Curso 244577 Aula 00 Prof Juliano fd80 Completo
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Curso 244577 Aula 00 Prof Juliano fd80 Completo
Juliano
DPE-RS (Analista - Engenharia
Mecânica) Conhecimentos Específicos -
2023 (Pós-Edital)
Autor:
Felipe Canella, Juliano de Pelegrin
27 de Março de 2023
Felipe Canella, Juliano de Pelegrin
Aula 00 - Prof. Juliano
Sumário
Apresentação .................................................................................................................................................................................. 2
Estática .............................................................................................................................................................................................. 4
1 – Estática .................................................................................................................................................................................. 4
1.3 – Momento....................................................................................................................................................................... 8
Gabarito......................................................................................................................................................................................105
Resumo .........................................................................................................................................................................................106
APRESENTAÇÃO
Olá, meus amigos e minhas amigas do Estratégia Concursos, tudo bem?
É com imensa satisfação que iniciamos hoje o nosso “Curso DPE-RS (Analista - Engenharia
Mecânica) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital)”. Antes de mais nada, gostaríamos de nos
apresentar.
Prof. Juliano
Prof. Felipe
Eu sou o Prof. Me. Felipe Canella. Sou formado em Engenharia de Produção Mecânica
pelo Centro Universitário da FEI e Mestre em Ciências. Atuei em empresas
multinacionais como em montadoras na área de Purchasing e em áreas de Trade
Marketing. Além disso, passei no programa de trainee de uma grande empresa em um
processo de mais de 40 mil inscritos para 10 vagas, ao passo que concluía meu Mestrado
em Engenharia de Produção na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Além
disso, tenho experiência no exterior (estudei 1 ano engenharia na Western Michigan
University, nos EUA). Hoje faço doutorado na USP e leciono no Estratégia Concursos.
Continuando com meus estudos, fui aprovado no concurso do TRE-PR, para Técnico
Judiciário Administrativo, meu segundo concurso (ficando em 208o – longe, mas fiquei),
o que para mim foi uma vitória (rs). Continuei estudando e fiquei em 12 o em Agente
Legislativo na Câmara Municipal do Guarujá, mas cometi um “erro amador” na segunda
fase e fui eliminado (nem só de felicidade vivemos, não é?). Todavia, posteriormente,
SEM DESISTIR, alcancei o 6o lugar para Assistente em Administração pública para
Câmara de Cubatão. Além disso, já tive aprovação na primeira fase para Polícia Federal
com apenas 2,5 meses de estudos antes da prova (o que prova como minha
metodologia de estudos que ensino em meus vídeos no Instragram® funciona).Não
deixe de me seguir nas minhas redes sociais para dicas e questões comentadas que
compartilho!
Essa breve introdução com o nosso passado e história é para vocês entenderem que concursos é...
CONSTÂNCIA EM SEU OBJETIVO!
Podemos, às vezes, cometer erros infantis (como eu já cometi e já presenciei colegas cometendo,
também). Entretanto, você não pode se deixar abater, pois isso acontece com TODO MUNDO. Mantenha
a calma, a paciência e saiba que tudo vai dar certo! Estude e siga nossas dicas para alcançarmos juntos
esse nosso objetivo: a sua aprovação!
Este curso é um material com o máximo de imagens possível, para que as aulas sejam claras,
mas sem perder a objetividade. Afinal, a intenção é trazer um curso vertical abordando somente o que
já foi exigido, ou possa vir a ser, em concursos de engenharia.
Para isso, todo o nosso curso é elaborado baseado em fontes consagradas da engenharia
mecânica, em que é feita uma abordagem teórica de cada assunto seguida por exercícios, retirados de
provas de concursos passados, comentados. Fique atento aos comentários das questões, pois estes
podem vir a complementar a teoria podendo se tornar um diferencial em sua preparação.
Sem mais delongas, deixaremos aqui nossos contatos pessoais para quaisquer dúvidas, críticas
ou sugestões que possam surgir. Lembre-se, caro(a) concurseiro (a), estamos aqui para lhe dar o
suporte que você precisa para passar no seu concurso! Sinta-se à vontade para nos contatar.
Para tirar dúvidas e ter acesso a dicas e conteúdos gratuitos, acesse nossas redes
sociais:
Instagram - @profjulianodp
E-mail – profjulianodp@gmail.com
Instagram - @prof.canelas
E-mail - canellas100@gmail.com
MECÂNICA GERAL
Caro(a) concurseiro(a), nada melhor para iniciarmos o nosso curso do que estudarmos a
mecânica geral, não concorda?! A mecânica é uma ciência que trata dos efeitos de forças sobre objetos.
Para termos um melhor embasamento podemos definir a mecânica como um ramo das ciências físicas
que lida do estado de repouso e movimento de corpos sujeitos à ação de forças.1
ESTÁTICA
1 – Estática
A primeira subdivisão da mecânica dos corpos rígidos que iremos estudar é a estática. Esta,
aborda o equilíbrio dos corpos em repouso. Alguns autores gostam de adotar a estática como um caso
especial da dinâmica, pois esta pode ser considerada um caso onde não há aceleração, contudo devemos
estudá-la separadamente, pois muitos projetos de objetos são desenvolvidos para se manterem
parados, ou tecnicamente falando em equilíbrio.
1.1 – Conceitos
Para começarmos a entender um pouco mais sobre a estática e, como está é cobrada em
concursos públicos, iniciaremos o aprendizado com alguns conceitos básicos:
Força: basicamente é uma grandeza vetorial sendo a ação de um objeto (corpo) sobre outro.
Normalmente tende a mover o objeto na direção para qual está age.
Espaço: região geométrica a qual os corpos ocupam. As posições dos objetos são definidas no
espaço, a partir da origem, através de medidas lineares e angulares dentro de um sistema cartesiano
que pode ser de duas ou três dimensões.
Massa: grandeza que demonstra a quantidade de matéria de um corpo, sendo está a sua
resistência a variação de velocidade. A massa é uma grandeza muito presente nos problemas de estática.
Corpo rígido: é aquele cujo as propriedades do material não precisam ser consideradas na
análise das grandezas físicas que atuam sobre ele. Quando analisamos problemas que envolvem
mecanismos de grande porte ou com boas propriedades mecânicas, as deformações que podem
ocorrer no objeto são desprezadas por serem relativamente pequenas, assim podemos denominar este
objeto como um corpo rígido.
Antes de começarmos o estudo dos sistemas de forças envolvidas na mecânica geral estática,
vamos relembrar rapidamente o conteúdo de grandezas escalares e vetoriais.
Na mecânica utilizamos dois tipos de grandezas que são as escalares e as vetoriais. Alguns
exemplos de grandezas escalares são: tempo, volume, massa, densidade... e o que elas tem em comum?
Todas são definidas apenas como um valor. Já as grandezas vetoriais, além de possuírem um valor
possuem direção, alguns exemplos de grandezas vetoriais são: velocidade, aceleração, força... além disso
o módulo das grandezas vetoriais é um escalar. Os vetores podem ser decompostos em componentes
relativas ao sistema de coordenadas cartesianas, logo podemos representar um vetor V da seguinte
forma:
𝑉 = 𝑉𝑥 𝑖 + 𝑉𝑦 𝑗 + 𝑉𝑧 𝑘
Os valores das componentes de um vetor podem ser calculados através dos cossenos
diretores, de acordo com a imagem abaixo, onde o vetor é representado graficamente por uma flecha,
que define sua intensidade, direção (ângulo) e sentido. Vejamos:
E, por fim, o módulo do vetor também pode ser obtido pela seguinte expressão:
Como qualquer grandeza matemática podemos realizar operações com vetores como
multiplicação por escalar, adição, subtração e decomposição. A figura abaixo exemplifica a resultante R
obtida, através da soma dos vetores F1 e F2.
𝐹𝑦
𝐹𝑥 = 𝐹. cos 𝜃 ; 𝐹𝑦 = 𝐹. sen 𝜃 ; 𝐹 = √𝐹𝑥2 + 𝐹𝑦2 ; 𝜃 = 𝑡𝑎𝑛−1 ( )
𝐹𝑥
Como exemplificado anteriormente a força é uma grandeza que pode ser representada por um
vetor com valor e direção em mais de um sentido. Além de podermos combinar forças, usualmente
necessitamos decompor uma força em suas componentes vetoriais, para então resolvermos
determinadas questões em que se exige a determinação da resultante entre mais de uma força.
No ponto O atuam as forças F=20√2N e H=10N . A projeção da resultante destas forças nos eixos x e y,
segundo a orientação estabelecida para os eixos x e y, respectivamente, é
a) Rx = −10N; Ry = 10N .
b) Rx = 30N; Ry = −20N.
c) Rx = −30N; Ry = 20N .
d) Rx = 30N; Ry = 20N.
e) Rx = −10N; Ry = −20N.
Comentário:
Questão simples e objetiva onde temos duas forças atuando sobre o ponto O. A primeira força F, como
podemos notar, possui uma inclinação de 45°, isto é um indicativo que ela possui duas componentes
tanto no eixo X como no eixo Y. A força H possui a mesma direção do eixo cartesiano X não possuindo
inclinação relativa a este e sendo perpendicular ao eixo Y, portanto ela possui componentes Hx = -10 N,
Hy = 0 N.
Para se decompor a força F devemos encontrar as componentes Fx e Fy que são obtidas através da
multiplicação do módulo da força pelos cossenos diretores, que coincidentemente neste caso é igual
em relação ao eixo X e ao eixo Y. Assim, para F= 20√2N temos que:
Onde Fx possuirá sinal negativo por estar no sentido contrário ao usualmente adotado na convenção de
sinal (primeiro quadrante positivo). Por fim, conhecidas as componentes de cada força, devemos
realizar a adição das componentes vetoriais para se encontrar o valor da resultante R = F+H. Somando
as componentes X e Y de F e H temos o seguinte: Rx = -20 - 10 = -30N e Ry = 20 + 0 = 20N.
Portanto a projeção resultante das forças em relação ao ponto O é Rx=-30N e Ry=20N. Logo a
alternativa C está CORRETA e é o gabarito da questão.
Conhecidas a grandeza força vamos ao estudo do momento, que nada mais é que atuação de uma
força sobre um objeto tendendo a girar este em relação a um eixo.
1.3 – Momento
Quando aplicamos uma força perpendicular à superfície de uma porta, sobre a maçaneta,
estamos ocasionando um momento em relação as dobradiças desta. Agora pense em abrir a porta,
exercendo uma força no meio desta, entre a dobradiça e a maçaneta, a força que deve ser aplicada é
maior pois a distância até o ponto que está sendo aplicado o momento é menor.
O momento também conhecido como torque está presente em diversas situações de nosso
cotidiano, como o ato de desparafusar a roda do carro quando precisamos trocar o pneu. Exercemos
uma força sobre a chave de boca, a uma distância do parafuso, ocasionando um momento sobre a porca
do parafuso. Está tendência a rotação é conhecida como momento.
da direção para qual a força F aplicada, a uma distância (d), tende a girar o corpo. Com isso, o módulo
do momento é proporcional ao módulo da força e a distância (d), também conhecido como braço da
alavanca. Definimos o módulo do momento através da seguinte expressão:
𝑀 = 𝐹. 𝑑
Para definirmos o sentido do momento, utilizamos a “regra da mão direita” onde o momento
F em torno de um ponto O é definido como um vetor no sentido do polegar e o sentido de giro é
representado pelos dedos curvados. Normalmente como convenção adotamos o momento no sentido
anti-horário como positivo. A unidade básica do momento é newton-metro (N.m.). Vejamos a figura
abaixo que exemplifica a regra da mão direita:
Para facilitarmos a resolução de questões trabalhamos com vetores, assim o momento de uma
força em notação vetorial, pode ser obtido através do determinante entre as coordenadas x, y e z do
ponto r a partir do ponto O e as componentes das forças em cada direção. Vejamos:
𝑖 𝑗 𝑘
𝑀𝑜 = 𝑟 × 𝐹 = ( 𝑟𝑥 𝑟𝑦 𝑟𝑧 )
𝐹𝑥 𝐹𝑦 𝐹𝑧
(FEPESE/CELESC - 2018) Uma força aplicada no espaço possui as componentes Fx = 220 N, Fy = 140 N
e Fz = 80 N, sendo aplicada num ponto definido pelas coordenadas x = 0,4 m, y = 0,8 m e z = 1,2 m.
O momento resultante (Mo) dessa força com relação à origem do sistema de coordenadas é dado por:
a) Mo = (–88i –112j +96k) Nm.
b) Mo = (–104i +232j –120k) Nm.
c) Mo = (332i +296j +232k) Nm.
d) Mo = (104i –232j +120k) Nm.
e) Mo = (88i +112j +96k) Nm.
Comentário:
Para resolvermos está questão devemos realizar o produto vetorial através do determinante, composto
pelo vetor unitário (i j k), as coordenadas do ponto definido (0,4 0,8 1,2) e o vetor força (220 140 80),
assim obtemos:
Resolvendo o determinante:
Por fim, para encontrarmos a Mo somamos os correspondentes obtendo: Mo = (-104i + 232j - 120k)
N.m. Logo a alternativa B está CORRETA e é o gabarito da questão.
1.4 – Equilíbrio
Quando um corpo (estrutura) está em equilíbrio isto quer dizer que ele está imóvel e a
resultante do somatório de todas as forças e momentos que atuam sobre este corpo são iguais a zero.
Logo as condições necessárias para um corpo estar em equilíbrio são:
∑𝐹 = 0 𝑒 ∑𝑀 = 0
Apesar de todos os corpos serem tridimensionais, podemos tratá-los, em sua maioria, como
bidimensionais quando as forças as quais estes estão submetidos atuam em um único plano ou podem
ser projetadas em um plano somente, essa é uma facilitação muito empregada em questões de
engenharia.
Antes de partirmos para aplicação dos equacionamentos acima descritos nas resoluções de
questões é fundamental que você saiba representar esquematicamente o sistema isolado como
um único corpo, essa representação é denominada diagrama de corpo livre (DCL). Esta é a primeira
etapa e, a meu ver, a mais importante na solução de questões em mecânica.
Rolete
A força de contato é
compressiva e normal a
superfície. Uma incógnita. Em
superfícies rugosas existirá
uma força de atrito tangencial F
e uma componente resultante
Superfície lisa R.
Agora conhecidos os principais tipos de reações exigidos em concursos, vamos definir um passo
a passo para a composição de um diagrama de corpo livre.
Caro estrategista, é impreterível que na hora da resolução de questões você tenha em mente um
enfoque lógico e sistemático incluindo os passos do DCL. Outra dica importante é sempre analisar o
número de incógnitas e de equações independentes que você possui para a resolução. Por fim, sempre
busque escolher o ponto de aplicação de momento em que passam o maior número de incógnitas e
forças possíveis.
Não se esqueça de incluir no DCL TODAS as forças que possuem valores obviamente
desprezíveis. A tabela abaixo exemplifica o diagrama de corpo livre de vários sistemas.
(FUNDATEC/ALERS-2018) A figura abaixo representa uma empilhadeira com peso de 1.200 kgf,
carregando uma carga de 800 kgf. Assinale a alternativa que apresenta o valor mais aproximado da força
de reação em cada um dos dois pneus dianteiros.
a) 300 kgf.
b) 630 kgf.
c) 850 kgf.
d) 1.200 kgf.
e) 1.600 kgf.
Comentário:
Para a resolução da questão vamos iniciar com a montagem de nosso diagrama de corpo de livre. Como
estamos trabalhando com um problema em um sistema bidimensional vamos adotar o eixo x e y com
primeiro quadrante positivo. As forças irão atuar somente no sentido do eixo y devido ao fato de as
forças pesos atuarem perpendicularmente ao chão, não havendo reações no sentido do eixo x. Logo o
diagrama de corpo livre pode ser desenhado como:
∑ 𝐹𝑦 = 0 𝑒 ∑ 𝑀 = 0
7𝐶 + 𝑃𝑒
𝑇 = 𝑃𝑒 + 𝐶 − 𝐷 𝑒 𝐷 =
4
Nota-se que o momento foi aplicado no ponto T, logos as distâncias 1, 7 e 4 foram adotadas para as
forças Pe, C e D respectivamente. Substituindo as incógnitas pelos valores correspondentes na equação
obtemos D=1700kgf e T=300kgf. Como no enunciado pede a reação em cada um dos DOIS pneus
dianteiros dividimos 1700/2 e obtemos que a reação em cada pneu será de 850kgf. Logos a alternativa
C está CORRETA e é o gabarito da questão.
Por favor, não hesite em me procurar em nosso fórum de dúvidas para que você não fique com
dúvidas para trás. Borá para o estudo de treliças?!?!
Neste tópico iremos analisar as forças que atuam internamente em diversas estruturas de
engenharia dando enfoque em treliças, suportes e máquinas. A análise das reações desconhecidas
nestas estruturas, pode ser realizada através da correta concepção do diagrama de corpo livre e
aplicação das equações de equilíbrio.
Uma treliça simples pode ser formada por três barras unidas por
pinos em suas extremidades, constituindo uma estrutura rígida. A figura
abaixo representa diversos tipos de configurações de treliças que podem ser
exemplificadas como treliças planas.
Para analisarmos uma treliça é necessário a obtenção da força em cada um de seus elementos.
Nelas todas as cargas são aplicadas aos nós e geralmente o peso dos elementos são desprezados,
contudo quando o peso deve ser considerado é comum atribui-lo como uma força vertical distribuída
igualitariamente entre as extremidades de cada elemento. Por fim, devemos considerar que os
elementos que compõe a treliça são interligados entre si por pinos lisos, assim cada elemento atua como
uma barra de duas forças.
Se uma força tende a alongar o elemento é denominada força de tração se tende a comprimi-
lo chamamos de força de compressão. Quando um elemento é comprimido, geralmente este deve ser
mais espesso que um elemento tracionado, devido a flambagem que este pode sofrer. A figura abaixo
representa forças de tração e compressão em elementos.
Lembre-se que um elemento sujeito a tração está “puxando” o nó e sujeito a compressão está
“empurrando” o nó. Existem dois métodos para a análise de treliças que são: métodos dos nós e método
das seções.
No método dos nós devemos sempre começar a análise naquele que possui apenas uma força
conhecida e não mais que duas desconhecida. Dessa forma aplicando as duas equações de equilíbrio
(∑ 𝐹𝑥 = 0 𝑒 ∑ 𝐹𝑦 = 0) teremos duas equações algébricas para duas incógnitas.
Para determinarmos o correto sentido de uma força indeterminada podemos admitir sempre
que as forças indeterminadas dos elementos de um nó são de tração, assim com a correta solução
numérica o sinal positivo irá indicar a força sob tração e um escalar negativo indicará um escalar
sob compressão. Outra forma de determinar o sentido correto de uma força desconhecida é através da
visualização (inspeção) dos sentidos das forças conhecidas atuantes e da percepção do sentido da força
resultante para o sistema se manter em equilíbrio. Isto pode ser obtido através da prática, na resolução
de questões.
(FCC/TRF-3ªRegião-2014) O guindaste da figura abaixo tem estrutura na forma de treliça, com polias
de raio R = 10 cm em alguns nós. As barras verticais e horizontais têm comprimento 100 cm. O cabo tem
uma extremidade fixa no ponto D e a outra em um tambor que é acionado por um motor através de uma
transmissão.
𝐹𝐷𝐶𝑦
∑ 𝐹𝑥 = 0 => −𝐹𝐷𝐶𝑥 − 𝐹𝐷𝐸 = 0 => −( . cos 45°) − 𝐹𝐷𝐸 = 0
cos 45°
−20 𝑘𝑁
−( . cos 45°) − 𝐹𝐷𝐸 = 0 => 𝐹𝐷𝐸 = 20 𝑘𝑁 (𝑇)
cos 45°
Note que adotamos as forças sempre “saindo” do nó e carregamos o sinal, positivo ou negativo,
para toda a análise, pois quando este for positivo a força será de tração (T) e quando for negativo a força
será de compressão (C).
Encontradas as forças em nosso nó D ainda não conseguimos analisar o nó C, o qual precisamos
chegar para encontrar a nossa resposta, pois este terá quatro forças atuando e conhecemos até então
apenas a força FDC. No entanto, podemos realizar a análise do nó E, pois neste conhecemos a força FED
e temos duas incógnitas FEF e FEC. Vamos ao diagrama de corpo livre e análise do ponto E:
Similarmente ao realizado no nó D as equações de equilíbrio para encontrarmos os valores das duas
forças desconhecidas. Vejamos:
∑ 𝐹𝑥 = 0 => −𝐹𝐶𝐹 + 𝐹𝐷𝐶𝑥 = 0 => −𝐹𝐶𝐹 + (−20 𝑘𝑁) = 0 => 𝐹𝐶𝐹 = −20 𝑘𝑁 (𝐶)
∑ 𝐹𝑦 = 0 => −𝐹𝐵𝐶 + 𝐹𝐸𝐶 + 𝐹𝐷𝐶𝑦 = 0 => −𝐹𝐵𝐶 + (−20 𝑘𝑁) + (−20 𝑘𝑁) = 0
As treliças são muitos utilizadas em engenharia pois, suas barras sofrem esforços axiais, não
havendo transmissão de momento fletor entre seus elementos. As forças são somente de tração ou
compressão devido ao fato de todos os pontos que ligam os elementos serem livres de rotação.
Para que uma treliça seja estável ela deve satisfazer a seguinte equação:
Para análise estrutural de treliças também existe o método das seções. Este método parte do
princípio de que se um corpo está em equilíbrio, qualquer parte deste também está em equilíbrio. Como
o nome do método já diz, podemos utilizá-lo para seccionar os elementos de uma treliça. No entanto,
como existem apenas três equações de equilíbrio devemos “cortar” uma seção por onde não passem
mais do que três elementos com forças desconhecidas.
Este método pode ser mais eficaz, em treliças de grande porte, do que o método dos nós, pois
não precisa ser realizada a análise em cada ponto de ligação dos elementos. No entanto cabe a você caro
concurseiro, a escolha de qual método é o mais adequado para a resolução das questões na hora de sua
prova. Como não há grande incidência de questões de treliças em provas de engenharia, acredito que
dominando o método dos nós, que na minha opinião é mais simples, você já conseguirá acertar as
questões sobre o tema. O método das seções será abordado mais adiante nesta aula nos estudos dos
efeitos internos.
Por fim, o método dos nós desenvolvido para treliças planas também pode ser utilizado para
treliças espaciais, satisfazendo a equação vetorial ∑ 𝐹 = 0, para cada nó. Nesse caso, podem estar
envolvidas um grande número de equações, em que se torna necessário soluções computadorizadas.
Ainda dentro da análise de estruturas, vamos ao estudo de suportes e máquinas que são
estruturas que possuem ao menos um elemento multiforça. Estes elementos recebem essa
denominação por possuírem três ou mais forças atuando sobre si geralmente em direções diferentes
dos elementos, portanto não podemos utilizar o método das seções ou nós para realizar a análise destas
estruturas.
Para uma resolução facilitada destes tipos de sistemas devemos realizar o diagrama de corpo
livre da seguinte maneira:
1 - Isolar cada parte da estrutura/máquina e desenhar seu contorno, identificando todas as forças e/ou
momentos que estão atuando e determinar o sistema de coordenada x e y. Podemos adotar o sentido
de forças desconhecido, caso o sentido adotado for errado no final a intensidade ou momento será
negativo.
3 - Conte o número de incógnitas e veja se bate com o número de equações de equilíbrio disponíveis
(três no máximo). Aplique as equações de equilíbrio.
Vejamos um exemplo na figura abaixo onde temos um suporte sustentando uma carga.
Desprezando os pesos dos elementos, vamos calcular todas as forças que atuam na estrutura, iniciando
com o DCL da parte externa.
Feito isso podemos aplicar as equações de equilíbrio em cada elemento e calcular todos os
esforços do sistema. Analisando o elemento CE, aplicando as equações de equilíbrio obtemos as
seguintes relações:
1 1
𝐸𝑦 = 𝐸𝑥 𝑒 𝐶𝑦 = 𝐶𝑥
2 2
No diagrama de corpo livre da polia fica nítido que as reações no ponto F são iguais a carga de
tração no cabo. Conhecidas algumas das forças, vamos a análise do elemento BF:
Por inspeção notamos que os valores de Ex e Cx são iguais, assim podemos analisar o elemento
AD que nos resta para descobrirmos se todos os esforços calculados na estrutura estão corretos. Para
T= tração no cabo = 4kN, vejamos:
∑ 𝐹𝑥 = 0 => −𝐴𝑥 + 𝐵𝑥 + 𝐷 + 𝑇 − 𝐶𝑥 = 0
∑ 𝐹𝑦 = 0 => −𝐶𝑦 + 𝐵𝑦 + 𝐴𝑦 = 0
Caro aluno(a), até o momento tratamos as forças em nossas aulas apenas como sendo
concentradas em um único ponto. Como introdução a este tópico, vamos abordar as forças de maneira
distribuída tentando abordar a real situação de contato. Basicamente existem três tipos de forças
distribuídas, que são:
Distribuição linear: ocorre quando a força está disposta ao longo de uma linha como carga
vertical em que a carga w possui a unidade de [N/m].
Distribuição em uma área: quando uma força está disposta sobre uma área, como a pressão
que a água exercer sobre as paredes de um balde de água. A intensidade da força é dada em [N/m2].
Distribuição Volumétrica: ocorre quando uma força está distribuída sobre o volume de um
corpo. A força de corpo mais comum é a atração da gravidade. A Figura abaixo exemplifica os três tipos
de forças distribuídas. Vejamos:
DISTRIBUIÇÃO AO
DISTRIBUIÇÃO LINEAR DISTRIBUIÇÃO VOLUMÉTRICA
LONGO DE UMA ÁREA
∫ 𝑥. 𝑑𝑚 ∫ 𝑦. 𝑑𝑚 ∫ 𝑧. 𝑑𝑚
𝑥̅ = 𝑦̅ = 𝑧̅ =
𝑚 𝑚 𝑚
∫ 𝑟. 𝑑𝑚
𝑟̅ =
𝑚
Em grande parte dos cálculos da posição do centro de massa via integral, podemos
simplificá-los a partir da correta escolha dos eixos de referência. Também, quando
existir linha ou plano de simetria em um corpo considerado homogêneo, um eixo ou
um plano coordenado, estes devem ser considerados como referência.
Em questões de concursos existe uma maior incidência de questões abordando apenas formas
geométricas. Nesse caso, adotamos o termo centróide como se fosse o centro de massa (expressão
adotada quando falamos de um corpo físico real).
Uma vez que uma figura ou um corpo pode ser apropriadamente dividido em mais de uma
parte cujos centro de massa sejam facilmente determinados, usamos o princípio dos momentos e
adotamos cada uma dessas partes como um elemento finito do íntegro. Assim podemos encontrar as
coordenadas do centro de massa de um corpo, na direção x, através do somatório de cada parte da
seguinte forma:
𝑚1 𝑥̅1 + 𝑚2 𝑥̅2 + 𝑚3 𝑥̅ 3 …
𝑋̅ =
(𝑚1 + 𝑚2 + 𝑚3 … )
Relações similares podem ser utilizadas para linhas, áreas e volumes compostos, em que m
é substituído por L, A e V respectivamente. Em questões de concursos, há maior incidência de cobrança
de centróide para áreas. Vejamos uma representação em que o centroide de uma determinada área
pode ser adotado como:
Quando um vazio ou cavidade forem tidos como elementos de um corpo ou figura composta, à
massa correlata à cavidade ou ao vazio é abordada como uma quantidade negativa.
∑ 𝐴. 𝑦̅ 328 × 103
𝑌̅ = = = 58,6 𝑚𝑚
∑𝐴 5,6 × 103
Como visto no exemplo, usualmente questões em provas que envolvem centróide tratam a
respeito de figuras geométricas comuns como triângulos, retângulos e círculos ou a combinação
desses. Como o tempo médio para resolução de questões não pode ser muito grande a ponto de você
realizar uma integração durante sua prova, você decorando as coordenas X e Y desses elementos e
sabendo realizar o cálculo das coordenadas C e Y do centróide de figuras compostas, poderá ser o
suficiente para a resolução da grande maioria de questões envolvendo centróide de área.
Vejamos a tabela abaixo que traz as propriedades das três principais figuras planas:
Retângulo 𝒃 𝒉
̅=
𝒙 ̅=
𝒆 𝒚 → 𝑨 = 𝒃. 𝒉
𝟐 𝟐
Círculo
𝐷 𝐷 𝐷 2
𝑥̅ = 𝑒 𝑦̅ = → 𝐴 = 𝜋. ( )
2 2 2
Triângulo
𝑎+𝑏 ℎ
𝑥̅ = 𝑒 𝑦̅ =
3 3
Agora que sabemos determinar o centro de massa de corpos, podemos analisar esforços em vigas
com cargas distribuídas. Vigas são corpos estruturais que resistem a flexão devido a carga aplicadas,
com certeza são os principais elementos estruturais existentes no mundo da engenharia.
Existem dois tipos de classificação para as vigas que são as estaticamente determinadas e as
estaticamente indeterminadas. As vigas que se encontram apoiadas, de maneira que podemos
calcular as reações aos seus apoios externos aplicando somente os métodos estudados até agora na
estática, são chamadas de vigas estaticamente determinadas. Vigas que possuem mais pontos de apoios
do que o necessário para que estejam em equilíbrio, são denominadas estaticamente indeterminadas.
Vejamos alguns exemplos:
Simples Contínua
Em balanço
Em balanço com extremidade apoiada
Conjugada
Engastada
Podemos também identificar as vigas pelos tipos de carregamentos externos a qual estão
expostas. Estas podem sofrer cargas concentradas, como vistas na figura acima ou distribuídas,
conforme a figura abaixo.
Por fim, a força resultante da concentração de uma força distribuída em uma viga sempre
estará localizada no centróide da área em consideração. Portanto, podemos considerar uma carga
distribuída concentrada em apenas uma resultante em um ponto e, assim, poderemos analisar os
esforços em uma viga com carga distribuída através de análise estática direta.
𝑅 = ∫ 𝑤. 𝑑𝑥
Vejamos alguns exemplos de resultantes para alguns tipos de carregamento na figura abaixo,
com a possibilidade de redução das cargas distribuídas para apenas um ponto, podemos analisar os
esforços em uma viga através da análise estática.
Passaremos agora ao estudo do momento de inércia de figuras planas, tópico esse estreitamente
relacionado a definição de centróide.
Na seção anterior, quando efetuamos o cálculo do centroide de uma área através da integral,
consideramos o momento de primeira ordem da área em torno de um eixo. Em alguns casos no estudo
da resistência dos materiais se torna necessário calcularmos a integral do momento de segunda
ordem de uma área, que denominamos de momento de inércia. Para uma área inteira o momento de
inércia é determinado pelas seguintes integrais:
𝐼𝑥 = ∫ 𝑦 2 𝑑𝐴 𝐼𝑦 ∫ 𝑥 2 𝑑𝐴
Didaticamente falando temos que em relação a uma superfície plana de área A referida a dois
eixos coordenados x e y, a somatória integral dos produtos dos elementos de área dA pelos quadrados
das suas distâncias ao eixo considerado é a definição de momento de inércia.
Também, em algumas situações, podemos nos deparar com a necessidade de expressar o momento de
segunda ordem do elemento diferencial em torno do polo O ou eixo Z, que é chamado de momento
polar de inércia. Vejamos:
𝐽𝑜 = ∫ 𝑟 2 𝑑𝐴 = 𝐼𝑥 + 𝐼𝑦
Os momentos de inércia sempre serão positivos e suas unidades sempre serão em alguma
unidade de comprimento elevada a quarta potência.
Prezado estrategista, como dito anteriormente, durante sua prova não é comum a necessidade
da realização de integrais para a resolução de questões. Portanto, as fórmulas para calcular o
momento de inércia de uma área simples, de figuras geométricas retangulares e circulares, devem ser
obrigatoriamente de seu conhecimento. Vejamos a tabela abaixo onde temos os principais momentos
de inércia.
1 1 3
𝐼𝑥 ′ = 𝑏ℎ3 ; 𝐼𝑦 ′ = 𝑏 ℎ
12 12
1 1
𝐼𝑥 = 𝑏ℎ3 ; 𝐼𝑦 = 𝑏 3 ℎ
3 3
1
𝐽𝑐 = 𝑏ℎ(𝑏 2 + ℎ2 )
12
1 1
𝐼𝑥 ′ = 𝑏ℎ3 ; 𝐼𝑥 = 𝑏ℎ3
36 12
1
𝐼𝑥 = 𝐼𝑦 = 𝜋𝑟 4
4
1
𝐽𝑜 = 𝜋𝑟 4
2
Se o momento de inércia de uma área situada em torno de um eixo centroide for conhecido, é
possível determinar o momento de inércia da área em torno de um eixo paralelo correspondente
através do TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS. Esse teorema é muito utilizado na hora de calcularmos
o momento de inércia de áreas compostas. As equações que definem o teorema dos eixos paralelos
são:
𝐼𝑥 = ̅̅̅̅
𝐼𝑥 ′ + 𝐴𝑑𝑦2 ; 𝐼𝑦 = 𝐼̅̅̅̅ 2
𝑦 ′ + 𝐴𝑑𝑥 ; 𝐽𝑜 = 𝐽̅𝑐 + 𝐴𝑑 2
Essas equações definem que o momento de inércia de uma área em torno de um eixo é igual ao
momento de inércia em torno de um eixo paralelo que passa pelo centroide, somado ao produto entre
a área e o quadrado da distância perpendicular entre os eixos. Para finalizar, devemos ter em mente que
o teorema dos eixos paralelos só pode ser utilizado se um dos eixos for um eixo centroidal.
(NUCEPE/PC-PI - 2018) Para determinar o momento de inércia da área composta em relação ao eixo
x da figura abaixo, escolha a opção CORRETA.
Para determinarmos o momento de inércia do círculo devemos aplicar o teorema dos eixos paralelos.
Sabendo-se que a área do círculo é 𝜋𝑟 2 e a distância entre os eixos é d=100mm obtemos:
Para finalizarmos, notamos que a figura mostra que a área do círculo é vazada, logo o momento de
inércia da nossa área composta será o momento de inércia do retângulo subtraído o momento de
inércia da área circular. Portanto:
Por fim, vejamos uma tabela com as equações para o cálculo de momento de inércia de massa
de um corpo distribuída em seu volume de acordo com as características geométricas destes.
MOMENTO DE
FORMATO DO CORPO
INÉRCIA DE MASSA
Caro aluno(a), encerramos aqui o estudo de momento de inércia a passaremos ao estudo dos
efeitos internos a qual vigas estão expostas.
Após estudarmos como podemos reduzir uma força distribuída em uma ou mais forças
concentradas e também a determinação das reações externas atuantes em um corpo, passaremos agora
ao estudo dos esforços internos sofridos por um corpo a partir dos princípios da estática.
Uma viga, além de suportar tensões trativas e compressivas, pode estar sujeita a
cisalhamento, flexão e torção, conforme a figura abaixo podemos perceber como cada tipo de esforço
age sobre o corpo rígido.
Além do momento fletor e da força de cisalhante um corpo está sujeito a força normal N, que
age perpendicularmente à área conforme a figura acima.
(UECE-DETRAN/CE - 2018) A barra "AB", representada na figura abaixo, está submetida aos
carregamentos pontuais, onde F = 8,00 kN e M = 10,00 kN.m.
Considerando as informações acima, é correto afirmar que, adotando-se o sistema convencionado para
esforço cortante positivo, os valores para os esforços cortantes nos pontos "C" (VC) e "D" (VD) são
respectivamente
Comentário:
A partir dos princípios do equilíbrio, adotando com convenção o sinal positivo para o momento
no sentido anti-horário, temos que:
Agora para definirmos a força de cisalhamento Vc, o momento fletor Mc, no ponto C, que está a
uma distância x de nossa origem, devemos seccionar (cortar) a nossa barra no local. Observe que como
não possuímos grandezas atuando no sentido do nosso eixo X, nossa força normal será igual a zero, ou
seja, não teremos força normal atuante em nossa seção transversal. Vejamos como ficará o DCL:
Uma dica importante é que para encontrarmos os esforços no ponto D podemos realizar o cálculo
partindo da outra extremidade da barra, lado direito. Ficaremos com bem menos incógnitas tornando o
cálculo simplificado, contudo lembre-se que o sentido positivo do momento fletor e da força cortante
são diferentes neste caso. Vejamos:
comprimento da barra, quando feito isso obtemos os diagramas de força cortante e do momento fletor
para a viga. Contudo precisamos achar o esforço cortante e o momento fletor no trecho entre 2<x<4,
vamos chamá-lo de ponto E. Vejamos:
𝑀𝑒 = −3,25. 𝑥 + 16
Agora encontradas as reações internas nas seções da barra entre as posições dos esforços
externos, vamos representar graficamente a força cortante V e o momento fletor M.
Se as resultantes tiverem
sinal algébrico negativo, o
sentido direcional admitido
para a resultante será oposto
ao mostrado.
Finalizamos aqui o estudo da estática. Caso tenha ficado alguma dúvida retome o tópico, respire
fundo e de mais uma lida, se precisar sinta-se à vontade para me procurar que iremos sanar todas as
dúvidas. Passaremos agora para a resistência dos materiais!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ufa! Encerramos aqui o conteúdo de nossa aula 00, do nosso curso. Eu sei que a carga de
informação para uma aula inicial foi grande, mas fique tranquilo que a tendência é piorar! RsRsRs.
Brincadeiras à parte, note que apenas em uma aula cobrimos um vasto conteúdo2 que será muito
importante durante o estudo de todo o nosso curso em outras aulas mais adiante.
Conte comigo nesta caminhada para juntos alcançarmos o objetivo maior que é a sua
APROVAÇÃO. Caso tenha ficado alguma dúvida, não hesite em me procurar no fórum de dúvidas ou em
minhas redes sociais. Também não deixe de resolver todas as questões da nossa aula.
É isso! Espero que tenha gostado de nossa aula inicial. Nos vemos novamente na aula 01 do nosso
curso em que iremos abordar a dinâmica.
Forte abraço,
2
Fontes bibliográficas utilizadas na aula:
J.L.Merian/L.G.Kraige – Estática, 6ed.; R.C. Hibbeler – Estática: Mecânica para engenhara 10ª ed;
R.C.Hibbeler – Resistência dos Materiais, 7ª ed.; F.P. Beer – Resistência dos Materiais, 3ª ed.
QUESTÕES COMENTADAS
O centroide é centro mecânico do objeto que representa um corpo. O centro de massa, o centro de gravidade
e o centroide sempre têm a mesma localização espacial.
Comentário:
O item está incorreto. O centróide indica o centro geométrico de um corpo. Esse ponto irá coincidir
com o centro de massa ou o centro de gravidades somente se o material que o compõe for uniforme e
homogêneo.
Em algumas situações o centróide pode estar localizado em um ponto externo ao objeto, como no
caso de um anel, onde ele está no centro. Esse ponto deverá estar localizado em um ponto de simetria do
corpo.
Comentário:
O momento de inércia varia de um objeto para outro, como também para um mesmo objeto,
conforme o eixo de rotação. A equação matemática que possibilita o cálculo do momento de inércia de um
objeto simples é:
𝐼 = 𝑚𝑟²
Um movimento bastante característico que uma bailarina realiza quando está rodopiando é a abertura e o
fechamento dos braços, o que permite que ela controle a velocidade angular do seu corpo, aumentando e
diminuindo o atrito com o ar; assim, a velocidade angular aumenta com o fechamento dos braços.
Comentário:
O item está incorreto. Um movimento bastante característico que uma bailarina realiza quando está
rodopiando é a abertura e o fechamento dos braços, o que permite que ela controle a velocidade angular do
seu corpo, aumentando e diminuindo a distribuição da massa em rotação; assim, a velocidade angular
aumenta com o fechamento dos braços.
Em outras palavras, ao abrir e fechar os braços a bailarina está alterando a sua inércia de rotação ao
girar. Quanto mais distribuída estiver a massa mais difícil será atingir certa velocidade de rotação.
4. (CEBRASPE/SLU DF-2019)
R.C. Hlbbeler. Mecânica dinâmica. 8.ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999 (com adaptações).
A figura anterior ilustra um sistema de frenagem manual de um tambor de raio R2 = 50 cm. A frenagem
ocorre devido ao atrito de Coulomb entre a superfície externa do tambor e a superfície de contato de uma
sapata de freio fixada no ponto C de uma barra, que é livre para girar em torno do ponto A. O coeficiente de
atrito dinâmico entre as superfícies é μd = 0,8. A força de frenagem depende da carga P aplicada no ponto D
da barra. No tambor, há um carretel de raio R1 = 20 cm, em que uma corda enrolada sustenta a carga B de
massa MB = 20 kg. A distância de D a C é LCD = 80 cm. A distância entre C e A é LAC = 40 cm. A massa do
tambor é igual a MT = 60 kg e o raio de giração em torno de seu eixo de rotação O é k0 = 40 cm. O raio de
giração é aqui definido como a distância em relação ao eixo de rotação em que se pode concentrar a massa
total do tambor, de modo que o momento polar de inércia calculado para a massa concentrada seja
equivalente ao momento polar de inércia calculado para a massa total distribuída.
Para uma carga P = 100 N, a intensidade da reação horizontal no apoio A será de 300 N.
Comentário:
O item está incorreto. Para resolução desta questão precisamos iniciar com a montagem do diagrama
de corpo livre dos esforços horizontais. Note que a banca trás muita informação, mas o que realmente
interessa é a intensidade da carga P e as distâncias entre os pontos C e D e C e A.
∑ 𝐹𝑥 = 0 => −𝑃 + 𝑅𝐶 − 𝑅𝐴 = 0 => 𝑅𝐶 − 𝑅𝐴 = 𝑃
100.80
∑ 𝑀𝐶 = 0 => 𝑃. 80 − 𝑅𝐴 . 40 = 0 => 𝑅𝐴 = = 200𝑁
40
Se o momento resultante aplicado a um corpo rígido for zero, as distâncias entre as forças aplicadas e o eixo
de rotação deverão ser iguais a zero.
Comentário:
O item está incorreto. Para um corpo estar em equilíbrio estático, precisa-se que o momento
resultante aplicado nele seja nulo. Também, o momento resultante aplicado a um corpo é igual à soma de
todos os momentos, em relação ao mesmo ponto O, que agem nesse corpo. Vejamos:
𝑀𝑅 = ∑ 𝑀𝑜 = 𝐹𝐴 . 𝑑𝐴 ± 𝐹𝐵 . 𝑑𝐵 ±. . . ±𝐹𝑛 . 𝑑𝑛
Logo, se o momento resultante aplicado a um corpo rígido for zero, o somatório de todos os
momentos atuantes nesse corpo, em relação ao mesmo ponto, será igual a zero.
6. (CEBRASPE/FUB-2015) A mecânica dos corpos rígidos pode ser dividida em estática, que se
refere ao equilíbrio de um corpo rígido, e dinâmica, que se relaciona ao movimento de um
corpo rígido. Acerca desse assunto, julgue o item que se segue.
O centro de massa de um corpo pode estar localizado em um ponto espacial fora do corpo.
Comentário:
O item está correto. O centro de massa pode estar fora do corpo. Dessa forma, a existência do centro
de massa não é limitada a casos de objetos rígidos. Ele existe também para sistemas formados por corpos
separados, como o sistema solar. Também, cabe destacar que as forças internas não afetam o movimento
do centro de massa de um sistema.
O diagrama de esforços cortantes é um gráfico que descreve a variação desses esforços ao longo das seções
longitudinais da estrutura.
Comentário:
O item está incorreto. O diagrama de esforços cortantes é um gráfico que descreve a variação desses
esforços ao longo das seções transversais da estrutura. O diagrama de esforço cortante é uma representação
gráfica que indica a intensidade da força de cisalhamento para qualquer ponto do elemento, corpo ou viga.
O diagrama representado na figura a seguir descreve a variação dos momentos fletores ao longo das seções
transversais da estrutura (viga biapoiada) com carga concentrada. Observe-se que o diagrama é descontínuo,
isto é, os resultados coincidem na seção do ponto de aplicação da carga concentrada P, que equivale ao valor
máximo de momento fletor que é dado por Mmáx = +P/l.
Comentário:
O item está incorreto. O diagrama representado na figura a seguir descreve a variação esforços
cortantes ao longo das seções transversais da estrutura (viga biapoiada) com carga concentrada.
Os Esforços Internos Solicitantes (EIS), em condições de equilíbrio, são: esforço normal que tende a afastar
(tração – positivo) ou aproximar (compressão – negativo) as partes do corpo na direção perpendicular à
superfície de corte; o esforço cortante que tende a deslizar relativamente às partes do corpo em uma direção
paralela à superfície virtual de corte; o momento fletor que tende a girar relativamente às partes do corpo
em torno da direção perpendicular à superfície virtual de corte; e o momento torsor que tende a girar
relativamente às partes do corpo em torno de um eixo paralelo à superfície virtual de corte.
Comentário:
O item está incorreto, uma vez que inverte as definições de momento fletor e momento torsor. O
momento torsor tende a girar relativamente às partes do corpo em torno da direção perpendicular à
superfície virtual de corte. Já o momento fletor tende a girar relativamente às partes do corpo em torno de
um eixo paralelo à superfície virtual de corte.
Suponha que uma viga biapoiada sofra a ação de um carregamento distribuído expresso pela relação w = 2x,
em que x é medido a partir do apoio móvel, localizado no ponto A, conforme ilustrado na figura abaixo. Se a
unidade de carregamento distribuído estiver expressa em N/m e a viga medir 6 m de comprimento, então a
reação do apoio B terá módulo igual a 24 N.
Comentário:
O item está correto. A força resultante da concentração de uma força distribuída em uma viga
sempre estará localizada no centróide da área em consideração. Portanto, podemos considerar uma carga
distribuída concentrada em apenas uma resultante em um ponto e, assim, poderemos analisar os esforços
em uma viga com carga distribuída através de análise estática direta.
Primeiramente devemos montar o diagrama de corpo livre, sabendo que o centróide de um triângulo
é igual a 2L/3. Vejamos:
12.6 12.6
𝑅𝐴 = = 12𝑁 ; 𝑅𝐵 = = 24𝑁
6 3
11. (CEBRASPE/PF-2014) A respeito dos princípios da estática e da dinâmica dos corpos rígidos,
julgue o item seguinte.
Considere que, na figura abaixo, a viga AB, de comprimento L, seja pivotada em A e apoiada em B por um
cabo vertical que passa por duas polias C e D. Considere, ainda, que a polia D sustente verticalmente um
bloco de peso Q. Nessa situação, desprezando a fricção nas polias e no pivô A, para que a viga permaneça
𝑄𝐿
horizontal, a carga P deve ser aplicada na posição 𝑥 = 2𝑃 .
Comentário:
O item está correto. Caro(a) aluno(a), devemos sempre iniciar por meio da montagem do Diagrama
de corpo livre para melhor visualização. Vejamos:
𝑄 𝑄
2 2
Após o DCL, podemos aplicar o somatório de momentos em relação ao ponto A na viga AB, sendo
esse igual a zero para que ela permaneça na horizontal e assim encontramos a expressão para determinação
de x.
𝑞 𝑄𝐿
∑ 𝑀𝐴 = 0 => −𝑃. 𝑥 + . 𝐿 = 0 => 𝑥 =
2 2𝑃
12. (CEBRASPE/PciePB-2016)
O estado plano de deformações pode ser representado graficamente para se determinar sua solução por
meio das componentes das deformações por cisalhamento (γ) e normal (ε). Na situação da figura precedente,
que ilustra o círculo de Mohr para um estado plano de deformação, as deformações principais εₘₐₓ e εₘᵢₙ
são iguais, respectivamente, a
Comentário:
Prezado(a), essa é uma questão de simples leitura do círculo de Mohr. Basta saber que as
deformações principais se encontram no plano principal que nada mais é que as interseções entre o círculo
e o eixo horizontal. Dessa forma temos que:
13. (CEBRASPE/PciePB-2016)
A figura precedente ilustra o círculo de tensões de Mohr, em que a ordenada de um ponto sobre o círculo
representa a tensão de cisalhamento (τ) e a abcissa representa a tensão normal (σ).
b) Uma tensão normal igual a σₘ atua em cada um dos planos de tensões de cisalhamento máxima e mínima.
d) Se σ₁ = σ₂, então o centro do círculo de Mohr coincide com a origem do plano σ × τ e verifica-se o estado
de cisalhamento puro.
e) Nos planos σ₁ (maior tensão normal possível) e σ₂ (menor tensão normal possível), o valor das tensões de
cisalhamento é, em módulo, igual ao raio do círculo.
Comentário:
A alternativa A está incorreta. Uma vez que a tensão normal máxima só será igual ao raio se o círculo
de Mohr estiver centrado na origem, caso em que a tensão média será igual a zero.
A alternativa D está incorreta. Se Se σ₁ = σ₂, o círculo de Mohr reduz-se a um ponto. Ocorre o chamado
estado de tensão hidrostático ou tensão isotrópica, no qual as tensões normais são as mesmas em qualquer
plano e não se desenvolvem tensões de cisalhamento.
14. (CEBRASPE/MPU-2010)
Considere que a barra de aço engastada de comprimento L, mostrada na figura acima, com módulo de
elasticidade E, tenha sido submetida a uma carga F. Considerando a seção circular da barra, julgue o item a
seguir.
O momento fletor M máximo nesse sistema ocorre na seção do engastamento, sendo o seu valor
numericamente igual ao produto de F por L.
Comentário:
O item está correto. Como devemos saber momento é igual a força multiplicada pela distância de
atuação desta do ponto em análise. Como temos apenas uma força atuante e uma reação no engaste o
momento fletor máximo irá ocorre no ponto do engastamento. Sendo esse igual ao produto F po L.
15. (CEBRASPE/CETURB-GV-2010)
O carregamento mostrado na figura acima consiste em uma viga de madeira biapoiada, de área de secção h
x b e comprimento 4L. Com relação a essa viga, julgue o item seguinte.
Comentário:
O item está incorreto, uma vez que o diagrama de esforço cortante está errado. Primeiramente, pelo
somatório de forças em y, devemos encontrar as reações nos pontos B e D que são iguais a 1,75F. A partir
disso é possível, pelo método das seções encontrar os valores do esforço cortante em cada seção em que há
variação de carregamento na viga.
Para a seção AB temos que Q=-F, para a seção BC, Q=0,75F. N terceira seção CD o esforço cortante
será igual a -0,75F e por fim, na seção DE Q=F. Dessa forma, o diagrama de esforço cortante teria a seguinte
característica:
16. (CEBRASPE/CETURB-GV-2010)
O carregamento mostrado na figura acima consiste em uma viga de madeira biapoiada, de área de secção h
x b e comprimento 4L. Com relação a essa viga, julgue o item seguinte.
Comentário:
O item está correto. A partir da integração do esforço cortante é possível obter o momento fletor de
uma viga. Como nas seções AB, CD temos o esforço cortante negativo, teremos o coeficiente angular
negativo para a inclinação da reta do diagrama de momento fletor. De maneira oposta, nas seções BC e DE
teremos o coeficiente angular positivo.
Devido ao carregamento, nota-se também que o momento fletor máximo estará situado nos apoios
e será igual a carga F das extremidades multiplicado pela distância L.
17. (CEBRASPE/EMBASA-2010)
A figura acima mostra uma viga de seção retangular constante de altura h e momento de inércia I, submetida
a um carregamento W aplicado no ponto A. Considerando essas informações julgue o item a seguir.
Comentário:
O item está correto, pois a distância perpendicular (no eixo x) a atuação da força entre os pontos A e
D é igual a zero. Podemos dizer que a força está atuando diretamento no ponto D, logo não gera momento
fletor neste ponto.
18. (CEBRASPE/ANAC-2009)
Considerando que a viga em L esquematizada na figura acima tenha peso desprezível, encontre-se engastada
em A e esteja sujeita às forças positivas indicadas em C, julgue o item a seguir.
Comentário:
O item está incorreto. Sem a determinação das distância L e h não é possível afirmar se o momento
fletor será maior em A ou em B. Vejamos:
∑ 𝑀𝐴 = 0 => 𝑀𝐴 = 𝐹𝑥 . ℎ − 𝐹𝑦 . 𝐿
∑ 𝑀𝐵 = 0 => 𝑀𝐵 = 𝐹𝑥 . ℎ
𝑀𝐴 = 𝑀𝐵 − 𝐹𝑦 . 𝐿
Nota-se que não é possível afirmar que no ponto B o momento fletor será máximo na viga.
O momento fletor máximo e a força cisalhante máxima atuantes na viga são expressos, respectivamente,
por
a) FL/4 e F/4
b) FL/4 e 3F/4
c) 3FL/4 e F/4
d) 3FL/16 e F/4
e) 3FL/16 e 3F/4
Comentário:
Prezado(a), para resolvermos essa questão primeiramente devemos conceber a sua disposição
e o seu diagrama de corpo livre. Vejamos:
Vamos agora estabelecer as equações dos esforços internos (momento fletor e esforço cortante)
em função da coordenada x.
∑ 𝐹𝑦 = 0 => −𝐹 + 𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 = 0 => 𝐹 = 𝑅𝐴 + 𝑅𝐵
+ 𝐿 𝐹 3𝐹
∑ 𝑀𝐴 = 0 => −𝐹. + 𝑅𝐵 . 𝐿 = 0 => 𝑅𝐵 = ∴ 𝑅𝐴 =
↶ 4 4 4
Feito isso, vamos determinar as equações para os esforços internos no trecho do apoio da
esquerda até a carga (0 < 𝑥 < 𝐿⁄4).
3. 𝐹
+↑ ∑ 𝐹𝑦 = 0 => 𝑉 = 𝑅𝐴 =
4
+ 3. 𝐹. 𝑥
∑ 𝑀𝑜 = 0 => 𝑀 = 𝑅𝐴 . 𝑥 =
↶ 4
Agora, vamos determinar as equações para os efeitos internos no trecho entre a carga e o apoio
da direita (𝐿⁄4 < 𝑥 < 𝐿)
𝐹
+↑ ∑ 𝐹𝑦 = 0 => −𝑉 + 𝑅𝐴 − 𝐹 = 0 => 𝑉 = −
4
+ 𝐿 𝐹𝐿 𝐹𝑥
∑ 𝑀𝑜 = 0 => 𝑀 − 𝑅𝐴 . 𝑥 + 𝐹 (𝑥 − ) = 0 => 𝑀 = −
↶ 4 4 4
Note que os esforços cortantes são constantes em cada trecho e o momento fletor varia de acordo
com x. Realizando a análise das equações encontradas temos que:
𝑳
𝒑/ 𝒙 = 𝟎 𝒑/ 𝒙 = 𝒑/ 𝒙 = 𝑳
𝟒
3. 𝐹 𝐹
𝑉= Descontinuidade 𝑉=−
4 4
3𝐹𝐿
𝑀=0 𝑀= 𝑀=0
16
A figura abaixo representa os diagramas de momento fletor e esforço cortante para toda a viga,
em que o ponto C é o local onde a carga é aplicada.
No diagrama de corpo livre de uma viga engastada, sujeita a um carregamento distribuído ao longo de
seu comprimento, são representados(as)
Comentário:
Ao retirar-se uma das restrições de apoio de cada uma dessas vigas, aquela(s) que se tornará(ão)
estaticamente determinada(s) é(são), APENAS, a(s) viga(s)
a) 1
b) 2
c) 1 e 3
d) 1 e 2
e) 2 e 3
Comentário:
Prezado(a), o segredo desta questão está no termo restrição de apoio. Apenas as vigas 1 e 3
possuem restrições de apoio enquanto a viga 2 apresenta dois engastes. Vejamos a tabela abaixo com
exemplos de vigas estaticamente determinadas e estaticamente indeterminadas.
Simples
Contínua
Em balanço
Em balanço com extremidade apoiada
Conjugada
Engastada
Basicamente, as vigas que se encontram apoiadas, de maneira que podemos calcular as reações
aos seus apoios externos aplicando somente os métodos da estática (equações de equilíbrio), são
chamadas de vigas estaticamente determinadas. Vigas que possuem mais pontos de apoios do que o
necessário para que estejam em equilíbrio, são denominadas estaticamente indeterminadas (possuem
maior número de reações de apoios do que equações de equilíbrio).
Desta forma, as vigas 1 e 3 ao retirar-se uma das restrições de apoio dessas vigas, se tornarão
estaticamente determinadas, pois passarão a ser duas vigas engastadas em balanço. Portanto, a
alternativa C está CORRETA e é o gabarito da questão.
a) F.L
b) F.L/2
c) F.L/4
d) F.L2/2
e) F.L2/4
Comentário:
Para resolvermos essa questão devemos conceber o correto formato do sistema bem como seu
diagrama de corpo livre. Vejamos:
𝑀 = 𝐹. 𝑑
Assim, o momento no ponto O, para está viga estática que deve respeitar a equação do equilíbrio
para o momento, onde está o engaste será:
+ 𝐿 𝐹𝐿
∑ 𝑀𝑜 = 0 => 𝑀 − 𝐹. = 0 => 𝑀 =
↶ 2 2
Note que a distância de atuação da força até o ponto O é a metade do comprimento da viga. Logo,
a alternativa B está CORRETA e é o gabarito da questão.
a) 7.500
b) 6.250
c) 5.000
d) 4.750
e) 3.125
Comentário:
Caro(a) aluno(a), nesta questão a banca traz os dados da seção retangular da viga tentando
confundir o candidato com dados extras. Basicamente temos uma viga engastada e devemos calcular o
momento fletor no engaste. Vejamos como se dá a correta concepção do sistema e o seu diagrama de
corpo livre, conforme dados do enunciado.
A força resultante da concentração de uma força distribuída em uma viga sempre estará
localizada no centróide da área em consideração. Neste caso temos um retângulo que possui seu
centroide no centro de seu comprimento que é 250 mm. Além disso, a resultante é igual a carga
distribuída multiplicada pelo seu comprimento. Vejamos:
𝑁
𝑅 = 𝑤. 𝐿 = 25 [ ] . 500 [𝑚𝑚] = 12500 𝑁
𝑚𝑚
Desta forma o D.C.L. com a carga resultante será dado pela seguinte forma:
𝑀 = 𝐹. 𝑑
Assim, o momento no ponto O, para está viga estática que deve respeitar a equação do equilíbrio
para o momento, onde está o engaste será:
+
∑ 𝑀𝑜 = 0 => 𝑀 − 12500 [𝑁]. 0,25 [𝑚] = 3125 [𝑁. 𝑚]
↶
Note que a banca pede a resposta em newton.metro, logo devemos realizar a conversão da
unidade da distância de milímetros para metros. Portanto, a alternativa E está CORRETA e é o gabarito
da questão.
Se a força F resultante do peso do contêiner e da carga em seu interior é posicionada conforme indicado,
o ângulo de inclinação em relação à horizontal, quando o sistema estiver em equilíbrio estático, será
igual a
a) 20°
b) 30°
c) 45°
d) 60°
e) 70°
Comentário:
Podemos solucionar essa questão apenas com uma observação lógica, pois devido ao
posicionamento da carga dentro do contêiner a força F está deslocada do seu centro. Quando a carga for
içada haverá uma inclinação no contêiner de modo a força F se posicione exatamente abaixo do nó
central que está sendo realizada a força para cima. Vejamos:
De modo a se determinar a configuração que apresenta a maior força resistente, avaliou-se o equilíbrio
de cada alavanca. Essa análise resultou na relação entre F1 , F2 e F3 , expressa por
a) F1 = F2 = F3
b) F1 < F2 < F3
c) F1 > F2 > F3
d) F1 = F2 e F3 < F2
e) F1 = F2 e F3 > F2
Comentários:
Caro(a) aluno(a), para resolvermos essa questão de maneira simples devemos considerar
que 𝑏 = 2. 𝑎, pois fazendo isto combinado com a aplicação da equação de equilíbrio de momento no
ponto O conseguimos encontrar as grandezas de F1, F2 e F3 em função de F. Vejamos:
Viga1
+
∑ 𝑀𝑜 = 0 => 𝐹1 . 𝑎 = 𝐹. 3𝑎 => 𝐹1 = 3. 𝐹
↶
Viga 2
+ 𝐹
∑ 𝑀𝑜 = 0 => 𝐹2 . 2𝑎 = 𝐹. 𝑎 => 𝐹2 =
↶ 2
Viga 3
+ 𝐹
∑ 𝑀𝑜 = 0 => 𝐹3 . 3𝑎 = 𝐹. 𝑎 => 𝐹3 =
↶ 3
26. (CESGRANRIO/PETROBRAS-2012)
O diagrama que representa a distribuição dos momentos fletores atuantes ao longo da viga biapoiada,
mostrada na figura, é
a)
b)
c)
d)
e)
Comentário:
Caro(a) estrategista, mesmo que você não saiba decorado o formato do diagrama de momento
fletor para a viga do enunciado e seu carregamento, podemos determina-lo de maneira simples, desde
que você conheça as equações do equilíbrio e como determinar os esforços internos. Primeiramente
devemos conhecer as reações do apoio na viga. Como no enunciado não são fornecidos valores para as
grandezas, deixo como dica, você atribuir valores arbitrários para lhe ajudar na solução. Vejamos o DCL
com valores que atribui para a força e as distâncias entres os pontos:
+
∑ 𝐹𝑦 = 0 => −𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 = 10 𝑁
↑
+
∑ 𝑀𝐴 = 0 => 𝑅𝐵 . 2 = 10.3 => 𝑅𝐵 = 15 𝑁 ∴ 𝑅𝐴 = 5 𝑁
↶
Note que os sentidos das reações nos pontos A e B estão nos sentidos corretos.
Vamos agora determinar a equação para o momento fletor no trecho AB. Vejamos o DCL:
Por convenção, adotamos os sentidos demonstrados no D.C.L acima para momento fletor e
esforço cortantes positivo.
+
∑ 𝑀𝑂 = 0 𝑀 + 𝑅𝐴 . 𝑥 = 0 => 𝑀 = −𝑅𝐴 . 𝑥
↶
Note que nesta seção da viga o momento fletor possuirá o formato de uma reta decrescente de
acordo com sua equação. Vejamos o DCL para determinarmos a equação do momento fletor no trecho
BC.
+
∑ 𝑀𝑂 = 0 𝑀 + 𝑅𝐴 . 𝑥 − 𝑅𝐵 . (𝑥 − 2) = 0 => 𝑀 = 𝑅𝐵 . 𝑥 − 𝑅𝐵 . 2 − 𝑅𝐴 . 𝑥
↶
Analisando as distâncias entre os pontos AC e BC podemos notar que a reação no ponto B é maior
do que no ponto A, portanto a inclinação da reta no diagrama de momento fletor na equação acima
deverá ser positiva. Contudo, vamos substituir as incógnitas das equações pelos valores atribuídos
anteriormente.
Trecho AB
𝑀 = −5. 𝑥
Trecho BC
𝑀 = 10. 𝑥 − 30
Assim, podemos montar o diagrama do momento fletor para as equações acima. Vejamos:
27. (CESGRANRIO/PETROBRAS-2012)
Uma haste homogênea de massa 50,0 kg é colocada horizontalmente sobre dois suportes, conforme
mostra a figura.
a) 125,0
b) 187,0
c) 250,0
d) 375,0
e) 500,0
Comentário:
Primeiramente devemos montar o DCL com a indicação da força peso da haste atuando em seu
centroide que é em L/2. Vejamos:
+
∑ 𝐹𝑦 = 0 => 𝑅1 + 𝑅2 = 𝐹 = 50.10 = 500 𝑁
↑
+ 𝐿 2𝐿
∑ 𝑀1 = 0 => −50.10. + 𝑅2 . = 0 => 𝑅2 = 375 𝑁 ∴ 𝑅1 = 125 𝑁
↶ 2 3
28. (CESGRANRIO/PETROBRAS-2012)
Uma prancha de madeira de massa desprezível e comprimento L = 2,8 m é utilizada para manter em
equilíbrio, na horizontal, um cubo pequeno de massa 20,0 kg ao realizar uma força F de 80,0 N em uma
das extremidades da prancha.
A distância, em metros, entre o ponto de apoio da prancha e a posição onde se encontra o cubo é de
a) 0,56
b) 0,80
c) 1,00
d) 1,12
e) 1,40
Comentário:
Caro(a) aluno(a), para resolvermos essa questão devemos basicamente aplicar as equações do
equilíbrio. Vejamos:
Ro
+
∑ 𝐹𝑦 = 0 => −𝑀. 𝑔 + 𝑅𝑜 − 𝐹 = 0 => −200 + 𝑅𝑜 − 80 = 0 => 𝑅𝑜 = 280 𝑁
↑
+
∑ 𝑀𝑜 = 0 𝑀. 𝑔. 𝑥 − 𝐹. (𝐿 − 𝑥) = 0 => 𝑀. 𝑔. 𝑥 = 𝐹. 𝐿 − 𝐹. 𝑥 => 200𝑥 = 224 − 80𝑥
↶
𝑥 = 0,8 𝑚
Comentário:
A Figura I – Representa o Cisalhamento que é uma tensão gerada por forças aplicadas em
sentidos iguais ou opostos, em direções semelhantes.
A Figura III - Representa à Compressão – Causada por uma tensão normal que atua na seção
perpendicular do corpo de maneira a comprimi-lo.
A Figura IV - Representa à Tração - Causada por uma tensão normal que atua na seção
perpendicular do corpo de maneira a estica-lo.
30. (Instituto AOCP/UEFS-2018) A figura a seguir ilustra, de forma esquemática, um suporte para
carregamento de cargas em estado de equilíbrio. A Viga A apresenta pontos articulados de
fixação por meio de pinos. Considerando uma força Fp de 20 kN aplicada na extremidade da
viga A e considerando as dimensões das vigas apresentadas na figura, assinale a alternativa
correta.
e) Como a viga B possui 2 pontos de travamento, cada ponto estará sob efeito da metade da força
recebida pela viga.
Comentário:
Para a resolução desta questão devemos aplicar os princípios da estática. Vamos analisar cada
uma das alternativas.
A alternativa A está incorreta. A viga B está sujeita a uma força de tração. Por análise do sentido
de atuação da força F (para baixo) notamos que a reação de apoio no sentido vertical (tipo pino com
uma reação em X e uma em Y) da barra RB está atuando para cima enquanto a viga é puxada para baixo
em sua outra extremidade, por atuação de F, tracionando-a. Vejamos o diagrama de corpo livre abaixo.
RB
B
F RB RA
RB
+↑ ∑ 𝐹𝑦 = 0 => −𝐹 + 𝑅𝐵 − 𝑅𝐴 = 0 => 𝐹 = 𝑅𝐵 − 𝑅𝐴
20.150
+↰ ∑ 𝑀𝐴 = 0 => 𝐹. 150 − 𝑅𝐵 . 50 = 0 => 𝑅𝑏 = = 60 𝑘𝑁
50
𝑅𝐴 = 𝑅𝐵 − 𝐹 = 40 𝑘𝑁
A alternativa C está incorreta, uma vez que a reação no pino de sustentação da viga A é de 40
kN.
A alternativa D está incorreta. A viga B está sujeita a uma força de tração com 60 kN de
intensidade.
31. (Instituto AOCP/UFOB-2018) Um técnico mecânico deve ser capaz de avaliar estruturas e
equipamentos quanto à sua resistência mecânica.
Com referência aos conceitos da resistência dos materiais, julgue o item a seguir.
Uma viga apoiada nas extremidades, submetida a uma carga de flexão uniformemente distribuída,
possuirá momento fletor máximo no centro da viga e nulo nas extremidades.
Comentário:
32. (IBFC/SESA-PR - 2016) Analise o sistema de forças apresentado a seguir, e, considerando que
o sistema se encontra em equilíbrio, assinale a alternativa que apresente o valor aproximado
da força F.
a) 480 N.
b) 400 N.
c) 360 N.
d) 320 N.
Comentário:
Para resolvermos esta questão devemos analisar as forças envolvidas no sistema e decompor
as que não são paralelas ao eixo x e y. Como trata-se de um sistema em equilíbrio a resultante das forças
Fx e Fy é igual a zero, portanto decompondo a força F1 de 200N, temos:
∑ 𝐹𝑦 = 0 = 𝐹1𝑦 − 𝐹2𝑦 = 0
33. (IBFC/IDAM-2019) A figura abaixo contém uma imagem que representa a Viga A de
comprimento “L”, que está engastada em uma de suas extremidades e sujeita a uma carga
“wo” distribuída uniformemente ao longo do seu comprimento. Abaixo da imagem da viga,
encontram-se dois gráficos (Gráfico 1 e Gráfico 2). A partir da imagem e dos gráficos, assinale
a alternativa correta:
Viga A e gráficos 1 e 2
a) Apenas o Gráfico 1, que representa o Esforço Cortante, está incorreto, pois o coeficiente de inclinação
da reta deveria ser positivo. O Gráfico 2, que representa o Momento Fletor está correto
b) Apenas o Gráfico 2, que representa o Momento Fletor, está incorreto, pois todos os valores deveriam
estar acima do eixo das abscissas (deveriam ser positivos). O Gráfico 1, que representa o Esforço
Cortante, está correto
c) Tanto o Gráfico 1, que representa o Esforço Cortante, quanto o Gráfico 2, que representa o Momento
Fletor, estão incorretos
d) Tanto o Gráfico 1, que representa o Esforço Cortante, quanto o Gráfico 2, que representa o Momento
Fletor, estão corretos
Comentário:
Como a viga está sofrendo uma carga constante em toda sua extremidade, os diagramas de força
cortante e momento fletor serão linear e quadrático, respectivamente. Vejamos o exemplo demonstrado
na aula para os formatos dos diagramas para o tipo de esforço dado:
Portanto, tanto o gráfico 1 quanto o gráfico 2 estão corretos. Logo, a alternativa D está CORRETA
e é o gabarito da questão.
34. (CEBRASPE/IFF-2018)
Na área ilustrada na figura precedente, o momento de inércia em torno do eixo x pode ser calculado
pela expressão
2.𝐿 4,5
a) 𝐼𝑥 = 4,5
𝐿 4,5
b) 𝐼𝑥 = 10
𝐿5 𝐿4
c) 𝐼𝑥 = − 20
3
𝐿3 𝐿4
d) 𝐼𝑥 = − 10
9
𝐿4 𝐿5
e) 𝐼𝑥 = − 20
3
Comentário:
Caro(a) aluno(a), para resolvermos está questão, em que a área possui um formato geométrico
complexo, devemos utilizar a definição do momento de inércia em que:
𝐼𝑥 = ∫ 𝑦 2 𝑑𝐴 𝑒 𝐼𝑦 = ∫ 𝑥 2 𝑑𝐴
dy dA
L-x
𝑑𝐴 = 𝑑𝑦. (𝐿 − 𝑥)
𝑦2
Feito isso e sabendo que 𝑦 2 = 4𝑥, ou seja, 𝑥 = , com y variando de 0 a L obtemos:
4
𝐿
2
𝑦2
2
𝐼𝑥 = ∫ 𝑦 𝑑𝐴 = ∫ 𝑦 . (𝐿 − ) 𝑑𝑦
0 4
𝐿
𝑦4 𝑦3. 𝐿 𝑦5 𝐿
𝐼𝑥 = ∫ (𝑦 2 . 𝐿 − ) 𝑑𝑦 = ( − )⌊
0 4 3 20 0
𝐿4 𝐿5
𝐼𝑥 = −
3 20
Com base nos dados apresentados, é correto afirmar que o momento fletor máximo ocorrerá:
a) no ponto B.
b) a ¼ da distância entre A e B mais próximo do ponto B.
c) na metade da distância entre A e B.
d) a ¼ da distância entre A e B mais próximo do ponto A.
e) no ponto A.
Comentário:
Questão simples, mas que exige o conceito de momento fletor. Sabemos que o momento é dado
pela força aplicada a distância perpendicular ao ponto em que estamos analisado (M=F.d). Como a força
é constante, neste caso, quanto maior for a distância maior será o momento fletor. Portanto, o ponto da
viga mais distante do ponto B é o ponto A. Logo, a alternativa E está CORRETA e é o gabarito da questão.
36. (COMPERVE/UFRN – 2018) Um segmento de um certo braço robótico é uma barra que pode
ser modelada como uma viga engastada submetida à ação de uma força, conforme
representado na figura. Nesse caso, o momento fletor na barra é:
a) 1,25 kNm
b) 500 Nm
c) 1 kNm
d) 1,5 kNm
Comentário:
Comentário:
Esta questão é muito boa para praticarmos a nossa visualização de um sistema apenas com a
descrição deste. Para solucionarmos o problema vamos iniciar com o desenho do sistema e do DCL.
A grande pegadinha da banca neste caso, foi considerar o peso da barra em seu centro de
gravidade. Portanto, além da força F estar ocasionando um momento em relação à O temos o peso P
agindo no sistema. Como o sistema está em equilíbrio e a banca pede o valor do momento no ponto O,
vamos ao equacionamento, adotando como convenção o sentido anti-horário positivo:
Comentários
A alternativa B está incorreta. A fluência ocorre quando uma peça ou estrutura é submetida,
por longos períodos, a tensões constantes inferiores a tensão de ruptura. Estas estruturas podem sofrer
algum tipo de deformação permanente e essa deformação pode ser ativada pela temperatura elevada
e se manifestar com o passar do tempo.
A alternativa D está incorreta, pois este comportamento ocorre devido a forças cisalhantes.
39. (IFSP/IFSP-2016) Uma caixa de massa desconhecida está suspensa por duas cordas que estão
sujeitas a ação de duas forças de tração, que medidas por um dinamômetro, resultou em cada
uma com o mesmo módulo de 100 N. Essas forças de tração nas cordas formam um ângulo de
120º entre si. Para que esta caixa esteja em equilíbrio, admitindo a aceleração da gravidade
como 10 m/s2, é preciso que ela tenha uma massa de:
a) 6 kg
b) 8 kg
c) 10 kg
d) 12 kg
Comentário:
Para resolvermos a questão devemos montar o diagrama de corpo livre de acordo com a
descrição. Podemos notar que teremos duas cordas inclinadas com um ângulo de 120° entre elas com
força trativa de 100N segurando uma caixa, logo o nosso DCL ficará da seguinte maneira:
∑ 𝐹𝑦 = 0 = 𝑇1𝑦 + 𝑇2𝑦 − (𝑚. 𝑔) => 𝑇1. cos 60 + 𝑇2. cos 60 − (𝑚. 10) = 0 => 𝑚 = 10𝑘𝑔
40. (FGV/TJ-RO – 2015) Observe a figura a seguir, na qual um peso P pende do ponto B, no centro
das barras sem peso AB e BC de mesmo comprimento.
Essas barras são rotuladas no ponto B e têm as outras extremidades presas às rótulas A e C, ambas
localizadas na mesma linha horizontal AC. A linha vertical BD é 20 vezes menor que os comprimentos
AB e BC (BD=AB/20, AB=BC). As tensões (forças de tração) nas barras AB e BC para que o peso P seja
suportado são expressas por:
a) 0,05P;
b) 0,1P;
c) P;
d) 10P;
e) 20P.
Comentário:
𝐴𝐵
𝐵𝐷 1
cos 𝜃 = = 20 =
𝐴𝐵 𝐴𝐵 20
Encontrado o valor de cos θ podemos partir para a decomposição das forças trativas
decompostas no eixo Y nas duas barras a partir do DCL:
Como as barras possuem mesma dimensão AB e BC são idênticas e está apoiadas igualmente
podemos simplificar o nosso diagrama de corpo livre conforme a figura a direita acima. Para
finalizarmos aplicamos as equações de equilíbrio no eixo y, decompondo a força trativa de acordo com
seu cosseno diretor, para obtermos a resposta. Vejamos:
𝑃 𝑃
∑ 𝐹𝑦 = 0 = 2. 𝑇𝑦 − 𝑃 = 2. (𝑇. cos 𝜃) − 𝑃 => 𝑇 = = => 𝑇 = 10𝑃
2. cos 𝜃 2. 1
20
41. (FGV/TJBA-2015) Uma viga bi-apoiada de comprimento 4L suporta duas rodas interligadas
com distância entre centros L. A roda mais pesada tem peso 2F e tem seu centro situado a
uma distância L do apoio A. A roda mais leve tem peso F e tem seu centro situado a uma
distância 2L do apoio A.
Comentário:
Esta é uma questão simples, mas que exige a percepção de que devemos realizar o somatório de
momento no lado direito (ponto B) da nossa viga, pois ela está apoiada em ambos os lados. Vamos a
concepção de nosso DCL:
8. 𝐹. 𝐿
∑ 𝑀𝐵 = 0 => 2𝐹. 3𝐿 + 𝐹. 2𝐿 − 𝑅𝐴. 4𝐿 = 0 => 𝑅𝐴 = = 2𝐹
4. 𝐿
42. (FGV/AL-RO-2018) A figura a seguir apresenta um peso de 2000 N ligado a uma alavanca AO
que se encontra rigidamente conectada à polia cujo centro é O.
(Dimensões em mm)
Assumindo π = 3, a constante k da mola BC, para que o sistema esteja em equilíbrio, vale
a) 10 kN/m
b) 20 kN/m
c) 30 kN/m
d) 40 kN/m
e) 50 kN/m
Comentário:
Para solucionarmos esta questão, devemos perceber que, para o sistema satisfazer as equações
de equilíbrio, a força elástica da mola deve anular a componente de força perpendicular a polia,
da força peso. Vejamos o diagrama de corpo livre:
Neste caso o somatório dos momentos causados entre componente perpendicular a polia (P.sen
30°) e a força elástica (Fel) da mola deve ser igual a zero. Assim obtemos:
∑ 𝑀 = 0 => (𝑃. 𝑠𝑒𝑛 30°). 0,2 − 𝐹𝑒𝑙. 0,1 = 0 => 𝐹𝑒𝑙 = 2000𝑁.
Para finalizarmos, devemos encontrar a constante k da mola. Sabemos que a força elástica da
mola é obtida através do produto entre a rigidez (k) e a distância, deslocamento (x) da mola. Nesta
questão, o segredo é entender que o deslocamento x da mola é referente a inclinação de 30° (/6
rad) da alavanca onde o peso atua na extremidade, portanto sabendo que o perímetro da circunferência
é 2R e, 2 corresponde a 360°, para 30° o deslocamento x será igual a:
𝜋
𝑥= . 𝑅 = 0,05𝑚
6
𝐹𝑒𝑙
𝐹𝑒𝑙 = 𝑘. 𝑥 => 𝑘= => 𝑘 = 40𝑘𝑁/𝑚
𝑥
Com base nos dados apresentados, os módulos das forças C e T são, respectivamente, em kN, iguais a
a) 2,1 e 2,1.
b) 3,03 e 2,4.
c) 3,03 e 9,09.
d) 9,09 e 2,4.
Comentário:
Para resolvermos está questão devemos basicamente avaliar um nó de uma treliça. Neste caso
possuímos duas incógnitas e temos duas equações de equilíbrio, portanto é possível solucionarmos.
Vamos ao DCL:
Devemos determinar as forças C e T em laranja. Para isso vamos a decomposição das forças
inclinadas e a aplicação das equações de equilíbrio. Vejamos:
8𝑘 − 𝐶. 𝑠𝑒𝑛 20°
−8𝑘 + 𝐶. 𝑠𝑒𝑛 20° + 𝑇. cos 40° = 0 => 𝑇 =
𝑐𝑜𝑠. 40°
8𝑘 − 𝐶. 𝑠𝑒𝑛 20°
( ) . 𝑠𝑒𝑛 40° = 3𝑘 + 𝐶. cos 20° => 𝐶 = 3,03𝑘𝑁 𝑒 𝑇 = 9,09𝑘𝑁
𝑐𝑜𝑠. 40°
Considerando que o triângulo seja homogêneo em sua composição e espessura, as coordenadas "XCM"
e "YCM" do seu centro de massa são dadas por
a) XCM=3a;YCM=3/2b
b) XCM=2/3a;YCM=1/3b
c) XCM=3/2a;YCM=b
d) XCM=1/3a;YCM=2/3b
Comentário:
Podemos resolvê-la matematicamente via integral ou via fórmula direta de acordo com as
propriedades de figuras planas. Como a intenção é não perdermos tempo vamos resolvê-la diretamente.
Vejamos:
LISTA DE QUESTÕES
O centroide é centro mecânico do objeto que representa um corpo. O centro de massa, o centro de gravidade
e o centroide sempre têm a mesma localização espacial.
Um movimento bastante característico que uma bailarina realiza quando está rodopiando é a abertura e o
fechamento dos braços, o que permite que ela controle a velocidade angular do seu corpo, aumentando e
diminuindo o atrito com o ar; assim, a velocidade angular aumenta com o fechamento dos braços.
4. (CEBRASPE/SLU DF-2019)
R.C. Hlbbeler. Mecânica dinâmica. 8.ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999 (com adaptações).
A figura anterior ilustra um sistema de frenagem manual de um tambor de raio R2 = 50 cm. A frenagem
ocorre devido ao atrito de Coulomb entre a superfície externa do tambor e a superfície de contato de uma
sapata de freio fixada no ponto C de uma barra, que é livre para girar em torno do ponto A. O coeficiente de
atrito dinâmico entre as superfícies é μd = 0,8. A força de frenagem depende da carga P aplicada no ponto D
da barra. No tambor, há um carretel de raio R1 = 20 cm, em que uma corda enrolada sustenta a carga B de
massa MB = 20 kg. A distância de D a C é LCD = 80 cm. A distância entre C e A é LAC = 40 cm. A massa do
tambor é igual a MT = 60 kg e o raio de giração em torno de seu eixo de rotação O é k0 = 40 cm. O raio de
giração é aqui definido como a distância em relação ao eixo de rotação em que se pode concentrar a massa
total do tambor, de modo que o momento polar de inércia calculado para a massa concentrada seja
equivalente ao momento polar de inércia calculado para a massa total distribuída.
Para uma carga P = 100 N, a intensidade da reação horizontal no apoio A será de 300 N.
Se o momento resultante aplicado a um corpo rígido for zero, as distâncias entre as forças aplicadas e o eixo
de rotação deverão ser iguais a zero.
6. (CEBRASPE/FUB-2015) A mecânica dos corpos rígidos pode ser dividida em estática, que se
refere ao equilíbrio de um corpo rígido, e dinâmica, que se relaciona ao movimento de um
corpo rígido. Acerca desse assunto, julgue o item que se segue.
O centro de massa de um corpo pode estar localizado em um ponto espacial fora do corpo.
O diagrama de esforços cortantes é um gráfico que descreve a variação desses esforços ao longo das seções
longitudinais da estrutura.
O diagrama representado na figura a seguir descreve a variação dos momentos fletores ao longo das seções
transversais da estrutura (viga biapoiada) com carga concentrada. Observe-se que o diagrama é descontínuo,
isto é, os resultados coincidem na seção do ponto de aplicação da carga concentrada P, que equivale ao valor
máximo de momento fletor que é dado por Mmáx = +P/l.
Os Esforços Internos Solicitantes (EIS), em condições de equilíbrio, são: esforço normal que tende a afastar
(tração – positivo) ou aproximar (compressão – negativo) as partes do corpo na direção perpendicular à
superfície de corte; o esforço cortante que tende a deslizar relativamente às partes do corpo em uma direção
paralela à superfície virtual de corte; o momento fletor que tende a girar relativamente às partes do corpo
em torno da direção perpendicular à superfície virtual de corte; e o momento torsor que tende a girar
relativamente às partes do corpo em torno de um eixo paralelo à superfície virtual de corte.
Suponha que uma viga biapoiada sofra a ação de um carregamento distribuído expresso pela relação w = 2x,
em que x é medido a partir do apoio móvel, localizado no ponto A, conforme ilustrado na figura abaixo. Se a
unidade de carregamento distribuído estiver expressa em N/m e a viga medir 6 m de comprimento, então a
reação do apoio B terá módulo igual a 24 N.
11. (CEBRASPE/PF-2014) A respeito dos princípios da estática e da dinâmica dos corpos rígidos,
julgue o item seguinte.
Considere que, na figura abaixo, a viga AB, de comprimento L, seja pivotada em A e apoiada em B por um
cabo vertical que passa por duas polias C e D. Considere, ainda, que a polia D sustente verticalmente um
bloco de peso Q. Nessa situação, desprezando a fricção nas polias e no pivô A, para que a viga permaneça
𝑄𝐿
horizontal, a carga P deve ser aplicada na posição 𝑥 = 2𝑃 .
12. (CEBRASPE/PciePB-2016)
O estado plano de deformações pode ser representado graficamente para se determinar sua solução por
meio das componentes das deformações por cisalhamento (γ) e normal (ε). Na situação da figura precedente,
que ilustra o círculo de Mohr para um estado plano de deformação, as deformações principais εₘₐₓ e εₘᵢₙ
são iguais, respectivamente, a
13. (CEBRASPE/PciePB-2016)
A figura precedente ilustra o círculo de tensões de Mohr, em que a ordenada de um ponto sobre o círculo
representa a tensão de cisalhamento (τ) e a abcissa representa a tensão normal (σ).
b) Uma tensão normal igual a σₘ atua em cada um dos planos de tensões de cisalhamento máxima e mínima.
d) Se σ₁ = σ₂, então o centro do círculo de Mohr coincide com a origem do plano σ × τ e verifica-se o estado
de cisalhamento puro.
e) Nos planos σ₁ (maior tensão normal possível) e σ₂ (menor tensão normal possível), o valor das tensões de
cisalhamento é, em módulo, igual ao raio do círculo.
14. (CEBRASPE/MPU-2010)
Considere que a barra de aço engastada de comprimento L, mostrada na figura acima, com módulo de
elasticidade E, tenha sido submetida a uma carga F. Considerando a seção circular da barra, julgue o item a
seguir.
O momento fletor M máximo nesse sistema ocorre na seção do engastamento, sendo o seu valor
numericamente igual ao produto de F por L.
15. (CEBRASPE/CETURB-GV-2010)
O carregamento mostrado na figura acima consiste em uma viga de madeira biapoiada, de área de secção h
x b e comprimento 4L. Com relação a essa viga, julgue o item seguinte.
16. (CEBRASPE/CETURB-GV-2010)
O carregamento mostrado na figura acima consiste em uma viga de madeira biapoiada, de área de secção h
x b e comprimento 4L. Com relação a essa viga, julgue o item seguinte.
17. (CEBRASPE/EMBASA-2010)
A figura acima mostra uma viga de seção retangular constante de altura h e momento de inércia I, submetida
a um carregamento W aplicado no ponto A. Considerando essas informações julgue o item a seguir.
18. (CEBRASPE/ANAC-2009)
Considerando que a viga em L esquematizada na figura acima tenha peso desprezível, encontre-se engastada
em A e esteja sujeita às forças positivas indicadas em C, julgue o item a seguir.
O momento fletor máximo e a força cisalhante máxima atuantes na viga são expressos, respectivamente,
por
a) FL/4 e F/4
b) FL/4 e 3F/4
c) 3FL/4 e F/4
d) 3FL/16 e F/4
e) 3FL/16 e 3F/4
No diagrama de corpo livre de uma viga engastada, sujeita a um carregamento distribuído ao longo de
seu comprimento, são representados(as)
Ao retirar-se uma das restrições de apoio de cada uma dessas vigas, aquela(s) que se tornará(ão)
estaticamente determinada(s) é(são), APENAS, a(s) viga(s)
a) 1
b) 2
c) 1 e 3
d) 1 e 2
e) 2 e 3
a) F.L
b) F.L/2
c) F.L/4
d) F.L2/2
e) F.L2/4
a) 7.500
b) 6.250
c) 5.000
d) 4.750
e) 3.125
Se a força F resultante do peso do contêiner e da carga em seu interior é posicionada conforme indicado,
o ângulo de inclinação em relação à horizontal, quando o sistema estiver em equilíbrio estático, será
igual a
a) 20°
b) 30°
c) 45°
d) 60°
e) 70°
De modo a se determinar a configuração que apresenta a maior força resistente, avaliou-se o equilíbrio
de cada alavanca. Essa análise resultou na relação entre F1 , F2 e F3 , expressa por
a) F1 = F2 = F3
b) F1 < F2 < F3
c) F1 > F2 > F3
d) F1 = F2 e F3 < F2
e) F1 = F2 e F3 > F2
26. (CESGRANRIO/PETROBRAS-2012)
O diagrama que representa a distribuição dos momentos fletores atuantes ao longo da viga biapoiada,
mostrada na figura, é
a)
b)
c)
d)
e)
27. (CESGRANRIO/PETROBRAS-2012)
Uma haste homogênea de massa 50,0 kg é colocada horizontalmente sobre dois suportes, conforme
mostra a figura.
a) 125,0
b) 187,0
c) 250,0
d) 375,0
e) 500,0
28. (CESGRANRIO/PETROBRAS-2012)
Uma prancha de madeira de massa desprezível e comprimento L = 2,8 m é utilizada para manter em
equilíbrio, na horizontal, um cubo pequeno de massa 20,0 kg ao realizar uma força F de 80,0 N em uma
das extremidades da prancha.
A distância, em metros, entre o ponto de apoio da prancha e a posição onde se encontra o cubo é de
a) 0,56
b) 0,80
c) 1,00
d) 1,12
e) 1,40
30. (Instituto AOCP/UEFS-2018) A figura a seguir ilustra, de forma esquemática, um suporte para
carregamento de cargas em estado de equilíbrio. A Viga A apresenta pontos articulados de
fixação por meio de pinos. Considerando uma força Fp de 20 kN aplicada na extremidade da
viga A e considerando as dimensões das vigas apresentadas na figura, assinale a alternativa
correta.
e) Como a viga B possui 2 pontos de travamento, cada ponto estará sob efeito da metade da força
recebida pela viga.
31. (Instituto AOCP/UFOB-2018) Um técnico mecânico deve ser capaz de avaliar estruturas e
equipamentos quanto à sua resistência mecânica.
Com referência aos conceitos da resistência dos materiais, julgue o item a seguir.
Uma viga apoiada nas extremidades, submetida a uma carga de flexão uniformemente distribuída,
possuirá momento fletor máximo no centro da viga e nulo nas extremidades.
32. (IBFC/SESA-PR - 2016) Analise o sistema de forças apresentado a seguir, e, considerando que
o sistema se encontra em equilíbrio, assinale a alternativa que apresente o valor aproximado
da força F.
a) 480 N.
b) 400 N.
c) 360 N.
d) 320 N.
33. (IBFC/IDAM-2019) A figura abaixo contém uma imagem que representa a Viga A de
comprimento “L”, que está engastada em uma de suas extremidades e sujeita a uma carga
“wo” distribuída uniformemente ao longo do seu comprimento. Abaixo da imagem da viga,
encontram-se dois gráficos (Gráfico 1 e Gráfico 2). A partir da imagem e dos gráficos, assinale
a alternativa correta:
Viga A e gráficos 1 e 2
a) Apenas o Gráfico 1, que representa o Esforço Cortante, está incorreto, pois o coeficiente de inclinação
da reta deveria ser positivo. O Gráfico 2, que representa o Momento Fletor está correto
b) Apenas o Gráfico 2, que representa o Momento Fletor, está incorreto, pois todos os valores deveriam
estar acima do eixo das abscissas (deveriam ser positivos). O Gráfico 1, que representa o Esforço
Cortante, está correto
c) Tanto o Gráfico 1, que representa o Esforço Cortante, quanto o Gráfico 2, que representa o Momento
Fletor, estão incorretos
d) Tanto o Gráfico 1, que representa o Esforço Cortante, quanto o Gráfico 2, que representa o Momento
Fletor, estão corretos
34. (CEBRASPE/IFF-2018)
Na área ilustrada na figura precedente, o momento de inércia em torno do eixo x pode ser calculado pela
expressão
2.𝐿 4,5
a) 𝐼𝑥 = 4,5
𝐿 4,5
b) 𝐼𝑥 =
10
𝐿5 𝐿4
c) 𝐼𝑥 = − 20
3
𝐿3 𝐿4
d) 𝐼𝑥 = − 10
9
𝐿4 𝐿5
e) 𝐼𝑥 = − 20
3
Com base nos dados apresentados, é correto afirmar que o momento fletor máximo ocorrerá:
a) no ponto B.
b) a ¼ da distância entre A e B mais próximo do ponto B.
c) na metade da distância entre A e B.
d) a ¼ da distância entre A e B mais próximo do ponto A.
e) no ponto A.
36. (COMPERVE/UFRN – 2018) Um segmento de um certo braço robótico é uma barra que pode
ser modelada como uma viga engastada submetida à ação de uma força, conforme
representado na figura. Nesse caso, o momento fletor na barra é:
a) 1,25 kNm
b) 500 Nm
c) 1 kNm
d) 1,5 kNm
e a 3 m do engaste age uma força vertical para baixo de 1500 N, então a reação de momento
no engaste vale (em kN.m)
a) 6,500.
b) 7,000.
c) 7,500.
d) 8,000.
e) 8,500.
39. (IFSP/IFSP-2016) Uma caixa de massa desconhecida está suspensa por duas cordas que estão
sujeitas a ação de duas forças de tração, que medidas por um dinamômetro, resultou em cada
uma com o mesmo módulo de 100 N. Essas forças de tração nas cordas formam um ângulo de
120º entre si. Para que esta caixa esteja em equilíbrio, admitindo a aceleração da gravidade
como 10 m/s2, é preciso que ela tenha uma massa de:
a) 6 kg
b) 8 kg
c) 10 kg
d) 12 kg
40. (FGV/TJ-RO – 2015) Observe a figura a seguir, na qual um peso P pende do ponto B, no centro
das barras sem peso AB e BC de mesmo comprimento.
Essas barras são rotuladas no ponto B e têm as outras extremidades presas às rótulas A e C, ambas
localizadas na mesma linha horizontal AC. A linha vertical BD é 20 vezes menor que os comprimentos
AB e BC (BD=AB/20, AB=BC). As tensões (forças de tração) nas barras AB e BC para que o peso P seja
suportado são expressas por:
a) 0,05P;
b) 0,1P;
c) P;
d) 10P;
e) 20P.
41. (FGV/TJBA-2015) Uma viga bi-apoiada de comprimento 4L suporta duas rodas interligadas
com distância entre centros L. A roda mais pesada tem peso 2F e tem seu centro situado a
uma distância L do apoio A. A roda mais leve tem peso F e tem seu centro situado a uma
distância 2L do apoio A.
42. (FGV/AL-RO-2018) A figura a seguir apresenta um peso de 2000 N ligado a uma alavanca AO
que se encontra rigidamente conectada à polia cujo centro é O.
(Dimensões em mm)
Assumindo π = 3, a constante k da mola BC, para que o sistema esteja em equilíbrio, vale
a) 10 kN/m
b) 20 kN/m
c) 30 kN/m
d) 40 kN/m
e) 50 kN/m
Com base nos dados apresentados, os módulos das forças C e T são, respectivamente, em kN, iguais a
a) 2,1 e 2,1.
b) 3,03 e 2,4.
c) 3,03 e 9,09.
d) 9,09 e 2,4.
Considerando que o triângulo seja homogêneo em sua composição e espessura, as coordenadas "XCM"
e "YCM" do seu centro de massa são dadas por
a) XCM=3a;YCM=3/2b
b) XCM=2/3a;YCM=1/3b
c) XCM=3/2a;YCM=b
d) XCM=1/3a;YCM=2/3b
GABARITO
1. INCORRETO 16. CORRETO 31. CORRETA
2. CORRETO 17. CORRETO 32. B
3. INCORRETO 18. INCORRETO 33. D
4. INCORRETO 19. E 34. E
5. INCORRETO 20. A 35. E
6. CORRETO 21. C 36. A
7. INCORRETO 22. B 37. D
8. INCORRETO 23. E 38. A
9. INCORRETO 24. B 39. C
10. CORRETO 25. C 40. D
11. CORRETO 26. A 41. D
12. B 27. A 42. D
13. B 28. B 43. C
14. CORRETO 29. A 44. B
15. INCORRETO 30. B
RESUMO
Para lhe ajudar, preparei um apanhado com as principais fórmulas abordadas nesta aula. É
muito importante que você tenha conhecimento de todas elas!
TEMA FÓRMULA
Momento 𝑀 = 𝐹. 𝑑
Equações de equilíbrio ∑𝐹 = 0 𝑒 ∑𝑀 = 0
Treliça estável 𝑏 ≥ 2. 𝑛 − 3
𝑚1 𝑥̅1 + 𝑚2 𝑥̅2 + 𝑚3 𝑥̅ 3 …
𝑌̅ =
(𝑚1 + 𝑚2 + 𝑚3 … )
∫ 𝑥. 𝑑𝐴 ∑ 𝑥̅ . 𝐴
𝑥̅ = → 𝑋̅ =
𝐴 ∑𝐴
Centróide
∫ 𝑦. 𝑑𝐴 ∑ 𝑦̅. 𝐴
𝑦̅ = → 𝑌̅ =
𝐴 ∑𝐴
1 3 1
Momento de Inércia de um retângulo 𝐼𝑥 = 𝑏ℎ ; 𝐼𝑦 = 𝑏 3 ℎ
3 3
1 4
Momento de inércia de um círculo 𝐼𝑥 = 𝐼𝑦 = 𝜋𝑟
4
1
Momento de inércia de um triângulo 𝐼𝑥 = 𝑏ℎ3
12
𝐼𝑥 = ̅̅̅̅
𝐼𝑥 ′ + 𝐴𝑑𝑦2 ; 𝐼𝑦 = 𝐼̅̅̅̅ 2
𝑦 ′ + 𝐴𝑑𝑥 ;
Teorema dos eixos paralelos
𝐽𝑜 = 𝐽̅𝑐 + 𝐴𝑑 2
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DPE-RS (Analista - Engenharia Mecânica) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) 106
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