Monografia - Carolina Carvalho de Souza Lima
Monografia - Carolina Carvalho de Souza Lima
Monografia - Carolina Carvalho de Souza Lima
INTRODUÇÃO
Tem por objetivo Expor como a prática da guarda compartilhada pode ajudar
na efetivação do princípio do melhor interesse da criança.
CONSIDERAÇÕES CONCEITUAIS
1
FIUZA, Cesar. Direito Civil: curso completo. 8 ed. rev. atual. amp .Belo Horizonte: Del Rey,
2008.p.972.
2
DIAS, Maria Berenice et al (coord.) Direito de família e o novo código civil. 4 ed.rev. atual. amp.
Belo Horizonte: Del Rey.2007. p.361-362.
10
I- ENTIDADES FAMILIARES
Era constituída unicamente pelo matrimonio e era tutelada pelo código civil de
1916, este código apresentava um ponto de vista extremamente discriminatório em
relação a família no que diz respeito as pessoas unidas sem os laços do matrimonio
3
TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurídica Para Operadores do Direito. 4ª ed. verificada,
atualizada e ampliada. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2010, p. 178.
11
Por muitos anos em virtude da estreita relação entre o estado e a igreja, não
era admitido que fosse reconhecido outros tipos de família, sendo somente
reconhecidas aquelas formadas pela sagrada união do matrimônio, sendo entre
homem e mulher.
4
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 4. ed. São Paulo: RT, 2007. p. 30
12
5
LÔBO, Paulo. Direito Civil: Famílias. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2008. p. 5.
6
BRASIL. Constituição Federal. Vade Mecum. 12. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 74.
13
Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação
conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos
filhos: (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos,
nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem
partes, suprindo-lhes o consentimento; (Redação dada pela Lei nº 13.058,
de 2014).8
Vale destacar que os métodos a serem utilizados pelos pais para disciplinar e
corrigir devem ser de forma moderada, visando respeitar a dignidade de seus filhos,
uma vez que o exagero nos métodos serão punidos de acordo com a lei, podendo
ate ocorrer a perda do poder familiar nos casos de maior gravidade.
7
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Vade Mecum. 12. ed. atual. e ampl. São Paulo:
Saraiva, 2011, p. 1.020.
8
BRASIL. Código Civil. Vade Mecum. 12. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 280
14
I - fidelidade recíproca;
Tal dispositivo visa proteger os direitos dos filhos menores, impedindo assim
que pratiquem atos que causem danos contra eles mesmos ou a seu patrimônio
próprio. Uma vez que, o presente entendimento é de que o cidadão antes dos
dezoito anos não tem entendimento para desempenhar de forma pessoal os seus
atos da vida civil, segundo salientado Paulo Lobo:
9
BRASIL. Código Civil. Vade Mecum. 12. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 274;275.
10
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Vade Mecum. 12. ed. atual. e ampl. São Paulo:
Saraiva, 2011, p. 1.020
15
O modelo do direito Romano ainda foi seguido pelo Código Civil de 1916,
dando um grande poder respeitável, conforme dispunha o art.380, parágrafo único:
Art. 380. Durante o casamento compete o pátrio poder aos pais, exercendo
o marido com a colaboração da mulher. Na falta ou impedimento de um dos
progenitores passará o outro a exercê-lo com exclusividade. Parágrafo
único – Divergindo os progenitores quanto ao exercício do pátrio poder,
prevalecerá a decisão do Pai, ressalvado a mãe o direito de recorrer ao juiz
para a solução da divergência.12
11
LÔBO, Paulo. Direito Civil: Famílias. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2008. p. 289.
12
BRASIL. Código Civil. Vade Mecum. 12. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 175.
16
Os pais que não são casados exercem também sobre os filhos o poder
parental que é de forma igualitária ou casais casados, destacando ainda que a
relação parental não vem da união conjugal, mas sim do parentesco.
Por trás a essa evolução, nota-se que tivemos algumas mudanças ao termo
‘’Pátrio Poder’’ apresentando alteração da nomenclatura para ‘’Autoridade Parental’’,
segundo Eduardo de Oliveira Leite , no livro : Famílias Monoparentais:
13
Art. 381 do Código Civil de 1916: “O desquite não altera as relações entre pais e filhos senão
quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua companhia os segundos (arts. 326 e327).
14
BRASIL. Código Civil. Vade Mecum. 12. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 74.
17
Com isso, baseado nessa igualdade, o Código Civil cessou todo e qualquer
prevalecimento da mãe na concessão da guarda, abolindo todo o regime da perda
da guarda pela culpabilidade na separação judicial.
15
LEITE, Eduardo de Oliveira. Famílias Monoparentais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
p.192.
16
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito de Família, 26. ed. São Paulo:
Saraiva, 2011. v. 5 p. 588.
18
De acordo com o estabelecido pelo §1ºdo artigo 1583 do Codigo Civil, com
redação conferida pela Lei nº11698, de 13 de junho de 2008, entende-se por guarda
unilateral ‘’é atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua’’. 17
Sendo assim, a guarda não concede aos pais o direito de igualdade na esfera
pessoal , familiar e social , visto que , o não possuidor do direito da guarda fica
sendo um simples colaborador ao longo da vida de seus filhos.
Destaca-se que esse tipo de guarda será apreciado sempre que não tiver
acordo entre os pais e por uma determinação judicial, incumbindo a apenas um dos
genitores o exercício do poder familiar.
Por sua vez a guarda derivada é aquela que provem da lei e aplica-se a quem
representa a tutela do menor, conforme esta disposto no artigo 1729 a 1734 do
17
BRASIL. Código Civil. Vade Mecum. 12. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 276.
18
SILVA, Ana Maria Milano. Guarda Compartilhada. ed. São Paulo, 2005. p. 62.
19
respectivo Código Civil Brasileiro, essa escolha poderá ser feita por testamento ,
sendo de forma legitima ou de forma dativa e ainda por estrutura oficial, conforme o
artigo 30 do ECA.
19
Guarda compartilhada e sua função social - espécies de guarda no Brasil. Disponível em:
http://m.parc.terra.com.br/efamilynet/dev/generic/interna.php?id_cat=62&article_id=2152 .
20
.( Art. 35 do ECA: “A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial
fundamentado, ouvido o Ministério Público.)
20
escolar, em que o possuidor desse modo , fica de forma exclusivamente com todos
os poderes deveres do poder familiar.
Sendo assim cada um dos pais será guardião do filho menor durante o
periodo que for concordado entre ambos, incumbindo ao outro o direito de visita,
situação que causa descontinuidade na relação entre genitores e filhos, originando a
alternatividade da guarda uni parental.
23
DIAS, Maria Berenice et al (coord.) Direito de família e o novo código civil. 4 ed.rev. atual. amp.
Belo Horizonte: Del Rey.2007. p.361-362.
24
WELTER, Belmiro Pedro. Guarda Compartilhada: um jeito de conviver e de ser-em-família. São
Paulo: Método, 2009. p. 43.
25
DIAS, Maria Berenice. Revista da Ajuris-Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, ano
XXXIVº105, março de 2007, Maria Berenice Dias. p. 315.
26
DIAS, Arlene Mara de Sousa. Alienação parental e o papel do judiciário. Revista Jurídica Consulex,
Ano XIV, nº 321, p. 46, jun. 2010.
22
2.6.2 - Conceito
Em grau leve o filho fica dividido entre as partes, pois ao mesmo tempo quer
agradar e ter um bom convívio com ambas. Concluindo assim, o nível grave dessa
alienação o filho devido a forte pressão do alienador que extingue sua autonomia
fazendo com que o menor rejeite o vitimado, chegando ao ponto de não aceita-lo.
2.6.3. O alienador
27
Lei nº 12.318, de 26 de Agosto de 2010. Dispõe sobre a alienação parental e altera o art. 236 da
Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. (Disponível: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2010/Lei/L12318.htm).
28
SILVA, Denise Maria Perissini da. Guarda Compartilhada e Síndrome de Alienação Parental. O
que é isso? São Paulo: Autores Associados Ltda. p.76/77.
23
Todavia, tem outros motivos que levam o pai a praticar Alienação Parental,
por exemplo, evitar o pagamento da pensão alimentícia ou a imposição de continuar
mantendo e controlando a família.
29
SILVA, Denise Maria Perissini da. Guarda Compartilhada e Síndrome de Alienação Parental. O que
é isso? São Paulo: Autores Associados Ltda. p.53.
30
. Ibidem. P.54
24
O resultado dessa síndrome na criança é muito ruim, por que ele já percebe a
perda de um convívio, que antes era seu ponto de referência.
Destaca-se ainda que com a chegada da fase adulta ela poderá desenvolver
outros comportamentos, bem como transtornos de personalidade , autoestima baixa,
entre outra, que desta fora irão interferir em suas relações pessoais. Pode ser
possível também que tenha um sentimento de culpa por ter contribuído para o
desligamento do outro genitor em relação a ele. 31
31
DIAS, Arlene Mara de Souza, Revista Jurídica Consulex, Ano XIV, nº. 321, junho de 2010, p. 47.
32
ULLMANN, Alexandra. Da definição da Síndrome da Alienação Parental. Adv Advocacia Dinâmica-
seleções jurídicas, janeiro de 2009, p. 6.
25
37
GARDNER, Eveline de Castro. Análise dos Meios Punitivos da Nova Lei de Alienação
Parental.Disponível em: http://www.ibdfam.org.br/?artigos&artigo=713. Acesso em: 05 de outubro de
2015.
27
Essa ação pode acarretar a obrigação de provar como a prática injusta pode
dar ensejo a determinado tipo de verificação ou processo judicial, provocando uma
condenação, mais a frente de danos imensuráveis aos abrangidos, trazendo como
resultado a cessação da autoridade parental.
O Projeto de Lei (PLC 20/10) teve a sua emenda aprovada pela Comissão de
Seguridade Social e Família em 15 de julho de 2009, sobrevindo pela Comissão de
38
Lei n. 12.318/2010, de 26 de agosto de 2010. Dispõe sobre a alienação parental e altera o art. 236
da Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Brasília: DOU, 2010.
28
41
FIGUEIREDO, Fábio Vieira; ALEXANDRIDIS, Georgios. Alienação parental. São Paulo: Saraiva,
2011. p. 63.
42
Art. 4º Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010. (Disponível:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12318.htm). Acesso em 05 de outubro
de 2015.
43
Ibidem. p. 70.
30
45
FIGUEIREDO, Fábio Vieira; ALEXANDRIDIS, Georgios. Alienação parental. São Paulo:
Saraiva,2011. p. 73.
46
Ibidem. p. 73.
47
Ibidem. p. 73/74.
31
48
FIGUEIREDO, Fábio Vieira; ALEXANDRIDIS, Georgios. Op. Cit. p. 73/74.
49
Ibidem. p. 76.
50
Ibidem. p. 76.
32
guarda compartilhada.51
A modificação do domicilio do menor não é fator eficaz para se determinar a
capacidade para as ações que abordam de direito de convívio familiar, menos as
que resultam de concordância entre ambas as partes ou de decisão judicial.
A aptidão para apreciar e julgar os atos sobre a alienação parental é de
natureza única, em razão do assunto, por isso, não é possível às partes tentarem
alterações, afirmada a qualquer instante e grau de jurisdição, sendo que o
magistrado deve conhecer de ofício a incompetência, sob pena de ocasionar
nulidade dos atos praticados.52
51
. Art. 7o, Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010: “A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por
preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro
genitor nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada.”
52
FIGUEIREDO, Fábio Vieira; ALEXANDRIDIS, Georgios. Alienação parental. São Paulo: Saraiva,
2011. p. 79/80.
33
53
Acórdão n. 538542, 20070110858430APC, Relator LECIR MANOEL DA LUZ, 5ª Turma Cível,
julgado em 22/09/2011, DJ 03/10/2011 p. 115. (Disponível em: http://tjdf19.tjdft.jus.br/cgibin/tjcgi1?
NXTPGM=jrhtm02&ORIGEM=INTER&pq4=&pq5=&pq6=&pq7=&pq8=&pq9=&pq2=&pq3=&l=20&pq1
=aliena%E7%E3o+parental). Acesso e: 15/09/2015.
36
CONCLUSÃO
Afinal, conclui-se que a guarda compartilhada entre os pais pode ser uma das
ferramentas fundamentais para a precaução da instalação da síndrome da alienação
parental. Ensinamentos mostram que, se providências forem adotadas, segundo
demonstrado neste artigo, antes que o comportamento alienante dê lugar à
formação efetiva da síndrome da alienação parental, a alienação parental é
reversível e há absolutas condições para que as relações entre o menor e o pai
alienado sejam restituídas e fortificadas.
filhos podem ser afastados do grande desgosto humano a que vêm sendo
reprimidos por meio do processo de alienação parental.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
( Art. 35 do ECA: “A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato
judicial fundamentado, ouvido o Ministério Público.)
. Art. 7o, Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010: “A atribuição ou alteração da
guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da
criança ou adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que seja inviável a
guarda compartilhada.”
2010/2010/Lei/L12318.htm).
Acórdão n. 538542, 20070110858430APC, Relator LECIR MANOEL DA LUZ, 5ª
Turma Cível, julgado em 22/09/2011, DJ 03/10/2011 p. 115. (Disponível em:
http://tjdf19.tjdft.jus.br/cgibin/tjcgi1?
38
NXTPGM=jrhtm02&ORIGEM=INTER&pq4=&pq5=&pq6=&pq7==&pq8=&pq9=&pq2=
&pq3=&l=20&pq1=aliena%E7%E3o+parental). Acesso e: 15/09/2015.
Art. 26 Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010. (Disponível:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12318.htm). Acesso
em 05 de outubro de 2015.
Art. 381 do Código Civil de 1916: “O desquite não altera as relações entre pais e
filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua companhia
os segundos (arts. 326 e 327).
Art. 4º Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010. (Disponível:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12318.htm). Acesso
em 05 de outubro de 2015.
Art. 4º Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010. (Disponível:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12318.htm). Acesso
em 05 de outubro de 2015.
BRASIL. Código Civil. Vade Mecum. 12. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011,
p. 280
BRASIL. Código Civil. Vade Mecum. 12. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011,
p. 274;275.
BRASIL. Código Civil. Vade Mecum. 12. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011,
p. 175.
BRASIL. Código Civil. Vade Mecum. 12. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011,
p. 74.
BRASIL. Código Civil. Vade Mecum. 12. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011,
p. 276.
BRASIL. Constituição Federal. Vade Mecum. 12. ed. atual. e ampl. São Paulo:
Saraiva, 2011, p. 74.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Vade Mecum. 12. ed. atual. e ampl.
São Paulo: Saraiva, 2011, p. 1.020.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Vade Mecum. 12. ed. atual. e ampl.
São Paulo: Saraiva, 2011, p. 1.020
CORREIA, Eveline de Castro. Análise dos Meios Punitivos da Nova Lei de Alienação
Parental.
DIAS, Arlene Mara de Sousa. Alienação parental e o papel do judiciário. Revista
Jurídica Consulex, Ano XIV, nº 321, p. 46, jun. 2010.
39
DIAS, Maria Berenice et al (coord.) Direito de família e o novo código civil. 4 ed.rev.
atual. amp. Belo Horizonte: Del Rey.2007. p.361-362.
DIAS, Maria Berenice et al (coord.) Direito de família e o novo código civil. 4 ed.rev.
atual. amp. Belo Horizonte: Del Rey.2007. p.361-362.
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 4. ed. São Paulo: RT, 2007.
p. 30
DIAS, Maria Berenice. Revista da Ajuris-Associação dos Juízes do Rio Grande do
Sul, ano XXXIVº105, março de 2007, Maria Berenice Dias. p. 315.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito de Família, 26. ed. São
Paulo: Saraiva, 2011. v. 5 p. 588.
Disponível em: http://www.ibdfam.org.br/?artigos&artigo=713.
FIGUEIREDO, Fábio Vieira; ALEXANDRIDIS, Georgios. Alienação parental. São
Paulo: Saraiva, 2011. p. 63
FIGUEIREDO, Fábio Vieira; ALEXANDRIDIS, Georgios. Alienação parental. São
Paulo: Saraiva,2011. p. 73.
FIGUEIREDO, Fábio Vieira; ALEXANDRIDIS, Georgios. Alienação parental. São
Paulo: Saraiva, 2011. p. 79/80.
FIGUEIREDO, Fábio Vieira; ALEXANDRIDIS, Georgios. Op. Cit. p. 73/74.
FIUZA, Cesar. Direito Civil: curso completo. 8 ed. rev. atual. amp .Belo Horizonte:
Del Rey, 2008.p.972.
FREITAS, Douglas Fhillips; PELLIZARRO, Graciela. Alienação Parental –
Comentários à Lei12.318/2010. Rio de Janeiro: Forense, 2010. p. 18.
GARDNER, Eveline de Castro. Análise dos Meios Punitivos da Nova Lei de
Alienação Parental.Disponível em: http://www.ibdfam.org.br/?artigos&artigo=713.
Acesso em: 05 de outubro de 2015.
Guarda compartilhada e sua função social - espécies de guarda no Brasil. Disponível
em:http://m.parc.terra.com.br/efamilynet/dev/generic/interna.php?
id_cat=62&article_id=2152 .
Ibidem. p. 70.
40
Ibidem. p. 71
Ibidem. p. 73.
Ibidem. p. 73/74.
Ibidem. p. 76.
Ibidem. p. 76.
Ibidem. P.54
LÔBO, Paulo. Direito Civil: Famílias. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2008. p. 289.
PODEVYN,François (04/04/2001). Tradução para Português: Apase – Associação
de Pais e Mães Separados (08/08/2001). Associação Pais para Sempre: (Disponível
em http://www.paisparasemprebrasil.org).
SILVA, Ana Maria Milano. Guarda Compartilhada. ed. São Paulo, 2005. p. 62.
SILVA, Ana Maria Milano. Guarda Compartilhada. ed. São Paulo, 2005. p. 62.
SILVA, Denise Maria Perissini da. Guarda Compartilhada e Síndrome de Alienação
Parental. O que é isso? São Paulo: Autores Associados Ltda. p.76/77.
SILVA, Denise Maria Perissini da. Guarda Compartilhada e Síndrome de Alienação
Parental. O que é isso? São Paulo: Autores Associados Ltda. p.53.
TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurídica Para Operadores do Direito. 4ª ed.
verificada, atualizada e ampliada. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2010,
p. 178.
ULLMANN, Alexandra. Da definição da Síndrome da Alienação Parental. Adv
Advocacia Dinâmica- seleções jurídicas, janeiro de 2009, p. 6.
41
ANEXOS
ANEXO I –
Art. 1o Esta Lei estabelece o significado da expressão “guarda compartilhada” e dispõe sobre
sua aplicação, para o que modifica os arts. 1.583, 1.584, 1.585 e 1.634 da Lei n o 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 (Código Civil).
Art. 2o A Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a vigorar com as
seguintes alterações:
.............................................................................................
§ 2o Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma
equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos
filhos.
I - (revogado);
II - (revogado);
III - (revogado).
§ 3º Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela
que melhor atender aos interesses dos filhos.
..............................................................................................
§ 5º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses
dos filhos, e, para possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte legítima para
solicitar informações e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que
direta ou indiretamente afetem a saúde física e psicológica e a educação de seus filhos.” (NR)
.............................................................................................
§ 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se
ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se
um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor.
§ 5o Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe,
deferirá a guarda a pessoa que revele compatibilidade com a natureza da medida, considerados, de
preferência, o grau de parentesco e as relações de afinidade e afetividade.
43
“Art. 1.585. Em sede de medida cautelar de separação de corpos, em sede de medida cautelar
de guarda ou em outra sede de fixação liminar de guarda, a decisão sobre guarda de filhos, mesmo
que provisória, será proferida preferencialmente após a oitiva de ambas as partes perante o juiz,
salvo se a proteção aos interesses dos filhos exigir a concessão de liminar sem a oitiva da outra
parte, aplicando-se as disposições do art. 1.584.” (NR)
“Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno
exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos:
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe
sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar;
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida
civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;
IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e
condição.” (NR)
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Claudinei do Nascimento
Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim
declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para
obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente;
VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência
da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós.
Art. 6o Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a
convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá,
cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla
utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do
caso:
Art. 7o A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a
efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que seja inviável
a guarda compartilhada.
Art. 9o (VETADO)