W - Sistema Excretor
W - Sistema Excretor
W - Sistema Excretor
Trabalho de Biologia
Curso: Diurno
Anita Francisco. Nº 8
Célia Tome. Nº 19
Celso João. Nº 20
Edson Domingos. Nº 27
Elfa Gildo. Nº 28
Filomena Jorge Nº 32
Francisco Luís Nº 35
Helto Luís Nº 39
Johane Filipe. Nº 45
Morais Juliasse. Nº 62
Rizénia Xadreque. Nº 74
Saida Futai. Nº 76
Valdinho João. Nº 77
Trabalho de Biologia
Curso: Diurno
Docente:
dr. Vónia
1. Introdução...............................................................................................................................2
2. Sistema linfático......................................................................................................................3
3. Sistema Excretor.....................................................................................................................6
4. Considerações finais.............................................................................................................11
5. Referências bibliográficas.....................................................................................................12
1. Introdução
O presente trabalho fala sobre sistema linfático e sistema excretor principalmente do corpo
humano.
Tem-se assistido nos últimos tempos a uma grande divulgação da expressão “Educação
Sexual” tanto no seio dos grandes especialistas em investigação (comunidade científica),
como no seio da comunicação social e, na linguagem do cidadão comum (senso comum).
Perante a assaz utilização deste conceito, pela comunidade geral torna-se imperativo,
compreender esta temática, de forma a evitar a criar danos para nosso corpo. Esta
compreensão torna-se ainda mais evidente durante as aulas.
A anatomia sendo uma ciência fisiológica que estuda o funcionamento e as funções do corpo,
isto é, de como cada uma das Partes actua, ela é fundamental para a sua compreensão
estrutural e funcional do corpo humano.
2
2. Sistema linfático
Linfonodos são numerosos, cerca de 500 a 600 espalhados pelo corpo, interpostos no trajecto
dos vasos linfáticos. Geralmente são encontrados em grupo ou em cadeia. Ocorrem, por
exemplo, no pescoço, nas axilas e nas virilhas. São órgãos pequenos (1 a 20mm), ovoides,
com uma reentrância, o hilo, (Corrêa, 2012).
No lado convexo do órgão, entram os vasos linfáticos aferentes, e, no lado côncavo, no hilo,
penetram a (s) artéria (s) e os nervos e saem as veias e o vaso linfático eferente. A linfa
percorre um caminho unidirecional, por causa das válvulas dos vasos linfáticos.
A baixa pressão a que está sujeito o sangue nos capilares, bem como a pequena espessura
destes vasos sanguíneos, promovem a saída do plasma contendo glóbulos brancos para o
exterior através da sua parede. Este fluido é designado por linfa e circula parcialmente nos
vasos linfáticos.
A linfa, fluído composto por plasma e glóbulos brancos, é designado por linfa intersticial
quando envolve as células dos tecidos e com elas estabelece directamente as trocas gasosas.
Por outro lado é designado linfa circulante quando circula em vasos linfáticos. A linfa faz
parte do sistema imunitário, participando na defesa do organismo e transporta produtos da
digestão de lípidos, através dos vasos quilíferos quando ocorre a absorção intestinal.
3
O tecido linfoide está presente em locais sujeitos à invasão de substâncias patogênicas e de
microorganismos, como, por exemplo, no tecido conjuntivo do tubo digestório, das vias
respiratórias e do trato urogenital (tecido linfoide associado a mucosas). É o principal
constituinte dos órgãos linfoides, os quais estão envolvidos na produção dos linfócitos e na
resposta imunológica.
O sistema linfático é constituído pelo tecido linfoide (ou reticular), um tipo especial de tecido
conjuntivo rico em células reticulares e em células de defesa, como os linfócitos, os
plasmócitos e os macrófagos. As células reticulares formam um arcabouço de sustentação
para as células de defesa, através da união dos seus prolongamentos e da produção das fibras
reticulares, a matriz extracelular do tecido, (Geneser, 2003; Ovalle e Nahirney, 2008).
O sistema linfático é constituído pela linfa, pelos vasos linfáticos e pelos gânglios linfáticos.
a) Vasos linfáticos
Capilares linfáticos são vasos pequenos constituídos por uma camada de células. São como os
capilares sanguíneos, mas são fechados nas extremidades. Os capilares linfáticos unem-se
formando vasos cada vez maiores, as veias linfáticas.
Os vasos de maior calibre, são semelhantes as veias sanguíneas e possuem válvulas que
impedem o refluxo da linfa.
As principais veias são a grande veia linfática ou canal linfático e o canal torácico ou canal
linfático esquerdo.
Ao longo das veias linfáticas existem estruturas denominadas gânglios linfáticos, que são
pequenos órgãos com cavidades. São mais abundantes em alguns órgãos internos, nas axilas,
no pescoço e nas virilhas.
Através das numerosas cavidades dos gânglios, a linfa circula pelo seu interior, onde é filtrada
antes de chegar a corrente sanguínea.
Microrganismos, toxinas, partículas estranhas e células mortas são destruídos nos gânglios
linfáticos.
4
Figura 1: Constituição do sistema linfático.
Dentre elas, as miocardiopatias e a insuficiência cardíaca são duas doenças mais comumente
associadas à indicação de transplante cardíaco. A insuficiência cardíaca ocorre quando a
quantidade de sangue bombeada pelo coração é insuficiente para abastecer de oxigénio e de
nutrientes as células do corpo, a cada batimento cardíaco. Já as cardiomiopatias caracterizam-
se por uma alteração nos músculos do coração, geralmente o músculo do ventrículo esquerdo,
se dilata e se torna mais fino, dificultando o bombeamento do sangue para o restante do corpo.
Conforme a doença progride, outras áreas do órgão ficam comprometidas, o que acarreta uma
insuficiência cardíaca. O tratamento clínico adequado é possível contornar a situação, (Lira, et
al, 2012)
As doenças do coração e dos vasos sanguíneos são inúmeras e afectam milhões de pessoas no
Mundo.
As doenças cardiovasculares mais comuns são o enfarte do miocárdio, a arteriosclerose,
hipertensão e hipotensão e, no sistema linfático, a elefantíase, (Moore, 2007).
5
função é transportar o sangue com o oxigénio e nutrientes ao músculo cardíaco. As células
musculares da região afectada podem morrer imediatamente, comprometendo o
funcionamento do coração que pára de bater levando o indivíduo à morte.
3. Sistema Excretor
Os seres vivos têm a capacidade de manter o seu meio interno constante independentemente
das variações do meio externo, do PH, da temperatura etc. Portanto têm a capacidade de
manter a estabilidade do meio interno. Essa capacidade é designada homeostase
Formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produzem e excretam a urina o
principal líquido de excreção do organismo. É constituído por um par de rins, um par de
ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra.
De entre os mecanismos envolvidos na manutenção da homeostase podem destacar-se a
osmorregulação e a excreção.
6
3.1. Funções do sistema excretor
O Sistema Excretor tem como principais funções: eliminação de substâncias tóxicas,
mantendo as que podem ser reaproveitadas, e manutenção da concentração de sal no sangue.
Durante seu metabolismo as células liberam amónia, que é uma substância muitotóxica.
Assim, à medida que vai sendo produzida, a amónia tem que ser eliminada ou transformada.
Os mamíferos e os anfíbios excretam ureia, que é menos tóxica que a amónia.
Algumas aves, répteis e insectos eliminam ácido úrico, que é uma substância ainda menos
tóxica.
Somente esponjas, águas-vivas e outros animais aquáticos excretam amónia. Apesar das
variações do ambiente – temperatura, composição química, pH etci, os animais têm a
capacidade de manter a estabilidade do meio interno. Essa capacidade é designada
homeostase.
De entre os mecanismos envolvidos na manutenção da homeostase podem destacar-se:
Osmorregulação – conjunto de mecanismos pelos quais são controladas as concentrações
de sais e de água e, portanto os valores da pressão osmótica dos fluidos corporais.
Excreção – Função através da qual os organismos se libertam dos produtos resultantes do
catabolismo, muitos dos quais tóxicos e prejudiciais.
7
Figura 2: Osmorregulação nos peixes e aves marinhas
Os animais de água doce têm problema osmótico inverso ao dos animais de água salgada. As
células e líquidos internos dos animais de água doce, são hipertónicos em relação ao meio, de
modo que estão sempre absorvendo água por osmose.
Os peixes de água doce têm de eliminar grande quantidade de água na urina, e com isso,
perdem sais importantes. Essa perda salina é compensada pela absorção activa de sais através
do epitélio que reveste as brânquias.
Os tubos de Malpighi são órgãos excretores dos insectos e de alguns outros artrópodes. São
estruturas que se desenvolvem na porção posterior do corpo. A extremidade livre dos tubos de
Malpighi é fechada e está mergulhada na cavidade do corpo banhada pelo sangue, dando-se a
filtração através da parede do tubo. O filtrado é conduzido para o recto onde são reabsorvidos
para o sangue grandes quantidades de água, bem como alguns sais minerais. O ácido úrico e
outras substâncias são eliminados juntamente com as fezes.
Os rins, são órgãos excretores dos vertebrados. Cada rim é formado por milhares de unidades
filtradoras, os nefrónios. O tipo de nefrónios e a localização dos rins varia nos diferentes tipos
de vertebrados.
Para os animais terrestres a perda da grande quantidade de água, poderia tornar-se perigosa.
Nos répteis, aves e insectos, a solução apresentada consiste na conversão da amónia num
produto menos tóxico e menos solúvel – o ácido úrico. Nos mamíferos e em alguns anfíbios, a
partir da amónia é produzida a ureia.
10
4. Considerações finais
Pois feito o trabalho, conclui-se que sistema de um organismo sempre é interligado, isto é
uma depende do outro tornando uma cadeia. Quando há uma má interligação (combinação),
esta falta de comunicação, causa diversos problemas para o funcionamento pleno do
organismo. Em anatomia humana, quando dizemos que o indivíduo esta ou é normal, estamos
nos reportando ao fato de que ele tem características anatómicas funciona de uma forma
desejada.
As células do sistema linfático protegem o organismo contra macromoléculas estranhas, vírus,
bactérias e outros patógenos e eliminam células alteradas e células do sangue envelhecidas ou
danificadas. Apesar da grande melhora na expectativa de vida com tratamento clinico, a
insuficiência cardíaca refratária é a principal doença do sistema circulatório.
O Sistema Excretor humano é formado por: 2 rins, 2 ureteres, bexiga urinária e uretra. Cada
rim é formado de tecido conjuntivo, que sustenta e dá forma ao órgão, e por milhares ou
milhões de unidades filtradoras, os néfrons, localizados na região renal.
O corpo humano tem muitas diferenças entre os géneros, principalmente externas, entre os
indivíduos que não são idênticos e sim semelhantes.
11
5. Referências bibliográficas
Corrêa, M. C. S. M. Anatomia e Fisiologia. Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia - Paraná - Educação à distância, Rede e-Tec Brasil, 2012.
Gartner, L. P.; Hiatt, J. L. Tratado de Histologia em cores. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
Geneser, F. Histologia: com bases moleculares. 3.ed. Buenos Aires: Médica Panamericana/
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. pp. 318, 348.
Lira, A. L. B. C.; et al. Mapeamento dos cuidados de enfermagem para pacientes em pós-
operatório de cirurgia cardíaca. Rev. Rene. 2012;
Moore, D. Anatomia orientada para a clínica. 5ª edição. Brasil: Guanabara Koogan; 2007.
Ovalle, W. K.; Nahirney, P. C. Netter Bases da Histologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. pp.
60, 196, 198-201, 204-205.
12