Este documento resume um artigo acadêmico que discute os processos de aprendizagem histórica na escola. O artigo argumenta que a aprendizagem histórica envolve processos complexos que vão além da simples transmissão de informações do professor para o aluno. Também discute como os alunos compreendem e se apropriam do conhecimento histórico usando recursos cognitivos como narrativas, metáforas e analogias. Finalmente, enfatiza o papel fundamental do professor em promover práticas pedagógicas que
Este documento resume um artigo acadêmico que discute os processos de aprendizagem histórica na escola. O artigo argumenta que a aprendizagem histórica envolve processos complexos que vão além da simples transmissão de informações do professor para o aluno. Também discute como os alunos compreendem e se apropriam do conhecimento histórico usando recursos cognitivos como narrativas, metáforas e analogias. Finalmente, enfatiza o papel fundamental do professor em promover práticas pedagógicas que
Este documento resume um artigo acadêmico que discute os processos de aprendizagem histórica na escola. O artigo argumenta que a aprendizagem histórica envolve processos complexos que vão além da simples transmissão de informações do professor para o aluno. Também discute como os alunos compreendem e se apropriam do conhecimento histórico usando recursos cognitivos como narrativas, metáforas e analogias. Finalmente, enfatiza o papel fundamental do professor em promover práticas pedagógicas que
Este documento resume um artigo acadêmico que discute os processos de aprendizagem histórica na escola. O artigo argumenta que a aprendizagem histórica envolve processos complexos que vão além da simples transmissão de informações do professor para o aluno. Também discute como os alunos compreendem e se apropriam do conhecimento histórico usando recursos cognitivos como narrativas, metáforas e analogias. Finalmente, enfatiza o papel fundamental do professor em promover práticas pedagógicas que
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Avaliação 1
Discente: Michelle Oliveira Lima Leal
Disciplina: Metodologia do Ensino de História II Valor da Avaliação: 20 pontos Nota:
LAUTIER, Nicole. Os Saberes Históricos em Situação Escolar: circulação,
transformação e adaptação. In: Educação Realidade. V.36, n.1, Porto Alegre: EDITORA, 2011. p.39-58. RESUMO Esse trabalho tem por objetivo apresentar as principais questões do texto Os Saberes Históricos em Situação Escolar: Circulação, transformação e adaptação a partir de um resumo. Nesse sentido, o texto em questão é um artigo publicado na revista Educação e Realidade no ano de 2011. O texto tem por objetivo compreender os processos cognitivos presentes na aprendizagem histórica, a partir da análise do ensino em sala de aula e também em instituições de graduação. A autora do artigo é a francesa Nicole Lautier, que realiza pesquisas sobre ensino e aprendizagem a partir do campo da história e da psicologia social, atuando profissionalmente como professora efetiva da Universidade de Picardie Jules Verne, na França. No primeiro momento do texto, Lautier descreve sobre os saberes escolares, os definindo como uma construção que envolvem processos complexos que vão além da transmissão de conhecimento entre professor e aluno, isso porque essa relação não é unilateral, ou seja o aluno não é passivo e o professor não é o detentor de conhecimento que apenas transmite informações. A autora aponta que há poucos estudos para entender a didática das Ciências Sociais e Humanas e critica a perspectiva de alguns estudos que privilegiam apenas áreas relacionada ao âmbito econômico. Em seguida, Nicole Lautier ressalta que os conhecimentos históricos ensinados devem cumprir a função de atender a diversos aspectos, incluindo não apenas as avaliações tradicionais do ensino, como também a formação crítica e cidadã do aluno. Como mencionado anteriormente, a autora aponta que os saberes escolares são um processo de construção complexo. Nesse sentido, após essa afirmação, ela aponta que ocorreu uma mudança no ensino após a década de 1970, pois até esse momento a função do professor estava atrelada a ideia de transmissão de informações. Para a introdução primeiro subtópico do texto denominado de Uma Compreensão Fenomenológica da História Amplamente Compartilhada, Lautier restringe o tema abordado de saberes escolares para descrever acerca dos saberes históricos, que é o foco principal do texto. Desse modo, a autora afirma que não existe diferença de compreensão fenomenológica entre o aluno iniciante da aprendizagem histórica e o historiador. Para ela apesar de haver relações diferentes com o conhecimento histórico de acordo com o objetivo de cada grupo, ambos utilizam aspectos cognitivos comuns, pois estabelecem relações com os homens do passado para compreender a história e estabelecem proximidades com sua realidade atual. Assim, o primeiro tópico citado é divido em dois subtópicos: Uma Compreensão Narrativa e Uma Compreensão pelo Mundo Familiar, neles a autora desenvolve sobre as características comuns entre os diferentes grupos para adquirir o conhecimento histórico. A compreensão da narrativa corresponde a entender os acontecimentos históricos a partir dos fatos, pensando neles a partir de um sentido mais abrangente, já a compreensão pelo mundo familiar corresponde a associar os fatos históricos com o a realidade atual do sujeito, se colocando no lugar do outro e assimilando os fatos do passado com o do presente. No tópico seguinte As Modalidades de Compreensão e Apropriação da História pelos Alunos, Nicole Lautier faz uma associação entre a História e o campo da Psicologia Social, desenvolvendo sobre os aspectos cognitivos utilizados para a compreensão dos saberes históricos. Ela divide em três aspectos, Interpretação Figurativa, Metáforas e Analogia. Ambos são recursos utilizados para o desenvolvimento dos saberes históricos. A interpretação figurativa, por exemplo, é a associação de fenômenos históricos por meio da interpretação de imagens, já as metáforas é a comparação de um fenômeno com outro, utilizando desde palavras, frases, até mesmo as imagens. Já o recurso da analogia, a autora classifica em dois tipos: analogia passado-presente e analogia passado-passado, em que são mobilizados recursos do presente, ou com o passado, para estabelecer uma relação com os acontecimentos históricos. Assim, Lautier introduz o tópico seguinte, afirmando que essas relações não são apenas de caráter individual, mas também estão relacionadas com a memória coletiva. A autora expõe dois conceitos utilizados no campo da memória, o de sótão e o de gerador, dialogando com o autor Jodelet (1992). Esses conceitos se referem ao uso da memória por meio de ideias já pré estabelecidas e o da geração de novas ideias por meio da organização de memórias anteriores, relacionando com o tempo presente e desenvolvendo novas ideias. Além disso, Nicole Lautier pontua que existe uma maior dificuldade para a compreensão de fenômenos históricos se caso o individuo não consiga relacionar com experiências vivenciadas ou conhecidas, tendo em vista que o conhecimento é adquirido por meio da relação entre os saberes de cada um e o meio social. Após feito um balanço das características comuns da aprendizagem histórica entre um estudante inicial e o historiador, a autora diferencia o grau de domínio do conteúdo em que cada um terá e também as questões que serão feitas. Outro aspecto levantado por Lautier é que existe diferença entre os estudantes da mesma idade, tendo em vista que os aspectos cognitivos se desenvolvem em diferentes níveis em cada indivíduo. Para argumentar sobre essas diferenças na aprendizagem da história, a autora elenca três fatores: o domínio da linguagem; a imagem de si enquanto aluno, as esperas ligadas ao contrato didático. Sobre esses três fatores a autora argumenta que a compreensão e absorção da aprendizagem histórica varia de acordo com a facilidade dos estudantes de ter domínio com a linguagem, seja ela escrita, oral, imagética, pois existem diversas maneiras de se relacionar com a história. Além disso, a visão que o aluno tem de si mesmo influencia em como ele se relaciona com os conteúdos, tendo em vista que se ele se define como “fracassado”, ele terá mais possibilidade de ter dificuldades com os conteúdos. E a respeito do último fator, é importante ressaltar que aluno precisa se enxergar como agente no processo de ensino-aprendizagem e não esperar respostas prontas, pois isso dificulta seu desenvolvimento crítico. A última parte do texto denominada As Práticas Docentes: desafios identitários, Nicole Lautier desenvolve sobre o papel do professor e acerca do espaço escolar. Ela define a escola como um espaço em que se produz conhecimento e não só se aplica. Segundo a autora “A sala de aula é o lugar legitimo para elaborar conhecimentos mais formalizados, para escolher, classificar, reorganizar as informações propostas por todos os outros canais de vulgarização.” (LAUTIER, 2011, p.50). Lautier constrói a ideia de que os professores constroem sua identidade a partir de suas práticas em sala de aula e que para a que o aluno tenha um papel ativo, a didática do professor tem um papel essencial nesse processo. Assim, a autora, a partir de subtópicos, define alguns elementos capazes de auxiliar nessa didática e faz críticas acerca dos processos pré impostos para o ensino de história. A autora argumenta que o papel do professor de história é muito complexo, tendo em vista que a disciplina está atrelada com diferentes aspectos, entre eles, o ensino de história, aos questionamentos relacionados a memória coletiva e a reflexão sobre o papel de cidadão. Ainda, ela faz uma crítica ao papel esperado de exatidão da história, que muitas vezes limita ao conhecimento, pois não abrange diferentes perspectivas dos fatos. Acerca do subtópico Ajustes Inéditos, Lautier relata sobre o uso de documentos em sala de aula e aponta as vantagens, mas também os cuidados de se inserir a tecnologia na sala de aula, sendo necessário que os alunos aprendam a fazer questões para a vasta quantidade de informações recebidas, e a partir disso selecionar, questionar e classificar. Ademais, são expostas outras formas de práticas do docente no ensino de história. Entre elas a utilização de comparação, em que a autora aponta que apesar de relacionar o presente com o passado ser um procedimento que faz com que os alunos possam assimilar melhor o conteúdo, pois dialoga com a sua realidade, é também necessário que se tenha cuidado com cometer anacronismos, mas ressalta que esse processo também é essencial para que o aluno faça questionamentos e reflita sobre essas relações entre presente e passado. Para finalizar, Nicole Lautier aborda sobre os inúmeros conceitos existentes no campo da história, a partir de entrevistas com professores do ensino básico, e relata as especificidades desses conceitos em cada momento histórico, mas que em alguns casos a generalização de alguns termos e a contextualização e posteriormente a representação deles permite que os alunos compreendam melhor os conteúdos propostos. Entretanto, ela ressalta a importância do professor de construir questões para que as dúvidas sejam sanadas e não sejam cometidos equívocos. Desse modo, a autora reforça o papel do professor no ensino de história e na construção do papel ativo dos alunos.
BERTARELLI, Maria Eugenia, AMARAL, Clinio de Oliveira. Discursos Sobre A Divina Comédia Ou Temporalizações de Dante Aligheri - A Construção Do Conceito de Idade Média
FichaFICHAMENTO "Tú Me Ensinas A Fazer Renda Que Eu Te Ensino A Namorar": Tecendo Rendas Na Descoberta Do Mundo Cada Dia - Reflexões Sobre o Ofício Da Pesquisa. Alba Maria Pinho de Carvalho.