Livro Visão
Livro Visão
Livro Visão
JOEL 2:28
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PARA COMEÇAR!
5
Observa-se que propósito é mais amplo que visão. No
contexto da igreja, podemos afirmar que o propósito de
Deus é reconciliar e restaurar o homem, à sua imagem e
semelhança, para sua Glória, para tanto, proveu um plano
de Restauração, no qual fomos incluídos e imbuídos da
responsabilidade de buscar a maior quantidade de
pessoas para que, por meio de Cristo, sejam incluídas
também nesse Plano. Esse propósito se revela no IDE (Mt.
28: 18 a 20; Mc. 16: 15 a 18), deixado por Jesus à igreja,
quando a estabeleceu, por meio dos apóstolos e discípulos
que tiveram visões daquilo que deveria ser feito para
alcançar esse propósito. Para cada um foi dada uma visão
queVisão teria que ser concretizada por determinadas
Na Bíblia existem
estratégias
variações da (orientações e meios), dentro de estruturas
específicas
escrita a cerca de(igreja local). Pode-se ver isso, nos exemplos de
visão e as
Pedro podem
traduções que pregava, especificamente, paraos judeus, mas
quando na
influenciar Paulo se converteu, começou a pregar para os
interpretação
gentios.
No Antigo Testamento vemos que
Deus deu um propósito para Noé,
construir a Arca para salvar sua
família e a ele da destruição que viria
com o dilúvio, para tanto, deu-lhe
orientações claras de como deveria
construir essa arca, deu-lhe uma
visão orientada e específica daquilo
que deveria ser feito e instruções
para fazê-lo.
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PARA COMEÇAR!
7
Muitas pessoas entram e saem de igrejas e não
entendem que elas têm uma identidade que se manifesta
em sua visão, que se concretizará, independente das
circunstâncias e das pessoas. Na verdade, o que essas
pessoas esperam é que a igreja se adapte a elas, não que
elas sejam transformadas por ela. A visão precisa da
unidade e cresce, com a colaboração (Sl. 133:1).
A igreja Primitiva cresceu em torno da unidade de
propósito e sob uma mesma visão, uma só palavra, em um
só Espírito. Elecaminhavam juntos, alimentando-se de
Cristo e cuidando um do outro; fazendo com que o
Evangelhochegasse em todos os lugares da terra. O livro
de VisãoAtos relata esses esforços e mostra o quanto a
Na Bíblia existem
igrejacresceu,
variações da nesse período. A prática cristã, na igreja
primitiva, foi marcada pela Unidade, pela obediênciae
escrita a cerca de
visão e as
perseverança
traduções podem na visão deixada por Jesus, servindo de
influenciar na
exemplo para que a igreja atual obtenha as mesmas
interpretação
conquistas.
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FUNDAMENTOS DA VISÃO
A obra de Deus e Seus planos não são abstratos,
pelo contrário, são objetivos e requerem uma longa
caminhada, exigindo que o cristão amadureça, para
colaborar com Ele. Nessa jornada com o Senhor e
para compreender Seu propósito, as visões espirituais
e estruturais da obra e de sua maneira de alcançar
homens e mulheres, é preciso compreender alguns
aspectos importantes que caracterizarão nossa vida e
nossas conquistas, dentre eles, os princípios que
fundamentam a Visão de uma igreja e sua forma de
ser e estar no mundo:
9
O Tabernáculo de Moisés teve a função de promover
essa comunhão e representava todo processo de
relacionamento que viríamos a ter com Ele, através
de Cristo. Para falar com Deus e ouvir Sua voz, Suas
orientações e direções, o povo buscava o
Tabernáculo, onde o Senhor via seu povo e falava
com ele (Ex. 25:22). O serviço no Tabernáculo
representava o serviço na igreja de Cristo (Hb. 9: 9, 23
e 24).
10
A igreja é o Lugar Santo (onde a Arca da Aliança
ficava no Tabernáculo), onde Deus habita e se faz
presente, para que Seus filhos vivam em comunhão
e em intimidade com Ele. A comunhão é o
propósito maior de Deus para a igreja, o lugar em
que podemos ser vistos pelo Senhor, onde podemos
ouvir Sua voz e experimentar Sua presença, sendo
cheios de Seu Poder e Graça. Uma das formas de
atrair a presença de Deus é pelo louvor e pela
adoração, como pode ser visto no livro de II
Crônicas, capítulo 5:12-14 que relata o momento em
que todo povo se reúne para adorar e louvar ao
Senhor, junto com os levitas que, ao iniciarem sua
ministração e adoração, atraem a presença do
Senhor, de maneira tão intensa que Sua glória
enche a casa, a ponto de as pessoas não suportarem
ficar naquele lugar.
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1.2 Crescimento Numérico
12
A igreja de Atos vivia em constante crescimento,
pois buscava a conversão e a salvação. Ela nasceu de
uma poderosa reunião de oração (At 1:14-15), onde
três mil pessoas se converteram (At. 2:41), sendo
somadas mais duas mil, logo em seguida. Em pouco
tempo, dobrou o número daqueles que faziam parte
da igreja de Cristo (At 4: 4), que se estendeu pela
cidade de Jerusalém e pelo Império Romano, anos
mais tarde.
Não há um número exato de membros da igreja
do primeiro século, pois a cada visitação espiritual,
Deus agregava a ela, milhares de pessoas (At 5:14; 6:7;
9:31; 11:21; 14:1 e 16:5).
Atos 4:4
13
1.3 Crescimento Espiritual de Cada Crente
2 Pedro 3:18
14
Há uma fase na história do
cristianismo, cerca de 30 DC,
ou seja, poucos anos após a
ressurreição de Jesus e vai
até por volta de 300 DC que é
chamada de “Era apostólica”
ou “Igreja Primitiva”.
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1.4 Avivamento
16
Apesar de ser necessário, ele depende dos cristãos, de sua disposição
de buscar a Deus e de quebrantar diante Dele. É despertado quando existe
uma busca incessante, apaixonada e comprometida com a visitação de
Deus, que ocorre por meio da oração, do jejum, da busca pela santidade e
da manutenção de uma alma avivada pela Palavra.
NOT
A 10
18
Somos uma comunidade singular, unida em
conformidade com a Palavra, pelo Espírito de Deus
que é um só (Deus Pai, Filho e Espírito). Mesmo que
sejamos pessoas diferentes, quando inseridos no
Corpo, somos transformados em um só com Cristo.
Esse é um mistério que só pode ser revelado pelo
Espírito que habita em nós!
A unidade na igreja é o resultado da glória de
Deus liberada sobre Jesus, sendo a forma de torná-Lo
conhecido para o mundo. É preciso unidade para o
cumprimento da missão de espalhar o Evangelho,
para toda criatura, apresentando Jesus ao mundo,
sendo fundamental para o crescimento e
fortalecimento da igreja.
O contrário da unidade é a divisão, incentivada
por sectarismo. A igreja tem que ser uma (Ef. 4: 4 a 6),
um só corpo, um só Espírito, uma só fé, um só
Senhor. As divisões e as separações provêm de
aspectos humanos e não fazem parte do propósito
de Deus.
19
"Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança
para a qual vocês foram chamados é uma só; há um só
Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de
todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos."
Efésios 4:4-6
20
1.6 O corpo de Cristo
21
Foi o próprio Deus quem nos colocou na igreja
(I Cor. 12:18), segundo Lhe aprouve. Fomos plantados
no lugar que Ele quis. Deus nos salvou e nos plantou
em uma família espiritual, onde devemos crescer e
nos desenvolver, espiritualmente. A igreja (o Corpo
de Cristo) é nossa família, somos filhos de um mesmo
Deus, por isso, somos importantes para Ele e para a
igreja.
Entendendo nossa filiação e posição dentro do
Corpo de Cristo, podemos encontrar uma função
para cooperar com o crescimento e edificação de
todo corpo. Não basta que sejamos apenas
membros, é preciso que trabalhemos e cumpramos
nossas funções e propósito, mesmo que julguemos
que sejamos fracos e limitados, em relação àquilo
que podemos ou conseguimos fazer. Precisamos
fazer tudo para e com Deus, porque todos somos
úteis. A visão de Deus é que a igreja é um só corpo,
cujos membros trabalham, em unidade, para Sua
edificação.
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1.7 Comunhão
23
Pela comunhão, os crentes daquele período
foram levados a andarem juntos; vivendo em união,
na medida em que colocavam tudo que tinham à
disposição da igreja e do Reino, abrindo mão de
ambições pessoais e desenvolvendo o amor fraternal,
ensinado por Jesus, que desejava a união de Sua
igreja.
Temos que entender que precisamos uns dos
outros para seguirmos a Jesus e para cumprirmos a
visão que Ele apresenta para a igreja, por isso, viver
em comunhão é uma ordem de Cristo. Só
conseguimos ser a igreja que Jesus comissionou e
ama, quando estamos juntos, vivendo em comunhão.
24
1.8 Testemunho de vida
25
O apóstolo Paulo demonstrou entusiasmo e
alegria, diante do testemunho de vida da igreja em
Tessalônica que, impactou aquela cidade, pelo poder
da vida de Cristo que operava dentro e no meio deles,
destacando-se o caráter de Cristo na identidade da
igreja e de cada cristão (1 Ts. 1:8). Essa experiência
serve para mostrar que o testemunho de vida atrai
muito mais pessoas para Cristo, que estratégias
externas de Evangelismo, na medida em que
demonstra um caráter transformado pelo Senhor e
como Ele opera para modificar a vida daquele que se
entrega, fielmente, inserindo uma nova visão e novos
propósitos.
26
REFERÊNCIAS
LIVROS RECOMENDADOS
27
PARA COMEÇAR!
.
A Escada do sucesso (At. 11:19-26)
A vida cristã é seguida por um processo gradual e
contínuo que exige nossa entrega e compromisso, em
direção ao crescimento pessoal e coletivo, por meio da
igreja, por isso, entendemos que existem quatro passos
estruturantes importantes, nesse processo, quer sejam:
28
Ganhar
O primeiro degrau da escada de sucesso está ligado
ao desempenho da primeira responsabilidade do cristão,
definida na grande comissão: evangelizar pessoas,
pregando o Evangelho a toda criatura. Assim, na CCMF, o
Evangelho é pregado, através dos pequenos grupos
(grupo de discipulado, de ministério, familiares, [...]); das
estruturas de Evangelismo (ArtCristo, Dependentesde
Deus, Estradeiros, [...]) e, principalmente, nos cultos que
são momentos de comunhão coletiva. Assim, constituem
estratégias da igreja, levar os grupos e ministérios a
ganharem pessoas e levá-las ao segundo degrau.
29
Consolidar
Esse degrau refere-se à responsabilidade de
firmar pessoas no Evangelho e na igreja, levando as a
conhecerem a Cristo (At. 11:21). Assim, considera-se
que o processo de consolidação aconteça desde o
momento em que as pessoas se convertem na igreja
e nos pequenos grupos, até o seu batismo. O
consolidador tem a responsabilidade de
acompanhar; guardar em oração; ensinar a Palavra,
tirar dúvidas e inserir a pessoa nas atividades da
igreja, por isso, é importante que siga alguns passos:
30
Treinar
Nessa etapa, é preciso ensinar os princípios
fundamentais e práticos da fé, aos novos convertidos e
aos cristãos, em processo de crescimento (At. 11: 25 e 26).
Esse degrau é caracterizado pelas atividades e
estratégias de discipulado, caracteriza a passagem de
um nível para outro mais aprofundado, onde o cristão
passa a fazer parte do Corpo e inicia seu processo de
preparação para cumprir o IDE da igreja, descobrindo
qual é sua vocação ministerial.
31
É na relação de discipulado que o cristão vai
aprendendo sobre as Escrituras; sobre as bases que
sustentam a fé cristã:
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Outra esfera de construção do processo de treinamento do
cristão para cumprir o IDE, são as estruturas de ensino e
aprendizagem da igreja, como o treinamento de líderes que
acontecem no MFAcademy; os Grupos Familiares (GF 90); os
cultos e reuniões estratégicas de ensino e governo.
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33
REFERÊNCIAS
LIVROS RECOMENDADOS
Eclesiastes 3:1,2
34
PARA COMEÇAR!
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Adoração
Adorar é celebrar a presença de Deus e honrá-Lo, por
nosso estilo de vida. Esta é a razão, pela qual existimos
(Jo.4:24). Por isso, tudo que fazemos, no dia-a-dia, deve ser
feito, por causa do amor a Deus que nos impulsiona a honrá-
Lo e louvá-Lo, com tudo que somos. A adoração é racional e
envolve tudo que somos e temos (Rm.12:1). O Senhor participa
de nossa celebração e se compraz com nossa adoração, Ele
nos acompanha quando cantamos (Hb.2:12).
Ele se agrada dos louvores de seu povo. Quando em
unidade e juntos, adoramos, os alaridos, os brados e os
louvores formam um verdadeiro coral de adoração, que
glorifica a Deus e alegra o Seu coração. Por isso, tudo em nós
deve adorar e celebrar a Deus. Davi aprendeu e nos ensinou
que podemos adorar de diferentes formas:
1. Com palmas (Sl 47:1);
2. Com todos os instrumentos (Sl 150: 3-5);
3. Com um novo cântico (Sl 96:1);
4. Com cânticos espirituais (Ef. 5:19) e;
5. Com danças (Sl 150:4).
A Essência da Adoração
36
A adoração consiste em nos oferecermos a Deus,
voluntariamente, como uma entrega total. Este ato de
rendição pessoal é manifestado quando fazemos de
Jesus, o Senhor de nossas vidas, submetendo-nos ao
Espírito Santo. No Antigo Testamento, os sacrifícios
eram feitos com derramamento de sangue, após
Cristo, que foi o último sacrifício com sangue,
passamos a ofertar sacrifícios de louvor e adoração,
diante de Deus, isso envolve entrega, arrependimento,
quebrantamento, doação de tudo que somos para o
Deus que amamos e servimos, sem limites.
37
A Bíblia ensina que o Pai procura verdadeiros
adoradores, que possam adorá-Lo, em Espírito e em
verdade. Os verdadeiros adoradores são aqueles que
amam a Deus, independente das circunstâncias,
amam pelo que Ele é, em essência, ou seja, Deus, o
criador dos céus e da terra, o provedor de tudo, o
primeiro e o último.”
O homem foi criado para adorar a Deus, por
isso a adoração é um propósito vital da Visão da igreja
e anda ao lado do amor. Só adoramos quando
amamos. O amor é um mandamento, não uma opção
(Mt. 22: 37). Amar a Deus é o primeiro mandamento.
Quando o amamos, também O adoramos.
38
Comunhão
E conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram
considerados como as colunas, a graça que me
havia sido dada, deram-nos as destras, em
comunhão comigo e com Barnabé, para que
nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão;
Gálatas 2:9
39
PARA COMEÇAR!
40
Amor Fraternal
41
O individualismo provém do egoísmo do coração
humano. É fomentado pelo inimigo de nossas almas, é
motivado por atos de egoísmo, egocentrismo e desprezo
à posição de autoridade e governo de Deus. A igreja que
possui a mente de Cristo, deve manter e fortalecer a
unidade que Deus criou, porque o inimigo deseja destruí-
la. Ele quer que reafirmemos os direitos pessoais,
destruindo assim, a Unidade que Deus estabeleceu.
Existem dois fatores que exercem pressão sobre os
seres humanos, para introduzir os princípios e as
consequências do individualismo. Um, é exterior: a
sociedade em que vivemos. Deus disse: “e não vos
conformeis com este século” (Rm. 12:2). O outro, é interior:
o egoísmo do coração: sobre o qual, a Bíblia refuta:
“Despojai-vos do velho homem que está viciado nos
desejos enganosos” (Ef. 4:22).
Para nos livrarmos do egoísmo e do individualismo
moderno, precisamos ser transformados em nossas
mentes e pensamentos, sendo renovados no
entendimento (Rm.12:2 e Ef.4:23). Nesse sentido, é fácil
entender que o cristão deve se imbuir de uma nova
mentalidade, uma mentalidade de comunidade fundada
na unidade e no amor, que porá fim ao individualismo, ao
personalismo e ao exclusivismo.
42
Os membros de uma igreja pertencem a um só
corpo, são filhos do mesmo Pai, pedras vivas de um só
templo, irmãos por toda a eternidade. São um em Cristo.
Assim, não podemos pensar, sentir, agir, planejar
somente como “indivíduos”, mas, como participantes
dessa comunidade. A vida familiar, o emprego do tempo
e dos bens, o exercício das capacidades, o trabalho e os
projetos, e até mesmo, o lugar em que vivemos, não
podem ser coisas independentes da comunidade
espiritual da qual pertencemos.
43
Sem a igreja, a pessoa é semelhante a um jogador
de futebol sem um time; um soldado sem pelotão; uma
abelha sem a colmeia. Muitos confundem os conceitos
de igreja invisível e visível, para justificarem sua falta de
compromisso com a igreja. Em uma situação em que
uma senhora disse fazer parte de uma igreja invisível,
perguntaram a ela: se ficasse doente, receberia a visita de
um pastor invisível? – é possível que esta senhora tivesse
ficado chateada com a resposta, pois ser confrontado não
é fácil para ninguém. Para que entendamos a
importância do compromisso com a igreja, é preciso que
sejamos confrontados, em nossos propósitos e crenças.
Pense sobre como você se sentiria se uma pessoa lhe
dissesse: “eu gosto de você, mas eu não gosto do seu
corpo”.
Mostramos que somos cristãos genuínos,
conhecedores da visão da igreja e do Reino, assim como
da Vontade de Deus, quando nos comprometemos com
uma igreja, como a família de Deus. A expressão “amem
uns aos outros”, aparece 58 vezes na Bíblia, indicando
que o amor é fundamental para o convívio na igreja,
assim como para a comunhão dos santos. É um
mandamento, não uma opção. Todos os cristãos são
ensinados, a amar uns aos outros, como Cristo nos amou.
O grande mandamento sintetizado por Jesus, inclui o
amor ao próximo como a nós mesmos (Mt. 22:39).
Participar da família de Deus é ter comunhão que nos
ajuda a enfrentar os problemas, por meio do apoio e do
encorajamento dos irmãos.
44
Evangelismo
1 Coríntios 1-9
45
A pregação do Evangelho não é uma opção ou um
chamado apenas para alguns, antes é um
mandamento para todos os discípulos (1 Co. 9:16; Mc.
16:15). Evangelizar não é responsabilidade de
um ministério específico, mas todos os ministérios
devem ter como finalidade, a propagação da
Palavra de Deus.
Não é facultado ao comissionado, diferenciar ou
optar por não pregar a Jesus, ou dar testemunho do que
viu, ouviu e experimentou. A Palavra deve ser pregada
sem distinções, a todos e por todos os cristãos, uma vez
que a igreja existe, para comunicar a Palavra de Deus.
Somos embaixadores de Cristo e nossa missão é
evangelizar o mundo. Evangelizar é um mandamento,
mas nossa motivação não deve ser pregar o Evangelho,
cumprindo uma obrigação. É inevitável conter a verdade
do Evangelho dentro de nós, se tivermos intimidade com
o Espírito Santo e andarmos com Ele, cotidianamente.
Compartilhar a verdade da Palavra de Deus, passa a ser
uma consequência do nosso relacionamento com Ele.
46
Para ser um pescador bem-sucedido, é necessário pensar como
um peixe. Para que possamos pegar peixe, é necessário que
entendamos os hábitos, preferências e alimentação de cada
espécie. Alguns gostam de águas calmas, outros preferem nadar
em rios, com correntezas rápidas. Alguns peixes gostam da
profundidade e outros gostam de se esconder em rochas. Fomos
chamados para ser pescadores de homens, por isso precisamos
conhecê-los e atrai-los para Cristo (Mt. 4:19), como Jesus fez.
47
Evangelismo pessoal
Em At. 8:26-4, é descrito um momento de evangelismo
pessoal realizado por Filipe que foi conduzido pelo Espírito
Santo a preparar e ensinar um homem eunuco, sobre
Jesus. Ele explicava a Palavra, tirava as dúvidas daquele
homem e apresentava o Evangelho, enquanto andava ao
seu lado, no deserto. Assim, o eunuco creu que Jesus era o
Filho de Deus e foi batizado nas águas, naquele mesmo
dia. Filipe nos mostra o quanto a pregação do Evangelho
pode ser simples e necessária para a salvação.
O evangelismo ocorre, no dia-a-dia, em todo lugar. Ele
pode ser feito na escola, na faculdade, no trabalho, na rua
e em qualquer lugar, sendo essencial que falemos de
Jesus para as pessoas; que apresentemos o Evangelho
como boas novas, seguindo a orientação de Cristo (At. 5:42
e Jo.15:16). Todos que ainda não conhecem a Jesus,
precisam de nossas palavras e pregação, para terem um
encontro com Ele. Somos o ponto de contato de Deus
para que isso aconteça. O grande propósito do cristão é
sua frutificação, por meio da qual, multiplicará o Reino de
Deus. Hoje palavras como: evangelizar, salvação, batismo,
decisões para Cristo, apelo e etc., fazem parte do nosso
cotidiano.
Temos a missão de ganhar almas, intensificando nossos esforços
para levar pessoas à salvação e ao batismo, como exemplo da Festa
das Águas, utilizada pelo Ministério da Fé para batizar o maior
número de pessoas possível e promover o crescimento da igreja,
entendendo que o mandamento de Jesus sobre ganhar almas, é
cumprido, coletiva e individualmente, através desta festa que constitui
uma estratégia que mobiliza toda igreja a cumprir seu chamado.
48
Evangelismo em massa
49
Discipulado
A ordem de Cristo
50
Ensinar a obediência
Morte de si mesmo
51
Reprodução
Maturidade espiritual
Efésios 2:10
54
O filho do homem não veio para ser servido, mas
servir. Nós somos chamados para servir aos santos, sem
distinção. Isso implica em negarmos o interesse de sermos
servidos, em favor da cruz, uma vez que o ego deseja que
todos estejam sempre, a nossa disposição, exigindo que
nos tratem com atenção e educação. Mas, o Espírito Santo
nos desafia a negarmos isso e fazer aquilo que esperamos
que fosse feito conosco. Devemos servir com o coração
perfeito, mas isso só é possível, se renunciarmos a toda
expectativa de retribuição ao serviço. Toda expectativa de
lucro deve ser renunciada. Só assim serviremos com
alegria. O resto, o que vem depois disso, depende de Deus,
que nos vê, em segredo.
No desenvolvimento da Koinonia, o amor de Deus
(ágape), se manifesta pelo serviço (1 Pe. 4:10). No ambiente
de comunhão, podemos enxergar e suprir as necessidades
das pessoas. O segredo da vida em família é colocarmos à
disposição de nossos irmãos, nossos talentos e corações.
Quando fazemos isso, sem reservas, Deus faz com que as
pessoas creiam Nele, através de nossas vidas (Ef. 2:10),
somos instrumentos de Sua Glória e de Seu poder,
capazes de realizarem boas obras, desenvolvidas e
organizadas, através de ministérios.
Boas obras são apresentadas como sinônimas de ministério, uma vez que a
Bíblia afirma que todo cristão é criado para servir, sendo capacitado para o
ministério (para o exercício ministerial de sua vocação espiritual). Nesse
sentido, cada membro do Corpo é um ministro, cujos serviços são
desempenhados nos ministérios da igreja. Os ministérios são estruturas que
contribuem para a edificação do corpo, onde as pessoas são inseridas, para
colaborarem com seus talentos, aliados à vocação espiritual (Ef. 4:11),
aplicando-os, no dia-a-dia, em diversas e diferentes tarefas. A igreja é
organizada em ministérios e fazemos parte deles.
55
Voluntariado
João 13:5
56
Um Coração Voluntário
57
Servindo à Família de Cristo
58
Eles fazem a homens, como se fizessem ao próprio
Deus, reconhecendo princípios elementares e importantes
de autoridade espiritual que caracterizam o governo de
Deus. A diferença de um coração voluntário para um
coração egoísta é o AMOR. O amor que motiva o servo de
Cristo a não depender de aplausos, nem de salários, amor
que não gera ansiedade para ser “cabeça” de alguma
coisa.
Não podemos servir a Deus e ao próximo em toda
a sua plenitude, se dentro de nós não existir o AMOR.
Quando amamos de verdade e não só de palavras, nada
mais é tão especial e tão importante quanto servir, em
amor (Tg.1:23-25).
Tiago 1:23-25
59
Autoridade é serviço (Jesus Cristo)
60
Serviço do Reino é um Serviço de Fé,
Zelo e Amor
61
Voluntariado Fora do Templo
62
A igreja e a Política
João 13:5
63
O que podemos afirmar sobre a política a
luz da bíblia?
64
Segundo John Stott o “Sermão do Monte”, de tudo
que Jesus disse, é o que mais se aproxima de um
manifesto, pois descreve o que ele desejava que seus
seguidores fossem e fizessem; em Matheus Jesus
expressa essa “Boas Aventuranças” (Matheus 5.13-16).
Sabemos que o cristão é o sal dessa terra e a luz desse
mundo, sendo atribuído aos mesmos a intervenção sobre
a criação do Senhor, onde o mesmo foi colocado para
dominar sobre todas as coisas (Gêneses 1.26-28). Se o sal
perder sua função primordial ele servirá apenas para ser
pisado. O Cristão reflete a luz de Cristo neste mundo,
direcionando o perdido e o caído para um encontro com
a Graça com as boas novas que nos remete a Salvação
pelo o amor de Jesus o Cristo.
NO
TA
10
65
A bíblia é a palavra de Deus, todo cristão acredita na
Bíblia como livro sagrado e que não contém erros.
Podemos verificar ao longo da Bíblia que há registros
históricos da política, reis, governantes, rebeliões
associações, legislações, traições, domínios, exílios e
guerras. Quando vemos cristãos afirmando que a política
e a religião não se misturam, isso fica claro como mais um
dos planos do Maligno. Em (2Corintios 4.4) fala sobre o
deus deste século cegando o entendimento dos
incrédulos. Vemos por diversas vezes atos políticos na
Bíblia desde o princípio: Genesis 2.15 - Deus criou o
homem e o colocou sobre o jardim para cuidar, vigiar,
zelar e por fim dominar sobre toda criação. Em seguida,
vemos o relacionamento dos patriarcas, quando alguns
reis da vizinhança chegaram a temê-los por causa da
Benção de Deus que os prosperavam de uma maneira
nunca vista.
José, filho de Jacó (Israel), que foi injustiçado e
vendido, mas que através de Deus se torna o Governador
da maior nação daquela época, ele se torna um exemplo
irrefutável de um homem de Deus que exerceu uma
função pública, que evidencia governo e política ao
mesmo tempo. Seguindo a história, após alguns séculos,
o povo de Deus se fez numeroso no Egito e foi perseguido
e escravizado. Deus levanta Moisés para ser um
Administrador, principal Legislador, Juiz e Líder do povo
Dele, sendo sucedido após sua morte por Josué que foi
responsável por entrar e dominar a terra prometida.
66
Em seguida, fez-se necessário fazer as divisões
territoriais de cada tribo onde possivelmente tiveram
reuniões de cunho político e administrativo para a
alocação do povo de Deus na terra da promessa.
Vemos após alguns séculos o nascer da época dos
juízes e por fim o mais influente de todos eles: Samuel
ungir uma nova fase levantando a partir disso o período
dos Reis de Israel.
Vemos uma lista grande de pessoas que
desenvolveram algum papel político junto ao povo judeu
que são eles José, Moises, Josué, Samuel, Davi, Salomão,
Daniel, Mardoqueu, Ester e Neemias entre outros. Porque
a política, molda a nossa realidade em sociedade e o
mundo, onde vivemos conforme as leis e estatutos não
apenas do Céu, mas também da terra, (Mateus 22.17-22).
Em (romanos 12.2) o apóstolo Paulo pede para “E não
sede conformados com este mundo, mas sede
transformados pela renovação do vosso entendimento,
para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e
perfeita vontade de Deus”.
67
Logo ao nascer, Herodes instituiu que crianças com
idade igual a de Jesus deveriam ser mortas, um
movimento claro de ato da figura de poder político e
administrativo representado por Roma, logo após a morte
de Herodes, Jesus e sua família retorna do Egito e retorna
para Nazaré da Galileia. Podemos observar que muitos
foram as intervenções sociopolíticas na época de Jesus
que interagiram com o Salvador, o pagamento de
impostos (Matheus 17.25-27), em (João 18.36) quando
Jesus afirma que o seu reino não é deste mundo, na
pregação do Monte Jesus ressalta as bemaventuranças e
não esconde as mazelas do mundo, por fim, vemos Jesus
sendo julgado por uma sociedade que misturava em si a
religião e a política. A condenação de Jesus foi algo tão
politizado que precisou três julgamentos para a
consumação: o primeiro no Sinédrio, segundo Herodes e
por fim Pilatos. Jesus foi a pessoa que pisou essa terra
mais importante de todos os tempos. Ele foi o melhor
exemplo de cidadão que existiu, vemos que as religiões
mais relevantes do mundo reconhecem a figura de Jesus,
como os muçulmanos, judeus em diversas outras
religiões orientais.
68
Mas por muito tempo, a igreja cristã no Brasil esteve
cega em relação a participação dos cristãos na política, de
maneira a não participarem tão pouco querer saber algo
sobre o assunto por apenas atribuir que não é lugar de
“crentes”, foi entregue ao governo do Maligno, e o mesmo
agradeceu pois não encontrou resistência. Spurgeon
escreveu: “Só os tolos acreditam que a política e a religião
não se discutem. Por isso, os ladrões permanecem no
poder e os falsos profetas continuam a pregar”.
No entanto precisamos nos ater a alguns princípios,
a igreja de Jesus não precisa de política ou de qualquer
outra força temporal, ela necessita exclusivamente de
Jesus e o seu poder infinito poder sobrenatural, mas os
frequentadores dos templos e seus fiéis seguidores do
evangelho precisam da política enquanto forem cidadãos
terrenos, uma vez que possuem dupla cidadania. A
missão principal jamais mudará, como diz nas escrituras,
o cumprimento do “IDE”.
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GRUPOS DE São os GM’s, onde se desenvolve
MULTIPLICAÇÃO o processo de discipulado.
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Ministérios
Esta equipe, usando bastante
Sinais criatividade, investe no crescimento
do surdo e mudo, através de sinais;
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Ministérios
Os levitas aprendem sobre música,
adoração, louvor e estudo da palavra
Louvor
para poder formar verdadeiros
adoradores.
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Ministérios
Voluntários que cuidam da
manutenção e conservação do
Neemias
templo.
Voluntários encarregados de
Dolos servir a mesa e cuidarem dos
preletores.
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Estrutura hierarquica
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Valores Comunidade Cristã Ministério da Fé
Compromissos:
▪ Com Deus que deu Seu filho Unigênito, para que todo
aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna,
sendo Jesus Cristo, o Autor e Consumador da nossa Fé;
▪ Com a Palavra de Deus que é lâmpada para nossos
pés e Luz para os nossos Caminhos, sendo ela verdadeira
e poderosa para nos trazer libertação;
▪ Com a Sociedade, sendo para ela sal da Terra,
restaurando, trazendo direção e transformando vidas;
▪ Com a Família, tornando-a estruturada, equilibrada,
liberta e pronta para cumprir seu propósito dentro da
sociedade;
▪ Com o Ser humano, ensinando – o a ter o caráter de
Cristo, levando – o a ser transformado e a ter sua vida
comprometida com o Reino.
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Excelência:
▪ No ministério da palavra;
▪ Na estrutura necessária para Glorificar a Deus e
expandir o Reino;
▪ Nos eventos realizados para alcançar está geração;
▪ Na formação de caráter, formando guerreiros para
servirem a Cristo e cumprirem Seu chamado.
Ousadia
▪ Não temendo cumprir com o desejo do coração de
Deus, investindo tempo e oque for necessário para
escrever uma história de vitória.
Fé
▪ Acreditando nas coisas que não se veem, vencendo
gigantes no Poder do nome Daquele que nos alistou
para esta guerra.
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REFERÊNCIAS
LIVROS RECOMENDADOS