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Autor: Rachel Rachelley Matos Monteiro; Co-autor (1): Mariana Cunha Castro; Co-autor (2):
Sayonara Fernandes Chagas; Co-autor(3): Maria de Lourdes da Silva Neta
INTRODUÇÃO
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Por muito tempo foi considerada uma pessoa alfabetizada quando o indivíduo
conseguia compreender uma mensagem com informação ou com conteúdo que utilize
diariamente. Porém, nas universidades e escolas uma pessoa alfabetizada está para além de
um processo que muito tempo pensou-se em um processo de codificar e decodificar e, sim,
compreender as relações de prática social sobre o determinado contexto. Ou seja, ser uma
pessoa alfabetizada é caminhar em conjunto com a reflexão das práticas sociais e
possibilidades socializadas. (FERREIRO E TEBEROSKY, 1986).
Atualmente muito se tem discutido sobre os investimentos em processos educacionais
voltados ao alfabetizar as crianças em um “tempo certo”. No Brasil, e mais especificamente
no estado do Ceará, acompanhamos as implementações nas escolas municipais do Programa
de Alfabetização na Idade Certa-PAIC), como também outros programas governamentais
como, por exemplo: PNLD-Plano Nacional do Livro Didático. Diante disso, passamos a nos
questionar quais as práticas exitosas na sala de aula que concerne no processo de
alfabetização? Com o intuito de responder este questionamento temos como objetivo
compreender as práticas exitosas no processo de alfabetização. Nossos objetivos específicos
foram: analisar a formação do professor alfabetizador, suas práticas exitosas, o ambiente
alfabetizador e refletir sobre as práticas pedagógica dos profissionais docente em sala de aula.
A justificativa deste trabalho surge na inquietação sobre os assuntos de alfabetização e
letramento além de discussões incisiva em disciplinas específicas no curso de Pedagogia da
Universidade Estadual do Ceará-UECE. Principalmente, disciplinas de Ensino de Português I
e II. E o objeto de estudo são as práticas educativas no processo de alfabetização.
METODOLOGIA
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exploratória envolve: “(a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que
tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que
estimulem a compreensão.” Nossa entrevista foi semi-estruturada que segundo Manzini
(2004) “[...] a entrevista semi-estruturada está focalizada em um assunto sobre o qual
confeccionamos um roteiro com perguntas principais, complementadas por outras questões
inerentes às circunstâncias momentâneas à entrevista”. Este estudo apoiou-se em: Cavalcante
(2014), Dias (2001), Ferreiro e Teberosky (1986), García (1999), Gil (2002), Libâneo (2016),
Magalhães (1997), Manzini (2004), Soares (2004). Além do Plano Nacional de Educação-
PNE (2014), Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. A oralidade, a leitura e a
escrita no ciclo de alfabetização (2015) e o Referencial Curricular Nacional para Educação
Infantil (1998).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Alfabetização e Letramento
O ambiente alfabetizador
fundamental.” Para que isso ocorra existem 7 estratégias para a efetivação dessa meta entre
elas:
5.1) estruturar os processos pedagógicos de alfabetização, nos anos iniciais do
ensino fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na pré-
escola, com qualificação e valorização dos (as) professores (as)
alfabetizadores e com apoio pedagógico específico, a fim de garantir a
alfabetização plena de todas as crianças; (BRASIL, 2014).
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criando novas perguntas para sempre eles possam estar aprendendo.
Durante a entrevista a professora apresentou bastante entusiasmo em poder lecionar
com 1º ano do ensino fundamental e também com o infantil V, acredita que essa fase e
começo da alfabetização são de extrema importância para o ser humano e que ela precisa ser
motivada, existir estímulos para que ela consiga durante o processo atingir as metas. Conta-
nos que é bastante feliz em trabalhar com essas turmas, pois consegue acompanhar os seus
alunos durante esses dois anos e acredita que isso contribui bastante na construção desse
desenvolvimento, pois desde o Infantil V ela executa atividades para incentivar o
desenvolvimento da escrita entre eles “o movimento de pinça”. Percebemos, assim, ser
bastante interessante, pois na educação infantil é necessário trazer atividades contextualizadas
e lúdicas para que aos poucos possam desenvolver a motricidade global das crianças, e que é
importante primeiro trabalhar com a coordenação ampla como de braços e antebraços para
depois trabalhar-se com a coordenação. É necessário que na creche ou pré-escola, os
professores possam traçar atividades com os segmentos corporais das crianças. Segundo
Magalhães (1997, p. 39) “Assim sendo, trabalhar a coordenação motora na pré-escola
significa bem mais do que o treino viso-motor das crianças.”
A professora também ressalta que por muitas vezes realiza atividades diferenciadas
para cada criança, pois alguns estão em níveis de escrita diferentes. Justamente o que autora
Dias (2001) através dos estudos da Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1986) vai discutir sobre
os níveis de escrita das crianças, entre eles o nível pré-silábico, nível silábico, nível silábico-
alfabético e o nível alfabético.
A docente entende que encaminha atividades para casa, mesmo sabendo que os pais
por muitas vezes não conseguem contribuir, porém acredita que seja bastante importante,
sempre realiza todos os dias roda de leitura, quando não é leitura em um texto, coloca um CD
narrando alguma história, sempre estabelece disponibilidade para que as crianças falem, se
expressem. Dias (2001) em sua obra “Ensino da Linguagem no Currículo” exemplifica que a
oralidade é o principal meio de acesso à leitura e a escrita onde ambos devem andar juntos.
Segundo García (1999, p.38) "Um bom professor é uma pessoa, uma personalidade
única, um facilitador que cria condições que conduzem à aprendizagem e, para o conseguir, os
professores devem conhecer os seus estudantes como indivíduos. ". Assim, reconhecemos a
importância da Educação Infantil no processo de oralidade do indivíduo, uma vez que as
crianças dos anos iniciais estão se apropriando dessa oralidade. Diferentemente do que se
pensa, a oralidade vai muito além da fala.
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Desenvolver a oralidade significa desenvolver a competência comunicativa, onde o sujeito
saiba lidar com ela nas situações variadas.
CONCLUSÃO
Diante disso percebemos alguns caminhos possíveis para uma prática pedagógica e a
contribuição do processo de alfabetização inserido em aspectos que situam o indivíduo no
lócus de aprendizagem. É necessário repensar as atividades propostas por um governo que
conduzam “de cima para baixo”, mas que também possamos pensar em como fazer, pois
ainda a autonomia da sala de aula concerne na atuação do professor.
Dessa maneira conseguimos compreender algumas atividades contribui nesse processo
de alfabetização; práticas exitosas em sala de aula como a doente utiliza-se de “Bingo de
letras”, “Alfabeto Móvel”, “Cartela com figuras”, “Bingo de numerais”, mas também com
indagações que permeia as crianças compreender aspectos constituídos na língua escrita e
falada, principalmente, palavras que elas consigam relacionar com objetos, pessoas,
fenômenos que elas conheçam. E esses aspectos são fundamentais para o processo de
alfabetização; alfabetização que está para além de um simples processo de codificar e
decodificar, mas sim de interiorizar e de se utilizar.
No contexto da sociedade contemporânea, alfabetizar partindo apenas do domínio da
leitura e escrita no ato de codificar e decodificar é considerado insuficiente. É preciso que
além disso, se tenha o exercício competente nas diversas situações em que se faça necessário
o uso da leitura e escrita.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CAVALCANTE, Maria Marina Dias. Pedagogia Universitária: um campo de
conhecimento em construção. Fortaleza: EdUECE, 2014.
DIAS, Ana Iorio. Ensino da Linguagem no Currículo. Fortaleza,CE: Brasil Tropical, 2001.
FERREIRO, Emília & TEBEROSKY, Ana. A psicogênese da língua escrita. Porto Alegre:
Artmed, 1986.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
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