Leite 2000
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Edição electrónica
URL: https://journals.openedition.org/etnografica/2769
DOI: 10.4000/etnografica.2769
ISSN: 2182-2891
Editora
Centro em Rede de Investigação em Antropologia
Edição impressa
Data de publição: 1 novembro 2000
Paginação: 333-354
ISSN: 0873-6561
Refêrencia eletrónica
Ilka Boaventura Leite, «Os quilombos no Brasil: questões conceituais e normativas», Etnográfica
[Online], vol. 4 (2) | 2000, posto online no dia 17 agosto 2016, consultado o 02 abril 2022. URL: http://
journals.openedition.org/etnografica/2769 ; DOI: https://doi.org/10.4000/etnografica.2769
1Ver Projeto “O Acesso à Terra e à Cidadania Negra: Expropriação e Violência no Limite dos Direitos”, Florianópolis,
NUER/UFSC/CNPq/Fundação Ford (1998-2000).
tam aos dias atuais.2 Neste sentido é possível falar em uma antropologia das
sociedades indígenas que esteve durante todo o último século enfocando
como tema de reflexão a autonomia cultural destes povos e a sua luta pela
demarcação das terras.
Nos últimos vinte anos, os descendentes de africanos, chamados
negros, em todo o território nacional, organizados em associações quilom-
bolas,3 reivindicam o direito à permanência e ao reconhecimento legal de
posse das terras ocupadas e cultivadas para moradia e sustento, bem como
o livre exercício de suas práticas, crenças e valores considerados em sua
especificidade.4
Quanto ao reconhecimento das terras indígenas, o estado brasileiro
tem procedido da seguinte forma: decretação de áreas reservadas (embora
grande parte das solicitações esteja ainda em curso), publicação de legislação
protetora e implementação de instituições e projetos assistencialistas.
Em diversas situações, índios e negros, por vezes aliados, lutaram
– desde o início da ocupação e exploração do continente – contra os vários
procedimentos de expropriação de seus corpos, bens e direitos.5 Os negros,
diferentemente dos índios – considerados como “da terra” –, enfrentaram
muitos questionamentos sobre a legitimidade de apropriarem-se de um
lugar, cujo espaço pudesse ser organizado conforme suas condições, valores
e práticas culturais. A repressão policial aos terreiros de Candomblé e aos
bairros periféricos por eles habitados, constitui exemplos recentemente
discutidos pela história e pela sociologia política (ver Guimarães 1995, 1996
e 1998). Mas a segregação social se deu mais através das práticas sociais que
prefiguram o quadro de mobilidade do que propriamente no imaginário
social da nação. Esta exclusão está evidenciada nos censos econômicos e nos
mais recentes levantamentos socioeconômicos realizados no país (ver
Hasenbalg e Silva 1988: 144-182). Em diferentes partes do Brasil, sobretudo
após a Abolição (1888), os negros têm sido desqualificados e os lugares em
que habitam são ignorados pelo poder público ou mesmo questionados por
outros grupos recém-chegados, com maior poder e legitimidade junto ao
estado.6
2 Entre as lutas atuais, destaca-se a do MST – Movimento dos Sem Terra no Brasil – que constitui um dos maiores
movimentos sociais do Brasil/república, com 15 anos de existência, nos 23 estados da federação. Para mais informações,
consultar o site: http://www.mst.org.br.
3 O maior número de associações quilombolas encontra-se no Pará e Maranhão e chegam a mais de 100. As estimativas
da Fundação Cultural Palmares apontam para a existência de mil comunidades nestas áreas.
4 Um balanço da bibliografia referente ao tema foi realizado por Almeida Junior (1997: 123-139).
5 Sobre as lutas sociais envolvendo conflitos étnicos e territorialidades na Amazônia, ver Acevedo Marin e Castro
(1993), sobre a memória do território indígena; ver Oliveira Filho (1987); sobre a hermenêutica das categorias de
indígenas e quilombolas, ver Arruti (1987); e sobre as relações entre índios e negros nos etnotextos sobre o povoa-
mento do litoral da Bahía, Gandon (1997).
6 Sobre a questão racial no Brasil, ver Lovell 1991.
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7 Um exemplo ocorrido na virada do século XIX para o XX sobre terras ocupadas secularmente foi o do Quilombo
de Carmo da Mata, Minas Gerais, pesquisado por Beatriz Nascimento: “forasteiros brancos vindos de São João del-
Rei, à procura de terras para café e gado, apossaram-se das ali existentes, expulsando os negros e os puris – primeiros
habitantes da região. Houve desde massacre até reescravização” (Lopes, Siqueira e Nascimento 1987: 35).
8 As terras de herança, deixadas pelos senhores para os seus ex-escravos foram, sem dúvida, uma forma de
compensação ainda que pouco discutida pela literatura – talvez porque os casos até agora encontrados constituem
raras exceções e mesmo estas doações não foram respeitadas pelos parentes dos doadores.
9 Clovis Moura escreveu: “a quilombagem foi apenas uma das formas de resistência. Outras, como o assassínio dos
senhores, dos feitores, dos capitães-de-mato, o suicídio, as fugas individuais, as guerrilhas e as insurreições urbanas
se alastraram por todo o período. Mas o quilombo foi a unidade básica de resistência do escravo” (Moura 1981: 14).
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folguedos, – o qual cita também Ferreira (1995) – esconderijo de escravos fugidos –, e Mendonça (1989) – povoação
em quimbundo. Encontramos ainda outras definições em Martins (1980) – unidade básica da resistência negra –,
Maestri Filho (1984) – unidade que questiona a ordem oficial, um outro “Estado” –, e Moura (1981) – unidade básica
de resistência do escravo.
13 Uma coletânea recentemente organizada por Reis e Gomes (1996), reconstroi a história dos quilombos no Brasil
trazendo novas perspectivas de leituras. Veja também Carvalho, Dória e Oliveira Júnior (1996) sobre as relações en-
tre os quilombos no Brasil e outras partes das américas. E ainda Andrade e Treccani (1998), que procuram fazer um
resgate do conceito enquanto categoria histórica e antropológica.
14 Uma pergunta importante vem ocupar o cenário intelectual brasileiro em início dos anos 90: o quilombo como forma
de resistência constituiu-se como um instrumento eficaz de enfrentamento da ordem social? Nelson Carneiro (1944,
1966) aponta diferenças entre rebeliões propriamente ditas, como a dos malês na Bahia, e fugas para lugares distantes,
o afastamento, e o isolamento em áreas despovoadas ou mesmo, através da formação de bairros negros, como aceitação
e afirmação da fronteira imposta pelos brancos. Esta parece ser uma discussão que não leva a uma resposta única,
mas serve para incluir os grupos, considerados quase “isolados” na discussão, não apenas aqueles que apresentam
nítidas características de movimento social, mas os que forjam da exclusão um projeto coletivo em relação à sociedade
local. Ver Lopes Siqueira e Nascimento 1987, Reis e Gomes 1996, e Maio 1997.
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15 Carlos Serrano, em sua pesquisa sobre os sistemas políticos africanos nos informa que os quilombos de Angola
tinham um certo tipo de organização “transverso”, ou seja, existia uma forma de poder eminentemente tirânico ao
mesmo tempo que democrático, baseado nas relações de linhagem africana (Serrano 1982: 37). Outros autores
identificam esse tipo de organização no Quilombo de Palmares ou com ênfase no parentesco (ver Hartung 1992).
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16 Ver principalmente as pesquisas realizadas em área urbana por Edward Telles (1994a e 1994b).
17 Sobre este estudo enfocando a produção coletiva e autônoma constitutiva das terras no Maranhão veja Almeida
1998.
18 Expressão usada principalmente no Maranhão, norte do Brasil.
19 Sobre a ação afirmativa no Brasil, numa perspectiva comparada com os EUA, veja-se Walters (1995: 129-140).
20 Sobre as posições do movimento negro, veja-se Hanchard 1995: 203-217.
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terior como categoria política e os impasses gerados no campo jurídico. Veja-se Andrade e Treccani 1998.
25 A 6ª Câmara da Procuradoria da República, que trata dos direitos dos grupos minoritários, passa a dialogar com
a Associação Brasileira de Antropologia e solicita colaboração na instrução dos processos referentes à aplicação do
preceito constitucional.
26 Reunião ocorrida no Rio de Janeiro, cujo documento final foi assinado por: João Pacheco de Oliveira (presidente),
Eliane Cantarino O’Dwyer (tesoureira), João Baptista Borges Pereira (USP), Lúcia Andrade (Comissão Pró-Índio de
São Paulo), Ilka Boaventura Leite (NUER/UFSC), Dimas Salustiano da Silva (SMDDH e UFMA), Neusa Gusmão
(UNESP). O documento na íntegra encontra-se publicado em Boletim... 1996: 81.
27 A Frente Negra dos anos 30 é um exemplo. Já nesta época o tema da resistência dos quilombos era um assunto
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predominantemente endogâmica (78%) e é maior entre brancos do que entre pretos, sendo que esta tendência aumenta
significativamente no sul do país.
29 Nem a experiência histórica, nem mesmo os elementos que atuaram na consolidação das diferenças, foram
suficientes para produzirem significativas mudanças na estrutura social. Os dados do IBGE de 1980 foram cruciais
para a constatação disto: 42% dos negros eram analfabetos, 60 % ganhavam salário mínimo e eram negros 80% dos
condenados a cumprirem pena nas prisões.
30 Elabora e propõe, como suplente de senador, uma Proposta de Emenda à Constituição nº. 38, de 1997 – Garantia
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às comunidades remanescentes dos quilombos dos direitos assegurados às populações indígenas. Defende a
“exploração econômica das áreas de forma compatível com a preservação de sua identidade cultural”. Thoth, informe
de distribuição restrita do Senador Abdias do Nascimento, 1998, Senado Federal nº. 6, pp. 73-75.
31 O Instituto de Reforma Agrária adotou durante o reassentamento dos antigos membros de uma comunidade
descendente dos escravos herdeiros no Paraná em 1998, denominada Paiol de Telha, os mesmos critérios de classificação
utilizados para identificar os sem-terra, ou seja, independentemente de sua condição de parente e de membro do grupo,
o critério usado para definir o pertencimento foi o fato de o indivíduo nunca ter tido um emprego como assalariado.
Uma parcela significativa de membros do grupo não conseguiu permanecer nas terras, retornando à periferia da cidade
mais próxima.
32 Sobre o debate em torno do artigo 68 na Assembléia Constituinte ver Silva 1996: 11-27.
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Lei 9.757/97 aprovada pela Assembléia Legislativa de São Paulo, em entendimento do artigo 68 do ADCT dispõe sobre
a titulação das áreas de posse através expedição de títulos aos remanescentes das comunidades dos quilombos.
Seguindo a mesma orientação a Assembléia Legislativa do Pará aprovou a Lei 6.165 de 2/12/1998. A
última proposta de decreto foi debatida através de Consulta Pública via Internet realizada pela Casa Civil da
Presidência da República em Novembro de 1999.
34 Em recente documento divulgado amplamente, a Associação das Comunidades Quilombolas de Oriximiná retira
o seu apoio às pretensões da Fundação Cultural Palmares de ser a gestora do processo de titulação (ver Associação...
1999).
35Ver resposta do NUER à Consulta Pública sobre Projeto de Decreto realizado pela Casa Civil da Presidência da
República, elaborada por José Carlos dos Anjos (MNU/UFRGS), Ilka Boaventura Leite (UFSC), Raquel Mombelli
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marginalidade em que se encontravam. Tudo isto parece mudar quando o “quilombo” passa a operar como um novo
signo na cultura, contribuindo para desestabilizar a idéia de país democrático, miscigenado, permissivo e mostrando
um quadro onde a mulata era um arrimo de família e um velho músico morria à míngua na mesa de um bar. Sobre
o papel do negro no cinema brasileiro ver Rodrigues 1988.
37 Mocambo: palavra quase sinônima de quilombo, usada para exprimir os lugares habitados pelos escravos e
ex-escravos.
38 Áreas vistas como perigosas ou suspeitas pela polícia, geralmente habitadas ou freqüentadas pelos negros.
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grupos formados neste processo pratica a agricultura, em face da grande tradição agrícola dos povos africanos. No
entanto, chegando aos tempos atuais, encontram outra situação: com o esgotamento das terras e sua exiguidade, esses
grupos tiveram que exercer outras atividades, inclusive fora do circuito da localidade residencial. De forma alguma esta
situação atual retira de cada um sua condição de membro do grupo. Esta é uma das dificuldades nos processos em curso,
ou seja, os elementos constitutivos da fronteira. Também órgãos do governo atentos a outros tipos de movimentos e pleitos
insistem em aplicar os critérios criados institucionalmente para classificar, como já mencionei, os sem-terra. Vemos assim
uma insensibilidade (permissiva) de órgãos como o INCRA que não aceitam critérios de autodeterminação instaurados
pelo próprio grupo. A confusão estabelecida por exemplo, pelo INCRA, entre os sem-terra e as comunidades
remanescentes de quilombos conforme o artigo constitucional, é patente. O resultado disto é que a entidade, criada para
produzir regularização fundiária não consegue hoje atender à demanda diferenciada que resulta de uma trajetória comum
facilmente comprovada nas pesquisas antropológicas. A partir de critérios “técnicos”, o INCRA não tem atuado de forma
satisfatória neste caso, nem o Ministério da Cultura, através da Fundação Palmares. Por outro lado, os juristas e
promotores alegam não saber qual o direito que deve ser protegido...
42 A análise feita por Munanga é muito elucidativa do teor dos debates sobre multiculturalismo no Brasil hoje.
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que expressa uma luta identificada e definida num desdobrar cotidiano por
uma existência melhor, por respeito e dignidade. É por aí que a cidadania
deixa de ser uma palavra da moda e passa a produzir efeito no atual quadro
de desigualdades sociais no Brasil.
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