A Candeia Que Ilumina Os Homens
A Candeia Que Ilumina Os Homens
A Candeia Que Ilumina Os Homens
Wilson Maia
INTRODUÇÃO
A pessoa que recebeu a Palavra de Deus de bom grado em seu coração há de frutificar grandemente, de
maneira que todos possam ver os seus frutos. Daí a parábola da candeia, que revela a posição que ocupará no
reino espiritual aquele que se deixou transformar completamente pela semente da Palavra.
A Função da Candeia
“E disse-lhes: Vem porventura a candeia para se meter debaixo do alqueire, ou debaixo da cama? Não vem
antes para se colocar no velador?” - Marcos 4:21
A candeia era a lâmpada dos tempos de Jesus. Na parábola, a candeia significa a luz de Deus que brilha através
de alguém que realmente teve uma experiência pessoal com Jesus. Sua vida vai manifestar um brilho especial
como que dizendo ao mundo que se achou o caminho da paz, da alegria, da fé, que as pessoas tanto procuram.
O papel da Palavra de Deus no coração do homem é justamente este, o de tirar o homem das trevas do ódio e
da amargura, e coloca-lo na luz do amor de Deus. Uma vez que o indivíduo teve essa experiência e vai
crescendo mais e mais no conhecimento de Deus, a luz de Cristo no seu interior vai brilhar cada vez mais
intensamente a fim de se manifestar aos homens que ainda vivem nas trevas (João 1:4-5; I João 1:5-7)
A Posição da Candeia
“E disse-lhes: Vem porventura a candeia para se meter debaixo do alqueire, ou debaixo da cama? Não vem
antes para se colocar no velador?” - Marcos 4:21
O texto diz que a candeia não vem para ser deixada num lugar qualquer da casa, mas sim no velador que
sempre era posicionado em lugares altos de onde podia iluminar toda a casa. Jesus está dizendo que aquele que
teve uma experiência genuína com Deus e que está crescendo em maturidade através da semente plantada em
seu coração, certamente será posicionado em lugares cada vez mais estratégicos no reino espiritual de maneira
que possa abençoar as pessoas de forma mais eficaz. Quem nos posiciona em lugares altos é o Senhor nosso
Deus. Ele conhece o nosso coração e sabe se de fato temos frutificado e sido abençoadores de outras vidas.
Aquele que é fiel no pouco sobre o muito será colocado (Mt. 25:23).
A Manifestação da Luz
“Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser
descoberto” - Marcos 4:22
Jesus disse que nada está encoberto senão para vir à luz. Ele está querendo dizer que assim como uma semente
plantada na terra permanece oculta por um certo tempo, vindo depois à luz, da mesma forma, toda semente
divina plantada no coração do homem, tende a manifestar-se no seu devido tempo, revelando sua espécie.
Aquele que tem recebido pela fé a Palavra de Deus em seu coração, mais cedo ou mais tarde, terá a alegria de
ver esta Palavra manifestada aos homens, pelas novas atitudes e obras praticadas. A luz de Deus deixará de
estar no oculto do coração, para ser algo notório a todos os homens (Gálatas 5:22-23)
Os versículos seguintes aos mencionados acima mostram que, para que a luz venha a de fato manifestar-se, é
necessário que o homem, canal da luz, seja um bom ouvinte da Palavra. Os versículos 23 e 24 dizem: “Quem
tem ouvidos para ouvir, ouça. Também lhes disse: Atendei ao que ouvis”. Os ouvidos precisam atentar a toda
palavra que sai da boca de Deus, porque destas viverá o homem (Dt. 8:3 b). O solo que frutificou na parábola
do semeador foi aquele que, antes de tudo, ouviu a Palavra e a recebeu, e só então pôde dar o fruto esperado.
Antes da frutificação vem o receber, e antes do receber vem o ouvir. A pergunta que queremos deixar aqui é
sobre como temos ouvido a Palavra. Não o ouvir com os ouvidos naturais, mas com os ouvidos do coração.
Porque toda frutificação depende de ouvidos sensíveis e receptivos ao que Deus está falando.
A Intensidade da Luz
“E disse-lhes: Atendei ao que ides ouvir. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ser-vos-á ainda
acrescentada a vós que ouvis.” - Marcos 4:24-
Com que intensidade nós queremos ver a manifestação do brilho de Deus em nossas vidas? Qual o
posicionamento no reino espiritual que esperamos da parte de Deus? Todas estas questões dependem de como
nos debruçamos de coração ao que estamos ouvindo da parte de Deus. A medida de unção, revelação e
autoridade espiritual, dependem de uma atitude cada vez mais positiva em relação à Palavra de Deus a nós
ministrada. Se a desprezarmos ela não terá proveito para nós; mas se a valorizarmos, Deus nos acrescentará
mais e mais de tudo o que ela oferece (Jeremias 29:13; 33:3).
Wilson Maia
INTRODUÇÃO
Na lição anterior, vimos a alegria de um filho restaurado que voltou para casa, e a de um pai que recebeu seu
filho de volta. Porém, nem tudo foi festa. Alguém ficou extremamente indignado com tudo isso e recusou-se a
participar do banquete. Hoje veremos os motivos que levaram o irmão mais velho a agir como agiu.
b) Estava indignado com a festa oferecida ao irmão (15:28 e 30) – Em sua mente, pecado merece castigo e não
banquete. Porém, ele não entendia que o que se celebrava ali não era ao pecado cometido, mas sim, ao
arrependimento manifestado.
c) Estava indignado com a relação sangüínea de irmão (15:30) – Na conversa com o pai ele disse: “Vindo,
porém, este teu filho...”. Por que não: “meu irmão”? O tratamento já não era de irmão para irmão; no coração o
mais velho já havia desvinculado-se do mais novo, como se este fosse um estranho qualquer.
d) Estava indignado com o amor do pai pelo irmão (15:30) – Algo que ele também não podia entender era como
o pai podia amar a quem havia se tornado um transgressor?! Como o pai podia amar a quem havia desperdiçado
seus bens?! Como o pai podia amar um pecador, a ponto de lhe dar um banquete, depois de tudo o que fez?!
O problema real do irmão mais velho era falta de amor pelo mais novo. O verdadeiro amor perdoa, é
misericordioso, alegra-se com a restauração, esquece a ofensa e não enfatiza o mal. Daí toda a sua indignação
contra o irmão e a sua incapacidade de compreender a atitude amorosa do pai. O seu coração rancoroso era
totalmente incompatível ao arrependimento do irmão e ao amor do pai. “Aquele que diz que está na luz, e odeia
a seu irmão, até agora está em trevas... Mas aquele que odeia a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e
não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos.” (I João 2:9 e 11)
a) Servindo ao pai há tantos anos – A relação que o mais velho tinha com o seu pai era de empregado e patrão
ou de servo e senhor, e nunca de filho e pai. Provavelmente tenha levado sobre os ombros por muitos anos o
peso de cumprir funções e tarefas para o dono da casa, e nunca tenha parado para desfrutar da condição de
filho, amando a seu pai e servindo-o em amor, e não como a um patrão.
b) Obedecendo a todos os mandamentos – Como um funcionário exemplar ele cumpria todos os mandamentos e
regras da casa (ou pelo menos achava que cumpria). Mas, tudo o que fazia era para ser reconhecido. Ele se
esquecia de que o pai já o reconhecia, não, porém, pelo que ele fazia e sim pelo que ele era, seu filho.
c) Nunca, porém, desfrutando de sua filiação - Quando o pai o viu indignado por causa do bezerro cevado
preparado para o irmão, ele lhe disse: “Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas...”. Ele
queria dizer que o bezerro cevado, bem como todas as demais coisas, já eram dele há muito tempo, e estiveram
em todo o tempo à disposição dele. Na verdade, como filho, ele já era dono de tudo, mas nunca se deu conta
disso, porque sempre se viu como servo.
Além da falta de amor pelo irmão, o mais velho também sofria de uma terrível crise de identidade: quem ele era.
Ele era filho, mas se via como servo. Quando nos vemos a nós mesmos de forma distorcida, certamente isso
afetará a nossa visão dos outros. Se não consigo aceitar-me a mim mesmo, dificilmente aceitarei os outros.
Então, preciso ser curado pelo maravilhoso amor do Pai, e envolvido pela certeza de que Ele me ama não pelo
que eu faço ou vier a fazer, mas simplesmente porque Ele ama me amar. Só assim eu poderei olhar para os
outros de uma forma mais compreensiva, e não tão exigente.
Wilson Maia
INTRODUÇÃO
A pessoa que recebeu a Palavra de Deus de bom grado em seu coração há de frutificar grandemente, de
maneira que todos possam ver os seus frutos. Daí a parábola da candeia, que revela a posição que ocupará no
reino espiritual aquele que se deixou transformar completamente pela semente da Palavra.
A Função da Candeia
“E disse-lhes: Vem porventura a candeia para se meter debaixo do alqueire, ou debaixo da cama? Não vem
antes para se colocar no velador?” - Marcos 4:21
A candeia era a lâmpada dos tempos de Jesus. Na parábola, a candeia significa a luz de Deus que brilha através
de alguém que realmente teve uma experiência pessoal com Jesus. Sua vida vai manifestar um brilho especial
como que dizendo ao mundo que se achou o caminho da paz, da alegria, da fé, que as pessoas tanto procuram.
O papel da Palavra de Deus no coração do homem é justamente este, o de tirar o homem das trevas do ódio e
da amargura, e coloca-lo na luz do amor de Deus. Uma vez que o indivíduo teve essa experiência e vai
crescendo mais e mais no conhecimento de Deus, a luz de Cristo no seu interior vai brilhar cada vez mais
intensamente a fim de se manifestar aos homens que ainda vivem nas trevas (João 1:4-5; I João 1:5-7)
A Posição da Candeia
“E disse-lhes: Vem porventura a candeia para se meter debaixo do alqueire, ou debaixo da cama? Não vem
antes para se colocar no velador?” - Marcos 4:21
O texto diz que a candeia não vem para ser deixada num lugar qualquer da casa, mas sim no velador que
sempre era posicionado em lugares altos de onde podia iluminar toda a casa. Jesus está dizendo que aquele que
teve uma experiência genuína com Deus e que está crescendo em maturidade através da semente plantada em
seu coração, certamente será posicionado em lugares cada vez mais estratégicos no reino espiritual de maneira
que possa abençoar as pessoas de forma mais eficaz. Quem nos posiciona em lugares altos é o Senhor nosso
Deus. Ele conhece o nosso coração e sabe se de fato temos frutificado e sido abençoadores de outras vidas.
Aquele que é fiel no pouco sobre o muito será colocado (Mt. 25:23).
A Manifestação da Luz
“Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser
descoberto” - Marcos 4:22
Jesus disse que nada está encoberto senão para vir à luz. Ele está querendo dizer que assim como uma semente
plantada na terra permanece oculta por um certo tempo, vindo depois à luz, da mesma forma, toda semente
divina plantada no coração do homem, tende a manifestar-se no seu devido tempo, revelando sua espécie.
Aquele que tem recebido pela fé a Palavra de Deus em seu coração, mais cedo ou mais tarde, terá a alegria de
ver esta Palavra manifestada aos homens, pelas novas atitudes e obras praticadas. A luz de Deus deixará de
estar no oculto do coração, para ser algo notório a todos os homens (Gálatas 5:22-23)
Os versículos seguintes aos mencionados acima mostram que, para que a luz venha a de fato manifestar-se, é
necessário que o homem, canal da luz, seja um bom ouvinte da Palavra. Os versículos 23 e 24 dizem: “Quem
tem ouvidos para ouvir, ouça. Também lhes disse: Atendei ao que ouvis”. Os ouvidos precisam atentar a toda
palavra que sai da boca de Deus, porque destas viverá o homem (Dt. 8:3 b). O solo que frutificou na parábola
do semeador foi aquele que, antes de tudo, ouviu a Palavra e a recebeu, e só então pôde dar o fruto esperado.
Antes da frutificação vem o receber, e antes do receber vem o ouvir. A pergunta que queremos deixar aqui é
sobre como temos ouvido a Palavra. Não o ouvir com os ouvidos naturais, mas com os ouvidos do coração.
Porque toda frutificação depende de ouvidos sensíveis e receptivos ao que Deus está falando.
A Intensidade da Luz
“E disse-lhes: Atendei ao que ides ouvir. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ser-vos-á ainda
acrescentada a vós que ouvis.” - Marcos 4:24-
Com que intensidade nós queremos ver a manifestação do brilho de Deus em nossas vidas? Qual o
posicionamento no reino espiritual que esperamos da parte de Deus? Todas estas questões dependem de como
nos debruçamos de coração ao que estamos ouvindo da parte de Deus. A medida de unção, revelação e
autoridade espiritual, dependem de uma atitude cada vez mais positiva em relação à Palavra de Deus a nós
ministrada. Se a desprezarmos ela não terá proveito para nós; mas se a valorizarmos, Deus nos acrescentará
mais e mais de tudo o que ela oferece (Jeremias 29:13; 33:3).
Wilson Maia
INTRODUÇÃO
Hoje veremos sobre duas pessoas que se aproximaram de Jesus, porém, de formas diferentes. Ambas estavam
na mesma casa, mas tomaram caminhos totalmente opostos.
Simão era um fariseu, conhecedor das Escrituras e separado para ensinar a lei ao povo. Embora ele tenha
convidado Jesus para um jantar, estava longe de estabelecer com Ele uma autêntica relação de comunhão. Ele
demonstrou:
Não crer em Jesus – “Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma
pecadora.” (Lucas 7:39) – O pecado da incredulidade é mais grave do que outro qualquer, porque impede a
pessoa de se achegar ao único que pode perdoar e restaurar a vida de alguém: “Ora, sem fé é impossível
agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador
dos que o buscam.” (Hebreus 11:6).
Todas essas eram práticas comuns para se receber bem um visitante. “Não vos esqueçais da hospitalidade,
porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos.” (Hebreus 13:2) – Jesus, porém, o visitante mais
ilustre da história, não foi honrado naquele dia.
Atitude prepotente e discriminadora - “Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe
tocou, pois é uma pecadora.” (Lucas 7:39)
Prepotente – Porque se julgou melhor do que a mulher; mais puro, mais santo, mais digno.
Discriminadora – Porque julgou aquela mulher como pecadora, colocando-se no lugar do único que pode julgar
de verdade todas as coisas. - “Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também
trará àluzas coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de
Deus o louvor.” (I Corintios 4:5).
Quando temos problemas na relação vertical, entre nós e Deus, invariavelmente teremos problemas na relação
horizontal, entre nós e as pessoas.
A mulher demonstrou grande fé em Jesus. Ouvindo que Ele estaria naquela casa, separou-lhe algo especial. Sem
se importar com o que os outros haveriam de dizer, preparou-se para ungi-lo. No entanto, surpreendida pela
emoção, ou, quem sabe, pela consciência da sua indignidade, deixou escapar algumas lágrimas que recaíram
sobre os pés dEle. De improviso, lança mão dos seus próprios cabelos para enxugar-lhe os pés regados pelas
lágrimas. Depois de beija-los, numa profunda atitude de devoção, afeto e gratidão, derrama ali o seu perfume,
representando o derramar do seu próprio coração.
Com esses atos ela demonstrou:
Receber a Jesus em seu coração – “Lavou-lhe os pés” (ato de quem recebe alguém em sua casa) – Lucas
7:38, 44.
Arrependimento – “Chorando, começou a molhar-lhe os pés com suas lágrimas” – Lucas 7:38, 44.
Não se preocupou com as pessoas, nem para louva-las ou condena-las. Estava centrada em Jesus, e ali
ofereceu-lhe a verdadeira adoração.