
observadas no projeto, execução, materiais e equipamentos utilizados na estação de armazenagem
e descompressão de GNC.
Recomenda-se que a qualificação da pessoa física ou jurídica prestadora de serviço (projeto e execução), no
tocante aos requisitos de qualidade, segurança e meio ambiente, bem como da mão de obra empregada na
realização de cada tipo de serviço executado seja atestada.
4.3 Componentes
e) tubulações de interconexão;
g) sistemas de segurança;
h) instalações elétricas.
i) áreas de manobra;
As estações de armazenagem e descompressão abrangidas por este documento podem ser das seguintes
modalidades:
c) com módulos de armazenagem posicionados no veículo transportador de GNC, o qual é abastecido fora
da estação de armazenagem e descompressão de GNC.
O Anexo A descreve os requisitos para os módulos de armazenagem removíveis e o Anexo B os requisitos dos
veículos transportadores.
4.5 Localização
A estação de armazenagem e descompressão de GNC deve estar localizada em locais ventilados e com espaço
adequado à sua operação, provido de sistemas de drenagem adequados, de maneira a não existir a possibilidade
de inundação.
A estação de armazenagem e descompressão de GNC deve possuir dispositivos de parada de emergência, como
segue:
b) estações de armazenagem e descompressão com capacidade volumétrica total superior a 4 000 m³ devem
possuir válvula pneumática de bloqueio normalmente fechada de acionamento remoto localizado a no mínimo
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4.7 Isolamento
A estação de armazenagem e descompressão de GNC deve ser protegida através de cerca de tela de arame ou
outro material incombustível, com no mínimo 1,8 m de altura.
A estação de armazenagem e descompressão de GNC deve ser provida de saídas de emergência conforme
abaixo:
b) estações de armazenagem e descompressão com capacidade volumétrica total superior a 2 000 m³:
no mínimo duas saídas de emergências dispostas em direções distintas, as quais devem possuir cadeados
ou fechaduras mestradas.
Todas as saídas devem ser identificadas e permitir o acesso fácil para fora da mesma para o caso de fuga e estar
permanentemente desobstruídas
Devem ser atendidos os afastamentos indicados nas Tabelas 1 e 2. Estes afastamentos devem ser considerados
tomando como base a projeção horizontal do componente em questão. Os componentes discriminados nesta
Tabela e as áreas demarcadas por intermédios dos seus afastamentos não devem ser atravessados por nenhuma
linha elétrica área. Os afastamentos não devem ser inferiores às extensões da área classificada.
Afastamentos
m
Capacidade volumétrica total de armazenagem
3
Componente m
Até 80 81 a 200 201 a 1 200 1 200 a 3 000 3 001 a 10 000 10 001 a 27 000
Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede Parede
comum/ com comum/ com comum/ com comum/ com comum/ com comum/ com
TRF=4 TRF=4 TRF=4 TRF=4 TRF=4 TRF=4
grade grade grade grade grade grade
Divisa de local
público/Limite de 0/3 0 1/3 0 3 1 4 1 6 2 10 2
propriedade
Projeção vertical de
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aberturas
(por exemplo, 3 1 3 1 3 1 4 1 8 2 10 2
janelas, portas,
dutos)
Inflamáveis 5 1 5 1 5 1 5 1 6 1 6 1
Produtos tóxicos e
6 3 6 3 6 3 6 3 6 3 6 3
perigosos
Fontes de
ignição/Chama 7,5 1 7,5 1 7,5 2,5 7,5 2,5 10 5 10 5
aberta
NOTA 1 As distâncias mínimas dos afastamentos são determinadas em função da capacidade total da estocagem e do tipo
de fronteira encontrada (parede comum ou grade, ou parede de TRF=4).
NOTA 2 Para a existência, na área adjacente a estocagem, de circulação de pessoas e/ou veículos, de aberturas ou janelas
em qualquer construção ou de limite de propriedade, as distâncias mínimas de afastamento apresentadas na Tabela 1
são sempre entre a estocagem e as fronteiras físicas (paredes comuns, grades ou paredes de TRF=4) de separação.
NOTA 3 A parede de TRF=4 deve ter altura mínima de 2,0 m e ultrapassar a estocagem em no mínimo 1,0 m das
extremidades laterais. As distâncias de afastamento devem obedecer à coluna de paredes TRF=4.
NOTA 4 Para o caso das aberturas de edifícios adjacentes posicionadas em alturas superiores às das paredes corta-fogo,
devem ser adotadas as distâncias para paredes comum ou grade.
3
NOTA 5 Para a capacidade volumétrica total de armazenagem de até 200 m , caso a divisa de local público e/ou limite de
propriedade seja com grade, a distância mínima para a armazenagem deve ser 3 m.
A documentação com a definição das áreas classificadas deve ser elaborada em conformidade com a
ABNT NBR IEC 60079-10.
A estação de armazenagem e descompressão de GNC deve ser provida de uma canalização de purga geral da
estação, cuja localização deve obedecer aos afastamentos mínimos preconizados e a direção dos ventos
predominantes. Esta tubulação deve ter uma altura mínima de 5,0 m e estar devidamente ancorada. A tubulação
deve possuir na sua parte inferior uma conexão para injeção de gás inerte para o caso de incêndio.
O ponto do alívio deve distar no mínimo 3,0 em qualquer direção de aberturas, janelas, edificações, pontos
de ignição/chama aberta e limite de propriedade. Os sistemas de alívio basicamente devem integrar:
e) alívios locais.
Todos os sistemas de alívio e purga devem ser posicionados de maneira a aliviarem a céu aberto e em pontos
afastados de outras construções
Para o dimensionamento dos sistemas de alívios, devem ser levadas em conta as perdas de carga localizadas.
O dimensionamento das tubulações de alívio deve ser feito em conformidade com a API 521. Todos os trechos de
tubulação localizados entre válvulas de bloqueio devem possuir um sistema de alívio.
de GNC
4.12.2 Os locais devem ser orientados de maneira que os veículos transportadores de GNC fiquem posicionados
em direção à saída da estação de armazenagem e descompressão de GNC.
4.12.3 Os locais devem ser dispostos de forma paralela entre si e espaçados por uma distância mínima de 6 m.
4.12.4 Os locais devem ser possuir pontos de conexão de descarga distantes de no mínimo 0,40 m da borda das
plataformas.
4.12.5 Nos locais devem ser previstas, quando necessário, plataformas para possibilitar o acesso a todas as
válvulas e engates dos módulos de armazenagem de GNC pelos operadores.
4.12.6 As estações de armazenagem e descompressão de GNC devem possuir local determinado para
a passagem das mangueiras, devendo possuir meios para evitar o chicoteamento destas.
4.13.1 As áreas devem ser pavimentadas com pavimentos rígidos ou flexíveis adequados, não se aceitando
o uso de cascalho ou semelhantes. Para o caso de estações de armazenagem e descompressão de GNC
contíguas a postos de GNV, deve-se fazer uso de pavimentos rígidos de concreto.
4.13.3 As áreas devem estar aptas a suportar veículos de transporte de GNC e possuir largura mínima de 6 m.
4.13.4 As áreas devem possuir traçado e raios de curvaturas concebidos de maneira a possibilitar manobra fácil
e rápida dos veículos transportadores de GNC.
4.14.1 Generalidades
4.14.1.2 As tubulações devem ser devidamente protegidas contra a corrosão através da aplicação de
tratamentos superficiais, pinturas anticorrosivas e acabamento adequados.
4.14.1.3 As conexões das tubulações e equipamentos com mais de 50 mm de diâmetro (2”) nominal devem ser
soldadas ou providas de flanges soldados, com exceção das válvulas de excesso de fluxo.
4.14.1.4 Em todos os pontos de conexão entre tubulações fixas e tubulações flexíveis, devem existir válvulas
de retenção com o objetivo de evitar o vazamento incontrolado de gás em caso de ruptura de mangueiras ou tubos
flexíveis.
4.14.1.5 As tubulações devem ser projetadas de maneira a facilitar a retirada da água oriunda do ensaio
hidrostático através da existência de válvulas de purga devidamente posicionadas.
4.14.1.6 Para a escolha dos materiais das tubulações, bem como dos sistemas de união das tubulações, deve
ser levada em consideração a possibilidade de ocorrência de baixas temperaturas em função do efeito
joule-thompsom oriundo da redução de pressão.
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4.14.2.1 O dimensionamento das tubulações pode ser executado de acordo com ABNT NBR 12712 ou outra
de comprovada aceitação.
4.14.2.3 O projetista das tubulações deve apresentar memória de cálculo do projeto estrutural que contenha
o cálculo das tubulações, os esforços máximos nas bases de sustentação (tubulações, vasos de pressão,
equipamentos etc.) e estudo das tensões em geral.
4.14.2.4 As tubulações e os equipamentos a elas conectados devem estar devidamente apoiados e ancorados
de forma a resistir aos esforços acidentais e permanentes, vibrações, dilatações térmicas, peso próprio da
tubulação cheia de água (utilizada nos ensaios hidrostáticos) esforços oriundos do vento etc.
4.14.2.5 Os vãos máximos entre suportes de tubulações aéreas ou posicionados em caneletas devem ser
dimensionados de maneira a não ultrapassarem as tensões admissíveis do material que as constitui e que a sua
flecha máxima não ultrapasse 1 % do vão, levando em consideração os esforços acidentais e permanentes,
vibrações, dilatações térmicas, peso próprio da tubulação cheia de água (utilizada nos ensaio hidrostáticos)
esforços oriundos do vento etc.
4.14.2.6 Nas tubulações das linhas de alta pressão devem ser utilizados somente tubos de aço sem costura.
4.14.2.7 A liberação de gás a alta pressão através de operação de transvazamento ou conexão de veículo
transportador de GNC deve ser feita com válvulas de abertura lenta com o objetivo de evitar baixas temperaturas,
golpes de aríete etc.
4.14.3.1 As tubulações de gás não devem estar em contato direto com nenhum cabo elétrico de alimentação
de energia.
4.14.3.2 As tubulações de gás devem ser posicionadas a uma distância mínima de 1 m dos cabos elétricos
de alimentação de energia. Quando este cruzamento for inevitável, os cabos devem ser envelopados
em eletrodutos.
4.14.4.1 Os suportes de tubulação e vasos de pressão devem ser obrigatoriamente de aço e adequados
às condições de serviço.
4.14.4.2 O dimensionamento dos suportes em geral deve ser feito de maneira a não ocasionar esforços
excessivos tanto neles como também nos elementos a eles apoiados, e não pode restringir os movimentos da
tubulação.
4.14.4.4 Caso o suporte seja submetido a tensões superiores a 50 % da tensão de escoamento do material
que o constitui, ele não pode ser soldado diretamente na tubulação e deve ser concebido por elemento que
circunde totalmente a tubulação.
4.14.4.5 É permitido apoiar os vasos de pressão sobre uma estrutura metálica tipo patim. Neste caso, devem
ser previstos em projeto e calculados estruturalmente os pontos de apoio dos cabos de aço utilizados para a
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locomoção dos vasos de pressão e outros equipamentos. Não se admite o apoio destes cabos em flanges ou
diretamente em outros equipamentos.
4.14.5.1 As tubulações que estejam em contato direto com o solo ou contrapiso devem possuir revestimento
contra corrosão (por exemplo, revestimento de polietileno ou fita de proteção).
4.14.5.2 As tubulações enterradas devem ser soldadas e devem possuir proteção catódica, utilizando-se um
dos sistemas abaixo esquematizados:
a) corrente impressa: constituído de um retificador alimentado em 110 Vca/220 Vca e saída com taps de
5 Vcc – 115 Vcc e corrente máxima de 10 Acc e um leito com anodos de titânio (Figura 4);
O número de anodos para cada tipo de sistema é calculado usando como referência a resistividade do solo, a
eficiência do revestimento e a área externa da tubulação.
4.14.5.3 As tubulações conectadas a pontos relativamente rígidos ou objetos fixos devem ter flexibilidade
suficiente para resistir às suas possíveis movimentações ou ser providas de sistemas de ancoragem que
as limitem.
4.14.5.4 Os pontos correspondentes às derivações das tubulações enterradas devem ser apoiados em base
firme, de maneira a evitar movimentos verticais e laterais.
4.14.5.5 As tubulações enterradas que estiverem posicionadas embaixo de pavimentos por onde trafeguem
veículos devem ser instaladas sob laje de concreto. Estes tubos-luva devem possuir as suas extremidades
conectadas a tubulações de alívio com 2 m de altura e distantes de 2 m da tubulação principal.
4.14.5.6 As tubulações de gás enterradas da estação de armazenagem e descompressão de GNC devem ser
isoladas eletricamente através de juntas de isolação adequadas.
Caso seja necessária a instalação da tubulação em canaletas, devem-se observar os pontos descritos em 4.14.7.1
a 4.14.7.5.
4.14.7.1 A canaleta deve apresentar uma cobertura com grades que apresentem pelo menos 50 % da seção
vazada, objetivando uma boa ventilação e conseqüentemente não ocasionando o aprisionamento do gás em caso
de vazamento.
4.14.7.2 O dimensionamento da espessura das paredes e do tampo da canaleta deve ser feito de modo
a suportar o tráfego local.
4.14.7.3 É vetada a passagem de tubulação de condução de fluidos corrosivos pela canaleta que comporta
a tubulação de gás.
4.14.7.4 As canaletas devem ter uma inclinação de no mínimo 1 %, longitudinal e transversalmente, para efeito
de drenagem da água.
4.14.7.5 As distâncias entre suportes devem ser adequadas em função do tipo de material do tubo utilizado.
5 Aspectos construtivos
5.1.1.2 Os materiais utilizados nas instalações devem possuir resistência físico-química adequada à sua
aplicação e compatíveis com o gás utilizado, levando em conta a pressão e temperatura de operação, bem como
devem ser resistentes ou estar adequadamente protegidos contra agressões do meio.
5.1.1.3 Os materiais não contemplados por esta Norma podem ser utilizados, desde que investigados e ensaiados
para determinar se são seguros e aplicáveis aos propósitos aqui estabelecidos e, adicionalmente, devem ser
garantidos pelos fabricantes e aceitos pela autoridade competente local.
5.1.1.4 Os materiais dos componentes do circuito gasoso a serem utilizados devem ser adequados às suas
condições de utilização particularmente no que tange à pressão e temperatura do gás em questão. Tubos e outros
equipamentos submetidos a temperaturas inferiores a - 40 ºC devem ser de aço inoxidável.
Em geral obedecem ao prescrito em 5.1.2.1 a 5.1.2.12 (exceção dos módulos de armazenagem e transporte de
GNC, para os quais devem ser seguidas as disposições do Anexo A).
5.1.2.1 Os vasos de pressão devem ser projetados e construídos de acordo comas exigências
da ASME Section VIII e a NR 13.
5.1.2.2 Os vasos de pressão devem possuir placa de identificação de aço inoxidável tipo AISI 304 ou similar,
com espessura mínima de 3 mm e com legenda sobre relevo. A altura mínima dos caracteres deve ser de 3 mm e
a sua gravação pode ser executada por meios químicos ou mecânicos.
5.1.2.3 Os vasos de pressão devem ser providos de válvulas de alívio cuja capacidade de descarga seja
dimensionada de acordo com a ASME Section VIII.
5.1.2.4 As válvulas de alívio devem ser localizadas na parte superior dos vasos.
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5.1.2.5 As válvulas de alívio devem ser ajustadas de tal forma que sejam disparadas na pressão de projeto
com uma tolerância máxima de 10 %.
5.1.2.6 Não podem existir válvulas de bloqueio entre as válvulas de alívio e os vasos de pressão.
5.1.2.7 O posicionamento das válvulas de alívio nos vasos de pressão deve ser feito de maneira a evitar
a sua operação indevida. Para exemplificar, caso o ajuste da válvula de alívio esteja em posição acessível,
o ajuste deve ser selado.
5.1.2.8 Os suportes dos vasos de pressão devem ser de aço e ser concebidos de maneira a suportar a
exposição por um período de 3 h ao fogo sem que ocorram vazamentos. Estes suportes podem ser apoiados em
estruturas de concreto.
5.1.2.9 Devem ser providos meios adequados para evitar a corrosão nas partes dos vasos de pressão em
contato direto com as fundações ou suportes.
5.1.2.10 Os vasos de pressão, depois de montados, devem ter as suas superfícies tratadas e pintadas com
tinta de fundo anticorrosiva e tinta de acabamento.
5.1.2.11 A utilização de vasos de pressão usados deve atander à NR 13 e aos seguintes requisitos mínimos:
a) são considerados usados os vasos de pressão estocados ao tempo, fora de operação, em local de
atmosferas agressivas ou com grandes percentuais de umidade por tempo superior a 12 meses;
b) deve ser realizada inspeção visual cuidadosa das superfícies externas e internas, de forma a assegurar que
não exista corrosão;
c) realizar ensaios não destrutivos no vaso de pressão de maneira a assegurar a inexistência de trincas;
d) a recuperação de vasos de pressão após trincas ou danos em sua estrutura deve ser feita por profissional
habilitado e os laudos de ensaios após reparos devem ser guardados juntos coma documentação técnica
do sistema;
e) toda e qualquer manutenção estrutural descrita na alínea c) deve ser procedida por ensaio hidrostático
na pressão de 1,4 vez a máxima pressão de operação.
Os tubos de aço-carbono devem atender às ANSI/ASME B 36.10 ou ANSI A 106 (Gr B) ou ASTM A 53.
O material dos tubos de aço inoxidável devem ser AISI 316 ou similar.
As conexões e acessórios soldados devem ter marcação no corpo de forma a possibilitar a sua identificação
e obedecer às IRAM 2607; ANSI/ASME B 16.9; ASME B 16.25 e MSS-SP-25.
As conexões e acessórios roscados ou para solda de encaixe (socket weld) devem ter marcação no corpo
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de forma a possibilitar a sua identificação e obedecer às ASME B 16.11; MSS-SP-25 e ABNT NBR NM-ISO 7-1.
As conexões e acessórios flangeados devem ter marcação no corpo de forma a possibilitar a sua identificação
e obedecer às ASME B 16.5 e MSS-SP-25.
5.1.8.1 Os estojos devem ser de aço ferroso a CrMo, de acordo com ASTM A 193 Grau B7, com rosca 8 UN
conforme ANSI/ASME B 1.1.
5.1.8.2 Os parafusos devem ser de aço-carbono, de acordo com ASTM A 194 Grau 2H e sua construção
de acordo com a ANSI/ASME B 18.2.1. As porcas a serem utilizadas com estes parafusos devem ter sua
construção de acordo com a ANSI/ASME B 18.2.2.
5.1.9 Juntas
5.1.9.1 As juntas utilizadas devem ser aptas a funcionar com gás natural e resistir às pressões
e temperaturas máximas e mínimas de operação.
5.1.9.2 As juntas devem ser de material compatível com as pressões e temperaturas de trabalho
e emergência. As pressões e temperaturas máximas e mínimas de trabalho das juntas devem estar informadas
no memorial descritivo. As juntas devem estar de acordo com as ASME B 16.20, ASME B 16.5 e
ASTM F 104 F712230 M5
5.1.11.1 Todas as válvulas de bloqueio devem ser do tipo esfera de classe de pressão adequada ao projeto.
Elas devem ter gravado em seu corpo no mínimo o nome do fabricante e/ou marca comercial, diâmetro nominal
e numeração para rastreabilidade.
5.1.11.2 As válvulas de esfera devem ser do tipo “esfera não lubrificada”, com extremos flangeados, soldados
ou rosqueados. Para extremos rosqueados, devem ser adotadas roscas NPT para pressões superiores a
100 kPa.
5.1.11.3 A esfera da válvula de bloqueio deve ser de aço inoxidável para válvulas com diâmetro de até
50 mm (2"). Para diâmetros maiores, pode ser de aço fundido maleável ou nodular recoberta com cromo duro
com espessura mínima de 1 micron.
5.1.11.4 Os eixos das válvulas devem ser concebidos de maneira a não possibilitar o seu desprendimento.
Diante do exposto não se podem utilizar prensa-gaxetas como sistema de retenção.
válvulas com extremos soldados com diâmetros nominais (DN) menores ou iguais a 100 mm (4”);
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válvulas com extremidades flangeadas da classe 150 com diâmetros nominais (DN) menores ou iguais
a 150 mm (6”);
válvulas com extremidades flangeadas da classe 300 com diâmetros nominais (DN) menores ou iguais
a 100 mm (4”).
5.1.11.6 As válvulas com extremos soldados com diâmetros nominais (DN) maiores ou iguais a 100 mm (4”),
as válvulas com extremos flangeados da classe 150 com diâmetros nominais (DN) maiores ou iguais a 150 mm
(6”) e as válvulas com extremos flangeados da classe 300 com diâmetros nominais (DN) maiores ou iguais
a 100 mm (4”) devem possuir linha de equalização de pressão.
5.1.11.7 De uma maneira geral, as válvulas devem estar de acordo, no que for aplicável, com as
ASME B 16.5, ANSI/ASME B 16.10, ASME B 16.20, ASME B 16.21, ASME B 16.25, ANSI/ASME B 16.34,
API 6 D, API 607, ABNT NBR NM-ISO, 7-1, MSS-SP-25 e ABNT NBR 14788.
As válvulas de retenção devem ser do tipo portinhola ou esfera, com tampa de acesso e devem estar de acordo
com as ASME B 16.5; ANSI/ASME B 16.10, ASME B 16.11, ASME B 16.20, ASME B 16.21,
ASME B 16.25, ANSI/ASME B 16.34, API 600, API 6 D, ABNT NBR NM-ISO 7-1 e MSS-SP-25.
5.1.13.2 Toda válvula de alívio deve ser fornecida com certificado que contenha no mínimo as informações
sobre pressões de trabalho e vazão máxima esperada (de acordo com a função a cumprir sobre a linha ou sobre
o recipiente e a temperatura e densidade do fluido).
5.1.13.3 O ajuste das válvulas de alívio deve ser protegido da intervenção de terceiros não autorizados,
mediante selo de proteção.
5.1.13.4 A recalibração e ajuste devem seguir as instruções contidas nos manuais do fabricante
e a periodicidade deve ser em função dos registros de seu comportamento e serviço, que devem conter no
mínimo: data, assinatura do inspetor, partes inspecionadas e ocorrências. Recomenda-se que o período de
recalibração seja limitado ao máximo de 24 meses e que os instrumentos utilizados possuam certificados de
aferição emitidos por instituições credenciadas pela RBC.
5.1.13.5 As válvulas de alívio devem ser instaladas diretamente no equipamento a ser protegido, sem válvulas
de bloqueio. Deve ser evitado a instalação de válvulas de alívio em extremidades de linhas horizontais. A falta de
vazão permanente provoca acúmulos de resíduos que tendem a restringir ou bloquear a passagem.
5.1.13.6 Estas válvulas devem ser do tipo mola e possuir uma placa rigidamente fixada nelas, de maneira
que sejam permanentemente legíveis, com no mínimo os seguintes dados:
a) identificação do fabricante;
b) número de série;
d) área do orifício;
e) pressão de ajuste;
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5.1.13.7 O dispositivo de abertura da válvula deve ser do tipo de reset automático e fabricado com material
antifaísca.
5.1.13.8 A posição da válvula deve evitar que a descarga de gás incida sobre a instalação elétrica. O projeto
deve levar em conta as tensões dinâmicas geradas pelo fluxo da válvula de alívio.
5.1.14.1 Devem ser direcionadas em sentido ascendente e de forma a evitar a exposição direta do gás.
5.1.14.2 Devem possuir suas extremidades protegidas, de forma a evitar a penetração de água e sólidos
particulados.
5.1.14.3 Pode-se utilizar uma única tubulação de alívio para atender a duas ou mais válvulas de alívio,
mediante as seguintes condições:
a) que haja uma limitação da contrapressão máxima a 10 % do valor da pressão mais baixa de descarga das
válvulas de alívio;
b) que seja dimensionada levando-se em conta a descarga simultânea de todas as válvulas de alívio.
5.1.15.1 Toda válvula de bloqueio por sobrepressão deve ser fornecida com certificado que contenha
no mínimo as informações sobre pressões de trabalho e vazão máxima esperada (de acordo com a função
a cumprir sobre a linha ou sobre o recipiente, a temperatura e a densidade do fluido).
5.1.15.2 Estas válvulas devem ter inscritos em uma placa, de maneira que sejam permanentemente legíveis,
os seguintes dados:
5.1.16.1 As válvulas de bloqueio por excesso de fluxo devem ser dimensionadas e calibradas para assegurar
que ante um corte de tubulação ou mangueira, se produza o fechamento instantâneo.
5.1.16.2 As válvulas de excesso de fluxo devem ter inscrito em uma placa, de maneira que sejam
permanentemente legíveis, os seguintes dados:
b) modelo;
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c) vazão máxima que permita passar a válvula, em metros cúbicos por hora, referenciada a determinada
pressão e temperatura;
5.1.17 Filtros
5.1.17.1 A seleção dos filtros deve ser avalizada por inclusão em catálogos ou certificação do fabricante onde
figure desenho, características construtivas, de funcionamento e material de seus elementos.
5.1.17.2 Os materiais utilizados em sua construção devem ser resistentes aos hidrocarbonetos.
5.1.17.3 Os elementos filtrantes devem ser passíveis de substituição de maneira a não ser necessária
a desmontagem do corpo da linha.
5.1.17.4 Os elementos filtrantes devem ter proteção mecânica interna e externa, para evitar o arraste
do material filtrante por sua saturação.
5.1.17.5 Cada filtro deve ter uma placa identificadora com os seguintes dados:
a) fabricante;
b) número de identificação;
c) ano de fabricação;
5.1.18 Pressostatos
5.2.1 A estação de descompressão deve possuir equipamentos de regulagem de pressão que garantam
a vazão de gás necessária para atender à demanda de gás nas condições mais críticas.
5.2.2 O sistema de regulagem de pressão pode possuir duas linhas de regulagem de pressão, ficando uma
linha como operacional e a outra como reserva. Tanto a linha operacional como a linha reserva devem atender
individualmente ao disposto em 5.2.1.
5.2.3 Devem ser instalados filtros à montante dos reguladores, a fim de minimizar a possibilidade de arraste de
sólidos para os reguladores de pressão. Estes filtros devem estar de acordo com o disposto em 5.1.17.
5.2.4 A localização do sistema de regulagem de pressão deve atender aos requisitos da ABNT NBR 15358.
5.2.5 Os diâmetros das tubulações do sistema de regulagem de pressão devem ser calculados levando
em conta a vazão máxima e pressão mínima da estação de armazenagem e descompressão de GNC.
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A espessura das tubulações deve ser calculada em conformidade com o código ASME Section VIII Div. 1 para a
máxima pressão de entrada.
5.2.6 O sistema de regulagem não pode gerar ruídos com intensidade superior a 70 dBA nas suas imediações.
Independentemente deste valor, deve ser levada em consideração a legislação referente a ruídos local no que
tange ao projeto do sistema de regulagem.
5.2.7.1 Cada regulador deve ter uma placa identificadora onde devem ser gravados os seguintes dados:
a) fabricante;
b) número de identificação;
c) ano de fabricação;
f) vazão em metros cúbicos por hora na condição base (1 atm e 20 °C) referida à pressão mínima de entrada;
5.2.7.2 Os reguladores utilizados nas estações de descompressão de gás natural devem ser dimensionados
para trabalhar nas condições descritas na Tabela 4.
5.2.7.3 Os reguladores utilizados nas estações de descompressão devem contar com dispositivos de
segurança contra sobrepressão, tais como válvula de alívio e/ou dispositivo de bloqueio por sobrepressão.
NOTA O dimensionamento dos reguladores da estação de armazenagem e descompressão de GNC deve levar em
consideração os cálculos das capacidades de vazão requerida para as condições limites, ou seja, máximo diferencial de presão
com mínima vazão e mínimo diferencial de pressão com máxima vazão.
5.3.2 Os equipamentos utilizados para aquecimento do gás devem ser dimensionados para trabalhar na
temperatura e pressão do gás e ambiente da estação de descompressão.
5.3.3 Os equipamentos utilizados para o aquecimento do gás podem ser dos seguintes tipos:
c) atmosféricos;
d) combustão catalítica;
5.3.4 Durante o processo de dimensionamento dos equipamentos utilizados para aquecimento do gás, devem
ser observadas a temperatura de saída do gás dos aquecedores e a temperatura do gás na saída dos reguladores,
para que estejam dentro da faixa de temperatura de trabalho do regulador indicado pelo fabricante.
5.3.5 No caso de não haver referência para dimensionamento dos equipamentos utilizados para aquecimento
do gás, considerar que há a queda de 0,5 °C na temperatura para cada 100 kPa de queda de pressão.
5.3.6 A estação de armazenagem e descompressão de GNC deve ser provida de meios que a permitam operar
em condições de segurança para o caso de falha do aquecimento. Estes meios podem incluir sistema de bloqueio
automático para o caso dos limites de temperatura terem sido atingidos ou a utilização de materiais compatíveis
com as temperaturas que ocorreriam no caso de falha do sistema de aquecimento. A condição de falha no sistema
de aquecimento deve ser ilustrada na documentação referenciada em 4.1.
5.3.7 Os aquecedores de gás que utilizem fluidos térmicos devem ser providos de sensores de alta temperatura,
de baixo nível de fluido e falha de chama piloto, que bloqueiem o fluxo de combustível do aquecedor.
5.4 Soldagem
5.4.1 Generalidades
Devem ser informadas à autoridade competente na documentação citada em 5.4.1.1 e 5.4.1.2 as temperaturas
máximas e mínimas admissíveis nas soldas das uniões das tubulações.
5.4.2.1 A operadora deve realizar todas as medidas preconizadas no código escolhido e nesta Norma no que
tange ao controle de qualidade das soldas de produção.
5.4.2.2 As soldas devem ter inspeção visual na sua totalidade. O critério de aceitação é o preconizado
no código escolhido.
5.4.2.3 A operadora deve realizar ensaios em 100 % das soldas, sendo que o critério de aceitação
é o preconizado pelo código escolhido. Os ensaios devem ser feitos pelo construtor/instalador, salvo se
combinado de outra forma pelos envolvidos.
5.4.2.4 As soldas que excepcionalmente não possam ser radiografadas ou submetidas ao ensaio de ultra-
som devido à configuração de sua geometria e limitação do ensaio (exemplo solda de encaixe) devem ser 100 %
inspecionadas com líquido penetrante ou outro ensaio previamente aprovado pela autoridade competente.
5.4.2.5 Durante a construção das soldas devem ser atendidas todas as Normas de segurança e meio
ambiente, proteção radiológica etc., estabelecidas pela legislação em vigor e pela autoridade competente.
5.4.3.1 Todas as soldas de produção devem ser documentadas, identificadas e rastreáveis, bem como todas
as documentações solicitadas nesta Norma relativas à solda/soldagem em todas as suas etapas.
Estes documentos devem estar permanentemente à disposição da autoridade competente.
b) procedimentos de soldagem;
O sistema de prevenção/extinção de incêndio deve atender às legislações vigentes do corpo de bombeiro local.
No projeto do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPD), devem ser previstos meios que evitem
arcos ou centelhas passíveis de causar a ignição da mistura inflamável, devendo ser aplicados os requisitos das
ABNT NBR IEC 60079-14, ABNT NBR 5419 e ABNT NBR 5410. Deve ser lembrado que o SPDA não impede
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a ocorrência das descargas atmosféricas, apenas reduz de forma significativa os riscos de danos.
5.8.1 Generalidades
a) memorial descritivo;
b) fluxograma de processo e instrumentação (P&I) com simbologia de acordo a ABNT NBR 8190;
c) listagem de instrumentação;
d) folha de dados técnicos com no mínimo as informações solicitadas nos modelos da ISA S 20;
Quando se utilizar um sistema de sensores de variáveis que atuam na segurança das instalações e uma lógica
seqüencial ou de intertravamento, além de sinais de bloqueio automático, devem integrar o projeto os diagramas
lógicos.
Quando a hierarquia ou complexidade do sistema de medição ou controle lógico ou analógico gerar uma falta
de interpretação dos detalhes dentro do diagrama, é necessário o seu detalhamento no diagrama de subsistema.
5.8.1.3 As instalações inerentes aos sistemas de automação e instrumentação em áreas classificadas devem
ser projetadas e executadas em conformidade com a ABNT NBR IEC 60079-14.
b) ser apropriados para operar com o gás natural e às suas impurezas e condensados (quando em contato com
este fluido);
b) todos os elementos de medição de temperatura devem ser protegidos por poços termométricos com
dimensões adequadas;
c) a nomenclatura e os requisitos dos termopares devem estar de acordo com a ISA MC96.1.
b) o material de construção dos elementos sensores deve ser preferivelmente o aço inoxidável, a menos que
as condições especificas do processo exijam a utilização de outro material mais nobre;
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c) a faixa de trabalho dos elementos primários deve ser escolhida de tal forma que a pressão normal de
operação se situe no segundo terço da faixa normal;
d) quando houver mais de um instrumento ligado a uma mesma tomada, devem existir válvulas de bloqueio
independentes para cada instrumento;
e) os manômetros devem ser dimensionados para atuar entre 25 % e 75 % de seu fundo de escala, classe de
precisão mínima 2/3/2 conforme as ABNT NBR 8189 e ABNT NBR 14105.
5.9.1 Generalidades
As instalações elétricas devem ser executadas em conformidade com as ABNT NBR 5419,
ABNT NBR IEC 60079-1, ABNT NBR IEC 60079-11 e ABNT NBR IEC 60079-14.
5.9.2 Iluminação
5.10 Sinalização
A estação de armazenagem e descompressão de GNC deve possuir a placas individuais com caracteres de cor
preta sob fundo amarelo, altura mínima de 70 mm e largura mínima de 4 mm, com a seguinte sinalização:
f) instruções de operação;
6 Comissionamento
a) análise da documentação;
c) ensaio pneumático;
6.2 Generalidades
6.2.1 Para a realização dos ensaios de resistência, estanqueidade e pneumático, todas as junções, inclusive
as soldas, devem estar expostas.
6.2.2 Para efeito de avaliação dos valores de pressão coletados para a realização dos ensaios citados, deve ser
levada em consideração a variação da temperatura ambiente durante a sua realização.
6.2.3 Durante a realização dos ensaios citados, devem ser realizadas leituras de pressão e da temperatura
ambiente a cada 20 min.
6.2.4 Para efeito de critério de aceitação dos ensaios citados, são consideradas as leituras de pressão
realizadas nas duas últimas horas.
a) antes de se dar início ao ensaio de resistência, deve ser realizada uma limpeza das instalações com ar
comprimido;
b) os instrumentos e/ou válvulas (exemplo válvulas de alívio) que possam vir a ser danificados pelos ensaios
devem ser retirados;
c) devem ser colocadas válvulas e tubulações auxiliares, se necessário, com o objetivo de se realizarem purgas
e drenagem de líquidos após o ensaio;
d) os ensaios devem ser realizados com água limpa que não contenha substâncias que possam vir a deixar
resíduos que afetem a instalação. Para tal pode ser necessária a instalação de filtros.
São os seguintes:
b) o ensaio de resistência deve ser realizado em 10 ciclos de pressão nos quais se mantém a resistência
durante 10 min em cada ciclo;
c) o ensaio de estanqueidade deve ser realizado em um único ciclo no qual se mantém a pressão por 6 h;
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d) em ambos os ensaios a pressão utilizada deve ser de 1,5 vez a máxima pressão de operação.
Uma vez finalizados os ensaios, deve ser retirada toda a água por intermédio das válvulas de purga.
6.4.1.1 O ensaio pneumático deve ser executado após a montagem do equipamento, antes de ser colocado
em operação, em um único ciclo, na qual se manterá a pressão máxima de operação.
6.4.1.2 Ocorrendo qualquer evento que provoque a interrupção do ensaio, este deve ser reiniciado do ponto
de partida.
6.4.1.2 O ensaio pneumático somente pode ser executado após a realização e aprovação do ensaio de
estanqueidade em todas as peças confeccionadas.
6.4.1.4 O gás utilizado para ensaio deve estar isento de óleo e partículas sólidas em suspensão, como:
óxidos, corpos estranhos, poeira e outros. O gás inerte mais utilizado para o ensaio é o nitrogênio. Uma garrafa de
pressão de nitrogênio para os ensaios dos equipamentos deve ser utilizada sempre com uma válvula reguladora.
6.4.1.6 A leitura de pressão do ensaio no manômetro deve estar contida no terço médio da sua escala.
6.4.2.1 A tubulação deve ser inertizada antes da entrada em operação. A primeira pressurização do conjunto
com gás natural deve ser feita em etapas até atingir a pressão de serviço. A cada etapa, as conexões soldadas
anilhadas, válvulas, juntas flangeadas e pontos abertos para drenagem devem ser ensaiadas quanto
a vazamentos. Em caso de vazamentos, despressurizar todo o conjunto, reapertar a conexão em questão
e reiniciar o processo de enchimento. Sempre que a tubulação sofrer desmonte, deve ser reensaiada nos trechos
anilhados.
6.4.2.3 Na recuperação de soldas, o trecho reparado deve sofrer novo ensaio hidrostático. Cuidados especiais
devem ser tomados quanto à despressurização e inertização do trecho.
6.4.2.4 Para a instalação que fica um longo período sem a primeira pressurização do gás natural, recomenda-se
que ela seja mantida pressurizada com gás inerte a 100 kPa.
6.5 Documentação
c) certificados dos ensaios realizados com as assinaturas dos envolvidos e ART da obra.
7 Operação
7.1.1 Recomenda-se que operação inicial das estações de armazenagem e descompressão de GNC seja
realizada com a presença permanente de no mínimo um operador durante pelo menos os três primeiros meses
de operação.
7.1.2 Qualquer atividade de operação e manutenção deve prever a abertura de todas as saídas de emergência
antes do início dos serviços.
Para a realização da carga e descompressão do gás devem existir procedimentos detalhados que abranjam todas
as operações pertinentes.
7.3.1 Preparativos
A carga do gás na estação de armazenagem e descompressão de GNC deve ser precedida por inspeção
realizada por pessoa habilitada e que abranja no mínimo o seguinte:
a) inspeção geral em todos os equipamentos e instrumentos envolvidos com esta operação, verificando
se a estação de armazenagem e descompressão de GNC a ser abastecida oferece condições mínimas
de segurança. Em caso de dúvida, não abastecer;
c) o sistema de escapamento dos motores dos veículos transportadores deve ser inspecionado objetivando
comprovar que este sistema não tenha rupturas e fissuras que comprometam a sua integridade e que possua
abafadores de chama;
f) a realização das operações de purga necessárias, uma vez terminada a carga de gás;
g) imobilização de veículo transportador nas suas operações (por exemplo; uso de cunhas ou calços);
h) antes de iniciar a operação de carga, devem ser colocados cones e placas de advertência para isolar as áreas
onde possa haver tráfego de pessoas. O extintor de incêndio pode permanecer em seu suporte no veículo
transportador, desde que esteja com acesso fácil e desimpedido;
i) é obrigatório que os operadores utilizem pulseiras antiestática e/ou botas antiestáticas e uniformes
confeccionados com algodão, os quais devem atender à ABNT NBR 14544.
7.3.2 Generalidades
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7.3.2.1 Durante a operação de abastecimento, o veículo abastecedor deve ser posicionado de forma
a permitir sua retirada rápida do local, em caso de risco.
7.3.2.2 Uma vez terminado o abastecimento, o operador deve verificar a retirada de todas as conexões que
interligam a estação de armazenagem e descompressão de GNC com o veículo transportador. Caso haja
vazamentos, o veículo transportador não pode ter nenhuma parte elétrica energizada (inclusive partida de
motores), até que os vazamentos tenham sido comprovadamente contidos através do uso de detector de
vazamento de gás.
7.3.3.1 A operadora de GNC deve possuir procedimentos específicos para o seu equipamento em questão,
particularmente no que tange à operação segura dos sistemas hidráulicos e de içamento/tração e acoplamento do
veículo transportador com as plataformas de sustentação dos módulos de armazenagem de GNC.
7.3.3.2 O operador dos sistemas de movimentação/içamento de cargas hidráulicos deve possuir treinamento
específico para içamento de cargas de acordo com o equipamento utilizado.
7.3.4.2 O operador deve estar posicionado no ponto de abastecimento com acesso rápido e desimpedido ao
módulo de operação, tendo visíveis o veículo abastecedor e o manômetro do veículo transportador. Caso contrário,
é necessário ter mais operadores e um sistema de comunicação adequado.
7.3.4.3 Caso o veículo se encontre em via pública ou junto ao tráfego de pessoas, durante a operação, a área
deve ser isolada fisicamente e com as advertências:
"PERIGO - INFLAMÁVEL";
7.3.4.4 Durante o abastecimento a mangueira não deve passar pelo interior de habitações, em locais sujeitos
ao tráfego de veículos sobre a mangueira, sobre ou nas proximidades de fontes de calor ou fontes de ignição,
como tubulações de vapor, caldeiras, fornos etc.
7.3.4.6 Locais sujeitos a aglomeração de pessoas podem ter abastecimento permitido se a mangueira
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7.3.5.1 Devem ser previstas salvaguardas de segurança para a contingência do veículo transportador se
movimentar com a mangueira conectada.
7.3.5.2 A instalação deve ser provida de proteção contra o choque (bate-roda) de carretas.
7.3.5.4 As tubulações e mangueiras de abastecimento não podem impedir o trânsito de pessoas ou estar
posicionadas em rotas de fuga.
7.5 Odorização
8 Verificação periódica
8.1.2 O plano de inspeção da estação de armazenagem e descompressão de GNC deve abranger no mínimo
as inspeções discriminadas em 8.3 a 8.6 com as suas respectivas periodicidades (a peroiodicidade das inspeções
poderão vir a ser reduzidas em função das condições de operação).
a) mangueiras, no que tange a trincas, deformações permanentes, bolhas, fissuras, pontos de vazamento e
outros danos (devem ser imediatamente substituídas no caso destas ocorrências);
b) válvulas de alívio (ou sempre que ocorrer uma atuação e/ou parada de manutenção dos equipamentos por ela
protegido);
c) ensaio hidrostático nas mangueiras, verificando a ausência de trincas ,deformações permanentes, bolhas,
fissuras, pontos de vazamento e outros danos. Na existência de defeito na mangueira, constatados
visualmente ou através do ensaio hidrostático, o trecho com defeito deve ser retirado e inutilizado. Um outro
ensaio hidrostático deve ser realizado no trecho remanescente. Evidência da realização dos ensaios deve
estar disponível.
a) válvulas de segurança em geral quanto à calibração e operação. Esta inspeção deve ser registrada através da
afixação de placas de inspeção nos equipamentos;
c) manômetros de acordo com as ABNT NBR 8189 e ABNT NBR 14105. Esta inspeção deve ser registrada
através da afixação de placas nos instrumentos.
Anexo A
(normativo)
A.1 Escopo
Este Anexo tem por objetivo estabelecer requisitos para o projeto, construção, ensaios, habilitação e revisões dos
módulos de cilindros para armazenagem e transporte de GNC, de forma complementar à legislação vigente.
Aplica-se aos sistemas compostos por módulos de cilindros de GNC para transporte, armazenagem
e abastecimento com gás natural.
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A.2.1 Materiais
Os materiais a serem utilizados na construção dos módulos devem ser adequados para as condições de trabalho,
e devem ajustar-se aos requisitos desta Norma, principalmente no que tange às temperaturas e pressões
extremas de operação. A Figura A.1 ilustra um fluxograma típico do circuito gasoso da linha de alta pressão do
módulo de armazenagem e transporte de GNC.
Os componentes para a construção dos módulos devem estar convenientemente protegidos contra a corrosão,
levando-se em conta o meio em que estão instalados e os materiais utilizados.
Os materiais metálicos empregados devem resistir a um ensaio de névoa salina de acordo com a
ABNT NBR 8094 com uma solução aquosa de cloreto de sódio (NaCl) a 5 % (5 g ± 1 g de NaCl/100 g de solução)
a 35 °C ± 1 °C por 240 h, sem apresentar óxido vermelho nem desprendimento da proteção anticorrosiva.
Toda emenda soldada deve obedecer aos ensaios de resistência estabelecidos nesta especificação.
Os procedimentos de soldagem, assim como os exames e ensaios das uniões soldadas, devem ajustar-se ao
indicado na ASME B 31.3 e ser avaliados por um inspetor de soldagem nível I. Os soldadores devem ser
qualificados e certificados pelo inspetor de soldagem de acordo com as normas e procedimentos ASME IX
e API 1104. Os ensaios não destrutivos devem ser realizados por inspetores qualificados de acordo com a
ABNT NBR 14842.
Figura A.1 — Fluxograma típico do circuito gasoso da linha de alta pressão do módulo de armazenagem
e transporte de GNC
A.3 Cilindros
São as seguintes:
c) os cilindros podem ser posicionados tanto verticalmente como horizontalmente, porém em ambos os casos
deve ser possível operar todas as válvulas a partir do perímetro horizontal da bateria;
d) os cilindros devem possuir espaçamentos mínimos entre si de 10 mm, objetivando evitar atritos entre eles.
A.3.2 Documentação
A operadora de GNC deve manter à disposição da autoridade competente a documentação inerente a todas as
etapas do ciclo de vida dos cilindros de GNC, como aprovação de tipo, fabricação, ensaios, requalificação etc.
A.4.1 Generalidades
b) ser construída de maneira a assegurar que não haja movimentações nos cilindros;
Os tampões com rosca, porcas, parafusos e estojos devem obedecer às IRAM 5214 e IRAM 5144 ou outras
equivalentes, e ter um limite de escoamento de 0,2 % de 600 MPa no mínimo, correspondente à classe de
resistência 8.8. Devem ter um tratamento superficial de galvanização a quente ou de equivalentes propriedades
anticorrosivas. Os tampões devem ter gravado nos seus corpos o número de identificação.
Os CAP com rosca devem ter gravados nos seus corpos a classe de pressão, o material e o diâmetro nominal,
além do número de identificação. Devem ter tratamento superficial de galvanização a quente ou outro tratamento
equivalente com idênticas propriedades de resistência à corrosão.
Os parafusos e estojos devem estar especificados no projeto e devidamente identificados, devendo possuir
certificado de qualidade e gravação no corpo, assim como as porcas.
EXEMPLOS:
No aperto, as porcas devem ficar completamente roscadas no corpo do parafuso e estojo, ficando
preferencialmente à idêntica distância das extremidades, deixando passar para cada lado pelo menos cinco fios
de rosca.
Em nenhuma hipótese é permitido ponteamento das porcas nos parafusos ou demais componentes. Não devem
ser montados estojos que apresentem indícios de corrosão
As válvulas, acessórios, tubulações e instrumentos não devem ultrapassar o perímetro externo da estrutura do
módulo que as contém e, além disso, devem possuir uma proteção mecânica que suporte impactos de até 100 J,
aplicados nas direções mais desfavoráveis.
O módulo deve ser projetado com pelo menos quatro olhais para seu içamento, destinados aos casos em que
gruas ou outros aparelhos devam ser utilizados para seu içamento em operação normal ou emergencial.
Tais olhais devem posicionados de tal forma que o tensor vertical da grua ou de outro aparelho de içamento
coincida com a vertical do centro de gravidade do módulo carregado com GNC. Cada olhal, individualmente, deve
ser capaz de suportar o peso completo do módulo carregado com GNC, com carga máxima, sem deformação
visível em sua estrutura.
O veículo transportador deve dispor de um sistema de fixação para seus módulos e deve ser projetado e fabricado
para resistir a condições severas de uso. Cada módulo deve dispor de um sistema de fixação em quatro pontos no
mínimo, que garanta uma vinculação segura a seu meio de transporte e que evite afrouxamento causado por
vibrações ou por acionamento acidental. Para os módulos desmontáveis, o sistema de fixação deve ser de
acionamento rápido e compatível com o empregado na unidade de transporte, para permitir a intercambiabilidade
dos módulos.
A fixação de cada módulo deve ser projetada para suportar uma carga estática, de valor igual a duas vezes o peso
total do módulo (completamente carregado com GNC), aplicada sobre qualquer dos vértices ou lados livres
do módulo, e nas direções mais desfavoráveis. O ensaio deve ser considerado satisfatório se, após a aplicação
da carga na direção mais desfavorável por 1 min, não se verificarem deformações permanentes, desconexão
ou inutilização da fixação.
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Cada vinculação do módulo ao meio de transporte deve suportar uma carga estática, nos pontos e direções mais
desfavoráveis, de valor igual a duas vezes a massa total do módulo completamente carregado.
A.4.8.1 A amarração dos cilindros no módulo deve ser projetada para poder resistir a todos os esforços
estáticos e dinâmicos resultantes do processo de transporte, em qualquer condição e tipo de solo, e por choque
ou capotamento. A amarração dos cilindros deve permitir a fácil remoção de cada um, para as tarefas de
manutenção e revisão periódica, sem afetar o sistema.
A.4.8.2 Não deve ser permitido o contato direto entre cilindros, nem entre cilindros e suportes. Para tal fim,
devem ser empregados separadores de alumínio ou borracha entre as cintas de amarração e os cilindros. Caso se
utilize borracha, esta não deve ser higroscópica e de dureza menor do que 70 Shore. A amarração de cada
cilindro deve ser projetada de maneira que as tensões resultantes não superem 40 % da tensão mínima que cause
deformação elástica no material empregado, ao resistir a uma carga estática de valor igual a 2 vezes o peso total
do cilindro (completamente carregado com GNC), aplicada sobre o cilindro nas direções mais desfavoráveis.
O ensaio para verificar o exposto é considerado satisfatório se, depois de aplicado o esforço mecânico durante
1 min, não houver deformações permanentes nos suportes. A amarração do cilindro é projetada de modo que
evite seu deslizamento longitudinal.
Cada módulo desmontável deve estar provido, quando exigido, de elementos que permitam seu içamento
e descida até e desde a unidade de transporte, respectivamente, em condições de segurança máxima.
Todo componente que confine gás natural deve obedecer a uma Norma de fabricação reconhecida.
Os componentes devem contar com o certificado de qualidade e rastreabilidade. Os tubos e acessórios para alta
pressão devem ser fabricados e ensaiados de acordo com a ASME B31.3. Os acessórios forjados devem possuir
características não inferiores às preconizadas na ASTM A 105 de grau 70. Cada componente e o conjunto devem
ser projetados para resistir no mínimo à pressão da prova hidráulica (1,5 vez a pressão de trabalho). De qualquer
forma, devem estar protegidos de prováveis impactos mecânicos, de maneira que, em caso de acidente, não se
produza deterioração que comprometa a segurança.
Devem ser utilizadas, exclusivamente, tubulações de aço sem costuras, padrão ASTM A 53, grau B, ou
ASTM A 106, grau B, de maneira que, no momento do ensaio hidráulico, o material alcance no mínimo 60 % da
tensão mínima do fluxo especificado. Todas as derivações e mudanças de direção do encanamento devem ser
feitas com acessórios normalizados de aço forjado, do tipo socket-weld (soldadura tipo soquete). A série a ser
utilizada deve atender às condições de temperatura e pressão máximas às quais estarão submetidas.
A interconexão entre cilindros e entre cilindros e coletor deve ser realizada a partir da válvula de fechamento do
cilindro, com tubos de aço inoxidável AISI 316 ou similar, sem emendas, conforme ASTM A 269, e seus
acessórios conforme AISI 316, e com a utilização de conexões com dupla anilha.
Para determinar a extensão dos tubos entre conexões ou pontos fixos, deve-se considerar as cargas dinâmicas
às quais estará sujeito o conjunto. A curvatura da conformação elástica deve ser suficiente para assegurar sua
elasticidade, evitar o estrangulamento e a formação de rugas no tubo, bem como afetar sua resistência.
NOTA A utilização de outros materiais é permitida, desde que eles atendam aos requisitos de 5.1.1.2, 5.1.1.3 e 5.1.1.4.
Os coletores não podem ser utilizados como suportes estruturais e devem ter apoios elásticos capazes de atenuar
vibrações. Cada cilindro deve ser conectado ao coletor através da sua válvula de bloqueio por meio de tubos
e conectores para tubos, de acordo com A.5.2. A velocidade máxima do gás em seu interior não deve superar
os 25 m/s em condições normais de uso.
A.5.5 Válvulas
Estas válvulas devem ser instaladas à saída de cada cilindro. Devem ser dimensionadas e calibradas para
assegurar que, na ocorrência de um corte ou ruptura na tubulação ou qualquer outro acessório, sejam
imediatamente fechadas.
Esta válvula deve ser instalada à entrada do coletor de carga. Desta forma se evita que, diante de um corte ou
ruptura da tubulação ou outro acessório durante a operação de carga, se produza o retorno do gás contido nos
cilindros.
Cada cilindro de GNC deve ser provido de uma válvula de bloqueio manual de acionamento rápido aprovada.
Esta válvula pode estar ou não integrada com a de excesso de fluxo, mas situada à jusante desta em ambos
os casos. Cada válvula de cilindro será provida de um dispositivo de alívio de pressão do tipo combinado
(metal-fusível e disco de ruptura), cujas características atendam ao indicado em A.5.5.4. A canalização da
ventilação deve efetuar-se para cima e em todas as direções. A disposição dos cilindros deve permitir o fácil
acesso a cada válvula de manobra de cilindro.
Todo o cilindro de aço para GNC, de acordo com o seu comprimento, deve ser provido em uma das suas
extremidades com dispositivos de alívio de pressão duplicados (metal-fusível e disco de ruptura) que tenham as
seguintes características:
Cada módulo deve ser provido de no mínimo uma válvula de alívio de sobrepressão, instalada imediatamente
a jusante das válvulas de fechamento dos cilindros e estar de acordo com as diretrizes de 5.1.13 e ajustada com
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Deve ser de acoplamento rápido e estar em conformidade com a ABNT NBR 11353-4 ou outras aplicáveis.
Deve ser combinada com válvulas de fechamento manual e certificada por algum organismo certificador. Deve ser
provida de manômetro para verificar a completa despressurização.
A.6 Identificação
Cada módulo deve estar provido de uma placa de identificação, feita de aço inoxidável ou outro material com
iguais propriedades de resistência mecânica e à corrosão. Esta placa deve ser instalada em lugar visível, tanto
durante o transporte do módulo quanto durante sua utilização. Se necessário para assegurar essa visibilidade,
deve ser instalada mais de uma placa. Na placa de identificação, devem figurar, em relevo ou por prensagem,
caracteres com 8 mm de altura com os seguintes dizeres:
c) identificação do operador;
d) país de origem;
g) massa bruta;
h) data de vencimento do módulo, com quatro campos adicionais para novas datas. A data de vencimento deve
coincidir com a primeira das datas de vencimento dos cilindros pertencentes ao módulo;
Além do requerido pela legislação vigente em matéria de transporte de produtos perigosos, os módulos devem
exibir os seguintes cartazes de avisos instalados nas quatro faces verticais, em lugar visível, com caracteres
de 100 mm de altura ou mais:
Anexo B
(normativo)
B.1 Escopo
Este Anexo estabelece o projeto, construção, ensaios, habilitação e revisões dos veículos transportadores de
GNC, de forma complementar à legislação vigente ou à que no futuro a substitua, em assuntos referentes
a transporte de substâncias perigosas.
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B.2 Generalidades
B.2.1 O veículo transportador de GNC para o transporte dos módulos de cilindros para armazenagem de GNC
deve atender às especificações do RTQ 5, RTQ 6i e do RTQ 32 do INMETRO e aos demais requisitos
estabelecidos pelo INMETRO.
B.2.2 O veículo transportador de GNC deve atender aos requisitos das autoridades de trânsito competentes.
O motorista deve ter habilitação conforme a legislação pertinente e treinamento conforme Resoluções 168 e 169
do Contran ou norma superveniente.
B.2.3 Todo veículo transportador de GNC deve estar regulamentado conforme a legislação pertinente
e identificado quanto ao produto transportado conforme a ABNT NBR 7500, a ABNT NBR 7503 e as prescrições
desta Norma.
B.2.4 Todo veículo transportador de GNC deve atender à Resolução ANTT nº 420, de 12 de fevereiro de 2004,
que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos,
(Consolidada com as alterações introduzidas pelas Resoluções nºs 701, de 25.08.04; 1644, de 26.9.06; 2657,
de 15.04.08; e 2975, de 18.12.08) ou norma superveniente.
B.2.5 Deve atender ao Decreto nº 96.044, que aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos e dá outras providências, ou norma superveniente.
B.2.6 O veículo transportador de GNC deve possuir abafador de chama no seu escapamento.
a) veículos transportadores de GNC para transporte de módulos de armazenagem removíveis, abastecidos fora
da estação de armazenagem de descompressão de GNC;
Cada veículo transportador deve estar provido de uma placa de identificação, feita de aço inoxidável ou outro
material com iguais propriedades de resistência mecânica e à corrosão; nesta placa devem figurar:
Além do requerido pela legislação vigente em matéria de transporte de produtos perigosos, o veículo transportador
deve possuir os seguintes cartazes de avisos instalados nas quatro faces verticais, em lugar visível, com
caracteres de 100 mm de altura ou mais:
Cada módulo deve dispor de elementos que permitam efetuar seu aterramento, antes da conexão para início da
operação de carga ou descarga. Deve ser assegurada a continuidade elétrica entre os módulos e o veículo
transportador. O veículo transportador deve possuir uma conexão elétrica entre sua estrutura metálica e o terra,
por exemplo, por meio de uma malha metálica que assegure dissipação de eletricidade estática pelo solo sem
perder contato com este.
Cada veículo transportador deve ter pelo menos um extintor portátil adequado às classes de incêndio A, B e C,
de acordo com a legislação em vigor e com capacidade não menor do que 2,5 kg, adequado para combater fogo
no motor, cabine e pneumáticos do veículo transportador, de natureza tal que, se aplicado contra um incêndio
originado pela carga de gás natural, não o agrave.
Além do extintor requerido em B.4.4.1, deve ser previsto um extintor portátil adequado para as classes de incêndio
A, B e C, com capacidade não menor que 10 kg, adequado para combater fogo proveniente de pneumáticos,
freios e gás natural, de natureza tal que, se aplicado contra fogo originado na unidade tratora, não o agrave.
O extintor e sua carga devem obedecer à legislação aplicável.
B.5.1.1 Quando for o caso, deve estar disponível um mecanismo seguro para a elevação, descida ou
qualquer outro deslocamento de cada módulo transportado.
B.5.1.2 O mecanismo deve ser compatível com o módulo transportado e deve resistir a um esforço
equivalente a 2,5 vezes o peso máximo a que será submetido, sem sofrer deformação permanente.
B.5.1.3 O mecanismo de içamento deve ser provido de dispositivo de segurança que impeça o levantamento
de cargas superiores às admissíveis no diagrama de potência de carga (carga x distância).
B.5.1.4 Quando se tratar de equipamentos próprios do veículo transportador, devem ser previstos mecanismos
de neutralização da suspensão durante a elevação e descida dos módulos. Os equipamentos independentes do
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veículo transportador devem ser providos de dispositivos antitorção nas quatro direções e sinalização de ângulo
crítico. Deve-se sempre manobrar um só módulo por vez.
B.5.1.5 O mecanismo de içamento deve possuir e adotar os planos de manutenção periódica fornecidos pelo
fabricante.
B.6.1 Generalidades
A inspeção da unidade de transporte e seus módulos deve ser efetuada após sua montagem completa.
Os ensaios consistem no mínimo no seguinte:
c) inspeção visual completa, controlando superfícies, soldagens, limpeza, ajustes das roscas, alinhamento
horizontal e vertical, construção de tubulações, sistema de abastecimento, sistema de ventilação, sistemas de
fixação, mecanismos de elevação e descida, com o objetivo de verificar o cumprimento desta especificação e
da boa técnica;
e) controle do sistema elétrico, verificando o funcionamento de cada circuito, montagem adequada das conexões
e as seções dos condutores utilizados.
Os ensaios indicados acima devem ser realizados segundo as instruções estabelecidas pelas normas de
fabricação utilizadas, por esta Norma e pelos organismos competentes.
As modificações que se produzirem durante a construção, da mesma forma que aqueles posteriores à habilitação,
devem necessariamente ter a aprovação da autoridade competente.
B.6.2 Documentação
O responsável técnico da operadora deve realizar os ensaios indicados nos prazos previstos em aditamento
ao preconizado na legislação vigente. Todos os relatórios gerados pelo responsável técnico da operadora devem
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ser por ele assinados. Será responsabilidade do responsável técnico da operadora registrar qualquer alteração
das características iniciais aprovadas. Os ensaios e controles devem ser realizados no mínimo de acordo com
o indicado no seguinte plano.
Deve-se verificar que não haja vazamentos e que a data programada de calibração não esteja vencida.
Devem ser verificados a integridade geral do veículo transportador e os módulos, a integridade de seus elementos
de fixação e o seu ajuste devido.
B.7.3.2 Extintores
Cada extintor deve ser verificado quanto ao estado geral, carga, pressão e prazo de validade.
Deve ser verificada sua estanqueidade à pressão de trabalho, uma vez acoplada à instalação fixa e com a válvula
de fechamento manual na posição aberta. Deve-se assegurar seu bom estado de funcionamento.
B.7.4.2 Manômetros
Devem estar de acordo com as diretrizes de 5.1.13. As tubulações de alívio devem estar em conformidade
com 5.1.14 .
B.7.4.5 Estanqueidade
B.7.4.6 Montagem
Deve-se assegurar que todos os componentes estejam seguramente montados e nos lugares originais.
a) deve-se realizar a revisão dos demais cilindros do módulo, quando do vencimento da revisão do primeiro
cilindro. Os cilindros serão submetidos a requalificação em local habilitado pela legislação para tal;
b) simultaneamente com o requerido na alínea a), deve-se realizar o ensaio hidrostático em toda a tubulação de
interconexão de cilindros e válvulas, a 1,5 vez a pressão máxima de trabalho. Finalizado o ensaio, esgotar
o fluido utilizado;
c) uma vez finalizados os ensaios indicados em a) e b) e a montagem dos cilindros, as tubulações, válvulas
e acessórios do módulo devem ser submetidos a ensaio pneumático. Este ensaio deve ser executado com
gás inerte à pressão de trabalho, verificando-se, com água e sabão ou outro meio adequado, a estanqueidade
de conexões e válvulas;
Deve ser feita uma inspeção visual do estado geral dos módulos, como danos, conexões soltas ou frouxas, estado
dos lacres das válvulas de segurança, condições dos cabos elétricos, conexões, aterramento, existência, validade
e operacionalidade dos extintores etc.
O motorista deve examinar regularmente a possível existência de vazamentos, em particular depois de cada
operação de abastecimento. Para este controle, deve utilizar um instrumento detector de vazamentos, cuja
calibração esteja dentro do prazo de validade.
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Bibliografia
[1] ABNT NBR 12236:1994, Critérios de projeto, montagem e operação de postos de gás comprimido.
[2] ENARGAS NAG 143:1999, Norma Argentina para el proyecto, construcción, operación y mantenimiento de
plantas de carga y descarga de GNC y GNP a granel.
[3] ENARGAS ET-ENRG-GD Nº 006:2001, Especificación Técnica – Sistemas para transporte de módulos
contenedores para GNC
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