Resolução Da Ficha 3

Ficha3-Ex.
8 Seja T : Rn → Rp uma transformação linear e seja
C = A + hv1 , · · · , vk i (A, v1 , · · · , vk ∈ Rn )
um subespaço afim de Rn . Mostre que a imagem de C pela transformação T é o

subespaço afim de Rp dado por
T (C) = T (A) + hT (v1 ), · · · , T (vk )i.
Tem-se
T (C) = {T (x) : x ∈ C}
= {T (A + α1 v1 + · · · + αk vk ) : α1 , · · · , αk ∈ R}
= {T (A) + α1 T (v1 ) + · · · + αk T (vk ) : α1 , · · · , αk ∈ R} (por linearidade)
= T (A) + hT (v1 ), · · · , T (vk )i.
Ficha3-Ex. 9 Usando o exercı́cio anterior, determine e represente graficamente a imagem das se-
guintes retas de R2
R1 = h(1, 2)i R2 = (0, 1) + h(1, 2)i
por cada uma das seguintes transformações lineares.
(a) T : R2 → R2 , (x, y) → (x, −y)
T (R1 ) = hT (1, 2)i = h(1, −2)i T (R2 ) = T (0, 1)+hT (1, 2)i = (0, −1)+h(1, −2)i
(b) T : R2 → R2 , (x, y) → (2x − y, 0)
T (R1 ) = {(0, 0)} T (R2 ) = {(−1, 0)}
Ficha3-Ex. 10 Seja T : V → W uma transformação linear e sejam v1 , · · · , vk ∈ V vetores line-

armente independentes. Mostre que, se T é injetiva, então T (v1 ), · · · , T (vk ) são
linearmente independentes.
Sejam α1 , · · · , αk ∈ R tais que
α1 T (v1 ) + · · · + αk T (vk ) = 0W .
Como T é linear, isto implica que
T (α1 v1 + · · · + αk vk ) = 0W = T (0V ).
Como T é injetiva, isto implica que
α1 v1 + · · · + αk vk = 0V .
Como v1 , · · · , vk são linearmente independentes, podemos concluir que
α1 = · · · = αk = 0
o que significa que T (v1 ), · · · , T (vk ) são linearmente independentes.
Observação. Uma transformação linear e bijetiva T : V → W diz-se isomorfismo

linear. Neste caso, temos dim V = dim W e T envia uma base de V sobre uma base
de W . Por exemplo:
• A transformação T : R2 −→ R2 do Ex. 5 é um isomorfismo

(x, y) 7−→ (2x + y, 2y)
linear.
• Para cada n ∈ N, a transformação
T : Rn+1 −→ Pol n (R)

(a0 , a1 , · · · , an ) 7−→ P (x) = a0 + a1 x + · · · + an xn
é um isomorfismo linear.
Note que T envia a base canónica de Rn+1 sobre a base de Pol n (R) dada por
P0 (x) = 1, P1(x) = x, · · · , Pn (x) = xn .
• Se V é um espaço vetorial de dimensão n com base v1 , · · · , vn , então a trans-

formação linear definida por
T : Rn −→ V
ei 7−→ vi
(e1 , · · · , en base canónica de Rn ) é um isomorfismo linear.

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Ficha3-Ex.

8 Seja T : Rn → Rp uma transformação linear e seja

um subespaço afim de Rn . Mostre que a imagem de C pela transformação T é o

T (C) = T (A) + hT (v1 ), · · · , T (vk )i.

= {T (A) + α1 T (v1 ) + · · · + αk T (vk ) : α1 , · · · , αk ∈ R} (por linearidade)

= T (A) + hT (v1 ), · · · , T (vk )i.

R1 = h(1, 2)i R2 = (0, 1) + h(1, 2)i

por cada uma das seguintes transformações lineares.

(a) T : R2 → R2 , (x, y) → (x, −y)

(b) T : R2 → R2 , (x, y) → (2x − y, 0)

T (R1 ) = {(0, 0)} T (R2 ) = {(−1, 0)}

Ficha3-Ex. 10 Seja T : V → W uma transformação linear e sejam v1 , · · · , vk ∈ V vetores line-

Como T é injetiva, isto implica que

Como v1 , · · · , vk são linearmente independentes, podemos concluir que

o que significa que T (v1 ), · · · , T (vk ) são linearmente independentes.

Observação. Uma transformação linear e bijetiva T : V → W diz-se isomorfismo

• A transformação T : R2 −→ R2 do Ex. 5 é um isomorfismo

• Para cada n ∈ N, a transformação

T : Rn+1 −→ Pol n (R)

P0 (x) = 1, P1(x) = x, · · · , Pn (x) = xn .

• Se V é um espaço vetorial de dimensão n com base v1 , · · · , vn , então a trans-

(e1 , · · · , en base canónica de Rn ) é um isomorfismo linear.

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