Boletim 2020
Boletim 2020
Boletim 2020
homenageia a Gastronomia do
Estado de Goiás
Editorial
É com muita satisfação que O 10° Boletim de Dados con- O lançamento do 10º Bole-
entregamos para a sociedade, cebido pela equipe do Obser- tim Dados do Turismo de Goiás,
em nome do Governo do Es- vatório do Turismo da Goiás desenvolvido pelo Observatório
tado de Goiás, a 10ª edição Turismo é, sem dúvida, uma do Turismo, da Goiás Turismo, é
do Boletim Dados do Turismo proposta desafiadora e inovado- motivo de muita alegria para a
de Goiás. Em tempos de pan- ra, que tem como objetivo apre- Secretaria de Indústria, Comér-
demia um importante instru- sentar a importância econômica cio e Serviços. A publicação traz
mento de informação para da atividade turística para o Es- os resultados de um grande
gestores públicos e privados tado. Os estudos apresentam trabalho, executado em 2020
em prol do desenvolvimento dados estatísticos das transfor- em plena pandemia. Foram re-
da atividade turística no Es- mações e impactos econômicos alizadas pesquisas em formato
tado. Por meio das pesquisas a partir da mudança na econo- on-line e busca de dados se-
realizadas pelo Observatório mia provocada pela Pandemia cundários de modo a subsidiar a
do Turismo, da Goiás Turismo, em 2020. construção de 41 Boletins espe-
obtivemos indicadores sóli- ciais da Pandemia.
dos, que são fortes aliados na
formulação de políticas públi-
cas que, de fato, venham ao
encontro das necessidades
dos municípios Goianos.
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Fabrício Borges Amaral
Presidente
É com sentimento de dever cumprido, que entre-
gamos à sociedade goiana, a 10ª edição do Boletim
de Dados do Turismo em Goiás. Trata-se do compi-
lado de todas as pesquisas realizadas em tempos de
pandemia pela equipe do Observatório do Turismo,
em 2020. Essas informações têm contribuído, sig-
nificativamente, no processo de tomada de decisão
dessa gestão, no sentido de reduzir custos, orientar
políticas públicas e estabelecer um olhar reflexivo
no cenário socioeconômico do Turismo no Estado,
permitindo maior eficiência na aplicação dos recur-
sos públicos, voltados para o bem-estar e melhoria
Gustavo Coutinho Faria
da qualidade de vida das comunidades e, sobretudo, Diretor de Fomento ao Turismo
melhoria na experiência dos turistas em Goiás.
O 10° Boletim de Dados do Turismo em Goiás é
fruto do esforço da equipe do Observatório do Turis-
mo, que compõe a Diretoria de Fomento ao Turismo,
da Goiás Turismo. A publicação apresenta os resulta-
dos, em forma de tabelas, gráficos e infográficos, das
pesquisas realizadas, no ano de 2020. O objetivo foi
reunir informações e indicadores mesmo diante da
pandemia tornando nosso estado informado e mais
atento às mudanças do comportamento da sociedade
mediante a crise sanitária provocada pela COVID 19.
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Giovanna Tavares
Coordenadora do Observatório do
Turismo do Estado de Goiás
44 Categorização
75 Infográficos Pesquisas 2020
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Turismo Goiano em Dados
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Características das Regiões Turísticas de Goiás
O Estado de Goiás possui grande variedade de belezas culturais e naturais em seu vasto território de mais
de 340.000km². Para se ter uma ideia, este território é pouco menor que o da Alemanha, o sexto maior país
europeu com cerca de 357.000 km². Esta imensidão no planalto central brasileiro abriga grande quantidade
de rios, serras, chapadas, minerais preciosos e a riquíssima biodiversidade do cerrado, além da bela história
e cultura do interior do Brasil.
Localizada na porção noroeste do estado, esta região se encontra na divisa com o estado do Mato Grosso
e, como o nome já diz, tem como principal atração o Rio Araguaia. Algumas de suas principais cidades são
Aruanã e Aragarças.
A cidade de Aruanã está a 300km de distância da capital Goiânia e possui uma população estimada em
10.110 habitantes. Com o registro de 0,675 no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM),
Aruanã possui um índice de desenvolvimento humano considerado médio. Aruanã ocupa a posição 222 no
Índice de Desempenho dos Municípios Goianos (IDM), calculado pelo Instituto Mauro Borges (IMB) com
4,48 pontos no índice geral. A dimensão em que mais se destaca é a da saúde com 6,80. Mesmo com o gran-
de potencial turístico da cidade, o PIB per capita de R$22.990,62 tem como principal origem econômica a
agropecuária.
Outra cidade de destaque dessa região é Aragarças. O Rio Araguaia faz uma tríplice fronteira entre Aragar-
ças, Pontal do Araguaia (MT) e Barra do Garças (MT). Aragarças fica distante 378km de Goiânia e possui uma
população estimada de 20.273 pessoas. O desenvolvimento Humano é considerado alto, com IDHM 0,732. O
IDM de Aragarças também apresenta ligeira melhora em relação a Aruanã, com índice de 4,58 e, mais uma
vez, a dimensão de destaque é a da saúde, com 7,70. A economia de Aragarças é pouco desenvolvida. O PIB
per capita é de R$12.266,97 e as principais fontes de recursos do município são os repasses de verbas das
administrações estaduais e federais.
Foto: Aldeia Buridima em Aruanã (GO) - Fonte Augusto Miranda/MTur Foto: Complexo Thermas Água Santa, em Aragarças
Fonte: Diário do turismo
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Região do Ouro e Cristais
Esta é a região mais histórica de Goiás. Foi na região dos ouros e cristais que começou a colonização do
estado devido à localização de jazidas de ouro. Localizada na porção central do território, a região possui
serras como a Dourada e a dos Pireneus, que combinadas com a grande quantidade de águas formam belas
cachoeiras. Além das belezas naturais, a região atrai pela rica história e cultura, em especial das cidades de
Pirenópolis e Goiás, antiga capital do estado.
Rodeada pela Serra dos Pireneus, Pirenópolis está a 132km de distância de Goiânia e 151km de Brasília,
de modo que recebe grande quantidade de turistas das duas cidades, além de todo o restante do país. O
IDHM da cidade é de 0,693 o que significa médio desenvolvimento humano. O IDM é de 4,31, com destaque
para a dimensão saúde, com 7,81. A principal atividade econômica da cidade é a extração de quartzito, a
chamada pedra de Pirenópolis, embora o turismo e a agropecuária também representem grande importân-
cia. Com população estimada em 25.064 pessoas, Pirenópolis possui PIB per capita de R$18.116,35.
Tombada como patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO, a Cidade de Goiás, antiga Vila Boa, foi
a primeira capital do estado e fica a cerca de 172km de Goiânia (capital atual). Com IDHM de 0,709, a cidade
possui desenvolvimento humano considerado alto. No IDM, a cidade atinge o índice de 4,91, com destaque
para o índice de 8,13 na dimensão saúde. A Cidade de Goiás possui uma população estimada em 22.381
pessoas e PIB per capita de R$20.136,77. A principal atividade econômica é a agricultura.
Foto: Parque dos Pireneus em Pirenópolis - Fonte: Curta Mais Foto: Ruas de Pirenópolis - Fonte: De Mochila e Caneca
Localizada na região sudeste do estado, a Região das Águas Quentes é a menor em termos territoriais,
porém a de maior destaque no turismo de lazer em Goiás. É nesta região que se encontra a maior estância
hidrotermal do mundo. Esta característica permitiu desenvolver grande infraestrutura de clubes e hotéis
para o desfrute de suas naturais águas termais.
O município de maior destaque nessa região é Caldas Novas. Além das águas quentes, a cidade possui a
Serra de Caldas, com opções de ecoturismo e o Lago Corumbá, com oferta de lazer náutico. Caldas Novas
fica relativamente próxima à divisa com Minas Gerais e a cerca de 170km de Goiânia. Este município possui
alto desenvolvimento humano, com índice de 0,733. No IDM, o índice obtido é de 4,99, com destaque para a
dimensão segurança (6,38). Caldas Novas possui 70.473 habitantes segundo o censo de 2010 do IBGE e uma
população estimada em 2021 de 95.183 pessoas e um PIB per capita de R$28.676,21. A principal atividade
econômica do município é o turismo.
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Outra cidade de destaque dessa região é a vizinha Rio Quente. Rio quente e Caldas Novas são complemen-
tares na atividade turística e estão a apenas 30km de distância uma da outra. O IDHM é de 0,731, considerado
alto. Em relação ao IDM, Rio Quente possui índice geral de 5,36 com destaque para as dimensões saúde e segu-
rança com índices de 7,36 e 7,28, respectivamente. Este é um município bem menor, com população estimada
em 4.612 pessoas com um PIB per capita relativamente alto de R$74.660,28. A principal atividade econômica
também é o turismo.
Foto: diRoma Parque em Caldas Novas(GO) Foto: Rio Quente Resorts em Rio quente (GO)
Fonte: diRoma Fonte: @rioquenteresorts
Esta região turística é mais uma com características históricas em Goiás. Foi através dessa região que che-
gou, vindo de Minas Gerais e atravessando o Rio Paranaíba, a primeira estrada de ferro em Goiás. A chegada
da estrada de ferro, no início do século passado, proporcionou grande impulso à modernização vivenciada
pelo estado desde então. A região se caracteriza por ter uma das melhores qualidades de vida do estado.
O maior município dessa região é Catalão, localizado a cerca de 260km de Goiânia. Catalão possui um
IDHM de 0,766, alto desenvolvimento humano. O IDM geral é de 5,18, com destaque para as dimensões
segurança e saúde com 6,88 e 6,75, respectivamente. Catalão possui uma população estimada em 110.983
pessoas. O PIB per capita da cidade é de R$57.291,37. A economia da cidade é bastante dinâmica e diversi-
ficada, com destaques para a indústria de transformação e a mineração, além de um forte setor de serviços.
Outro município de destaque da região é Pires do Rio. A cidade foi fundada com a construção da Ferrovia
Centro Atlântica, construída nas primeiras décadas do século XX, para ligar o centro do país ao porto de San-
tos, em São Paulo. Pires do Rio possui alto desenvolvimento humano com IDHM de 0,744. O IDM geral é de
4,91, novamente com destaque para as dimensões saúde e segurança com índices de 6,86 e 6,67 respectiva-
mente. A população estimada é de 31.686 pessoas e um PIB per capita de R$28.705,53. A principal atividade
econômica da cidade é o setor de serviços.
Foto: Museu Cornélio Ramos / Estação Ferroviária de Catalão Foto: Estação ferroviária de Pires do Rio
fonte: Glaucio Henrique fonte: Antonio Cunha/CB/D.A Press
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Região Lagos do Paranaíba
A região lagos do Paranaíba localiza-se na porção sul/sudeste do estado, nas divisas com os estados de
Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. O grande destaque turístico dessa região é o Rio Paranaíba e os lagos for-
mados nele para a geração de energia hidroelétrica. Esta é uma região bastante dinâmica economicamente
com grande presença tanto da agricultura quanto de indústrias e logística.
A maior cidade desta região é Itumbiara, que se encontra na principal conexão rodoviária entre os estados
de Goiás e Minas Gerais, e fica a cerca de 200km de Goiânia. O IDHM de Itumbiara é alto, com valor de 0,752.
O IDM geral é de 5,22, com destaque para a dimensão infraestrutura, com 7,13. A população estimada de
Itumbiara é de 105.809 pessoas e possui um PIB per capita de R$40.399,72. A principal atividade econômica
da cidade é a indústria, seguida pelo setor de serviços.
Outro município de destaque nesta região é São Simão. A cidade se destaca pelo grande polo logístico que
abriga um complexo portuário para o escoamento da produção agrícola vinda de grande parte do Centro-O-
este brasileiro através da Hidrovia Paranaíba-Paraná-Tietê. São Simão fica a cerca de 370km de Goiânia. O
IDHM é de 0,720 (alto) e o IDM é de 5,46, o 13º maior do estado. A dimensão de maior destaque no IDM é a
saúde, com valor de 8,30. A população estimada é de 20.985 e o PIB per capita é de R$38.132,31. A principal
atividade econômica do município é a indústria.
Foto: Itumbiara - fonte: Diario de Goiás Foto: Usina Hidrelétrica de São Simão
fonte: Prefeitura de São Simão (GO)
A Região Pegadas no Cerrado se caracteriza pela produtividade agrícola, que proporcionou a instalação de
grandes plantas de indústrias alimentícias. Além do turismo de negócios, simbolizado por uma das maiores
feiras agrícolas do país, a Tecnoshow, a região também se destaca pela riqueza da biodiversidade presente o
Parque Nacional das Emas e ainda pelo valor histórico e cultural da reserva de pinturas rupestres, presentes
no sítio arqueológico de Serranópolis.
Maior cidade da região é Rio Verde, Sede da Tecnoshow. A distância para a capital é de cerca de 240km. A
cidade possui alto desenvolvimento humano, com IDHM de 0,754. O IDM geral é de 4,89, com destaque para
a dimensão segurança, com índice de 6,27. A população foi estimada em 241.518 pessoas e o PIB per capita
é de R$41.815,21. A Principal atividade econômica de Rio Verde é a agricultura, com fortes investimentos na
indústria de alimentos que ela abastece.
Cidade destaque da região por possuir uma rara atração turística, o já citado sítio arqueológico com pin-
turas rupestres, é Serranópolis. Distante cerca de 380km de Goiânia a cidade está próxima da fronteira com
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o Mato Grosso do Sul. A cidade possui médio desenvolvimento humano, com IDHM de 0,681. O IDM geral é
de 4,61, com destaque para a dimensão saúde,- com 8,05. A população estimada de Serranópolis é de 8.642
e o PIB per capita é de R$48.460,12. A principal atividade econômica também é a agropecuária.
Foto: Sítio arqueológico em Serranópolis - fonte: O Popular Foto: Tecnoshow em Rio verde - fonte: Grupo Cultivar
A grande quantidade de rios presentes em território goiano proporciona a Goiás condições de ser um
grande produtor de energia limpa. O Estado é marcado por grandes usinas hidroelétricas e tem o lago da
Serra da Mesa o maior de Goiás e um dos maiores do Brasil. Localizado na porção norte do estado, esse lago
é um excelente lugar para a prática de pesca esportiva e outros esportes náuticos.
Cidade de destaque nesta região é Niquelândia, que é um dos maiores municípios do estado, em termos
de território e fica a cerca de 310km de Goiânia. A cidade tem um alto desenvolvimento humano, com IDHM
de 0,715. O IDM geral é de 4,32, com destaque para a dimensão segurança, com valor 7,79. A população de
Niquelândia é de 46.730 pessoas, com PIB per capita de R$24.041,58. A economia da cidade se destaca pelo
grande potencial de mineração. Como o nome já revela, o município é um dos maiores produtores de níquel
do mundo, além de possuir outros minerais importantes em seu território.
Outra cidade importante da região é Minaçu. Localizada no extremo norte do estado, quase na divisa com
o Tocantins, Minaçu também atrai pelos esportes náuticos, mas devido a outro lago, o Lago de Cana Brava, e
se encontra a cerca de 500km da capital estadual. O IDHM da cidade é de 0,707, ainda na faixa de alto desen-
volvimento humano. O IDM geral é de 4,73 e a melhor dimensão também é para a segurança, com valor de
7,87. A população estimada é de 28.793 pessoas e um PIB per capita de R$35.257,88. A economia da cidade
é movimentada principalmente pelas atividades de geração de energias de suas usinas hidroelétricas e tem
longa tradição na mineração.
Foto: Lago Azul de Niquelândia - fonte: Curta Mais Foto: Praia do sol em Minaçu-GO - fonte: Curta Mais
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Região da Chapada dos Veadeiros
Outra bela região de Goiás, de uma natureza exuberante, de grande importância para várias bacias hidro-
gráficas do Brasil e envolta em uma atmosfera mística, é a região da Chapada dos Veadeiros. Devido à sua
importância para o equilíbrio de vários ecossistemas, a região abriga a reserva ambiental do Parque Nacional
da Chapada dos Veadeiros.
O município considerado a porta de entrada para a Chapada dos Veadeiros é Alto Paraíso. A cidade fica a
cerca de 425km de Goiânia e a 225km de Brasília, as duas cidades que mais levam turistas para Alto Paraíso,
mas esta os recebe visitantes de todas as partes do Brasil. O IDHM é de 0,713 (alto) e o IDM geral é de 4,23,
com melhor resultado na dimensão saúde, 7,87. A população estimada é de 7.688 pessoas para um PIB per
capita de R$22.173,34. A principal atividade econômica da cidade é o turismo. É em Alto paraíso que se en-
contra a Vila de São Jorge, bem na entrada para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
Outra cidade de destaque no turismo desta região é Cavalcante. A Cidade possui belas cachoeiras e tam-
bém é conhecida por abrigar a comunidade dos Kalungas, antigo quilombo. O IDHM de Cavalcante é de
0,584, o que é considerado um baixo desenvolvimento humano. O IDM também possui valor baixo, de 4,10,
tendo o melhor resultado na dimensão saúde, com 7,65. A população estimada é de 9.725 pessoas, com um
PIB per capita de R$26.121,71. A principal atividade econômica é a agropecuária.
Foto: Saltos do Rio Preto, Chapada dos Veadeiros Foto: Cachoeira Santa Bárbara em Cavalcante
fonte: Marcos Casiano fonte: @paraisodestinobr
A Região das Águas e Cavernas do Cerrado se localiza na porção Nordeste do estado e faz fronteira com
o Distrito federal, a Bahia e o Tocantins. Esta é uma das regiões menos desenvolvidas economicamente e
socialmente no estado, porém possui grande potencial turístico, que pode impulsar maior desenvolvimento,
a partir da valorização das belezas e potencialidades naturais.
O maior município da região é Formosa. Localizada no entorno do Distrito Federal, a cidade abriga uma
das maiores cachoeiras de Goiás, o Salto do Itiquira. Formosa fica a 280km de Goiânia e a apenas 80km de
Brasília. O IDHM é de 0,744, considerado alto. O IDM geral é de 4,61 e as duas melhores dimensões são as de
saúde e segurança, com valores de 6,38 e 6,17, respectivamente. A população estimada é de 123.684 pesso-
as e possui um PIB per capita de R$19.525,95. A principal atividade econômica é a agropecuária.
Outro município a se destacar nessa região é São Domingos. Localizado na divisa com a Bahia, São Domin-
gos é conhecido por abrigar grande quantidade de grutas e cavernas, que são uma especial atração turística.
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A distância entre São Domingos e Goiânia é de cerca de 640km. O IDHM é de 0,597, considerado baixo de-
senvolvimento humano. O IDM geral é de apenas 3,75, um dos menores do estado. A população estimada é
de 13.103 pessoas, com um PIB per capita de R$12.549,70. A principal atividade econômica do município é
a administração pública.
Localizada na parte central do estado, a Região dos Negócios e Tradições tem por destaque o turismo de
negócios e é onde se encontra a capital Goiânia. Esta é a região mais populosa do estado e a que contém a
maior atividade econômica industrial e de serviços.
Goiânia é a maior cidade do estado e a de maior atividade econômica, localizada a cerca de 200km da
capital federal. Conhecida por seus parques e por abrigar grande quantidade de áreas verdes por habitante,
Goiânia possui um IDHM de 0,799, considerado alto desenvolvimento humano. O IDM é de 5,92, com des-
taque para as dimensões infraestrutura, com 7,16 e saúde, com 6,44. Conhecida nacionalmente pela oferta
de serviços hospitalares, Goiânia recebe grande quantidade de pessoas em busca de tratamento médico. A
população estimada de Goiânia é de 1.536.097 pessoas, com um PIB per capita de R$33.004,01. A principal
atividade econômica é o setor de serviços.
Outra cidade de destaque, na região, é Anápolis. Sede do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA) a
cidade também abriga um porto seco para escoar a produção de suas indústrias. A cidade possui um IDHM
de 0,737 (alto) e o IDM geral é de 5,25, com destaques para as dimensões saúde, segurança e educação com
valores de 6,29, 6,31 e 6,16, respectivamente. A população de Anápolis é de 391.772 pessoas para um PIB
per capita de R$37.277,10. A principal atividade econômica da cidade é o setor industrial.
Foto: Goiânia - fonte: Prefeitura de Goiânia Foto: Parque Ambiental Ipiranga em Anápolis
fonte: Encantos de Anápolis
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Empregos, Estabelecimentos e Arrecadação
das Atividades Características
do Turismo (ACTs)
Com o objetivo de gerar uma estatística que seja comparável entre os diversos países do mundo, a Or-
ganização Mundial do Turismo – OMT desenvolveu a Classificação Internacional Uniforme das Atividades
Turísticas – CIUAT, que é compatível com Standard Industrial Classification – ISIC, estruturada pelas Nações
Unidas. Do conjunto de atividades econômicas, contidas na Classificação Internacional Uniforme das Ativida-
des Turísticas, distinguem-se as Atividades Características do Turismo – ACTs, responsáveis pela produção de
bens e serviços definidos como característicos do turismo.
A CNAE utilizada hoje é a 2.0 e permite a produção de estatísticas por tipo de atividade econômica e pela
Administração Pública, por meio da identificação das atividades econômicas em cadastros e registros de pes-
soa jurídica. Com base nas orientações da OMT e da CONCLA, o Departamento de Estudos e Pesquisas - DE-
PES do Ministério do Turismo – Mtur selecionou na CNAE 2.0, um grupo de atividades e serviços responsáveis
pela produção de bens e serviços característicos do turismo, as Atividades Características do Turismo - ACTs.
A partir dessas premissas, com o objetivo de dar prosseguimento ao trabalho dos anos anteriores, de
monitorar a evolução desses indicadores e de fornecer subsídios para políticas públicas em turismo, o Ob-
servatório do Turismo do Estado de Goiás apresenta, na primeira parte do 10º Boletim de Dados do Turismo
em Goiás, os dados referentes aos números de empregos, estabelecimentos e arrecadação de Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas ACTs, nos 79 municípios goianos, que estão no Mapa Oficial
do Turismo do Estado de Goiás, oriundo do Mapa do Turismo Brasileiro.
No que tange às informações apresentadas sobre empregos e estabelecimentos, foi empregada a pesqui-
sa documental, através de informações coletadas junto ao Extrator de Dados do IPEA (Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada), cuja fonte utilizada para dimensionar e caracterizar a ocupação formal do turismo é a
RAIS, registro administrativo do Ministério da Economia (ME), com elevada cobertura. Essas informações são
contabilizadas e divulgadas pelo Ministério da Economia, com o total de vínculos ativos e inativos. Ela abran-
ge praticamente o universo dos estabelecimentos com vínculos empregatícios regidos pela Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT) e traz também informações sobre os servidores públicos, da administração direta e de
fundações.
A RAIS apresenta os dados referentes ao total dos ocupados nas ACTs. Sem informações relativas ao con-
sumo turístico nas ACTs, geralmente se incorpora a totalidade dos empregados nessas atividades como pres-
tadores de serviços do turismo, incorrendo-se em superestimação da ocupação no setor turismo. A RAIS,
entretanto, só levanta dados relativos ao emprego formal, deixando fora grande parte das ocupações do
turismo, de natureza informal, correspondente a pessoas que trabalham na condição de proprietário, fami-
liares não remunerados, trabalhadores por conta própria e aqueles que não têm carteira assinada.
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Os dados da RAIS, aqui apresentados possibilitam avaliar a importância socioeconômica do turismo, no
conjunto da economia formal, bem como acompanhar a geração de postos de trabalho, nas Atividades Ca-
racterísticas do Turismo – ATCs, um conjunto de atividades no qual se concentra a maior parte dos gastos dos
turistas.
Os dados apresentados, no que compete à arrecadação de impostos, são enviados pontualmente pela equi-
pe técnica da Secretaria da Economia do Estado de Goiás para a equipe técnica do Observatório do Turismo.
A proposta do Observatório do Turismo do Estado de Goiás, vinculado à Goiás Turismo, é de sempre apre-
sentar informações de forma clara e respaldada, por meio de gráficos e tabelas, sempre priorizando as suas
fontes, sejam elas primárias ou secundárias. Para isso, nos pautamos nas premissas, diretrizes e orientações
do Ministério do Turismo, Diretoria de Estudos Econômicos e Pesquisas, e Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada – IPEA. Com intuito de reforçar nossas intencionalidades e critérios, no que tange ao uso da meto-
dologia, esclarecemos que a forma de quantificação dos dados foi realizada em sua essência bruta, sem ne-
nhum fator de correção ou alteração de atualizações monetárias ou métodos estatísticos mais sofisticados.
A seguir, o quadro das CNAE´S e suas subclasses, utilizadas oficialmente pelo Ministério do Turismo - Mtur,
Diretoria de Estudos Econômicos e Pesquisas, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada-IPEA, Observatório
de Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo, e Observatório do Turismo do Estado de Goiás.
Quadro 1: Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0) – Atividades Características do Turismo
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55131 Estabelecimentos hoteleiros
5510801 Hotéis
5510802 Apart-hotéis
Alojamento
5510803 Motéis
5590602 Campings
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Atividade Código Descrição
CNAE
9200399 Exploração de jogos de azar e apostas não especificados anteriormente
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Atividade Código Descrição
CNAE
50998 Transporte aquaviário não especificados anteriormente
A atividade turística tem se mostrado cada vez mais importante para geração de empregos e renda, em
nível global, regional e local. Em Goiás, nos últimos anos, temos acompanhado um aumento do número de
empregos vinculados ao setor, embora exista uma diminuição significativa no número de empresas vincula-
das ao setor no Estado de Goiás. Além do mais, em 2020, com a pandemia da Covid-19, segundo avaliação do
Ministério da Economia, atividades vinculadas às Atividades Características do Turismo foram fortemente im-
pactadas pela pandemia, principalmente, o setor de atividades artísticas, criativas e de espetáculos; transporte
aéreo; transporte interestadual e intermunicipal de passageiros; serviços de alojamento e serviços de alimen-
tação. Segundo especialistas em turismo, a retomada do setor é esperada para os próximos períodos, à medida
que a população for sendo imunizada.
A seguir, apresentamos dados recentes que revelam a importância da Atividade Turística para economia
goiana, também poderemos visualizar os efeitos da pandemia sobre este setor em Goiás.
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Na tabela 1, são identificados os estabelecimentos formais, vinculados às Atividades Características do Turis-
mo, nos 79 municípios goianos, que compõem o Mapa Oficial do Turismo do Estado de Goiás. Podemos verific-
ar que existe uma diminuição no número de empresas vinculadas à Atividade Turística, nos 79 munícios goianos
que integram o Mapa Oficial do Turismo, entre os anos de 2015 e 2019. Em 2015, tínhamos 12.910 empresas, e
em 2019, esse número cai para 12.469 empresas, resultando em saldo um negativo de 441 empresas. Em 2019,
em relação ao ano de 2018, nos 79 municípios goianos, que compõem o Mapa Oficial do Turismo do Estado de
Goiás, houve uma diferença de -168 empresas vinculadas às Atividades Características do Turismo.
Piranhas 18 18 17 17 10 -8 -44,4%
Portelândia 16 14 13 7 7 -9 -56,3%
Jandaia 8 6 7 -2 -25,0%
6 6
Perolândia 5 3 6 -1 -20,0%
4 4
Turvelândia 4 3 -3 -50,0%
6 4 3
Aurilândia 6 5 5 2 -4 -66,7%
4
Região Turística das Águas Quentes
Caldas Novas 523 566 571 556 568 45 8,6%
Rio Quente 58 60 51 40 41 -17 -29,3%
Piracanjuba 30 31 39 34 33 3 10,0%
Região Turística da Chapada dos Veadeiros
Alto Paraíso de Goiás 143 140 150 160 175 32 22,4%
São João D’Aliança 21 18 21 22 18 -3 -14,3%
Cavalcante 12 11 12 15 18 6 50,0%
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Número de
Regiões/Municípios 2015 2016 2017 2018 2019 estabelecimentos %
gerados entre
2015 e 2019
Damianópolis 3 2 1 2 1 -2 -66,7%
Região Turística Lagos do Paranaíba
Itumbiara 362 364 366 332 305 -57 -15,7%
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Em termos de representatividade nas Regiões Turísticas do Estado de Goiás, abrangendo somente os 79 mu-
nicípios do mapa do Turismo, podemos verificar que nas Regiões Turísticas da Chapada dos Veadeiros, das Águas
Quentes, e do Ouro e Cristais existe uma maior participação econômica destas empresas em relação ao conjunto da
economia, quando comparado com as demais Regiões Turísticas (Tabela 2). Nestas três Regiões Turísticas, estão loca-
lizados importantes destinos goianos, como Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Caldas Novas, Rio Quente, Pirenópolis
e Cidade de Goiás. É importante destacar que na Região Turística da Chapada dos Veadeiros aproximadamente 17%
das empresas em operação são vinculadas ao setor de turismo.
Tabela 2: Número de empreendimentos e participação no total das ACTS nas Regiões Turísticas do Estado de
Goiás (2019), abrangendo somente os 79 municípios do mapa do Turismo.
Participação na
Regiões Turísticas do Estado de Goiás Empresas ACT Empresas Geral Economia (%)
Região Turística dos Negócios e Tradições 7.342 123.780 5,9%
Região Turística do Ouro e Cristais 1.169 15.646 7,5%
Região Turística Pegadas no Cerrado 1.156 23.096 5,0%
Região Turística das Águas Quentes 642 6.155 10,4%
Região Turística Lagos do Paranaíba 583 9.784 6,0%
Região Turística da Estrada de Ferro 540 10.378 5,2%
Região Turística Vale da Serra da Mesa 407 7.146 5,7%
Região Turística das Águas e Cavernas do Cerrado 255 4.315 5,9%
Região Turística da Chapada dos Veadeiros 227 1.307 17,4%
Região Turística Vale do Araguaia 148 3.137 4,7%
O Estado de Goiás tem 246 municípios e, no ano de 2019, havia 240.368 empresas formais em operação no ter-
ritório goiano. No gráfico 1, verifica-se que 15.600 são empresas formais, vinculadas às Atividades Caraterísticas do
Turismo, localizadas em um dos 246 municípios goianos. Estas empresas respondiam por aproximadamente 6,5%
dos estabelecimentos, em funcionamento naquele ano.
23
Gráfico 1: Número de empreendimentos e participação no total das ACTS nas Regiões Turísticas do Estado
de Goiás (2019)
Série 1 Série 2
6,8%
6,7%
6,7%
6,7%
6,5%
6,5% 6,5%
16.296 6,5%
16.362 16.259 15.855 15.600
15.786
14.974
244.981 242.740
242.057 241.833 240.368
14.230
236.624
230.061
219.234
Tabela 3: Crescimento Relativo do número de empreendimentos vinculados ao turismo em relação ao ano anterior.
Na tabela 4, são apresentadas as estatísticas de empregos formais, gerados pelos estabelecimentos vinculados às
Atividades Características do Turismo, nos 79 municípios goianos que compõem o Mapa Oficial do Turismo. É possí-
vel identificar o principal destaque em termos de emprego, por Região Turística, no período de 2015 a 2019, quando
houve um acréscimo de 194 postos de trabalho, bem como identificar se houve expansão ou retração no número de
empregos por município no período apresentado. Além de poder observar um crescimento de 0,3% do número de
postos de trabalho no setor de turismo, no período de 2015 a 2019, nos 79 munícios goianos que integram o Mapa
Oficial do Turismo.
24
Tabela 4: Empregos formais vinculados às Atividades Características do Turismo, nos municípios goianos, que
compõem o Mapa Oficial do Turismo Brasileiro (2015 a 2019).
Número de
empregos
Regiões/Municípios 2015 2016 2017 2018 2019 gerados entre %
2015 e 2019
25
Número de
empregos
Regiões/Municípios 2015 2016 2017 2018 2019 gerados entre %
2015 e 2019
Caiapônia 44 35 36 45 49 5 11,4%
Jandaia 45 61 59 64 49 4 8,9%
Paraúna 41 42 58 49 42 1 2,4%
Piranhas 28 26 30 31 34 6 21,4%
Portelândia 16 25 27 31 33 17 106,3%
Serranópolis 54 35 61 29 32 -22 -40,7%
Santa Rita do Araguaia 56 44 32 35 29 -27 -48,2%
Maurilândia 24 19 17 18 14 -10 -41,7%
Aurilândia 1 0 1 1 9 8 800,0%
Turvelândia 8 8 8 9 8 0 0,0%
Perolândia 3 4 4 4 2 -1 -33,3%
Bom Jardim de Goiás 4 3 4 3 2 -2 -50,0%
Região Turística Lagos do Paranaíba
Em termos de empregos, em 2019, existiam 1.162.136 pessoas empregadas formalmente nos 246 mu-
nicípios goianos (Gráfico 02). Naquele ano, as empresas vinculadas às Atividades Características do Turismo
eram responsáveis pela existência de 64.406 empregos formais, nos municípios goianos, o que representava
5,54% dos empregos formais existentes.
Gráfico 2: Proporção entre o número total de empregos formais, no Estado de Goiás, e o número de empre-
gos formais vinculados às Atividades Características do Turismo (2012 -2019).
Série 1 Série 2
5,69% 5,75%
5,66%
5,52% 5,54%
5,41%
5,35%
5,03%
60.308 62.028 62.454
55.188 63.420 65.021 64.406
61.961
1.127.204 1.147.512 1.132.261 1.113.668 1.129.984
1.096.390 1.093.862 1.162.136
28
É possível identificar um aumento quase constante, no período de 2012 a 2019, no número de empregados
no setor de turismo, no Estado de Goiás (Tabela 06); apesar do decréscimo de 4,7% do número de empresas
em operação no setor de turismo, no período analisado, no território goiano (Tabela 7). As únicas exceções
foram registradas nos anos de 2016 e 2018, quando houve uma retração no número de empregos existentes,
em relação ao ano anterior, sendo uma retração de 0,8% em 2016; e no ano 2019, uma retração de 0,9%.
Tabela 6: Crescimento relativo ao número de empregos formais, vinculados às a Atividades Características do Tu-
rismo, no Estado de Goiás, em relação ao ano anterior.
Na tabela 7, é possível verificar que, no período de 2015 a 2019, o setor de turismo no Estado de Goiás,
apresentou uma retração de 4,7% no número de estabelecimentos existentes nos 246 municípios goianos,
enquanto na economia goiana como um todo, houve uma retração menor, de 0,7% nos números de estabe-
lecimentos existentes, no mesmo período.
Tabela 7: Crescimento relativo do número de estabelecimentos e empregos formais vinculados às Atividades Car-
acterísticas do Turismo, no Estado de Goiás, em relação ao número total de empregos e estabelecimentos, no
período de 2015 – 2019.
Empregos Estabelecimentos
29
Tabela 8: Arrecadação de ICMS nas Atividades Características do Turismo no Estado de Goiás (2018 -2020)
- Valores em moeda corrente.
2018 2019 2020
Agências de Viagens R$ 613.327,50 R$ 646.388,28 R$ 557.352,88
Segundo dados da Secretaria da Economia do Estado de Goiás, a arrecadação de ICMS provenientes das
Atividades Características do turismo, nos 79 municípios que fazem parte do Mapa Oficial do Turismo de
Goiás (tabela 9), apresentou uma retração de 32,64% entre os meses de janeiro a dezembro de 2020, frente
ao igual período do ano anterior.
Tabela 9: Arrecadação de ICMS nas Atividades Características do Turismo, nos municípios goianos, que
compõem o Mapa Oficial do Turismo Brasileiro (2018 – 2019) – Valores em moeda corrente.
30
Regiões/Municípios 2018 2019 2020 % (2019 - 2020)
31
Regiões/Municípios 2018 2019 2020 % (2019 - 2020)
32
Regiões/Municípios 2018 2019 2020 % (2019 - 2020)
33
Tabela 10: Arrecadação de ICMS das Atividades Características do Turismo das Regiões Turísticas do Estado
de Goiás (2018 – 2020).
Regiões Turísticas do Estado de Goiás Ano de 2018 Ano de 2019 Ano de 2020
Tabela 11: Proporção de participação na arrecadação de ICMS, nas Regiões Turísticas do Estado de Goiás .
Regiões Turísticas do Estado de Goiás Ano de 2018 Ano de 2019 Ano de 2020
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o objetivo da Pesquisa Mensal de Serviços
– PMS é o de produzir indicadores que possibilitem acompanhar a evolução conjuntural do setor de serviços
empresariais e não-financeiros e seus principais segmentos. A PMS é direcionada às empresas sediadas no
território nacional cuja receita provenha da atividade de prestação de serviços, possuam 20 ou mais pessoas
ocupadas, estejam com a situação ativa no Cadastro Central de Empresas – Cempre, e possuam a ativi-
dade principal compreendida nos cinco grupamentos de atividades da Classificação Nacional de Atividades
Econômicas – CNAE 2.0, apresentadas no Quadro 2.
35
Descrição Classes da CNAE
• Armazenagem, serviços auxiliares dos 5211.7 + 5212.5 + 5221.4+ 5222.2 + 5223.1 + 5229.0
transportes e correio + 5231.1 + 5232.0 + 5239.7 + 5240.1 + 5250.8 + 5310.5
+ 5320.2
A PMS divulga, a partir da receita bruta de serviços, total e por Unidade da Federação, índices de receita
nominal e de volume, este último como resultado da deflação dos valores nominais correntes por índices de
preços específicos para cada grupo de atividade, e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos
relativos de preços do IPCA. Para divulgação dos índices de receita nominal e de volume com ajuste sazonal,
o IBGE utiliza o software X-13 ARIMA do United States Census Bureau, aplicado para toda a série, iniciada em
janeiro de 2011. O Quadro 3 apresenta os cinco tipos de índices que são divulgados.
36
Quadro 3: Índices – Pesquisa Mensal de Serviços (PMS – IBGE 2020)
ÍNDICE DE BASE FIXA: Compara os níveis nominais e de volume da Receita bruta de serviços do mês
com a média mensal obtida no ano de 2014.
ÍNDICE MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR: Compara os índices nominais e de volume da Receita bru-
ta de serviços do mês com os obtidos em igual mês do ano anterior.
ÍNDICE MÊS/MÊS ANTERIOR: Compara os índices nominais e de volume da Receita bruta de serviços do
mês com os obtidos no mês anterior, ajustados sazonalmente. ÍNDICE ACUMULADO NO ANO.
ÍNDICE ACUMULADO NO ANO: Compara os índices acumulados nominais e de volume da Receita bruta
de serviços de janeiro até o mês do índice com os de igual período do ano anterior.
As séries da PMS, ajustadas sazonalmente, consideram como fatores sazonais, o efeito calendário, os
feriados de Carnaval, Páscoa e Corpus Christi além da identificação de outliers. Os cálculos são feitos utilizan-
do-se o software X-13 ARIMA, do U.S. Census Bureau. A modelagem válida, a partir do mês de referência de
março de 2018, foi definida a partir da série de 7 anos da pesquisa (janeiro de 2011 a dezembro de 2017),
levando em consideração os efeitos sazonais, o tratamento específico para o efeito calendário (Trading Day
– TD), a identificação de outliers e correção de dias úteis para feriados móveis (Carnaval, Corpus Christi e
37
Páscoa). Para os feriados de Carnaval e Corpus Christi utilizou-se o programa “genhol.exe”, disponibilizado
pelo United States Census Bureau, de modo a gerar a matriz de coeficientes de regressão.
Os Quadros 4 e 5 apresentam os modelos adotados nas séries divulgadas para o Volume e a Receita Nom-
inal das Atividades Turísticas, por Unidades da Federação selecionadas.
Quadro 4: Modelos adotados nas séries divulgadas para o Volume das Atividades Turísticas, por Unidades da
Federação selecionadas.
UF DECOMPOSIÇÃO MODELO ARIMA REGRESSÃO (REGARIMA)
Rio Grande do Sul Multiplicativo (0 1 1)(0 1 1) Carnaval, Corpus Christi, Efeito Calendário
38
Quadro 5: Modelos adotados nas séries divulgadas para a Receita Nominal das Atividades Turísticas, por
Unidades da Federação selecionadas.
UF DECOMPOSIÇÃO MODELO ARIMA REGRESSÃO (REGARIMA)
O desenho amostral da Pesquisa Mensal de Serviços permite a construção de agregados especiais para a
introdução de novos índices, como o Índice de Atividades Turísticas-IATUR, permitindo o acompanhamento
desse segmento, como um grupamento à parte das atividades já divulgadas no Quadro 2. Esse índice é con-
struído através de grupamentos de atividades, conforme apresentado no Quadro 6.
39
Tabela 12: Variação do Volume das atividades turísticas segundo o Brasil e Unidades da Federação (2020).
Santa Catarina 12,8 -8,3 -3,9 -21,9 -27,7 -31,8 -30,8 -30,5 -30,6 -25,1 -27,5 -30,6
Rio de Janeiro 5,5 5,4 -2,8 -29,9 -24,1 -29,1 -31,8 -31,1 -30,9 -25,5 -27,8 -30,9
Goiás 11,1 9,5 4,6 -19,5 -11,0 -8,5 -36,4 -34,1 -31,7 -29,8 -30,9 -31,7
Paraná 7,9 2,3 3,6 -28,5 -27,0 -24,6 -36,1 -35,2 -34,2 -29,8 -31,9 -34,2
Espírito Santo 11,6 0,9 -0,9 -23,3 -25,9 -24,7 -36,6 -35,6 -34,6 -29,9 -32,4 -34,6
Minas Gerais 11,0 -3,6 1,2 -27,4 -30,5 -30,4 -36,3 -35,8 -35,2 -29,1 -31,9 -35,2
Brasil 7,6 7,6 0,0 -33,5 -29,5 -29,9 -38,2 -37,4 -36,7 -30,9 -33,6 -36,7
Bahia 19,2 11,5 7,6 -31,8 -22,6 -16,7 -41,0 -39,3 -37,2 -33,7 -35,5 -37,2
Pernambuco 25,7 11,6 4,4 -35,9 -18,5 -21,9 -42,9 -40,8 -39,2 -36,4 -37,5 -39,2
São Paulo 5,4 11,2 -4,3 -40,6 -35,2 -37,4 -40,8 -40,3 -40,0 -32,9 -36,1 -40,0
Ceará 9,4 3,8 -0,1 -35,4 -31,6 -30,6 -43,1 -42,0 -40,9 -35,2 -38,1 -40,9
Rio Grande do Sul 22,7 -1,3 -1,9 -36,0 -37,7 -37,3 -44,6 -43,9 -43,3 -36,0 -39,7 -43,3
Distrito Federal 7,1 -6,2 16,6 -36,3 -41,9 -31,3 -45,9 -45,5 -44,2 -37,6 -41,3 -44,2
40
Gráfico 3: Variação do Volume das atividades turísticas segundo o Brasil e Unidades da Federação acumulado
de 2020
Rio
Santa Rio de Goiás Espírito Minas Pernambuco São Grande Distrito
Catarina Janeiro Paraná Santo Gerais Brasil Bahia Paulo Ceará do Sul Federal
Tabela 13: Variação de Receita Nominal das atividades turísticas segundo o Brasil e Unidades da Federação
(2019).
Mês/Mês Acumulado Últimos 12
Mensal (2)
anterior (1) no ano (3) meses (4)
Brasil e Unidades
da Federação JAN- JAN- JAN- Até Até Até
OUT NOV DEZ OUT NOV DEZ
OUT NOV DEZ OUT NOV DEZ
Santa Catarina 14,4 -5,7 -3,8 -25,4 -30,4 -32,6 -31,6 -31,5 -31,6 -25,0 -28,0 -31,6
Goiás 17,2 10,0 4,9 -20,3 -13,2 -9,2 -38,3 -36,0 -33,4 -31,1 -32,4 -33,4
Rio de Janeiro 10,8 6,9 -3,4 -32,7 -26,8 -30,3 -35,1 -34,3 -33,9 -28,0 -30,7 -33,9
Paraná 9,7 1,7 1,8 -30,6 -29,0 -26,7 -37,0 -36,2 -35,3 -29,9 -32,5 -35,3
Minas Gerais 14,6 -1,0 0,8 -29,5 -30,9 -30,4 -37,0 -36,4 -35,8 -29,0 -32,2 -35,8
Espírito Santo 19,0 -1,2 -1,4 -26,6 -27,7 -26,1 -40,1 -39,0 -37,8 -32,7 -35,5 -37,8
Brasil 17,3 5,5 1,0 -34,7 -31,6 -31,1 -39,6 -38,9 -38,1 -31,5 -34,7 -38,1
Bahia 29,1 12,3 8,7 -33,9 -26,2 -19,9 -41,7 -40,3 -38,3 -33,8 -36,2 -38,3
Ceará 19,2 6,1 -0,2 -30,7 -28,4 -29,0 -41,3 -40,1 -39,0 -33,1 -35,8 -39,0
São Paulo 8,8 10,6 -2,1 -40,2 -36,6 -37,2 -41,3 -40,9 -40,5 -32,7 -36,4 -40,5
Pernambuco 33,7 10,9 6,6 -36,8 -24,0 -23,6 -46,0 -44,0 -42,2 -38,6 -40,2 -42,2
Rio Grande do Sul 22,2 0,2 0,2 -41,0 -42,4 -42,8 -46,5 -46,1 -45,7 -37,0 -41,1 -45,7
Distrito Federal 17,8 -0,9 14,8 -43,4 -45,6 -36,6 -49,0 -48,6 -47,4 -38,9 -43,5 -47,4
41
Na tabela 14, e no gráfico 4 é apresentada a variação de Receita Nominal das Atividades Turísticas, nas 12
Unidades da Federação, onde é feito o levantamento do índice de atividade, separadamente pelo IBGE. No
indicador acumulado de janeiro a dezembro de 2020, a variação de receita nominal apresentou uma retração
de 38,1% frente a igual período do ano passado. O Estado de Goiás registrou uma retração de 33,4%, ocu-
pando o segundo lugar, entre todos os locais investigados, com uma menor retração (Gráfico 4).
Gráfico 4: Variação da receita nominal acumulada de janeiro a dezembro das atividades turísticas segundo o
Brasil e Unidades da Federação (2020).
Rio
Santa Rio de Minas Espírito São Grande Distrito
Catarina Goiás Janeiro Paraná Gerais Santo Brasil Bahia Ceará Paulo Pernambuco do Sul Federal
Tabela 14: Comparativo da variação acumulada do volume das atividades turísticas e receita nominal no Estado
de Goiás (2015 – 2020).
Anos
Índices
2015 2016 2017 2018 2019 2020 Total
Volume das Atividades -2,9% 0,6% 11,1% 2,5% 1,4% -31,7% -19,0%
Receita das Atividades 0,4% 2,8% 16,7% 4,8% 4,4% -33,4% -4,3%
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
Gráfico 5: Comparativo da variação acumulada no ano do volume das atividades turísticas e receita nominal no
Estado de Goiás (2015 – 2020).
Volume das Atividades Receita das Atividades
16,7%
11,1%
0,4% 4,8% 4,4%
0,6% 2,8% 2,5% 1,4%
-2,9%
-31,7
-33,4%
43
Categorização
A categorização dos Municípios das Regiões Turísticas do Mapa do Turismo Brasileiro é um instrumento
elaborado pelo Ministério do Turismo – Mtur para identificar o desempenho da economia do setor, nos
munícipios que integram o Mapa do Turismo Brasileiro. Esse instrumento, tem por objetivo promover uma
estratégia de execução do Programa de Regionalização do Turismo, possibilitando a tomada de decisões mais
assertivas no processo de implementação de políticas de turismo, respeitando as particularidades de cada
destino.
Quadro 7: Variáveis selecionadas para a categorização dos municípios do Mapa do Turismo Brasileiro
Número de estabelecimentos formais cuja
atividade principal é a hospedagem Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) /
Ministério da Economia e do Emprego
Número de empregos formais no setor de hos-
pedagem
Estimativa de turistas a partir do Estudo de De- Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) /
manda Doméstica Ministério da Economia e do Emprego
44
Por se tratar de casos extremos, que influenciariam a criação dos grupos, para as análises estatísticas não
foram incluídas as capitais das Unidades da Federação (UFS). Também não foram incluídos nas análises os mu-
nicípios que apresentam valores zerados paras as quatro variáveis selecionadas.
A análise proposta não considerou aspectos subjetivos a despeito dos destinos. Ou seja, não foi realizado
nenhum julgamento ou comparação sobre a atratividade, a qualidade ou a potencialidade turística dos desti-
nos, foram apurados somente dados no que tange as variáveis selecionadas.
As quatro variáveis selecionadas foram cruzadas em uma análise de cluster, e deram origem a cinco catego-
rias de municípios. Sendo assim, os municípios que possuem médias semelhantes nas quatro variáveis analisa-
das foram reunidos numa mesma categoria (A,B,C,D OU E). Na categoria (A) estão reunidos os municípios com
maior desemprenho da economia do turismo e na categoria (E) os municípios com menor desempenho.
O Estado de Goiás conforme o mapa Turístico Brasileiro, divulgado pelo Ministério do Turismo, no ano de
2017, possuía 10 regiões turísticas, e 83 destinos turísticos. Os municípios estão categorizados em cinco grupos
(A,B,C,D OU E), sendo 3,6% na categoria (A), 9,6% na categoria (B), 28,9% na categoria (C), 51,8% na categoria
(D), e 6,0% na categoria (E). Observa-se que muitos municípios estão classificados nas categorias (D) e (E) que,
de forma conjunta, representariam mais de 57,8% dos municípios do estado, que compõem o mapa turístico.
Entende-se que esse resultado reflete a realidade, uma vez que, na grande maioria dos casos, o turismo encon-
tra-se em estágio inicial. No quadro abaixo é possível verificar quantitativo de municípios que se encontram em
cada categoria.
Nº de Municípios 3 8 24 43 5
Tabela 15: Categorização dos municípios das Regiões Turísticas do Mapa Oficial do Turismo do estado de
Goiás (presentes no Mapa Oficial do Turismo Brasileiro 2020)
Cavalcante D
Teresina de Goiás D
Região Turística da Chapada dos Veadeiros
Colinas do Sul D
Urutaí D
Região Turística da Estrada de Ferro
Bonfinópolis D
Orizona D
45
Região Turística Município Categorização 2019
Silvânia D
Goiandira D
Pires do Rio C
Leopoldo de Bulhões E
Caldazinha E
Catalão B
Vianópolis D
São Domingos D
46
Região Turística Município Categorização 2019
Nerópolis C
Goiânia A
Aparecida de Goiânia C
Terezópolis de Goiás D
Itumbiara B
Caçu D
Buriti Alegre D
Região Turística Lagos do Paranaíba Três Ranchos D
Lagoa Santa C
Cachoeira Dourada D
Quirinópolis C
São Simão C
Rio Verde B
Caiapônia D
Maurilândia D
Turvelândia D
Bom Jardim de Goiás D
Piranhas D
Santa Rita do Araguaia D
Paraúna D
Região Turística Pegadas no Cerrado
Serranópolis D
Portelândia D
Aurilândia D
Chapadão do Céu D
Jandaia D
Perolândia D
Jataí B
Mineiros C
Niquelândia C
Região Turística Vale da Serra da Mesa
Porangatu C
47
Região Turística Município Categorização 2019
Padre Bernardo D
Minaçu C
Uruaçu B
Baliza D
Britânia D
Nova Crixás D
Região Turística Vale do Araguaia
Mundo Novo D
Aruanã C
Aragarças C
Fonte: Ministério do Turismo, 2019.
48
Movimento no Aeroporto Internacional de
Goiânia - Santa Genoveva
O município de Goiânia é um importante polo de aviação executiva, com forte geração de empregos
na aviação comercial e de transporte de passageiros. Em Goiânia, está localizado o principal aeroporto do
estado de Goiás, o Aeroporto Internacional Santa Genoveva, que opera diariamente com voos diretos para
diversas Regiões do Brasil. Desde o dia 20 de agosto de 2020, o Terminal Aeroportuário de Goiânia também
pode receber voos internacionais em operações regulares e não-regulares.
Tabela 16: Série histórica da movimentação operacional do Aeroporto Internacional de Goiânia - Santa Geno-
veva (Voos regulares e não regulares – Santa Genoveva 2002 - 2020).
49
Os números da Tabela 16 evidenciam que a quantidade de Aeronaves (unidade), Carga (kg), e fluxo de pas-
sageiros, no ano de 2020, foi inferior em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em decorrência
da pandemia da Covid-19, o terminal tem operado abaixo da sua capacidade. O número de passageiros, em
2020, aproxima-se do número de passageiros registrado em 2006. O número de Carga Aérea (kg), em 2020,
foi o mais baixo desde de 2002, e o número de aeronaves (um), em 2020, aproxima-se do número registado
em 2003.
No gráfico 6, apresenta-se a variação percentual para melhor visualização do acréscimo (ou decréscimo)
do número de passageiros, no Aeroporto Internacional de Goiânia.
-8,9%
-55,4%
2015 2016 2017 2018 2019
A tabela 18 e o gráfico 7 apresentam dados sobre a movimentação operacional mensal (Embarque + De-
sembarque), no Aeroporto Internacional de Goiânia - Santa Genoveva.
50
Tabela 18: Movimentação operacional mensal (Embarque + Desembarque) do Aeroporto Internacional de
Goiânia - Santa Genoveva – Santa Genoveva (2016 - 2020).
300.000
350.000
200.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
É perceptível que do mês de março a dezembro de 2020, o número de passageiros no Aeroporto Inter-
nacional de Goiânia - Santa Genoveva cai bruscamente, quando comparado aos respectivos meses de anos
anteriores. O mês com a menor movimentação operacional foi o mês de abril, no qual teve apenas 13.679
embarques e desembarques. Nos meses posteriores, observa-se que a movimentação operacional apresenta
uma melhora gradual, indícios da retomada da atividade econômica no país, pois embora a pandemia es-
tivesse em curso, as medidas de isolamento social foram sendo flexibilizadas, de forma gradual, nos meses
posteriores.
51
Movimentação Operacional no Aeroporto de
Caldas Novas Nelson Ribeiro Guimarães
Em Caldas Novas, está localizado o segundo aeroporto mais importante do estado de Goiás. O município
está entre os 20 mais populosos do estado. O turismo em Caldas Novas é bastante variado, predominando o
Turismo de Lazer e religioso na área urbana. Conta, também, com belezas naturais como o Parque Estadual
da Serra de Caldas – PESCan, com cachoeiras e uma vasta área de cerrado, o município também abriga parte
do lago Corumbá II; ambos atrativos possibilitam o turismo de natureza e náutico no seu território. Ademais,
o município faz divisa com o município de Rio Quente, que também é um importante destino de lazer local-
izado Região Turística das Águas Quentes, no sul de Goiás.
Os dados apresentados sobre a Movimentação Operacional no Aeroporto de Caldas Novas são fornecidos
pela equipe administrativa da unidade. O Observatório do Turismo do Estado de Goiás, apresenta os dados
em forma de gráficos e tabelas, com o intuito de demonstrar o desempenho do aeroporto Nelson Ribeiro
Guimarães, ao longo dos meses e nos últimos anos, no que se refere aos voos regulares e não regulares,
conforme orientações do Ministério do Turismo - Mtur.
Tabela 19: Movimentação Operacional Mensal (Embarque + Desembarque) do Aeroporto de Caldas Novas
– 2014 a 2020.
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Janeiro 11.468 13.116 18.178 16.028 15.039 15.081 12.932
1° Trimestre Fevereiro 5.823 9.413 10.671 8.237 8.907 6.655 7.490
Março 5.263 11.612 12.163 10.665 10.513 9.094 6.595
Abril 6.194 10.633 11.017 10.218 8.410 7.610 46
2° Trimestre Maio 9.656 10.431 10.340 8.624 10.039 10.001 71
Junho 11.093 10.156 10.095 11.145 9.587 12.373 69
Julho 15.957 21.608 19.741 17.796 20.439 22.456 87
3° Trimestre Agosto 12.555 13.969 11.060 12.305 12.368 14.001 180
Setembro 10.704 10.860 11.746 10.647 12.154 12.583 184
Outubro 11.283 11.454 11.499 11.319 10.644 11.335 136
4° Trimestre Novembro 12.202 11.722 9.088 10.731 10.410 10.874 68
Dezembro 11.219 13.699 11.686 11.751 11.371 11.429 1.881
Total 123.417 148.673 147.284 139.466 139.881 143.492 29.739
Fonte: Administração (Aeroporto Nelson Ribeiro Guimarães)
52
Gráfico 8: Movimentação Operacional Mensal (Embarque + Desembarque) do Aeroporto de Caldas Novas
– 2014 a 2020.
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Como evidenciado no início do documento, a pandemia da Covid-19 expôs a fragilidade do setor de tur-
ismo, e do setor aéreo, pois ambos os setores além de estarem conectados não são compatíveis com a atual
necessidade do isolamento social. Comparando os gráficos 8 e 9, observa-se que após o mês de abril, o
número de embarques somado ao número de desembarques no Aeroporto Internacional de Goiânia - Santa
Genoveva, apresenta uma melhora gradual, enquanto não se observou o mesmo fenômeno no aeroporto de
Caldas Novas, município onde predomina mais o turismo de lazer, religioso e também o turismo de natureza
e o turismo náutico.
Tabela 20: Movimentação Operacional Mensal (Embarque + Desembarque) do Aeroporto de Caldas Novas
– 2014 a 2020.
No ano de 2020, devido à pandemia, houve uma queda de 79,3% do número de passageiros no Aeroporto
de Caldas Novas, quando comparado com ano de 2019, interrompendo assim, a tendência de crescimento
verificada no número de passageiros, nos anos de 2018 e 2019.
53
Gráfico 9: Movimentação Operacional Mensal (Embarque + Desembarque) do Aeroporto de Caldas Novas
– 2014 a 2020.
20,5%
0,3% 2,6%
-0,9%
-5,3%
-79,3%
Na tabela 21 e gráfico 10, observa-se o número de pousos somados a decolagens, no aeroporto de Caldas
Novas, nos anos de 2019 e 2020.
36,0%
-57,2%
-66,1%
-71,5%
1° Trimestre 2° Trimestre 3° Trimestre 4° Trimestre
No primeiro trimestre de 2020, notou-se um crescimento de 36,0% no número de pousos somado ao núme-
ro de decolagens no Aeroporto de Caldas Novas, quando comparado ao mesmo período do ano passado. No
segundo, terceiro e quarto semestre, constatou-se um decréscimo sucessivo de 66,1%, 57,2% e 71,5%, respecti-
vamente, no número de operações de pousos e decolagens no Aeroporto de Caldas Novas, quando comparado
com o mesmo período do ano de 2019. Esse resultado deu-se em função da desaceleração observada tanto
em relação a embarques como desembarques no período e é uma decorrência direta da redução de oferta e
demanda de viagens para o destino.
55
Movimentação Operacional no Aeroporto
de Rio Verde - General Leite de Castro
O Aeroporto de Rio Verde, também designado por Aeroporto General Leite de Castro, fica situado no estado
de Goiás, no município hormônio. Segundo o IMB, Rio Verde é a 4º maior economia do Estado de Goiás, com
participação relativa de 4,8% no PIB regional e tem como pilar da sua economia o agronegócio. O turismo em
Rio Verde é bastante variado. O município possui um rico patrimônio histórico, cultural e religioso na área urba-
na. Conta, também, com belezas naturais, incluindo cachoeiras no seu território. Além disso, impulsionado pelo
agronegócio, o crescimento de Rio Verde tem gerado o desenvolvimento de um setor em expansão em Goiás e
no país, o turismo de negócios.
Os dados apresentados referem-se à Movimentação no Aeroporto de Rio Verde. As informações foram ex-
traídas no site da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O Observatório do Turismo do Estado de Goiás
demonstra os dados, em forma de gráficos e tabelas, com o objetivo de apresentar o desempenho do Aeropor-
to de Rio Verde, ao longo dos meses e nos últimos anos, no que se refere aos voos regulares e não regulares,
conforme orientações do Ministério do Turismo – Mtur.
Tabela 22: Série histórica da movimentação operacional do Aeroporto de Rio Verde (Voos regulares – Gener-
al Leite de Castro 2008 - 2020).
Tabela 23: Movimentação operacional anual (Embarque + Desembarque) do Aeroporto de Rio Verde –
General Leite de Castro (2015 - 2020).
56
Nos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019, constatou-se um acréscimo sucessivo de 24,2%, 10,6% e 1,6% e 0,7%,
respectivamente, no número de passageiros no Aeroporto de Rio Verde, quando comparado com o ano anteri-
or. No ano de 2020, devido à pandemia da Covid-19, houve uma redução de 47,4% no número de passageiros
no Aeroporto de Rio Verde, quando comparado com ano de 2019, interrompendo assim, uma tendência de
crescimento nos números de passageiros, verificada em anos anteriores.
No gráfico 11, apresenta-se a movimentação operacional anual para melhor visualização do acréscimo (ou
decréscimo) do número de passageiros do Aeroporto de Rio Verde.
Gráfico 11: Movimentação operacional anual (Embarque + Desembarque) do Aeroporto General Leite de
Castro (2015 a 2020).
28.466
22.927
16.941
A tabela 23 e o gráfico 12 apresentam os dados sobre a movimentação operacional mensal (Embarque + De-
sembarque) do Aeroporto de Rio Verde. No ano de 2020, é perceptível que do mês de abril ao mês de julho, não
houve movimentação de passageiros no Aeroporto de Rio Verde. O mês com a maior movimentação operacion-
al em toda série histórica, é o de fevereiro de 2020, no qual teve 4.002 embarques somados aos desembarques.
Os meses posteriores a julho, apresentaram uma melhora gradual na movimentação operacional. O número de
passageiros dos meses do último trimestre do ano, ficaram próximos ao mesmo período dos anos anteriores.
57
Tabela 24: Movimentação operacional mensal (Embarque + Desembarque) do Aeroporto de Rio Verde -
(2015 - 2020).
2015 2016 2017 2018 2019 2020
Janeiro 1.680 1.292 2.480 3.020 2.510 2.415
1° Trimestre Fevereiro 1.663 2.223 2.241 2.394 2.539 4.002
Março 1.707 2.694 2.934 2.554 2.535 2.689
Abril 1.986 2.463 2.582 2.805 2.805 0
2° Trimestre Maio 1.887 2.588 2.797 2.931 2.154 0
Junho 1.857 2.485 2.485 2.479 2.509 0
Julho 789 2.683 2.777 2.925 3.319 0
3° Trimestre Agosto 2.596 2.618 2.715 2.914 3.093 516
Setembro 2.608 2.454 2.478 2.508 2.854 1.225
Outubro 1.659 2.426 2.753 2.681 3.101 1.776
4° Trimestre Novembro 2.480 2.276 2.475 2.393 2.169 2.157
Dezembro 2.015 2.264 2.770 2.394 2.646 2.161
Total 22.927 28.466 31.487 31.998 32.234 16.941
Fonte: ANAC- Agência Nacional de Aviação Civil
Gráfico 12: Movimentação operacional mensal (Embarque + Desembarque) do Aeroporto de Rio Verde -
(2015 - 2020).
4.500
4.000
3.500
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
58
Movimentação Operacional da
Rodoviária de Goiânia
A Rodoviária de Goiânia possui uma ampla infraestrutura, e fácil acesso. Atualmente, atende rotas que levam
viajantes para todas as regiões do Brasil. Os dados apresentados sobre a Movimentação no Terminal Rodoviário
de Goiânia são disponibilizados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT. O Observatório do Tur-
ismo do Estado de Goiás exibe esses dados, na forma de gráficos e tabelas, a fim de apresentar o desempenho
do terminal rodoviário ao longo dos meses e nos últimos anos. A movimentação neste terminal possui alguns
aspectos particulares. Para todos os resultados a seguir serão considerados os quantitativos de ida somados
com os quantitativos de volta.
Gráfico 13: Fluxo mensal de passageiros no Terminal Rodoviário de Goiânia 2013 – 2019
400.000
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Fonte: ANTT,2020.
59
Tabela 26: Movimentação mensal do terminal rodoviário de Goiânia 2019.
Número de Viagens Número de Passageiros
Janeiro 5.303 213.951
Fevereiro 4.246 159.203
Março 4.633 169.175
Abril 6.475 247.385
Maio 7.035 262.917
Junho 6.909 261.981
Julho 4.874 203.828
Agosto 4.272 156.816
Setembro 4.093 143.122
Outubro 4.234 147.727
Novembro 4.149 142.709
Dezembro 5.006 191.606
Total 61.229 2.300.420
Fonte: ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres
No período acumulado, de janeiro até dezembro de 2019, o número de passageiros no terminal rodoviário
de Goiânia foi de 2.300.420 pessoas, neste mesmo período foram realizadas 61.229 viagens. No período, o
mês com o maior número de passageiros no terminal foi o mês de maio (262.917) seguido pelo mês de junho
(261.981). O mês com o menor número de passageiros no terminal foi o mês de novembro (142.709).
60
No período acumulado, de janeiro até dezembro de 2020, o número de passageiros no Terminal Rodoviário
de Goiânia foi de 573.897 pessoas, neste mesmo período foram realizadas 38.990 viagens. No período, o mês
com o maior número de passageiros no terminal de Goiânia foi o mês de janeiro (158.608), seguido pelo mês
de fevereiro (114.762). O mês com o menor número de passageiros foi o mês de Julho (14.722).
61
Boletim de Visitação: Unidades de
Conservação do Estado de Goiás
Os parques são uma categoria de Unidade de Conservação (UC) de proteção integral, destinada à preser-
vação de ecossistemas naturais. São ambientes que permitem a interação entre o visitante e a natureza, que
possibilitam a realização de pesquisas científicas, atividades recreativas, educacionais e de interpretação
ambiental. Em território goiano estão localizados dois importantes Parques Nacionais, com proeminência
internacional: Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, e o Parque Nacional das Emas.
Os dados apresentados sobre a Visitação dos Parques são disponibilizados pelo Instituto Chico Mendes
de Conservação Da Biodiversidade – ICMBio, e também junto à administração do parque, como é o caso do
Parque Municipal do Itiquira, localizado no município de Formosa - GO. O Observatório do Turismo do Esta-
do de Goiás exibe esses dados, na forma de gráficos e tabelas, com o intuito de apresentar os dados anuais
sobre visitação ,nos parques goianos, de forma clara e confiável para sociedade.
Em decorrência da pandemia da Covid-19, em 2020 as UCs estaduais receberam menos visitantes que
no ano anterior. Conforme dados do ICMBio, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, recebeu 63.928
visitantes, este ficou fechado para visitação nos meses de abril a julho. O Parque Nacional das Emas recebeu
471 visitantes, este ficou fechado para visitação, no período de abril a novembro. Já a Floresta Nacional de
Silvânia recebeu 837 visitantes, nesta UC não houve restrição de visitação, em decorrência da pandemia. O
Parque Municipal do Itiquira, em Formosa, é administrado pela prefeitura (Secretaria Municipal de Turismo).
Segundo a secretária, o Município de Formosa recebeu 48.793 visitantes. em 2020, esta UC ficou fechada
para visitação entre 18 de março de 2020 a 31 de julho de 2020, com intuito de reduzir a curva de contagio
da Covid-19, no município.
Tabela 29: Número de visitantes das unidades de conservação do estado de Goiás no ano 2020
Parque Nacional Cha- Parque Municipal do
Ano 2020 Parque das Emas Floresta Nacional
pada dos Veadeiros - Itiquira Formosa
Chapadão do Céu de Silvânia
Alto Paraíso
Total geral 63.928 471 837 48.793
Fonte: ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação Da Biodiversidade; e Secretária de Turismo de Formosa
62
Tabela 30: Número de visitantes das unidades de conservação do estado de Goiás mensal no ano de 2020.
Parque Nacional Chapada Floresta Nacional
dos Veadeiros - Parque das Emas
Chapadão do Céu de Silvânia
Alto Paraíso
Janeiro 5.904 72 203
Fevereiro 4.920 53 83
Março 1.214 10 70
Abril 0 0 15
Maio 0 0 6
Junho 0 0 32
Julho 0 0 20
Agosto 2.943 0 11
Setembro 7.570 0 41
Outubro 5.599 0 41
Novembro 4.527 0 54
Dezembro 5.306 168 31
Fonte: ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação Da Biodiversidade
O Observatório do Turismo do Estado de Goiás, em 2019, após receber material referente ao registro dos
visitantes do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, apurou que nos anos de 2017, 2018 e 2019 foram
recebidos respectivamente, 62.477, 73.903 e 79.347 visitantes, totalizando 215.727 visitantes, no período de
três anos. Para traçar o perfil do visitante desta UC, foram analisados 62.821 registros visitação ao parque,
onde chegamos aos seguintes resultados: 52% dos visitantes desta UC são do sexo feminino, e 48% são do
sexo masculino; a idade média do visitante é de 32 anos; no que se refere à origem do visitante, 97% dos
visitantes residem no Brasil, e 3% no exterior.
Em 2020, com a pandemia da Covid-19 o parque ficou quatro meses fechado, conforme tabela 30, houve
uma retração de 52,1%, no número de visitantes no parque, em relação ao ano de 2019, ano em que o
Parque Nacional da chapada dos veadeiros recebeu 79.347 visitantes. Desde de 2006, o ano 2019 foi o ano
em que o parque mais recebeu visitantes.
63
Tabela 31: Número de visitantes no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros 2006 – 2020
Número de
Variação %
Visitantes
2006 17.441 -
2007 20.233 16,0%
2008 17.407 -14,0%
2009 22.950 31,8%
2010 20.663 -10,0%
2011 20.607 -0,3%
2012 23.014 11,7%
2013 27.417 19,1%
2014 39.470 44,0%
2015 56.630 43,5%
2016 63.933 12,9%
2017 62.477 -2,3%
2018 73.903 18,3%
2019 79.347 7,4%
2020 37.983 -52,1%
Fonte: ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Gráfico 14: Número de visitantes no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros – 2006 até 2020.
79.347
73.903
63.933
56.630
62.477
39.470
37.983
20.233 22.950 23.014
17.441 20.663 27.417
20.607
17.407
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Em 2020, o ICMbio contabilizou 37.983 de visitantes no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, con-
forme gráfico 14; aproximando se assim, do valor registrado em 2015. O fato é consequência direta da pan-
demia da covid-19. Contudo, segundo especialistas em turismo, os parques continuam a representar uma
oportunidade para o turismo nacional, então é esperado que o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros,
assim como as demais UC voltem a apresentar uma tendência de crescimento, no número de visitantes ,nos
próximos períodos, uma vez que o turismo de natureza é apontando com uma das principais tendências de
consumo, no setor de turismo.
64
Boletim de Visitação Museal
do Estado de Goiás
Os museus são espaços culturais, e também são importantes espaços de pesquisa. O Estado de Goiás é
detentor de diversos atrativos turísticos, incluído vários museus em seu território que recebem milhares
de visitantes todos os anos. Entretanto no ano de 2020, em razão da pandemia da Covid-19, vários museus
goianos ficaram fechados para o atendimento ao público. Os museus administrados pela Secult Goiás, im-
possibilitados de receber visitantes, a partir da segunda quinzena de março de 2020, até dezembro de 2020,
promoveram atividades virtuais, com intuito de sempre manter viva as memórias do povo goiano, foram
apresentados no canal do YouTube da Secult Goiás uma série de vídeos, videocast e também documentários
que apresentaram para sociedade um pouco mais da rica história do Estado de Goiás, essas exibições con-
taram com milhares de visualizações.
Os dados apresentados sobre a Visitação Museal foram fornecidos pela Secretaria de Estado de Cultura
de Goiás, no ano de 2020, e também pela administração do Museu Rodas do tempo, localizado na cidade
de Pirenópolis. O Observatório do Turismo do Estado de Goiás exibe esses dados, na forma de tabelas, com
intuito de apresentar as informações anuais sobre visitação nos museus goianos, de forma clara e confiável
para sociedade.
Tabela 32: Número de visitantes nos museus do estado de Goiás no ano de 2020.
Museu Número de visitantes
Museu da Imagem e do Som de Goiás 480
Museu Ferroviário De Pires Do Rio 624
Palácio Conde dos Arcos 1296
Museu Pedro Ludovico 1458
Museu Goiano Professor Zoroastro Artiaga 2391
Museu Rodas do Tempo 1780
Fonte: Secretaria de Estado de Cultura de Goiás; e Administração do Museu Rodas do tempo
Na tabela 32, podemos identificar a quantidade de visitantes que certos museus goianos receberam no
ano de 2020, em razão da pandemia estes museus receberam visitantes apenas no primeiro trimestre do ano,
pois logo começaram as medidas de restrição, com o fechamento desses estabelecimentos, para diminuir a
linha de contagio da Covid-19, mesmo assim, podemos contabilizar um número significativos de visitantes.
65
Cadastur
O Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos - Cadastur é um sistema de registro utilizado pelo
Ministério do Turismo, com intuito de promover o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestado-
res de serviços turísticos no país, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor. O cadastro tem
validade de dois anos para pessoas jurídicas, e cinco anos para os guias de turismo, ele é gratuito bem como
a sua renovação. É obrigatório para: acampamentos turísticos, agências de turismo, meios de hospedagem,
organizadores de eventos, parques temáticos, transportadoras turísticas, conforme a Lei nº 11.771, de 17 de
setembro de 2008. O cadastro também é obrigatório para exercer a profissão de Guia de Turismo, conforme
Lei nº 8.623, de 28 de janeiro de 1993.
No 4º trimestre de 2020, existiam 4.641 empresas cadastradas no Cadastur, no território goiano, desse
modo o estado de Goiás ocupava a 8a posição no Ranking Nacional. Nacionalmente no último trimestre de
2020, existiam 119.183 empresas cadastradas no Cadastur no território brasileiro. Os três estados brasileiros
onde no mesmo período existiam mais empresas cadastras no cadastur, são estados localizados na Região
Sudeste, em primeiro lugar São Paulo com 26.672 cadastros, em segundo lugar Rio de Janeiro 19.530 cadas-
tros; e em terceiro lugar Minas Gerais 11.302 cadastros (Tabela 33).
O cadastro no Cadastur, embora não seja obrigatório para todas as atividades do setor de turismo, é
necessário para empresas do setor de turismo, para que tenham acesso a linhas de credito do FUNGETUR,
que é uma linha de crédito de Capital de Giro, destinada às empresas do setor do turismo. Atualmente, con-
forme informações coletadas no site da Caixa Econômica Federal, o limite de financiamento é de até R$ 30
milhões e o prazo para pagar é de até 60 meses, incluindo carência de até 12 meses.
Estado Nº de Cadastros %
1o - São Paulo 26.672 22,4%
2o - Rio de Janeiro 19.530 16,4%
3o - Minas Gerais 11.302 9,5%
4o - Rio Grande do Sul 7.751 6,5%
5o – Paraná 6.994 5,9%
6o – Bahia 5.450 4,6%
7o - Santa Catarina 5.219 4,4%
8o – Goiás 4.641 3,9%
9o – Pernambuco 3.612 3,0%
10o – Ceará 3.293 2,8%
11o – Alagoas 2.776 2,3%
12o - Rio Grande do Norte 2.550 2,1%
66
13o - Distrito Federal 2.359 2,0%
14o - Espírito Santo 2.253 1,9%
15o - Mato Grosso 2.149 1,8%
16o – Paraíba 1.897 1,6%
17o – Pará 1.746 1,5%
18o – Amazonas 1.585 1,3%
19o - Mato Grosso do Sul 1.562 1,3%
20o – Maranhão 1.428 1,2%
21o – Sergipe 1.226 1,0%
22o – Piauí 966 0,8%
23o – Tocantins 786 0,7%
24o – Rondônia 473 0,4%
25o – Acre 453 0,4%
26o – Amapá 272 0,2%
27o – Roraima 238 0,2%
Total 119.183 100,0%
Fonte: Cadastur – Ministério do Turismo.
67
Tabela 34: Comparativo ente o número de empreendimentos cadastrados 2017 – 2020.
Ao analisar os dados regionalmente, identifica-se que as principais cidades com empreendimentos cadas-
trados são Goiânia, Caldas Novas e Alto Paraíso de Goiás. A primeira localizada na Região Turística Negócios
e Tradições, a segunda na Região Turística das Aguas Quentes e a Terceira na Região Turística da Chapada dos
Veadeiros. É importante destacar que o município com mais cadastros no Cadastur é a capital do estado, e é
também onde existe uma elevada concentração de oferta de serviços, atualmente, Goiânia é um importante
polo de turismo cultural, de negócios, compras e de saúde.
68
Tabela 35: Número de empreendimentos cadastrados por município do Estado de Goiás 2020.
Município Nº de Cadastros %
Trindade 72 1,6%
Catalão 68 1,5%
Formosa 63 1,4%
Goiás 58 1,2%
Luziânia 53 1,1%
Jataí 48 1,0%
Itumbiara 42 0,9%
Cristalina 37 0,8%
Outros 1299 28,0%
Total 4641 100,0%
Fonte: Cadastur – Ministério do Turismo.
Ao analisar os dados de cadastros no Cadastur por atividade vinculada, podemos notar uma predominân-
cia maior de cadastros em estabelecimentos de alimentação, em seguida vêm os estabelecimentos de alo-
jamento, em terceiro lugar, as agências de turismo, em quarto lugar, as transportadoras Turísticas. É impor-
tante destacar que, conforme a Lei nº 11.771, de 17 de setembro de 2008, empresas de alimentação não
são obrigadas a terem o cadastro no Cadastur, mas ele é uma exigência para ter acesso a linhas de crédito
destinadas ao setor de turismo, então podemos prever que muitas empresas do segmento realizam o Ca-
dastro no sistema do Ministério do Turismo com este intuito. Também é relevante o fato de que existe uma
maior concentração de estabelecimentos de alimentação em detrimento dos demais segmentos turísticos.
69
Tabela 36: Número de empreendimentos cadastrados por atividade vinculada ao Cadastur 2020.
Atividade Vinculada Nº de %
Cadastros
Restaurantes, Cafeterias e Bares 1.022 22,0%
Meios de Hospedagem 970 20,9%
Agência de Turismo 907 19,5%
Transportadora Turística 613 13,2%
Organizador de Eventos 339 7,3%
Prestador Especializado em Segmentos Turísticos 215 4,6%
Prestador de Serviços de Infraestrutura de Apoio a Eventos 203 4,4%
70
Tabela 37: Comparativo entre o tipo de atividade vinculada 2019 – 2020.
71
72
Neste ano de 2020, o mundo foi surpreendido pela crise pandêmica, desencadeada pelo novo coronavírus
(Sars-Cov-02). Desde o dia 11 de março de 2020, data em que foi decretada a situação de pandemia mundi-
al de Covid-19, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a equipe do Observatório do Turismo da Goiás
Turismo trabalhou de forma contínua, com o objetivo de entregar, semanalmente, um Boletim Especial “Tur-
ismo X Coronavírus”, a fim de manter informada toda a população envolvida com a Atividade Turística, no
estado de Goiás. No total, são 41 Boletins Especiais abordando o tema Turismo, incluindo o Boletim XLI. No
quadro abaixo, é possível visualizar um resumo dos principais assuntos abordados, anteriormente, em cada
um desses boletins.
I Informa que a atividade turística é uma das mais afetadas pelo surto de COVID-19, com reper-
cussões na oferta e na demanda de viagens.
II Informa os principais impactos do Coronavírus (Covid-19) sobre a atividade turística em Goiás.
XXX Revela que o Estado lidera a adesão ao Selo Turismo Responsável, do Ministério do Turismo, na
Região Centro-Oeste.
XXXI Apresenta os resultados da pesquisa “Melhores práticas de sanitização”, voltada ao turista da
Chapada dos Veadeiros.
73
XXII Apresenta os números sobre as perdas, causadas pela crise sanitária, no setor de Eventos em
Goiânia.
XXIII Apresenta as conexões entre o levantamento realizado na Região da Chapada dos Veadeiros
com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, desenvolvida pelo IBGE.
Apresenta vários estudos voltados para a compreensão dos impactos da pandemia no setor de
XXIV turismo
XXV Apresenta dados da PMS, do IBGE, no mês de junho de 2020.
XXVII Apresenta os 34 setores da economia mais impactados pela pandemia de Covid-19, de acordo
com a avaliação do Ministério da Economia.
XXVIII Mostra que o setor de Turismo começa a apresentar indicadores que evidenciam a retomada
das atividades no país.
Apresenta o número de empresas, renda média salarial, e arrecadação de ICMS nas ACT em
XXIX Goiás
XXX Taz dados sobre os impactos da pandemia nos empregos do setor Turismo, até o mês de agosto.
XXXII Revela o cenário das viagens de lazer no âmbito nacional, a partir das análises produzidas pela
Elo, em parceria com TRVL LAB.
XXXIII Apresenta os números relativos à movimentação operacional nos aeroportos de Goiânia e de
Caldas Novas.
XXXIV
Traz dados da pesquisa PNAD Contínua do IBGE, módulo Turismo (2019)
XXXV Dados da PMS, do IBGE, no mês de setembro de 2020
XXXVI Efeitos da Covid-19 no Turismo de Natureza no Brasil
XXXVII Apresenta os dados da pesquisa “Melhores práticas de sanitização para receber turistas
/visitantes: Região Turística dos Negócios e Tradições”
XXXVIII Apresenta os dados do levantamento realizado pelo BNDES, que trazem um Panorama dos
Parques Brasileiros.
XXXIX Apresenta dados da publicação Turismo de Base Comunitária (TBC) em Unidades de Conser-
vação Federais: caderno de experiências, que é fruto de uma parceria do (ICMBio) e Ministério
XL Apresenta dados sobre Arrecadação de ICMS no estado de Goiás, provenientes das ACT até o
mês de outubro.
Obs: todos os boletins podem ser encontrados na pagina da Goiás Turismo na aba do Observatório
a partir do seguinte link: https://www.goiasturismo.go.gov.br/index.php/conheca-goias-3/panora-
ma-do-turismo-frente-a-covid-19
74
75
100ª ASSEMBLEIA DA CONVENÇÃO
BATISTA BRASILEIRA 2020
1. Pesquisa realizada entre os dias 21 a 26 de janeiro de 2020
500 Respondentes
46,8% dos visitantes já conheciam o des�no R$5.106,92 Renda Média dos Respondentes
77,6% dos turistas se hospedaram em Hotel 43,3% u�lizaram transporte aéreo para
chegar a Goiânia
Indicadores de Desempenho
Obs. As notas da avaliação variam entre 1 e 5, sendo: (1) Péssimo, (2) Ruim, (3) Razoável, (4) Bom e (5) Ó�mo.
CARNAVAL ANTIGO DE CALDAS NOVAS – GO
1. Pesquisa realizada nos dias 01, 11, 13 e 18 de fevereiro de 2020
500 Respondentes
41,4% dos respondentes já conheciam o evento R$4.186,80 Renda Média dos Respondentes
Indicadores de Desempenho
Obs. As notas da avaliação variam entre 1 e 5, sendo: (1) Péssimo, (2) Ruim, (3) Razoável, (4) Bom e (5) Ó�mo.
CARNAVAL DOS AMIGOS – 2020
Pesquisa realizada no dia 15 de fevereiro de 2020
421 Respondentes
80,5% casa
dos turistas se hospedaram na
de amigos ou parentes 72,2%
Indicadores de Desempenho
501 Respondentes
Indicadores de Desempenho
Obs. As notas da avaliação variam entre 1 e 5, sendo: (1) Péssimo, (2) Ruim, (3) Razoável, (4) Bom e (5) Ó�mo.
PESQUISA PERFIL E SATISFAÇÃO DO PÚBLICO
LIGA DOS BLOCOS DE CARNAVAL
DE GOIÂNIA 2020
Pesquisa online realizada entre os dias 28 de fevereiro a 12 de março de 2020
139 Respondentes
Média de Idade
30 anos
56,8% 43,2%
64,3% dos visitantes pernoitam na cidade 80,0% dos turistas se hospedaram em casa de
amigos ou parentes
PESQUISA DE PERFIL E SATISFAÇÃO DO PÚBLICO
NO PERÍODO DE BAIXA TEMPORADA
PIRENÓPOLIS – GOIÁS 2020
Pesquisa realizada entre os dias 13 a 15 de março de 2020
250 Respondentes
84,4% Turistas
Média de Idade
37 anos 15,6% Excursionistas
51,6% 48,4%
Indicadores de Desempenho
Obs. As notas da avaliação variam entre 1 e 5, sendo: (1) Péssimo, (2) Ruim, (3) Razoável, (4) Bom e (5) Ó�mo.
PESQUISA DESTINOS TURÍSTICOS PREFERIDOS
EM GOIÁS PELOS SEGUIDORES DO INSTAGRAM
DA GOIÁS TURISMO 2020
Pesquisa online realizada no mês de abril de 2020
55 Respondentes
dos respondentes �veram como des�no dos respondentes tem como próximo
na úl�ma viagem ao estado de Goiás, a 12,7% des�no a ser visitado em Goiás, a cidade
de Mambai
9,1%
Cidade de Caldas Novas
dos respondentes tem como próximo dos respondentes tem como próximo
23,6% des�no a ser visitado em Goiás,a
Região da Chapada dos veadeiros 7,3% des�no a ser visitado em Goiás, a cidade
de Goiás
dos respondentes tem como próximo dos respondentes tem como próximo
des�no a ser visitado em Goiás, a cidade 18,2% des�no a ser visitado em Goiás, a cidade
de Nova Crixás
7,3%
de Pirenópolis
dos respondentes tem como próximo Outros des�nos goianos mencionados como o próximo
12,7% des�no a ser visitado em Goiás,
a cidade de Formosa
des�no a ser visitado foram ( Aparecida de Goiânia,
São Miguel do Araguaia, Caiapônia, Corumbá de Goiás,
Lagoa Santa, Pires do Rio)
Chapada dos
Pirenópolis Formosa
Veadeiros
38,2% 21,8% 7,3%
43 Respondentes
Indicadores de Desempenho
Conhecimento do(s)
Temas abordados palestrantes (s) avaliação média
em relação ao(s) tema
4,91 (s) abordado(s)
do evento
4,91 4,84
Obs. As notas da avaliação variam entre 1 e 5, sendo: (1) Péssimo, (2) Ruim, (3) Razoável, (4) Bom e (5) Ó�mo.
GOIÂNIA MOSTRA ARTESANATO
Pesquisa online realizada entre os dias 16 a 18 de março de 2020
15 Respondentes
- Por mais que teve algumas coisas que não estavam - Esse evento dar a oportunidade de conhecimento e visão
nos conformes, foi um ó�mo evento, só faltou públi- de novos horizontes
co pois o lugar é meio parado, mas um ó�mo lugar
para mostrar os trabalhos - Temos que incen�var o artesanato regional de Goiás
- Fundamental para conhecer um pouco da rica - Esse evento tem uma grande importância pois mostra o
cultura de Goiás trabalho de várias artesã e artesãos, Esse evento reúne
idéias constru�vas de trocas de saberes onde o artesão
- Acho o evento relevante e uma ó�ma opção de passa sua experiência, em forma de oficina, palestra que
compra para o público em geral mo�va e fortalece outros artesãos, funciona como uma
residência ar�s�ca, onde todos contribuem com suas expe-
- Tudo preparado com muito carinho e dedicação, riências, ensinando e aprendendo ao mesmo tempo, sendo
Equipe de organização excelente assim o evento fica fortalecido trazendo um material elabo-
rado ar�s�camente para o público, na minha oficina por
- Acredito que é uma ó�ma oportunidade para os exemplo, que foi de material do cerrado par�ciparam crian-
artesãos de mostrarem seu trabalho ças e velhos que nunca �nham feito artesanato, par�cipa-
ram também artesões sendo que todos os par�cipantes
- Excelente oportunidade para apresentação do saíram com uma peça feita por eles, Dava para perceber o
artesanto goiano sorriso estampado em cada rosto alguns por ser a primeira
peça feita pelas suas próprias mãos, e a possibilidade de
- Conheci várias pessoas legais e pra mim foi ó�mo trabalhar com material do cerrado re�rado ecologicamente
evento
- Evento que valoriza e divulga o artesanato Goiano, geran-
Visando a convivência gradual, produ�va e relevan- do renda para várias famílias que vivem do artesanato
te dos profissionais deste contexto no turismo
Indicadores de Desempenho
Adequação das
instalações à
realização do evento:
na calçada da Casa do Gastronomia no Preços dos produtos
Divulgação do Evento Programação do Evento Organização do Evento Turismo evento no evento
3,47 4,40 4,13 4,00 3,27 4,20
Obs. As notas da avaliação variam entre 1 e 5, sendo: (1) Péssimo, (2) Ruim, (3) Razoável, (4) Bom e (5) Ó�mo.
PESQUISA PERFIL E SATISFAÇÃO DO
PARTICIPANTE DO NATAL DO BEM / ENTREGA
DE BRINQUEDOS - OVG E GOVERNO DE GOIÁS
Pesquisa realizada entre os dias 17 e 18 de dezembro de 2020
400 Respondentes
50,3% Goiânia
Média de Idade
37 anos 49,8% Anápolis
79,3% 26,8%
Indicadores de Desempenho
Avaliação Geral do
Divulgação Organização na entrega Trabalho da OVG
de presentes e Governo do Estado
4,43 4,76 de Goiás
4,84
Obs. As notas da avaliação variam entre 1 e 5, sendo: (1) Péssimo, (2) Ruim, (3) Razoável, (4) Bom e (5) Ó�mo.
PESQUISA PERFIL E SATISFAÇÃO DO
PARTICIPANTE DO NATAL DO BEM
OVG E GOVERNO DE GOIÁS - 2020
Pesquisa realizada entre os dias 04 de dezembro de 2020
até 05 de janeiro de 2021
385 Respondentes
Indicadores de Desempenho
Avaliação Geral do
Divulgação Organização na entrega Trabalho da OVG
de presentes e Governo do Estado
4,43 4,76 de Goiás
4,84
Obs. As notas da avaliação variam entre 1 e 5, sendo: (1) Péssimo, (2) Ruim, (3) Razoável, (4) Bom e (5) Ó�mo.
PERFIL E HÁBITOS E EXPECTATIVAS DO
TURISTA DE CALDAS NOVAS – GO 2020
Pesquisa realizada online nos dias 12 de agosto a 16 de setembro de 2020
120 Respondentes
11,7% são do estado de Goiás
31,7% São do estado de
Minas Gerais
Média de Idade 18,3% São do estado do
52 anos Rio de Janeiro
38,3% Outros estados
75,0% 24,2% ( Incluindo DF, BA, RS, ES, SC, RO, PR. MS, MT)
Talvez escolha,
dependendo do serviço Não faria
e da aglomeração a visita Não Responderam
que ele causa
10,8% 0,8% 1,7%
Obs. As notas da avaliação variam entre 1 e 5, sendo: (1) Péssimo, (2) Ruim, (3) Razoável, (4) Bom e (5) Ó�mo.
Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros
Pesquisa realizada em 2017, 2018, 2019
62.821 Respondentes
Média de Idade
32 anos
51,6% 48,4%
102 Respondentes
93,1% Goiás
Média de Idade
30 anos 6,9% outros estados
dos respondentes realizam até duas dos respondentes realizam até duas
viagens interestaduais 50,0% viagens internacionais 17,6%
Obs. Notas variam em uma escala de 1 a 5, sendo 1 Nada Confiável e 5 Totalmente Confiável.
MELHORES PRÁTICAS DE SANITIZAÇÃO
PARA RECEBER TURISTAS/VISITANTES:
REGIÃO TURÍSTICA LAGOS DO PARANAÍBA
Pesquisa online realizada entre os dias 16 de julho a 05 de novembro de 2020
61 Respondentes
94,2% Goiás
Média de Idade
29 anos 5,8% outros estados
dos respondentes realizam até duas dos respondentes realizam até duas
viagens interestaduais 45,9% viagens internacionais 14,8%
Obs. Notas variam em uma escala de 1 a 5, sendo 1 Nada Confiável e 5 Totalmente Confiável.
MELHORES PRÁTICAS DE SANITIZAÇÃO
PARA RECEBER TURISTAS/VISITANTES:
REGIÃO TURÍSTICA OURO E CRISTAIS
Pesquisa online realizada entre os dias 28 de julho a 12 de novembro de 2020
68 Respondentes
82,4% Goiás
17,6% outros estados
51,5% 48,5%
dos respondentes realizam até duas dos respondentes realizam até duas
viagens interestaduais 36,8% viagens internacionais 20,6%
Obs. Notas variam em uma escala de 1 a 5, sendo 1 Nada Confiável e 5 Totalmente Confiável.
MELHORES PRÁTICAS DE SANITIZAÇÃO
PARA RECEBER TURISTAS/VISITANTES:
REGIÃO TURÍSTICA VALE DA SERRA DA MESA
Pesquisa online realizada entre os dias 04 de agosto a 16 de dezembro de 2020
86 Respondentes
94,2% Goiás
Média de Idade
32 anos 5,8% outros estados
55,8% 44,2%
dos respondentes realizam até duas dos respondentes realizam até duas
viagens interestaduais 37,2% viagens internacionais 18,6%
Obs. Notas variam em uma escala de 1 a 5, sendo 1 Nada Confiável e 5 Totalmente Confiável.
MELHORES PRÁTICAS DE SANITIZAÇÃO
PARA RECEBER TURISTAS/VISITANTES:
REGIÃO DA CHAPADA DOS VEADEIROS
Pesquisa online realizada entre os dias 20 de junho a 30 de julho de 2020
146 Respondentes
51,4% Goiás
Média de Idade
35 anos 47,7% outros estados
1,4% outros países
63,7% 35,6%
dos respondentes realizam até duas dos respondentes realizam até duas
viagens interestaduais 52,1% viagens internacionais 34,9%
Obs. Notas variam em uma escala de 1 a 5, sendo 1 Nada Confiável e 5 Totalmente Confiável.
MELHORES PRÁTICAS DE SANITIZAÇÃO
PARA RECEBER TURISTAS/VISITANTES:
REGIÃO TURÍSTICA PEGADAS NO CERRADO
Pesquisa online realizada entre os dias 20 de outubro a 09 de dezembro de 2020
49 Respondentes
95,5% Goiás
Média de Idade
31 anos 4,1% outros estados
61,2% 38,8%
dos respondentes realizam até duas dos respondentes realizam até duas
viagens interestaduais 59,2% viagens internacionais 20,4%
Obs. Notas variam em uma escala de 1 a 5, sendo 1 Nada Confiável e 5 Totalmente Confiável.
MELHORES PRÁTICAS DE SANITIZAÇÃO
PARA RECEBER TURISTAS/VISITANTES:
REGIÃO TURÍSTICA ÁGUAS QUENTES
Pesquisa online realizada entre os dias 22 de julho a 08 de dezembro de 2020
122 Respondentes
89,3% Goiás
Média de Idade
32 anos 10,7% outros estados
56,6% 43,4%
dos respondentes realizam até duas dos respondentes realizam até duas
viagens interestaduais 51,6% viagens internacionais 16,4%
Obs. Notas variam em uma escala de 1 a 5, sendo 1 Nada Confiável e 5 Totalmente Confiável.
MELHORES PRÁTICAS DE SANITIZAÇÃO
PARA RECEBER TURISTAS/VISITANTES:
REGIÃO VALE DO ARAGUAIA
Pesquisa online realizada entre os dias 13 de julho a 26 de novembro de 2020
114 Respondentes
85,1% Goiás
Média de Idade
32 anos 14,9% outros estados
50,0% 48,0%
dos respondentes realizam até duas dos respondentes realizam até duas
viagens interestaduais 41,2% viagens internacionais 13,2%
Obs. Notas variam em uma escala de 1 a 5, sendo 1 Nada Confiável e 5 Totalmente Confiável.
MELHORES PRÁTICAS DE SANITIZAÇÃO
PARA RECEBER TURISTAS/VISITANTES:
REGIÃO TURÍSTICA DOS NEGÓCIOS E TRADIÇÕES
Pesquisa online realizada entre os dias 30 de julho a 24 de outubro de 2020
30 Respondentes
88,3% Goiás
Média de Idade
29 anos 11,7% outros estados
43,3% 56,7%
40, 0%
8,3%
10,0%
36,7%
16,7%
28,3%
MELHORES PRÁTICAS DE SANITIZAÇÃO
PARA RECEBER TURISTAS/VISITANTES:
REGIÃO DAS ÁGUAS E CAVERNAS
Pesquisa online realizada entre os dias 07 de julho a 13 de outubro de 2020
163 Respondentes
90,2% Goiás
Média de Idade
29 anos 9,8% outros estados
58,3% 39,3%
dos respondentes realizam até duas dos respondentes realizam até duas
viagens interestaduais 50,9% viagens internacionais 11,7%
Obs. Notas variam em uma escala de 1 a 5, sendo 1 Nada Confiável e 5 Totalmente Confiável.
Pesquisa de Sondagem
Empresarial dos Impactos
da Covid-19 no Setor do Turismo
Sondagem Empresarial dos Impactos
da COVID-19 no Setor de Turismo no Estado de Goiás
Pesquisa Nacional com mais de 4200 empresas atuantes na a�vidade do turismo;
Em Goiás foram 260 respondentes
41,2% das empresas respondentes afirmam que conseguem sobreviver até um mês
com o capital de giro existente
Rede Brasileira de
Observatórios de
Turismo
II Pesquisa de Sondagem Empresarial dos Impactos
da COVID-19 no Setor de Turismo no Estado de Goiás
30,8% dos empreendimentos são Micro empresas (ME - receita bruta de até R$ 360 mil)
30,0% das empresas respondentes preveem redução no faturamento de mais de 75% no ano de 2020
28,6% das empresas respondentes afirmam que conseguem sobreviver até um mês
com o capital de giro existente
Rede Brasileira de
Observatórios de
Turismo
III Pesquisa de Sondagem Empresarial dos Impactos
da COVID-19 no Setor de Turismo no Estado de Goiás
29,0% das empresas respondentes preveem redução no faturamento de mais de 75% no ano de 2020
Rede Brasileira de
Observatórios de
Turismo
FICHA TÉCNICA
GOVERNO ESTADUAL
José Vitti
Secretário de Indústria, Comércio e Serviços
Equipe Técnica
Carlos Henrique Pereira de Freitas (Economia)
Fábia Raiane Santos Lopes (Turismo/voluntária)
Paulo Sérgio Cardoso Pereira (Apoio/Tabulação de dados)
Rafael de Araújo Rosa (Estatística)
Rosimeire Pereira da Costa (Estatística)
Solange Pereira Silva (Design Gráfico)
Waldedy Maria de Paula (Jornalista)
103
CRÉDITOS
Pesquisadores
Carlos Henrique Pereira de Freitas
Giovanna Adriana Tavares Gomes
Rafael de Araújo Rosa
Textos
Carlos Henrique Pereira de Freitas
Giovanna Adriana Tavares Gomes
104
FICHA TÉCNICA