Técnicas Aula-8 Interseções Do Sistema Viário
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Capacidade
Necessidades
locais
Segurança
Disponibilidade
Custo de
de recursos
implantação
TÉCNICAS DE TRANSPORTE
INTERSEÇÕES
2 – Roteiro para o projeto de interseções - Dados Básicos
Dados funcionais:
•Classificação funcional das vias que se interceptam;
Dados físicos:
• Planta topográfica planialtimétrica da área (Escalas usuais:
1:500, 1:1000 (interseção em 02 níveis) e 1:200 (área urbana)
Dados de tráfego:
• Definição do ano de projeto (10º ano – DNIT)
• Volume Médio Diário (VMD)
• Volume Horário de Projeto(VHP)
• Fluxograma indicativo das diversas correntes de tráfego
• Tráfego de pedestres e de ciclistas
•Dados de acidentes
Dados econômicos
• Custo de construção
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Dados de tráfego:
• Volume Horário de Projeto(VHP)
• No Brasil:
• Volume da 50ª hora quando
se tem contagens
mecanizadas permanentes
• VHP = 8,5% do VMD para
rodovias rurais sem
informações precisas de
tráfego
• Nos EUA
• Adoção do voluma da 30ª a
100ª hora
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2 – Roteiro para o projeto de interseções - Dados Básicos
Dados de tráfego:
• Fluxograma indicativo
das diversas correntes
de tráfego (em UCP)
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3 – Veículos de projeto
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3 – Veículos de projeto
• VP - Representa os veículos leves, física e operacionalmente assimiláveis
ao automóvel, incluindo minivans, vans, utilitários, pick- ups e similares.
• CO - Representa os veículos comerciais rígidos, não articulados.
Abrangem os caminhões e ônibus convencionais, normalmente de dois
eixos e quatro a seis rodas.
• O - Representa os veículos comerciais rígidos de maiores dimensões.
Entre estes incluem-se os ônibus urbanos longos, ônibus de longo
percurso e de turismo, bem como caminhões longos, freqüentemente
com três eixos (trucão), de maiores dimensões que o veículo CO básico.
Seu comprimento aproxima-se do limite máximo legal admissível para
veículos rígidos.
• SR - Representa os veículos comerciais articulados, compostos de uma
unidade tratora simples (cavalo mecânico) e um semi-reboque. Seu
comprimento aproxima-se do limite máximo legal para veículos dessa
categoria.
• RE - Representa os veículos comerciais com reboque. É composto de
uma unidade tratora simples, um semi-reboque e um reboque,
freqüentemente conhecido como treminhão. Seu comprimento é o
máximo permitido pela legislação.
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3 – Veículos de projeto
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3 – Veículos de projeto
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3 – Veículos de projeto
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3 – Veículos de projeto
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3 – Veículos de projeto – parametros para escolha
• O projetista deve selecionar o maior veículo de projeto
previsto para utilizá-la com frequência mínima
considerável. Em alguns casos, o projetista pode selecionar
um veículo de projeto com características particularmente
apropriadas para a definição de parâmetros críticos de
locais específicos da rodovia: raios de curvatura e larguras
em interseções ou em faixas ou pistas de conversão etc.
• Assim, para a seleção do veículo de projeto, deve-se levar
em conta a composição do tráfego, de forma a abranger os
veículos representativos da frota prevista de circular na
via ao longo de determinado horizonte de projeto, e de
maneira que a porcentagem dos veículos remanescentes
com características mais desfavoráveis resulte a mínima
possível.
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4 –Tipos de interseção
1. Interseção em nível
• São aquelas em que os greides das vias coincidem numa certa extensão
• Classificação em função do número de ramos:
- Interseções com 3 ramos
- Interseções com 4 ramos
- Interseções de ramosmúltiplos
Interseções com 3 ramos – Interseção em“T”
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4 –Tipos de interseção
1. Interseção em nível
Interseções com 3 ramos – Interseção em “Y”
Campo de visão de
intersecção para
manobra de
cruzamento
(condição de
paragem)
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6 – Elementos de projeto
Distancias de visibilidade
Campo de visão de
intersecção para
manobra de retorno
(condição de
paragem)
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6 – Elementos de projeto
Distancias de visibilidade
Campo de visão de
intersecção para
manobras de
cruzamento e
retorno (condição
de produção)
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6 – Elementos de projeto
Faixas de mudança de velocidade
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6 – Elementos de projeto
Faixas de mudança de velocidade - Desaceleração
C o m p r i m e nt o d a faixa d e desaceleração (incluindo estreitamento) ( m )
Parado 20 30 40 50 60 70 80
100 255 245 240 230 220 205 185 165 1:23
120 310 300 295 285 275 255 240 220 1:27
Inclinação(%) Mudançaproporcionalnocomprimento
-6 1.3
-4 1.2
-2 1.1
0 1.0
2 0.9
4 0.9
6 0.9
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6 – Elementos de projeto
Faixas de mudança de velocidade - Aceleração
C o m p r i m e n t o d a faixa d e aceleração (incluindo estreitamento) ( m )
Velocidade da Velocidade da estrada de retorno (km/h)
estrada Taxa de
principal Parado 20 30 40 50 60 70 80 estreitamento
(km/h)
60 130 130 130 130 - - - - 1:35
80 230 220 200 180 150 150 - - 1:40
100 390 380 360 340 300 240 170 170 1:45
120 550 540 520 500 460 400 330 240 1:50
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6 – Elementos de projeto
Ilhas
As ilhas são incluídas no projecto de intersecção para um
ou mais dos seguintes propósitos:
• Separação de conflitos
• Controle do ângulo de conflito
• Redução de área de pavimentação excessiva
• Regulação do tráfego e indicação do uso próprio
de intersecção
• Ajuste a favor de um movimento
predominantemente de retorno
• Protecção de pedestres
• Protecção e armazenagem de veículos de retorno
• Localização de dispositivos de controlo de tráfego
INTERSEÇÕES TÉCNICAS DE TRANSPORTE
6 – Elementos de projeto
Ilhas - Diretrizes de projeto
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6 – Elementos de projeto
Ilhas
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6 – Elementos de projeto
Largura dos Ramos de conversão (estradas de
retorno)
Caso 1 Uma faixa, mão única, sem a provisão para a passagem de veículos imobilizados
Caso 2 Uma faixa, mão única com a provisão para a passagem de veículos imobilizados
Caso 3 Operação de duas faixas, mão única
Velocidade do
Raio (m)
projecto (km/h)
20 15
30 30
40 55
50 90
60 135
70 190
80 250
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6 – Elementos de projeto
Abertura do canteiro central (mediano)
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6 – Elementos de projeto
Abertura do canteiro central (mediano)
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6 – Escolha do tipo de interseção
Praticamente não existem critérios generalizados que possam
definir, com precisão, o tipo de interseção a ser adotado para
determinadas condições. Tal impossibilidade justifica-se:
❑ Pelo fato de que essa escolha se constitui num
problema complexo, que envolve volumes de tráfego,
velocidades, diferentes tipos de veículos, aspectos
topográficos, orçamentos e, sobretudo, o grau de
aleatoriedade na distribuição do tráfego;
• Pelo reduzido número de estudos e pesquisas
realizadas em outros países que, além do seu caráter
local, não possuem o desejado grau de precisão.
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6 – Escolha do tipo de interseção
Critérios das Normas Suecas (Vägutformning 94), publicadas
em 2002
• Dividem as interseções em 07 tipos (A até G)
• Dos 07 tipos as configuradas como A, B, C e G são chamadas
interseções menores
• As configuradas como D, E e F são chamadas de interseções
maiores
• Consideram como parametros de escolhas a velocidade na
via principal, os dados de tráfego o nº de acidentes,
incluindo ciclistas e pedestres;
• Considera ainda a existência de iluminação e o tipo de
construção das ilhas e canteiros;
• Permite o deslocamento de interseção de 04 ramos,
transformando-as em 02 interseção de 03 ramos
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6 – Escolha do tipo de interseção
Critérios das Normas Suecas (Vägutformning 94)