Debora TCC Pos
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1 INTRODUÇÃO
O que permeiam nos caminhos da escola são os mais variados desafios onde citam-
se avaliação, dificuldades de aprendizagem e práticas pedagógicas que buscam a solução de
problemas. Nestes caminhos surge a neuro psicopedagogia como uma área abrangente que
norteia de forma completa as melhores considerações da aprendizagem humana.
professor verificar e avaliar o seu próprio desempenho no decorrer das suas aulas, através
do desenvolvimento dos seus alunos, principalmente buscando uma prática que vem de
encontro as necessidades dos seus alunos. Então ele poderá estar apontando/buscando
estratégias para que a criança tenha oportunidade de se alfabetizar na idade certa e
compreender como o conhecimento se processa.
A neuro psicopedagogia estuda como o cérebro humano aprende e como guarda este
aprendizado, tendo o cérebro como propulsor deste aprendizado. Sabe-se que
aprendizagem, memória e emoções ficam interligadas quando ativadas pelo processo de
aprendizagem, pois a capacidade de aprender está ligada ao prazer que a conquista do
conhecimento pode proporcionar, principalmente quando este conhecimento é produzido
pelo próprio educando, conclui-se que o nível de emoção no momento do aprender interfere
no resultado do processo. É indispensável que as experiências de aprendizado têm de levar
em conta diferenças individuais, de forma que também a diversificação do currículo para
acomodá-las seja uma meta educacional cada vez mais importante. Nesse sentido, a
problemática a ser estudada resume-se na seguinte indagação: de que maneira a neuro
psicopedagogia pode ser aplicada como uma maneira de facilitar a aprendizagem tanto no
âmbito escolar como institucional?
dentro de seu perfil. Esse tipo de situação cotidiana gera ansiedade e por vezes interfere na
atenção
2 DESENVOLVIMENTO
Para Gomes (2000), cada teoria contém sua especificidade, podendo-se extrair do
conjunto de suas concepções alguns aspectos, em maior ou menor escala. Sendo o primeiro
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Bock (1998), afirma que se entende por afetividade, qualidade do que é afetivo;
afeição; carinho. Segundo ANDREAZZA (1997, p.02) etimologicamente “a palavra
afetiva decorre do latim affectus, que significa capaz de sentimento ou emoção”. Para
CABRAL (2016, p.05), o afeto é qualquer espécie de sentimento e (ou) emoção associada à
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Podem ser fortes, fracas, passageiras duradouras e podem mudar com o tempo,
fazendo com que uma coisa que nunca nos emocionou passe a nos emocionar. Uma mesma
reação pode expressar emoções diferentes, exemplo: podemos chorar de tristeza ou de
alegria. De acordo com as emoções que temos, diante de cada situação, podemos avaliar
melhor o que nos acontece. As emoções têm uma função adaptativa e também podem ser
entendidas como uma possibilidade de linguagem, na medida em que podemos dizer ao
outro o que sentimos, através delas.
Para Damásio (2000) as emoções usam o corpo como teatro. Desta forma, podemos
entender emoção como um estado interno do organismo, e tem um papel regulador flexível
no funcionamento do corporal e psíquico do ser humano. Emoções como alegria, raiva,
angústia e culpa são elementos bi reguladores que bem desenvolvidos podem melhorar
nosso bem-estar e sobrevivência.
esmagado pelo sistema que não lhe dá condições necessárias para desempenhar
satisfatoriamente esse papel, e ainda é acusado pelo fracasso do ensino.
Somente outra maneira de agir e de pensar pode levar-nos a viver outra educação
que não seja mais o monopólio da instituição escolar e de seus professores, mais sim uma
atividade permanente, assumida por todos os membros de cada comunidade e associadas de
todas as dimensões da vida cotidiana de seus membros. (FREIRE,1980)
Evidentemente se nos pusermos sob esta perspectiva o que nos acarretará será a
sensação de plena frustração, pois não se deve esperar que em uma sala todos os alunos
saiam dali detentores da plenitude do conteúdo. Frustração que permeia constantemente a
vida escolar. Por outro lado, isso não significa que por não serem todos os alunos que
‘entenderão’ a matéria que o professor deverá se eximir de suas responsabilidades, como,
por exemplo, a de dignificar sua profissão, com empenho e não com mera lassitude.
(OLIVEIRA, 2008).
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A hipótese inicial que norteou este trabalho é que a neurociência oferece um grande
potencial para nortear a educação na instituição escolar. Contudo, é necessário construir
elos entre a aplicação da neurociência e a prática educacional, para que essas ligações
sejam engajadas no decorrer do percurso na unidade escolar.
Para Relvas (2011), estes cenários revelam uma relação entre educação e saúde que
tem sido, portanto, mediada pela neurociência. A autora enfatiza que, a neurociência é uma
ciência que estuda o sistema nervoso central bem como sua complexidade, através de bases
cientificas, dialogando também com a educação, através de uma nova subárea, a
neurodidática ou neroeducação. Este ramo novo da ciência estuda educação e cérebro,
entendendo este último como um órgão “social”, passível de ser modificado pela prática
pedagógica.
Para que essas possibilidades sejam atendidas, esses sujeitos precisam ser pensados
a partir de suas peculiaridades e diferenças no processo de aprender, pois carregam uma
série de mudanças biológicas e ambientais, além de distintas trajetórias de vida e de
aprendizagens formais e informais que a unidade escolar precisa considerar. As
compreensões das dificuldades de aprendizagem, torna-se necessária para que se possa
detectar a sua origem, pois este é um fator importante para que se possa compreender o
educando no processo de aprendizagem.
Segundo Relvas:
É preciso aceitar que na unidade escolar, nas turmas em que estão inseridos cada
educando é único no que tange a sua integralidade: o saber, a cultura, biologia, psicologia e
social, logo ele é único no seu processo de aprender. Se assim ele for compreendido, o
educador passa a ter um novo olhar educativo.
escolar precisam fazer com que seu educando se torne questionador, um cidadão critico,
formador de opiniões, independente em seus pensamentos.
Cabe ressaltar que podemos observar que, apesar de indivíduos apresentarem uma
mesma anomalia, na unidade escolar, por exemplo, o desempenho de cada um vai depender
mais de sua vivência fora da unidade escolar, do que do desempenho acadêmico
propriamente dito, independente do esforço do profissional. É importante ressaltar que a
psicopedagogia trata do processo de aprendizagem do ser humano, e sendo assim, torna-se
necessária a busca em outras áreas de conhecimento para aprimorar os desafios.
3 CONCLUSÃO
Os alunos apontam uma ansiedade que a escola não está dando conta e relevante
pois, alguns professores encontram muitas dificuldades para lidar com a diversidade na sala
de aula, sendo muito comum trabalhar as mesmas tarefas com todos os alunos quando lá se
encontram alunos que não acompanham o raciocínio. As crianças são o resultado de suas
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4 REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Simaia Sampaio Maia Medrado de. Distúrbio e transtornos. 13 dez. 2007.
Disponível em http://psicopedagogiabrasil.com.br/distúrbios.htm. Acesso em: 14 mar. 200