Avatares Do Positivismo Jurídico 2
Avatares Do Positivismo Jurídico 2
Avatares Do Positivismo Jurídico 2
Pargrafo 1: O termo positivismo no , sabidamente unvoco. Ele designa tanto a doutrina de Auguste Comte, como tambm aquelas que ligam a sua doutrina ou a ela se assemelham ... Devemos segundo ele, ... , aceitar os fatos e suas relaes recprocas como o nico objeto possvel de investigao cientfica. Pargrafo 2: A colocao da realidade ftica leva em conta a Cincia jurdica reduz a compreenso da norma e do sistema jurdico, tornando assim o reducionismo uma caracterstica fundamental dos positivistas. Pargrafo 3: Puchta ( 1798-1846 ) seguidor de Savigny elaborou a jurisprudncia dos conceitos que era baseada na chamada pirmide dos conceitos : Esta informa consideravelmente a jurisprudncia dos conceitos, que se desenvolve e salienta com a pirmide de conceitos que busca frisar o carter lgico-dedutivo do sistema jurdico, enquanto desdobramento de conceitos e normas abstratas busca da forma geral para a singular, encontrando um todo fechado e acabado. Pargrafo 4: O conceito do desdobramento explicado por meio do conceito de servido de passagem e as condies anteriores para o exerccio desse direito se apresentarem, ele somente um direito subjetivo e posteriormente um direito sobre a coisa alheia, com a submisso parcial dessa coisa. Pargrafo 5: Esclarecendo conceitos que relacionam entre si e geram novos conceitos: Mediante a combinao de elementos diversos ... os conceitos, so produtivos acasalamse e geram novos conceitos. Pargrafo 6: A reduo do Direito norma com a desconsiderao das questes ticas, polticas e sociolgicas na esfera do Direito atinge seu pice com a Jurisprudncia dos conceitos; como reao surge a Jurisprudncia dos Interesses, porm antes de analisarmos esta, devemos antes analisar, o Pandectismo, a Escoa da Exegese, e a Escola Analtica, que so unidas por uma caracterstica que a compreenso dos dispositivos legais, pela cuidadosa pesquisa da vontade do legislador.
Pargrafo 12: A luta pelo direito a poesia do carter! Pargrafo 13: Se a luta a forma, o meio pelo qual os direitos do ser humano so protegidos em prol do direito. Pargrafo 14: Meu interesse, o motivo que me dever impedir na defesa de meu patrimnio, interesse que me levou a adquiri-lo e a utiliza-l. Ao e processo relativos a meus bens so meras questes de interesses. Pargrafo 15: Na segunda parte de sua conferencia, lhering afirma que cada individuo responsvel pela preservao do Direito como um todo: Cada um tem o dever de esmagar a cabea da hidra arbtrio e do desrespeito lei sempre que esta ponha a cabea de fora... cada um nasce como combatente pelo direito, no interesse da sociedade. Pargrafo 16: O tom emocional do discurso de lhering deve-se a sua obra ser uma quebra com o positivismo e um novo caminho para a cincia jurdica. o prprio lhering que afirma: Firmeza, clareza, preciso, direito material, remoo de todas as regras sobre quais deve impulsionar-se todo autntico senso de justia ... , independncia dos tribunais, organizao mais que perfeita possvel das regras processuais este o caminho que o Estado deve seguir para o pleno desenvolvimento do sendo de justia de seus membros, de sua prpria energia. Pargrafo 17: Apesar das criticas dirigidas as obras de lhering, o Direito continua devedor de uma contribuio principal: necessidade de adotar uma perspectiva da sociedade, no estudo da dogmtica jurdica.
Concluses
Pargrafo 1: As escolas jurdicas analisadas tem em comum a no utilizao da teoria do jusnaturalismo, com exceo do conceito de sistema. Pargrafo 2: Baseado no conceito de sistema a herana jusnaturalista, estrutura o elemento de codificao do direito, onde o elemento principal a regulamentao do direito no escrito e oferecer ao Estado um instrumento de controle. Pargrafo 3: A Escola Histria era nica contraria ao movimento da codificao, as outras todas davam valor ao texto escrito da lei. Pargrafo 4: Esse movimento ira dar base posteriormente para a obra cientifica de Hans Kelsen que resultara no desenvolvimento cientfico do positivismo jurdico, no sculo XX.