Livro Consolidação
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INTRODUÇÃO
Atenciosamente,
Equipe Somos Um
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SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
UM NOVO COMEÇO
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; As coisas velhas já
passaram; eis que tudo se fez novo”.
( II Co 5:17 )
Você passou por uma experiência maravilhosa ao ter um encontro pessoal com
Deus. Talvez você tenha começado a perceber que ainda não há nenhuma
mudança externa, mas algo íntimo, interno e profundo tem iniciado . Essa é a
forma de DEUS trabalhar, porque tudo o que Ele faz, sempre será de dentro
para fora.
Em João 3:16 lemos sobre esse imenso amor de Deus que enviou Seu Filho para
se entregar por nós a fim de nos salvar, e ao reconhecê-lo como Senhor e
Salvador, você passou por uma experiência que a Bíblia chama de NOVO
NASCIMENTO, essa é a primeira fase da sua vida cristã.
1. QUEM EU ERA
Por diversas vezes ouvimos a frase popular que diz que “todo mundo é filho de
Deus”, o que a luz da Palavra de Deus, não é verdade! De fato, todos nós somos
criaturas de Deus, isto é, seres criados pelas mãos do Eterno.
É verdade no entanto, que Deus mantinha com o homem, um relacionamento
diferenciado, que envolvia presença, comunhão (Gn 3:8).
Porém com a entrada do pecado na humanidade esse relacionamento foi
interrompido, já que o pecado condenou o homem à morte e a separação
eterna do seu Criador (Rm 6:23).
Por causa do pecado estávamos mortos no espírito (Ef 2:1), incapacitados de se
comunicar com Deus, com o coração
Endurecido, insensível e definitivamente separados do Seu grande amor.
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2. NASCI DE NOVO!
Nossa velha criatura estava contaminada pelo pecado e durante muito tempo,
apesar dos nossos esforços, andamos por um caminho de morte e condenação.
O pecado era a nossa natureza e não havia nada em nós que pudesse mudar
essa realidade.
Ao experimentarmos a realidade deste encontro pessoal e especial com Jesus, a
vida do próprio Deus passou a fluir dentro de nós, e recebemos uma nova
identidade. Agora, já não somos criaturas; não estamos mais condenados; nossa
natureza não é mais a natureza pecaminosa, NASCEMOS DE NOVO e nos
tornamos filhos de Deus.
Não nos tornamos filhos por causa do nosso bom comportamento ou esforço
próprio, mas tão somente, por causa do grande amor de Deus por nós e da
nossa fé em Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor.
“Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados
filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a Ele”.
(I Jo 3:1)
“Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito
de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural,
nem pela vontade da carne, nem pela vontade de algum homem, mas nasceram
de Deus”. (Jo 1:12-13)
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A coisa mais importante que precisamos é que nossa nova identidade está
relacionada com nossa posição: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é; (II Co 5:17).
Estar em Cristo é se alimentar constantemente da palavra, passar a andar na
companhia d’Ele, carregar Sua presença e entender que a partir de agora
você é servo de Jesus Cristo para sua própria liberdade e não mais escravo do
pecado, porque assim Ele disse:
“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. (Jo 8:36)
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“Tudo se fez novo”, isso significa que você foi recriado, refeito e vive uma
identidade nova e agora um novo caráter passa ser formado, um novo jeito
de agir e de pensar será aprendido. Você não é mais escravo do pecado, você
é livre para viver. A dívida de seus pecados foi paga quando Cristo morreu na
cruz e ao terceiro dia ressuscitou para nos dar perdão, liberdade e vida
eterna com Ele. (Cl 2:13-14; Jo 1:8-9). Agora é seguir em frente e cumprir seu
chamado, sua vocação e fazer tudo o que Deus te chamou para fazer.
CAPÍTULO 2
A LEI E A GRAÇA
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom
de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. (Ef 2:8-9 )
A Graça é tudo aquilo que Deus fez por mim, é um favor que eu não mereço, é
Deus dando tudo para aqueles que nada merecem. A graça é uma pessoa, a
graça é Cristo. A graça salva, justifica, edifica, redime, perdoa, confere uma
herança, posição, um trono do qual podemos nos aproximar confiadamente por
misericórdia e socorro, ensina-nos a viver e nos dá uma bendita esperança.
“Graça significa que não há nada que eu possa fazer para Deus me amar mais e
graça significa também que não há nada que eu possa fazer para Deus me amar
menos” (Philip Yancey).
CAPÍTULO 3
BATISMO NAS ÁGUAS
A salvação em Cristo é o ponto de partida para uma jornada transformadora! A
Bíblia ensina sobre a importância do batismo nas águas para todos os que
entregam sua vida a Jesus. Não se trata de uma opção ao cristão convertido, ou
algo facultativo, mas uma direção!
“Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo
foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos em
novidade de vida”. ( Rm 6:4)
ato do batismo nas águas traz o sentido desse nascimento, mas de forma
espiritual!
3. Como se batiza?
A palavra “baptismos” no grego significa: “imergir; mergulhar; colocar para
dentro de”. Como o batismo é uma identificação com Cristo em sua morte
e ressurreição, e é isto que a imersão significa. (Rm 6:4; Cl 2:12)
Quando Felipe batizou o etíope, eles pararam em um lugar onde havia
água. A Bíblia diz que ambos entraram na água (At 8:38-39). Certamente
aquele eunuco viajava abastecido com água potável; se fosse o caso de
praticarem a aspersão havia água suficiente naquela carruagem para isto,
mas batizar é imergir!
Não foi à toa que João Batista se utilizou do rio Jordão para batizar.
Depois, mudou o local de batismo para Enom, perto de Salim, e a razão
para isto é descrita pelo apóstolo João em seu evangelho: “porque havia
ali muitas águas” (Jo 3:23).
Além da água, é necessário alguém que ministre o batismo ao novo-
convertido, uma vez que não existe auto batismo na Bíblia. E quem pode
batizar? Quem tem autoridade para isto? Só o pastor? Não! A ordenança
de Jesus é clara: Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-as em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28:19).
Jesus mandou fazer discípulos e depois batizá-los. A ordem já subentende
que quem faz o discípulo tem autoridade para batizá-lo. Felipe era apenas
um diácono, fazendo o trabalho de evangelista; não era o pastor de igreja
nenhuma, e batizou!
Paulo disse aos coríntios que não havia batizado quase ninguém entre
eles; entendemos que mesmo se tratando de seus filhos na fé, ele
provavelmente tenha passado esta tarefa a outros cooperadores, que não
eram pastores.
Em nossa igreja, os pastores conduzem o batismo por uma questão de
ordem, mas não porque só pastores possam batizar. Assim como os
pastores pregam e isto não quer dizer que só eles possam pregar, assim
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5. O BATISMO E O REINO
O batismo não salva ninguém. Jesus disse que “quem crer (e for batizado por
crer) será salvo e quem não crer será condenado” ( Mc 16:16); note que ele não
disse “quem não for batizado será condenado”, mas sim “quem não crer”.
O batismo segue a fé que nos leva à salvação, mas ele em si não é um meio de
salvação. Que o diga aquele ladrão que foi crucificado com Cristo e a quem
Jesus disse que estaria com ele ainda aquele dia no paraíso (Lc 23:39-43); ele
somente creu e nem pôde ser batizado, mas não deixou de ser salvo por isto.
O batismo, portanto, não salva, mas nem por isso deixa de ser importante e
necessário. Aquele ladrão não tinha condições de passar pelo batismo, mas
alguém que cré deve obedecer à ordenança de Cristo e ser batizado, caso
contrário estará em deliberada desobediência a Deus, o que poderá impedir-lhe
de entrar no reino.
"E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre,
vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não
for com ele. Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que
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aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Disse Nicodemos:
Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar
no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te
digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no
reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é
espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo".
(Jo 3.1-7)
A. AQUELE QUE NÃO NASCER DE NOVO NÃO PODE VER O REINO : Quando
recebo a Jesus na minha vida eu passo a enxergar o reino de Deus. A bíblia
diz que "o homem natural não compreende as coisas espirituais porque lhe
parece loucura, porque são discernidas espiritualmente" (1 Co 2.14). Não
há possibilidade de alguém que não nasceu de novo no espírito ter a
revelação da Palavra de Deus.
Posição legal é aquilo que é nosso por direito. Em Cristo Jesus somos
vencedores porque Ele já pagou o preço pelos nossos pecados; morreu
e ressuscitou; subjugou principados e potestades. Ele venceu e porque
nós estamos n'Ele também somos vencedores. A posição de Cristo é a
nossa posição.
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6. O BATISMO E A CEIA
O Novo Testamento registra de forma clara uma sequência de acontecimentos
relacionados a pregação do Evangelho. Em primeiro lugar, a pessoa precisa crer
em Jesus e ser batizada. Consequentemente, ela deve ser instruída nos
mandamentos da Palavra de Deus (Mt 28.19).
Essa sequência fica bem evidente em Atos 2:38, após o sermão pregado
pelo apóstolo Pedro. As pessoas se arrependeram e creram em Jesus, e
imediatamente foram batizadas. Naquele dia quase três mil pessoas
receberam o Evangelho e foram batizados.
Desta maneira, fica muito claro que a Ceia do Senhor é reservada para a
comunhão dos que estão em Cristo e formam seu corpo. A Ceia não é
apenas um ritual religioso, mas um ato de discernimento e de muita
importância. Se não houver significado, não será a Ceia do Senhor. Sendo
assim, só está apto a participar da Ceia aquele que consegue discernir o
seu significado. Se não for assim, o propósito da Ceia do Senhor é
desvirtuado. Ceia é o que chamamos de "pão dos filhos" e nós nos
tornamos filhos de Deus por meio da fé e isso vem acompanhado do
batismo nas águas para sermos revestidos de Cristo (Gl 3:27).
"Porquanto, todos vós sois filhos de Deus por meio da fé que tendes em
Cristo Jesus, pois todos quantos em Cristo fostes batizados, de Cristo vos
revestistes”. (Gl 3:26-27)
CAPÍTULO 4
No século XVI, através da reforma protestante, Martinho Lutero foi usado por
Deus para liberar o acesso a Bíblia. Até então só existia a versão VULGATA
(traduzida para o latim) que era utilizada nas liturgias da igreja católica. Com a
reforma, a Bíblia foi traduzida para o alemão e depois para o português por João
Ferreira de Almeida, e essa é a versão que temos utilizado, com as devidas
atualizações gramaticais.
Porém a graça sobre este livro se manifesta no sentido de que, por todos os
anos da sua existência, seu conteúdo tem sido preservado com fidelidade, e isto
se deve em função da sua inspiração divina, isto é PNEUMA (espírito, vento,
sopro de Deus), sobre a vida dos seus autores.
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"O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos
digo são espírito e vida" (Jo 6:63)
que tem vida, e entra em nós gerando vida também, e que começa a
transformar nossa maneira de pensar, nossos sentimentos e nosso
comportamento:
Para que a Palavra de Deus possa gerar mudança em nossas vidas, precisamos
crer que ela verdadeiramente foi inspirada por Deus, não pode haver dúvidas
em nosso coração quanto a legitimidade, caso contrário daremos espaço em
nossas vidas para a incredulidade. (II Tm 3:16)
Todas as vezes que ouvimos a palavra de Deus, mais fé é gerada dentro de nós.
Sempre que convidamos alguém para ir à igreja, ouvimos algo como "eu tenho
fé, e não preciso ir à igreja"; porém é difícil crer que alguém que não ouça a
palavra de Deus consiga de fato ter fé, porque a Bíblia diz que precisamos ouvir
para ter fé. Quanto mais nos alimentarmos da palavra de Deus mais fé teremos.
"De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir é pela Palavra de Deus". (Rm 10:17)
O Gládio era a espada utilizada pelas legiões romanas. Era uma espada curta, de
dois gumes, de mais ou menos 60 cm, mais larga na extremidade. Era muito
mais uma arma de perfuração do que de corte, ou seja, devia ser utilizada como
um punhal, ou uma adaga, no combate corpo-a-corpo. Por ser uma arma de
fácil manejo possibilitava ao soldado maior êxito na batalha. Apesar de ser uma
arma de porte médio era também usado como arma de defesa e não somente
de ataque.
A palavra de Deus é a espada do crente. Ela é a arma que o Espirito usa em suas
batalhas. A palavra de Deus pode ser usada tanto na defesa como no ataque ao
inimigo. O conhecimento da Palavra de Deus é responsável por nos manter de
pé diante do Senhor. Ele nos livra dos laços de Satanás.
Jesus usou essa arma preciosa para se defender do inimigo (Mt 4:1-8). E essa foi
a causa de sua vitória sobre Satanás. É por meio da palavra e no nome de Jesus
que desfazemos toda obra do diabo, e vencemos as tentações.
5. A PALAVRA LIBERTA
Todas as vezes que ouvimos a palavra de Deus que é a verdade, somos libertos
de algo. A libertação, não vem somente por meio de oração e sim por meio da
revelação da palavra de Deus.
CAPÍTULO 5
A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO
O que a Bíblia ensina sobre como orar? Com certeza vamos encontrar muitos
textos bíblicos falando sobre a oração, sobre sua necessidade sobre seus
resultados, mas talvez o texto bíblico mais claro acerca de como orar é o que
está em Mateus 6:5-13, quando Jesus ensina seus discípulos sobre como orar.
1. "QUANDO ORARES"
Ao lermos este versículo percebemos que a oração não é uma fórmula mágica,
um amuleto, mas um hábito da vida cristã que traz resultados poderosos,
estreitando nosso relacionamento com Deus; nos dando oportunidade de
abrirmos nosso coração para Ele e também de abrirmos nossos ouvidos para
ouvi-Lo falar conosco.
Não queremos estabelecer aqui quantas vezes devemos orar por dia, por
quanto tempo, qual o melhor horário; de joelhos ou em pé, de olhos abertos ou
fechados; até porque a Bíblia não tem normas específicas acerca desta disciplina
espiritual, mas enfatiza a necessidade de cristãos verdadeiros orarem em todo o
tempo (I Ts 5:17) e de nunca deixar de lado o exercício da oração (Ef 6:18).
Mas o que significa orar em todo o tempo ou orar sem cessar? É claro que
não significa você abandonar todas as suas atividades e responsabilidade
para passar o dia em oração, e é claro que se você puder fazer isso será
maravilhoso, mas orar em todo tempo é manter o espírito em oração,
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Em Mateus 6:7 Jesus nos alerta a não usar vãs repetições, como se um mantra
repetido várias vezes pudesse nos dar maior poder ou maiores resultados. Não
há fórmulas ou cartilhas para uma oração poderosa, pois Deus não fica
impressionado com palavras bonitas; poéticas ou eloquentes. Na verdade, o que
impressiona Deus é um coração quebrantado (Sl 34:18).
Mas surge a pergunta: Devemos orar ao Pai ou também podemos orar ao Filho
e ao Espírito Santo? Em geral, as orações na Bíblia são dirigidas ao Pai. Mas não
é um erro orar a Deus em seu caráter triuno. Isso significa que também
podemos orar a qualquer uma das pessoas da divindade, pois elas são um único
Deus.
Então nós podemos orar diretamente a Cristo (At 7:59; Rm 10:8-13;II Co 12:7-9).
O próprio Senhor Jesus disse: "Tudo o que pedirdes em meu nome, eu o farei”
(Jo 14:14). Estevão entendeu isto e na ocasião de sua morte orou a Cristo
dizendo: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito"(At 7:59).
Frequentemente ouvimos irmãos dizendo que estão de mal com Deus. Dizem
isso porque pecaram e imaginam que agora Deus está irado e muito zangado
com eles, e nem de longe vai lhes ouvir a voz quando orarem. Isso é uma grande
mentira do diabo. Você não pode estar de mal com Deus se já foi reconciliado
pelo Sangue de Jesus. Jamais pense que não é a vontade de Deus ouvi-lo. Se
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houver a menor sombra de dúvida de que a vontade de Deus é ouvi-lo, você não
terá fé para orar. A nossa fé depende do conhecimento da graça de Deus.
"Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por
ele salvos da ira". (Rm 5:9)
"Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus,
Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua
carne". (Hb 10:19-20)
Não há exemplos bíblicos de orações feitas ao Espírito Santo, mas isso não
significa que seja proibido. Precisamos lembrar que o Espírito Santo nos foi
dado como Consolador (Jo 14:16-26), além de ser parte da triunidade, assim
como o Pai e o Filho e de nos ajudar em nossas orações quando não sabemos
como pedir (Rm 8:26).
5. ACESSO LIBERADO
A Bíblia ensina que devemos orar em nome de Jesus Cristo (Jo 14:13-14, 15:16,
16:23-24), pois por causa de Cristo o acesso a presença de Deus foi liberado.
Não podemos orar a Deus com base em nosso próprio mérito, mas pela graça
manifestada em Cristo, que é o nosso Mediador e através do qual temos acesso
ao trono da graça (1 Tm 2:5).
O requisito básico para oração é crer em Deus. A Bíblia diz: "Sem fé é impossível
agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que
recompensa aqueles que o buscam" (Hb 11:6).
Seja específico, mas em linha com a Palavra de Deus e com o Espírito Santo. Se
pedirmos algo fora da Palavra de Deus, não teremos como receber. Talvez você
possa pensar que o Senhor Jesus tem coisas mais importantes para fazer do que
se importar com seus problemas, mas o Senhor tem prazer em ouvir a oração
dos Seus filhos e abençoá-los.
“Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Não tenham medo;
vocês valem mais do que muitos pardais". (Lc 12:7)
"Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós".
(I Pe 5:7)
"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em
tudo, conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças".
(Fl 4:6)
Orar é um dos maiores privilégios que podemos ter nesta vida. A maioria de nós
vive neste mundo sem nunca ter a oportunidade de dirigir a palavra a uma
pessoa considerada importante e notável. Mas através da oração nós temos o
incalculável privilégio de falar com o Rei do universo, o Senhor da História.
Esse privilégio vai ainda mais além porque, mediante Cristo, podemos chamar
esse Deus Todo-Poderoso de "Pai nosso". Falar com Deus através da oração
também nos dá o privilégio de saber que Ele está perto. O profeta Isaías diz:
8. OBSTÁCULOS DA ORAÇÃO:
B. Falta de Perdão (Mc 11:25) - Nossas orações são ouvidas porque os nossos
pecados já foram perdoados, mas quando decidimos guardar ressentimentos e
não liberar perdão estamos assumindo que temos justiça em nós mesmos e
podemos, portanto, cobrar justiça dos outros. Quando agimos assim nós
decaímos da graça e tudo o que Cristo fez se torna sem efeito em nossas vidas.
Só somos ouvidos por Deus se permanecemos na Graça e a Graça é Cristo!
E. Ídolos no Coração (Ez 14:3) - Ídolo é toda qualquer pessoa ou coisa que toma
lugar de Deus na vida de alguém. É aquilo que se torna objeto supremo que
toma nossos pensamentos. Deus deve ser supremo em nossa vida.
"Ora, quem crê no Filho de Deus tem em si mesmo esse testemunho. Todavia,
todo aquele que não que não deposita fé em Deus o faz mentiroso, porquanto
não crê no testemunho que Deus proclama acerca do seu Filho”. (Jo 5:10)
ANOTAÇÕES:
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DISCO DE ORAÇÃO
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CAPÍTULO 6
SALVAÇÃO E REINO
A. SALVAÇÃO:
A Bíblia diz que a salvação é alcançada unicamente pela Graça, por meio
de Cristo, num ato de fé, independente dos atos de justiça praticados por
nós. Apenas pelo sangue do Cordeiro você pode ser lavado, perdoado e
justificado. Quando somos pecadores, nosso alvo deve ser a salvação,
porém, uma vez salvos, nosso alvo deve ser a recompensa.
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"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é
dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie".
(Ef 2.8-9)
É por isso que alguns colocam a salvação como algo tão difícil e inatingível.
Seria mais fácil fazer todas as penitências dos religiosos. A salvação, na
verdade, é algo muito simples: basta crer com o coração e confessar com
a boca que Jesus ressuscitou e é Senhor.
"A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração
creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com
o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a
salvação". (Rm 10.9-10)
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B. REINO DE DEUS:
O que é o reino dos céus? De acordo com Mateus, há três aspectos a respeito
do reino dos céus: a aparência, a realidade e a manifestação.
"Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos céus é tomado à força, e
os que usam de força se apoderam dele". (Mt 11:12)
"E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela
renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa,
agradável, e perfeita vontade de Deus". (Rm 12:2)
"Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-
se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque aquele que quiser
salvar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-
la-á". (Mt 16:24-25)
A. SALVAÇÃO ETERNA
Todavia uma vez que o homem crê em Cristo e o confessa como seu Senhor e
Salvador, Ele resolve o problema do inferno, pois não depende das suas próprias
obras, mas de sua fé na obra redentora de Cristo.
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"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". (Jo 3:16)
"A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração
creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o
coração se cré para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação".
(Rm 10:9-10)
"Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado,
porquanto não crê no nome do unigénito Filho de Deus". (Jo 3:18)
O texto de João deixa claro que há uma consequência para aquele que decide
não crer em Cristo: a condenação. Mas qual condenação?
"Com labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos
que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; Os quais, por
castigo, padecerão eterna perdição, longe da face do Senhor e da glória do seu
poder". (Il Ts 1:8-9)
"E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna".
(Mt 25:46)
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"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas,
e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a
sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte"
(Ap 21:8)
Se um homem não é salvo, porque não creu e não recebeu Jesus Cristo como
seu Senhor, ele não é um filho de Deus, e por isso terá que enfrentar o
julgamento do Trono Branco, onde condenado eternamente lançado no lago de
fogo (Ap 20:14)
Aqueles porém, que confessaram a Cristo e obtiveram a salvação, serão
julgados no Tribunal de Cristo para receberem durante o milênio, segundo o
bem ou mal que tiverem praticado (Milênio - período que antecede a vida
eterna ou a condenação eterna). (II Co 5:10)
ANOTAÇÕES:
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CAPÍTULO 7
isso Jesus não a priorizava. O seu relacionamento era distante, ela O via de
longe e esporadicamente.
Só se buscava Jesus quando havia uma necessidade esporádica. Assim, o
compromisso estava condicionado a isso. A decisão de estar com Ele era
uma decisão provisória, em que a independência movia o compromisso.
Acostumaram-se, então, com relacionamentos superficiais. Viviam em
altos e baixos em sua vida cristã.
2.JESUS E OS SEGUIDORES
3. JESUS E OS DISCÍPULOS
O terceiro nível de relacionamento que Jesus construiu foi com Seus discípulos.
Aqui, nesse nível, a proximidade é total; a intimidade e a liberdade com a qual
se expressam pensamentos e sentimentos são completas, o compromisso e a
renúncia, também são totais. As motivações dos discípulos e o potencial de
resposta de cada um são intimamente conhecidos e, sobre essas bases, os
desafios são realizados. (Mt 13:10-11)
O discipulado nos fala da aceitação do preço da cruz. Abrem mão de viverem
independentemente para terem vínculos com Jesus (João 6:68-69). Neles o
caráter de Cristo é formado. Assim, quando oramos pedindo a Deus que nos
forme, Ele responde nos levando a situações que irão nos quebrar e moldar. Ele
é um Deus prático.
Devemos responder positivamente a essas situações de tratamento. Quando
tais situações vierem, simplesmente avaliamos corrigimos as atitudes e as
motivações erradas que virão à tona. Crescemos de fé em fé, de glória em
glória.
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CARACTERÍSTICAS DO DISCÍPULO:
Possui intimidade e transparência no seu relacionamento com Jesus.
Responde de forma completa à Palavra de Deus.
É submisso.
Manifesta um crescimento constante e desobstruído.
É aberto e maleável o suficiente para se deixar tratar.
Suas motivações são conhecidas.
É dependente de Deus.
Possui uma vida de vitória.
Possui clareza dos princípios da Palavra de Deus.
Em qual dessas três categorias de pessoas você se encontra? Você faz parte da
multidão, é um seguidor, ou um discípulo de Jesus que de fato tem uma
intimidade profunda com Deus?
"Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas
tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho
dado a conhecer". (Jo 15:15)
Jesus é um Deus de relacionamentos! Ele deseja ter intimidade conosco e
participar de nossas vidas. Ele é o verdadeiro amigo, Ele é Aquele que anseia por
caminhar conosco e transformar as nossas vidas. Ele deseja nos abraçar e nos
envolver em seu amor.
ANOTAÇÕES:
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CAPÍTULO 8
"O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é
espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual e, sim, o natural; depois o
espiritual. O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem é
do céu. Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também os demais
homens terrenos, e como é o homem celestial, tais também os celestiais".
(1 Co 15:45-48)
Este texto nos mostra com clareza que Deus quer UMA FAMÍLIA DE MUITOS
FILHOS SEMELHANTES A JESUS. Vejamos por etapas:
vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos. Amém." (Mt 28:19-20)
9. PRECISAMOS ENTÃO:
• Identificar-se com Cristo e obedecê-lo!
• Já ter passado pelo batismo, porque entendemos que isto é um sinal de
aliança com Deus.
Precisamos ser discípulos e gerar conforme nossa espécie.
• Buscar cada dia mais conhecimento da palavra de Deus, para que
consigamos compartilhar com as pessoas que o Senhor colocará em nossas
vidas para que possamos cuidar e discipular.
Que perseveremos: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na
comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia
temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os
que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas
propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de
mister. E. perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o
pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando
a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o
Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar" (At 2:42-47).
Precisamos perseverar na comunhão com nossos irmãos, firmes no
propósito e na igreja em que o Senhor nos colocou, sendo obedientes as
lideranças que o Senhor colocou em nossas vidas. E perseverar também em:
ENSINO- na doutrina dos apóstolos: Aprender mais da Palavra de Deus
através da nossa participação nas celebrações, Escola Ministerial
(Maturidade, CTL, Curso Pastoral), seminários, etc.;
CÉLULA na comunhão e no partir do pão e nas orações... partiam pão de
casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de
coração...
IGREJA - Diariamente perseveravam unânimes no templo (At 2:42-47).
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"E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas
obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns,
mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem
que se aproxima o Dia." (Hb 10:24-25)
Para Deus não há impossíveis: Você precisa de coragem? De tempo? De
recursos? O que você precisa? Deus tem! Ele já deixou a sua disposição.
CAPÍTULO 9
PRINCÍPIOS PODEROSOS: DÍZIMOS, OFERTAS E PRIMÍCIAS
alguma, mas tudo pertence ao Senhor. Crendo que tudo é dele, falaremos de
três princípios: DÍZIMO, OFERTAS E PRIMÍCIAS.
C. A REVELAÇÃO DO DÍZIMO:
Somente aqueles que receberam a revelação sobre o dízimo deveriam entregá-
lo. Não é uma questão de cumprir uma lei, mas de ser abençoado nesse tempo
da Graça. Se você vê o dízimo como uma obrigação da lei, você não está
qualificado para entregá-lo.
Qual seria o sentimento de seu esposo (a) se ele descobrisse que você o (a)
beijava apenas porque é uma obrigação da lei? E se você ainda dissesse: "Eu o
(a) beijo porque não quero que você me amaldiçoe". Ou se você respondesse:
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"Eu o (a) beijo para você ficar feliz e fazer comida para mim". No mínimo, eles
ficariam ofendidos e questionando o valor de cada um dos seus atos.
Infelizmente, muitos entregam o dízimo por essas mesmas razões. Alguns têm
medo da maldição, outros querem merecer uma bênção, e muitos o fazem
apenas porque é um mandamento. Se sua esposa ou esposo se sentem
ultrajados com um beijo dado com essas motivações, imagine o que Deus sente.
A nossa motivação ao devolver o dízimo não é conseguir bênçãos materiais de
Deus, mas expressar gratidão e adoração pelas dádivas recebidas. Deus não faz
troca com ninguém. Mas Deus não pode ser comparado a um fundo de
investimento, não é essa a relação que Ele deseja ter com Seus filhos. A
devolução dos dízimos e ofertas coloca Deus e o homem em suas devidas
posições: Criador e criatura, Doador e receptor, Deus e mordomo.
A Graça tem nos trazido revelação sobre salvação, reino e também sobre o
princípio da mordomia sobre todos os nossos bens, nossos dízimos, nossas
ofertas. Sobre como nos relacionarmos com nosso dinheiro, com as riquezas
que temos recebido. Precisamos entender que 100% é de Deus, Ele nos deu, Ele
nos abençoou. Tanto os 10% que devolvemos quanto os 90% que ficam em
nossas mãos. Tudo é d'Ele!
Deus não quer nosso dinheiro, Ele quer nossa fidelidade. Deus não precisava
de uma árvore no jardim, Ele só a colocou lá para testar a obediência de Adão.
Deus não precisa de 10% da nossa renda. Deus quer nossa obediência, nossa
fidelidade.
Tudo pertence a Deus. Nem nós somos de nós mesmos: "Acaso não sabeis que
o vosso corpo é santuário do Espírito Santo [...] e que não sois de vós mesmos"?
(I Co 6:19-20). Nosso corpo, nossos talentos, nosso tempo, nossas posses e bens
pertencem a Deus.
O que somos então? Segundo a Bíblia, mordomos. Deus nos deu a sagrada
responsabilidade de administrarmos o que pertence a Ele. Em sentido amplo, a
mordomia envolve o uso sábio, fiel e abnegado de nossa vida nosso tempo,
nossas finanças.
2. OFERTA
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Dar ofertas pode ser um ato de adoração. A Bíblia diz em Mateus 2:11:
"E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e,
prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe
dádivas: ouro incenso e mirra".
Cada pessoa deve dar o quanto possa. A Bíblia diz em II Coríntios 8.12:
"Porque, se há prontidão de vontade, é aceitável segundo o que
alguém tem, e não segundo o que não tem."
Deus requer muito daqueles que recebem muito. A Bíblia diz em Lucas
12.48: "Daquele a quem muito é dado, muito se lhe requererá; e a
quem muito é confiado, mais ainda se lhe pedirá".
ANOTAÇÕES:
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CAPÍTULO 10
NOSSA VISÃO
"Nosso encargo é edificar uma igreja de vencedores, onde cada membro é um
ministro e cada casa uma extensão da igreja, conquistando, assim, a nossa
geração para Cristo, através de células que se multiplicam uma vez ao ano"
Nossa visão é um encargo em nosso coração. Há uma diferença entre cargo e
encargo. Cargo é a posição que as pessoas assumem dentro de uma
organização. Encargo é um desejo profundo no coração, compartilhado por
aqueles que fazem parte de um mesmo organismo. Este procede de um desejo
profundo no coração, são sonhos do espírito.
Quem trabalha por cargo precisa ser supervisionado o tempo todo, não tem
motivação para criar nada e só faz o que mandam. Mas, quem tem encargo está
disposto a dar a própria vida pelo objetivo proposto.
Na maioria das igrejas, hoje, não há nenhum senso de Corpo de Cristo, ou
estrutura na qual os membros possam estar envolvidos de maneira funcional.
Por causa disso, a maioria, por decisão pessoal, escolhe sentar-se nos bancos do
prédio da igreja, disposta a não se envolver. Ao contrário dessa concepção, na
visão de células, não tem como se omitir ou não se envolver! Estar na visão é
estar comprometido!
Crentes que não se envolvem são crentes parasitas. Eles esperam ser mimados,
ministrados e entretidos pela igreja. Em troca são contabilizados na estatística e,
eventualmente, dão uma oferta ou algo parecido para manter o "sistema". Esse
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tipo de crente faz parte dos 85% dos membros que são encarregados e
ministrados pelos 15%.
Nós somos uma igreja em células. Não somos por causa de algum modismo ou
capricho pessoal da liderança, nem mesmo por ser uma estratégia mais
eficiente para levar a igreja a crescer. Somos uma igreja em células por um
motivo mais profundo: acreditamos que as células são o meio da igreja
expressar o Senhor na terra.
A visão de células é bíblica e procede do Senhor. Se a praticarmos de maneira
apropriada veremos os resultados. Células não são grupos sociais, ou somente
mais uma atividade religiosa, então as células precisam ser edificadas segundo o
propósito eterno do Senhor.
1. IGREJA DE VENCEDORES
"E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre
as nações, E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de
oleiro; como também recebi de meu Pai. E dar-lhe-ei a estrela da manhã. Quem
tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas". (Apocalipse 2:26-28)
Nossa missão é edificar uma igreja de vencedor, mas quem é o vencedor?
Vencedor é aquele que faz a vontade do Pai, que é gerar muitos frutos/filhos
para Ele (Jo 15:8). Na dinâmica do Reino de Deus, tudo começa com FRUTOS,
portanto, só é discípulo quem frutifica!
Dentro da visão há um caminho a ser trilhado, pois entendemos que um
vencedor tem um encargo e não um cargo. Ou seja, aquilo que sou, está
relacionado ao que eu faço, e não ao título que tenho.
O trilho do vencedor tem dois aspectos: o trilho do treinamento e o trilho do
crescimento.
A. O TRILHO DO TREINAMENTO:
Encontro com Deus;
Consolidação;
Batismo;
Curso de Maturidade no Espírito;
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ANOTAÇÕES:
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