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ANÁLISES CONTÁBEIS
AULA 1
CONTEXTUALIZANDO
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também são métodos quantitativos) tem se tornando uma ferramenta cada vez
mais solicitada.
Estatística
Organização
Análise
Dados Informação
Interpretação
Apresentação
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A população, utilizada na estatística indutiva, é um conjunto de dados que
possui certa característica comum; já a amostra é uma pequena parte da
população. Por exemplo, quando temos uma pesquisa eleitoral, a população é
formada por todos os eleitores, e a amostra pode ser um grupo de eleitores de
uma determinada região, cidade ou bairro. Dentro de uma empresa podemos
realizar uma pesquisa com a carteira de clientes, mas dos 1.000 clientes
cadastrados realizamos a pesquisa apenas com 100, ou seja, a população é
igual a 1.000, e a amostra é de 100 clientes. Na figura a seguir, temos a
representação de população e amostra:
População
Amostra
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Figura 3 – Utilização conjunta das estatísticas descritiva e indutiva
População Amostra
Estatística
descritiva
Características Estudo da
populacionais amostra
• Tabelas
• Gráficos
• Medidas
Estatística
indutiva Características
amostrais
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uma contagem, separação por tipo de resposta e de agrupamento de
dados semelhantes, tabulação de dados.
• Apresentação dos dados: representação dos dados em tabelas e/ou
gráficos.
• Análise dos dados: ligada ao cálculo de medidas para descrever o
fenômeno analisado.
• Interpretação dos dados: encontrar as conclusões para o problema.
TEMA 2 – VARIÁVEIS
As variáveis que não apresentam uma ordem natural entre seus valores
são classificadas como qualitativas nominais. Exemplos:
• Número de filhos;
• Número de carros (0, 1, 2, ...).
Nominal
Qualitativas
Ordinal
Variáveis
Discreta
Quantitativas
Contínua
Vimos que para realizar um estudo estatístico passamos por várias fases,
que são desenvolvidas até chegarmos aos resultados finais, sendo a coleta e
apuração dos dados duas dessas fases. Após a fase de coleta dos dados,
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obtemos os dados originais que precisam ser organizados para realização de
análises, chamados dados brutos. Segundo Castanheira (2010), dados brutos
são a relação dos resultados obtidos em uma pesquisa e que foram transcritos
aleatoriamente, ou seja, fora de qualquer ordem.
Vamos supor que uma pesquisa foi realizada em uma turma em relação
à idade de cada aluno. O primeiro aluno pesquisado possui 14 anos, o segundo,
15 anos, e assim sucessivamente até o último aluno da turma, obtendo os
seguintes resultados:
14 15 16 17 18 19 14 15 16 17 14 15 16 14 15 16 15 16 15 15
Com os dados brutos, temos interesse em saber qual é a idade que mais
aparece nesta turma, e então organizamos os dados para facilitar a
interpretação. A organização dos dados em ordem numérica, crescente ou
decrescente recebe o nome de rol.
Colocando os dados brutos em ordem crescente, temos o seguinte rol:
14 14 14 14 15 15 15 15 15 15 15 16 16 16 16 16 17 17 18 19
Agora ficou mais fácil verificar a idade que mais aparece nessa turma,
utilizando o Rol, mas podemos melhorar ainda mais agrupando os valores.
Denominamos de frequência ou frequência absoluta (f) o número de vezes que
um mesmo número se repete.
No nosso exemplo, 14 anos se repetem 4 vezes, isso significa que essa
idade possui frequência igual a 4. Isso também ocorre com a idade 15 anos, que
possui frequência igual a 7, 16 anos possui frequência igual a 5, 17 anos tem
frequência igual a 2, e as idades 18 e 19 anos aparecem uma única vez com
frequência igual a 1. Ou seja, 4 alunos possuem idade igual a 14 anos, 7 alunos
possuem idade igual a 15 anos e assim sucessivamente para as demais idades
apresentadas na pesquisa.
Voltando à nossa pergunta inicial, qual é a idade que mais aparece nessa
turma? Verificando a frequência, temos que a idade 15 anos possui frequência
igual a 7, ou seja, 7 alunos possuem 15 anos, desta forma é a idade que mais
aparece na turma pesquisada.
Para facilitar ainda mais a interpretação, a frequência pode ser organizada
em uma tabela chamada de distribuição de frequência. Uma distribuição de
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frequência é a apresentação dos resultados de uma pesquisa por meio de uma
tabela que mostra a frequência de ocorrência de cada resultado.
Voltando à pesquisa em relação à idade de cada aluno, já encontramos a
frequência de cada idade e agora vamos organizar os dados e as frequências na
tabela de distribuição de frequência. Essa tabela contém duas colunas: a
primeira, com os dados apresentados na pesquisa, e a segunda, com a
frequência com que cada dado aparece. Em nossa pesquisa, os dados referem-
se às idades, desta forma temos a seguinte tabela de distribuição de frequência:
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Atrelado ao conceito de frequência absoluta temos o conceito de frequência
relativa (fr) de uma variável, que é a divisão entre a frequência absoluta (f) e o
número de elementos (N) da amostra, ou seja:
f
fr =
N
em que N = ∑ f , isto é, N é igual a soma das frequências.
A frequência relativa frequentemente é representada na forma de
porcentagem, facilitando a interpretação e gerando informações importantes que
facilitam a análise dos dados.
No nosso exemplo, temos N = 20, e assim calculamos a frequência relativa
dividindo cada frequência por 20 e depois multiplicando o valor por 100 para
encontrarmos o resultado em porcentagem. Se somarmos as porcentagens
encontradas, o valor final será sempre 100%.
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podem ter 14, 15 e 16 anos. Verificando a frequência acumulada, temos um total
de 16 alunos (4+7+5 =16), conforme tabela a seguir:
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Tabela 6 – Frequência acumulada
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Suponha que a tabela a seguir demonstre a distribuição de frequência da
idade de um grupo de 100 pessoas:
Classe 𝑓𝑓𝑖𝑖
0 |–––– 10 20
10 |–––– 20 30
20 |–––– 30 40
30 |–––– 40 10
0 – Limite Inferior
10 – Limite Superior
Ls + Li
Pm =
2
Ls + Li 10 + 0
Pm = = =5
2 2
Classe 𝑓𝑓𝑖𝑖 PM
0 |–––– 10 20 5
10 |–––– 20 30 15
20 |–––– 30 40 25
30 |–––– 40 10 35
N=100
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quando agrupamos os dados em faixa de valores não conseguimos ter a
frequência exata do dado, apenas da faixa de valores.
Já estudamos os principais conceitos de uma distribuição de frequência
por classe ou intervalos, mas como construir uma distribuição de frequência por
classe?
Para construção de uma distribuição de frequência por classes ou
intervalos, seguimos algumas etapas que vão auxiliar na geração da tabela e na
apresentação dos resultados:
21 21 21 22 22 23 23 23 24 24
25 25 25 25 26 26 26 28 30 31
15
31 32 33 33 33 34 34 35 35 36
i = 1+3,3.log n
i = 1+3,3.log 30
i = 1+3,3.1,47712
i = 1+ 4,87450
i = 5,87450 = 6
Amplitude total = 15
Número de Classes = 6
15
A= = 2,5 = 3
6
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Sempre que a divisão resultar em um número não inteiro, arredondamos
para o inteiro mais próximo, maior que o encontrado na divisão. Desta forma,
nossa distribuição terá uma amplitude de classe igual a 3.
Rol
21 21 21 22 22 23 23 23 24 24
25 25 25 25 26 26 26 28 30 31
31 32 33 33 33 34 34 35 35 36
Amplitude das classes = 3
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TEMA 5 – GRÁFICOS
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• Linhas: representa observações feitas ao longo do tempo utilizadas nas
chamadas séries históricas ou temporais.
17,40%
São Paulo
7,90% Rio Grande do Sul
49,30% Santa Catarina
Paraná
10,10%
Outros
15,30%
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Figura 7 – Exemplo de gráfico de colunas
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Figura 9 – Exemplo de histograma
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Figura 10 – Exemplo de gráfico de distribuição
TROCANDO IDEIAS
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NA PRÁTICA
FINALIZANDO
Nesta aula verificamos que a estatística é dividida em estatística descritiva
e estatística indutiva. Para gerar informações, auxiliando na tomada de decisão,
podemos utilizar o método estatístico, composto de diversas fases para facilitar
o tratamento de dados numéricos e, após a coleta dos dados, podemos
apresentá-los utilizando gráficos que facilitam a compreensão, tornando as
informações e decisões cada vez mais precisas.
Conhecemos, também, os tipos de variáveis que podem aparecer em uma
pesquisa, como organizar um dado bruto, elaborar uma distribuição de
frequência, calcular frequência acumulada e relativa, além da interpretação dos
resultados obtidos. Observamos, ainda, a construção de uma distribuição de
frequência e distribuição de frequência por classe ou intervalos e as diferenças
entre elas.
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REFERÊNCIAS
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