Apostila Aux. Veterinario Mod 2
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A AUXILIAR
VETERINÁRIO
Pequenos animais
MÓDULO II
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MÓDULO II
SUMÁRIO
As etapas da vida do cão ----------------------------------------------------------------------------- 03
Endoparasitoses ---------------------------------------------------------------------------------------- 50
Ectoparasitos ---------------------------------------------------------------------------------------------55
Zoonoses --------------------------------------------------------------------------------------------------76
Pássaros e demais espécies exóticas criadas como animais de companhia --------- 123
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Módulo II
Aula 20: As etapas da vida do cão
Período neo-natal: do nascimento até 12 dias de vida
É a fase em que o cachorrinho depende exclusivamente de sua mãe. Com esta
idade ele não consegue controlar sozinho a temperatura de seu corpo, precisa
de estimulação física para fazer xixi e defecar, e não vê ou ouve, mas já sente
o cheiro da mãe.
Período de Transição: de 13 a 20 dias de vida
Nesta fase o filhote passa por diversas mudanças físicas. Os olhinhos abrem,
ele começa a “engatinhar”, ele já pode ouvir, e, por volta do 20º dia já aparece
o primeiro dentinho.
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permanente.
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A amamentação:
Estas variações hormonais são idênticas numa cadela gestante e numa cadela
não gestante, o que explica a freqüência de "lactação nervosa" ou "lactação de
pseudogestação", fenômeno que foi explicado no módulo anterior. Isto é
observado em matilhas de cães selvagens atinge essencialmente as cadelas de
posição hierárquica inferior que podem então servir de "amas de leite" em caso de
perturbações na lactação de cadelas dominantes. Assim, como em muitas outras
espécies de mamíferos, a pseudogestação ressalta de forma evidente a
importância do fator psicológico no desencadeamento da lactação.
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Uma cadela que não se sente à vontade com a sua maternidade, contrariada
pela escolha do seu ninho ou até anestesiada por uma cesariana, apresenta um atraso
no aparecimento do leite. Este problema pode ser contornado, modificando as
condições ambientais, utilizando produtos fito-homeopáticos ou ainda administrando
medicamentos antieméticos que estimulam a secreção de prolactina pelo sistema
nervoso central.
A produção de leite:
O primeiro leite secretado pela cadela, chamado colostro, com sua
proteção de anticorpos flui somente nas primeiras 36 a 48 horas após a fêmea prenha
dar à luz, de modo que os filhotes só adquirem imunidade deste primeiro leite se forem
amamentados durante este espaço de tempo, e, se tiverem menos de dois dias de
vida. Depois disso, não faz nenhuma diferença quanto ou como se alimentam, a
verdade é que não receberão mais nenhum anticorpo, pois estes anticorpos seriam
destruídos pelo estômago antes da sua absorção e perderiam assim toda a sua
eficácia. Nesse caso, os cachorros estariam protegidos apenas pelos anticorpos que
atravessaram a barreira placentária durante a gestação (não mais de 5 %).
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A lactação tem uma duração média de seis semanas após o parto, com o pico
de produção máxima às três semanas. Nas semanas seguintes, o decréscimo da
produção de leite incita a mãe a regurgitar alimentos para com plementar a
alimentação dos cachorros. Estes começam a ficar interessados no alimento que a
mãe consome. Este período assinala o início de um desmame progressivo, que
terminará por volta da sexta semana com a passagem para a alimentação de
crescimento.
O desmame:
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Aos 45 dias de idade, nunca antes dos 40 dias, os filhotes podem ser afastados
da mãe. Mas lembre-se, nunca retire todos os filhotes de uma vez. Faça-o ao longo de
3 ou 4 dias para que a fêmea não fique desesperada procurando a cria ou corra o
risco de desenvolver uma mastite.
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EXERCÍCIOS:
1- Por que é importante que um filhote mame em abundância logo após o parto?
2- Como deve ser feito o desmame dos filhotes? Qual problema pode ocorrer com
a cadela nesse período?
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Esta imagem, apesar de ser demasiado simplista, visto que estas fases são
naturalmente progressivas e simultâneas, apresenta o interesse de sublinhar os riscos
inerentes a cada estágio de desenvolvimento do cachorro e ilustra:
- a razão pela qual existe uma insuficiente reserva energética no cachorro ao
nascimento. A gordura só é depositada numa fase mais tardia do desenvolvimento do
cachorro, apesar de ser a principal fonte de armazenamento de energia. A única fonte
de energia que o recém-nascido contém é constituída pelas pequenas reservas de
glicogênio (fígado e músculos), as quais cobrem apenas as necessidades referentes
às doze horas após o parto. O cachorro, fica deste modo dependente das condições
térmicas exteriores, até ao aparecimento do reflexo do calafrio (depois do 6¼ dia),
desenvolvimento do tecido adiposo (final da terceira semana) e aparecimento dos
mecanismos de regulação térmica.
- a obesidade, que ameaça as raças pequenas de forma muito mais precoce que as
raças grandes.
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De uma forma geral, um cachorro que não ganhe peso durante dois dias consecutivos
deve ser cuidadosamente vigiado. A causa responsável pelo atraso de crescimento
deve ser rapidamente pesquisada. Esta causa pode estar relacionada com a mãe se
toda a ninhada apresentar o mesmo problema (leite insuficiente ou tóxico), ou a
factores individuais se apenas alguns cachorros apresentam este atraso (fenda
palatina, competição alimentar).
O desenvolvimento do
comportamento em cãezinhos
frequentemente é dividido em
quatro grandes períodos, sendo o
terceiro altamente significativo:
1- Período neonatal
Dura as duas primeiras
semanas de vida e
consiste basicamente em
turnos de amamentação
intercalados com turnos
de sono. O período
neonatal tem início no
nascimento e termina com
a abertura das pálpebras.
Foi frequentemente
chamado "fase
vegetativa", visto que a
vida do cachorro parece
estar dominada pelo sono
e por algumas atividades
reflexas. Durante esta fase, o cachorro apenas reage aos estímulos tácteis e
move-se em direção às fontes de calor, rastejando.
2- Período transicional
Restringe-se ao período entre 14 e 21 dias de idade, e a resposta à dor passa
a ser mais reconhecida. Este período termina assim que o cachorro começa a
ouvir, ou seja, a reagir aos ruídos (perto da quarta semana). Mesmo que a
visão ainda não esteja perfeita nesta fase, a persistência de comportamentos
tais como o escavar ou as explorações táteis, permitem suspeitar de
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perturbações na visão.
3- Período de socialização
É um período de máxima importância na vida de um cão. Como o seu nome
indica, o período de socialização representa para os cachorros uma fase de
aprendizagem da vida social. Começa por um período de atração (não têm
medo de nada) e prossegue geralmente por um período de aversão (medo de
tudo o que é novo). Os cachorros tornam-se progressivamente capazes de
comunicar, e adquirem o sentido da hierarquia interpretando as represálias
maternas, os sinais olfativos e de postura. Se, por falta de tempo ou de
observação, não se aproveita o período de atração do cachorro (geralmente 3
a 9 semanas) para o acostumar ao seu futuro ambiente, será muito mais difícil
retificar os maus hábitos adquiridos. Este período, extremamente sensível e
maleável, pode ser explorado pelo proprietário ou criador para:
- muitas atitudes ditas "naturais" podem ser adquiridas durante este período,
principalmente se a mãe estiver habituada a esses estímulos e de evidenciar
uma postura calma junto da sua ninhada durante o período de aversão.
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Para evitar uma ligação demasiado forte do cão ao seu dono (que
frequentemente
se traduz em
danos ambientais
quando o cão é
deixado sozinho),
será bom lembrar
do fenômeno
natural de
"desligamento"
que ocorre antes
da puberdade
quando o
cachorro é
deixado com a
mãe.
4- Período Juvenil
Aqui eles entram na fase mais ativa de exploração do ambiente. É necessário
que o treinamento doméstico continue nesta fase a fim de evitar que as lições
sejam esquecidas. Vale lembrar que uma experiência ruim também pode ser
traumática.
EXERCÍCIOS:
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A maturidade:
A maturidade é um período de realização do cão, durante a qual se instalam
modificações celulares. Apesar destas modificações não serem ainda observáveis a
olho nu, são uma indicação de idade avançada.
O envelhecimento:
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EXERCÍCIOS:
1- Por que o envelhecimento do cão é uma fase que requer tantos cuidados e
atenção dos proprietários?
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As principais áreas
anatômicas não se
desenvolvem na mesma
velocidade. O filhote nasce
com uma cabeça
relativamente grande e,
então, seus membros
começam a se alongar (o
filhote parece ter pernas
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longas). Por fim, o resto do corpo se desenvolve, resultando nas proporções típicas do
adulto.
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Fatores intrínsecos:
2- Sexo : a diferenciação do
tamanho dos gatos de
acordo com o sexo
aumenta com a
progressão da idade,
sendo pouco notada ao
nascimento. Os machos
tornam-se
significativamente mais
pesados do que as
fêmeas entre as 6 e as
12 semanas de vida. O
macho evidencia assim
um potencial de
crescimento superior ao
da fêmea, mas também
mais tardio, uma vez que
o seu crescimento se
prolonga algumas semanas para além do das fêmeas;
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Fatores extrínsecos:
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EXERCÍCIO:
Poucas pessoas
têm condições de
preparar diariamente
uma refeição caseira
balanceada para cães e
gatos. Com isso,
veterinários e
nutricionistas elaboram
as fórmulas das rações
para que ela prolongue a
vida dos bichos de
estimação. Porém
cuidados devem ser
tomados, pois há muitas
rações sendo vendidas
cheias de sal e corantes,
que provocam problemas
urinários, dificultam a
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A alimentação caseira:
A
alimentação caseira
fornecida pelos
proprietários para
seus animais pode
ser desde um
alimento
sofisticado, que
possui todos os
componentes
necessários para
um equilíbrio
nutricional, até
sobras de
refeições.
Tradicionalmente,
essa alimentação é composta por uma mistura “carne-arroz-cenoura”, com o
acréscimo de um complemento mineral-vitamínico adequado. Contanto que o valor
nutritivo seja o mesmo, os ingredientes dessa mistura podem ser trocados, e para isso
necessita-se de conhecimento nessas substituições para que o valor nutritivo se
mantenha.A dieta saudável média para um cão deve ser uma mistura de 75% de
carboidratos e 25% de proteínas da carne.
Antes de formular uma dieta caseira algumas dicas podem ser levadas em
consideração:
1- Olhe antes de se lançar - Verifique com seu veterinário se está bem passar
para comida caseira, e qual o tipo e forma de preparo do alimento cozido é
bom para o seu cão.
2- Idéias para carne - Sempre cozinhe a carne antes de utilizá-la para alimentar
o seu cão, vários órgãos como fígado, rins, etc são extremamente bons para o
seu cão, como são os ovos e cascas de ovos trituradas misturados ao alimento
do cachorro. Carnes como carne bovina, frango, atum ou ovelha devem ser
trituradas e bem cozidas.
3. Refeição simples - Uma refeição simples e nutritiva para seu cão é uma
mistura de arroz, carne moída ou picada, legumes, um pouco de levedura de
cerveja e água adequada, dependendo se você deseja seca ou úmida.
Legumes devem ser sempre cozidos e amassados também, uma vez que os
cães não podem digerir vegetais crus.
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7. Evite alimentos como chocolates, chá, café, passas de uva, uva, noz-
moscada, cebolas, ovos crus, frutos de casca dura (nozes, castanha) com
exceção do amendoim estão expressamente proibidos (não os utilize, nunca).
Eles podem causar todos os tipos de complicações, como convulsões,
insuficiência renal, intoxicação por salmonelas, problemas de circulação
sangüínea, tremores, etc. Também evite alimentos mofados, caroços de frutas
e massa fermentada.
Alimentos industrializados:
A classificação dos alimentos industrializados leva em conta sua composição
em água, e com isso podem ser classificados em:
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Processos de fabricação:
Alimentos enlatados:
Os alimentos que são enlatados passam por processo de esterilização
durante seu enlatamento, sendo submetidos a temperaturas elevadas durante uma
hora e meia, e desse tempo, 55 minutos ficam a temperaturas de 120 ºC. A
constituição desses alimentos é basicamente de carnes e derivados de subprodutos
(carnes que não serão consumidas pelo homem), tratados de forma congelada e livre
de umidade. Esses constituintes são acondicionados em recipientes isolados de
gases, líquidos e microorganismos, o que garante sua longa duração.
Alimentos semi-úmidos:
Esses alimentos não passam por processo de esterilização, porém são
estabilizados devido a adição de açúcar, sal ou aditivos químicos, como o
propilenoglicol, ou podem ser conservados sob refrigeração.
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uma para antes escolhermos qual fornecer para o animal. Para facilitar o
entendimento, vamos classificá-los em três grupos.
As Rações Super
Premium são assim
classificadas a partir de um
certo percentual de
digestibilidade, o que pode
variar de acordo com os
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interesses dos fabricantes, pois não há um “padrão” neste sentido. Como consumidor,
para saber se a ração é de alta digestibilidade, ou não, basta analisar na embalagem
os ingredientes que compõem a ração. As fontes protéicas devem ser de origem
animal (carne de frango, carne de peru, digestas de frango, carne de ovelha, ovos,
etc.). E as fontes de gordura também, ou pelo menos óleos vegetais nobres como, por
exemplo, óleo de linhaça. Fontes protéicas vegetais como soja, glúten, etc. não têm
alta digestibilidade. É bom desconfiar de produtos que têm em sua relação de
componentes coisas como “carne de aves” (urubú também é ave / e de que parte da
ave estão falando? Pena e bico são proteína pura e de baixíssima digestibilidade). O
que pode aumentar a digestibilidade da ração é a presença de fibras de moderada
fermentação (p.ex. polpa de beterraba branca), que aumenta a eficiência absortiva dos
enterócitos (células que absorvem os nutrientes ingeridos no intestino). Outro
ingrediente que melhora a digestibilidade são os F.O.S. (fruto oligo sacarídeos), que
alimentam a microbiota intestinal, ou seja, beneficia o crescimento de “boas bactérias”
no intestino, o que leva a uma melhor fermentação do bolo alimentar.
Resumindo, quando compramos uma ração para cão ou gato, devemos estar
atentos aos níveis de garantia (percentuais de proteína, gordura, etc. ) e a qualidade
dos ingredientes. Por exemplo, uma ração para cachorro deve ter, no mínimo, 18% de
proteína. O que é relativo porque carne é fonte de proteína e pena da galinha também.
Carne é bem mais digerível que pena. Outro detalhe é o equilíbrio entre percentuais
de proteína e gordura. Não é
eficiente uma ração com 30% de
proteína e 8% de gordura, nem
outra com 18% de proteína e
20% de gordura.
Um quarto grupo de
rações pode ser citado, as
rações terapêuticas. Têm
indicação clínica sendo
auxiliares no tratamento de
diversas enfermidades. Seu uso
deve obedecer aos critérios do
Médico Veterinário responsável
pelo cão.
EXERCÍCIOS:
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No caso de cães com necessidades calóricas mais baixas e/ou cães que são
menos ativos, deve-se ficar atento para um ganho de peso excessivo.
Freqüentemente, o peso de um cão pode ser reduzido simplesmente eliminando-se as
sobras de comida e snacks da dieta e evitando-se alimentos para cães de alto teor
calórico. Cães com excesso de peso podem ter mais problemas de saúde e uma
expectativa de vida mais curta.
Cães de raças grandes devem ser alimentados 2 vezes ao dia quando adultos.
Isto evita que ele coma grandes quantidades de alimento de uma vez e venha a ter
uma torção do estômago (o estômago poderá se dilatar e girar sobre o seu eixo, o
alimento ficará retido e o cão não conseguirá esvaziar o estômago).
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Antes de acasalar, alguns fatores devem ser observados para garantir uma
gestação saudável e um parto tranqüilo, resultando em uma ninhada de sucesso. A
cadela deve ter pelo menos um ano de idade e ser seu segundo cio, pelo menos, para
ser acasalada. É importante o estado corporal tanto dos machos como das fêmeas
utilizados em um programa de reprodução. Se os machos estiverem com
excessivamente pesados, eles poderão ser ineficientes para o acasalamento. As
fêmeas com excesso de peso podem ter taxas de concepção mais baixas e mais
problemas no momento do parto.
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Durante a
lactação há um
aumento da
necessidade
energética e de
outros nutrientes,
portanto,
recomenda-se um
alimento extra e de
boa qualidade
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Neste caso, deve-se dar a ela uma quantidade extra de alimento após o quinto dia da
desmama e até o seu estado corporal voltar ao normal.
5a semana 4 vezes ao
dia
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As
necessidades
dietéticas de cães
idosos tendem a variar
de cão para cão.
Alguns cães mais
idosos podem precisar
de uma dieta especial.
Há várias razões para
isso. Um cão mais
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idoso provavelmente será menos ativo do que um cão mais jovem, então precisará de
menos energia em sua dieta. Pesquisas mostram que a composição corpórea (a
quantia de músculo e gordura) tende a mudar em cães idosos, então eles precisam de
20% menos calorias. Quanto mais velho fica um cão, menos eficiente fica em
processar alimentos. Isso quer dizer que pode ser necessário ajustar sua dieta ou dar-
lhe uma dieta especial recomendada por seu veterinário.
O funcionamento dos rins de cães idosos pode cair. Mantenha em mente que
os rins processam e eliminam produtos do corpo, principalmente produtos
relacionados com o metabolismo de proteínas, transformando-os em urina. O
veterinário pode dizer se é necessário colocar o cão em uma dieta planejada para
problemas renais. Estas dietas devem conter níveis de fósforo reduzidos, para diminuir
o progresso da doença e níveis reduzidos de proteína, para reduzir o acúmulo de
detritos perigosos no sangue. Cães idosos muitas vezes têm apetites pobres, então é
possível que tenha de instigá-los a comer. Aqui vão algumas dicas de como incentivar
o cão a comer:
* Dê pequenas refeições ao cão, freqüentemente. Passe a dar de duas a quatro
refeições menores por dia.
* Aqueça um pouco a comida do animal, mas somente até a temperatura corpórea.
* Deixe a comida perto dele por 10 a 15 minutos, depois leve embora, pois ele
provavelmente terá mais interesse em comer comida fresca.
* Garanta ao cão um local quieto, sem perturbações para comer.
EXERCÍCIOS:
1- Por que o fornecimento de leite de vaca pode ser prejudicial para filhotes?
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AULA 26:
Alimentação de gatos
Gatos são carnívoros. No seu
ambiente selvagem, devoram a presa
inteira, incluindo pele, orgãos internos e
ossos e ervas que a presa tenha
ingerido. Dessa forma ele obtém o
balanceamento nutricional
correto.Estudos mostram que o gato
domesticado possui necessidades
alimentares especiais. A alimentação
correta do seu gato, desde filhote, irá
influenciar a saúde dele por toda a
vida.Os gatos não tendo uma boa alimentação, não poderão se desenvolver bem, nem
terão a resistência necessária para evitar doenças e ao ambiente.
A maioria dos gatos aprecia uma tigela de leite, mas alguns têm dificuldade de
digeri-lo, o que poderá causar diarréia. Nestes casos, você deve reduzir a quantidade
ou eliminar o leite. Assegure-se de que o seu gato tenha à disposição água fresca.
água: no estado selvagem os gatos bebem pouca água. A carcaça das presas
que come possuem 70% de água.Já os gatos domésticos precisam de água
fresca e sempre disponível, principalmente os que se alimentam de ração seca.
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Obesidade em gatos:
De acordo com estudos veterinários, entre
25% a 30% dos gatos estão acima do peso.
Alguns deles são realmente obesos. A
preocupação com excesso de peso não é
apenas estética; ela ocasiona diversos problemas
de saúde que podem abreviar a expectativa de
vida dos gatos.
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Deve ser dado cálcio (sob orientação do veterinário) à gata gestante a partir de 15
dias antes do parto previsto, até a época do desmame (filhotes com 25 a 30 dias).
Alguns veterinários preferem a troca da ração nesse período, fornecendo teores de
cálcio mais altos no alimento. A quantidade de alimento oferecido deverá aumentar e,
principalmente nessa época, o animal deve consumir uma ração de boa qualidade. O
veterinário deve ser consultado para orientar os proprietários sobre a alimentação da
gata gestante.
Uma gata em período de lactação poderá necessitar até três vezes mais a
quantidade normal de alimento quando os filhotes atingirem 3 ou 4 semanas e
precisará ser alimentada com mais freqüência, variando a dieta para assegurar a
nutrição adequada. É aconselhável dar á gata tanto eite quanto ela queira beber,
desde que possa ser digerido convenientemente.
Mesmo quando é dado leite aos filhotes, é importante que eles tenham sempre
água fresca disponível. Em geral os filhotes são suficientemente ativos e bem
constituídos para iniciar a ingestão de alimentos suplementares com quatro semanas
Nesta fase, a mãe terá menos leite para dar e os filhotes poderão comer ração
adicionado ao leite.
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os filhotes sempre que achar conveniente e nunca menos que três vezes ao dia até
eles completarem 6 meses. Caso haja sobra de alimento no comedouro, o mesmo
deverá ser retirado em no máximo 15 minutos.
EXERCÍCIOS:
A vacinação:
A vacinação é a forma mais eficaz de proteção. A vacina faz com que o animal
crie imunidade sobre a doença, ou seja, ela faz o organismo criar anticorpos
necessários para que se um dia, o animal entrar em contato com a doença, ele já
esteja preparado para combatê-la.
A importância na vacinação se dá no
contato homem - animal, porque a partir do
momento em que os cães e gatos foram
domesticados, os animais podem transmitir
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doenças aos homens, caso não esteja com sua saúde devidamente monitorada.
No mercado existem várias vacinas que precisam ser aplicadas para garantir a
saúde do seu animal.
Imunidade do cão:
A imunidade é a capacidade de resistir ao ataque de agentes
patógenos, isto é, agentes que têm a capacidade de produzir doenças. A
imunidade pode ser ativa ou passiva. A imunidade ativa é aquela que o animal
adquire quando entra em contato com um agente causador de doença e o
organismo produz anticorpos específicos, isto é substâncias químicas que se
ligam ao agente atacando e destruindo. Depois da cura aqueles anticorpos
permanecem no sangue por meses ou anos. Se ocorrer portanto, um novo
desafio pelo mesmo agente a ´´memória imunológica´´ entrará em ação
passando a informação para os linfócitos, a célula branca especializada na
produção de anticorpos, e o agente não terá tempo de iniciar a infecção.
Chamamos esta imunidade de imunidade ativa natural porque o organismo
precisa sofrer a infecção, vencê-la e produzir anticorpos naturalmente.Em
alguns casos, a imunidade ativa pode ser adquirida artificialmente pela
aplicação de vacinas. A imunidade passiva, como o próprio nome indica, não
exige esforço do organismo para ser produzida é conseguida quando
anticorpos produzidos em outro organismo são transferidos para outro
organismo. O cachorro recebe uma primeira imunidade da mãe: são os
anticorpos presentes no colostro. Estes são transmitidos pelo leite materno,
durante as primeiras horas de vida do cachorro (24 horas no máximo) e caso a
mãe possua uma boa imunidade. Estes anticorpos desaparecem entre a quarta
e a quinta semana. Então, o cachorro já não está protegido na ausência de
medidas de vacinação. Além disso, deve-se saber que o sistema imunológico
do cão não está completamente desenvolvido ao nascimento e só estará
maturo pela sexta semana. Nas primeiras semanas de vida, o cachorro só
pode combater as infecções através dos anticorpos fornecidos pela mãe.
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Tipos de vacinas:
Algumas vacinas são ditas "de agentes vivos", o que significa que os
microrganismos ainda se podem multiplicar no organismo do cão, sem, no entanto,
provocar a doença. Além desse tipo de vacina, distinguem-se:
Vacinas com agentes inativados: o agente patogênico foi morto por produtos
químicos.
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vômito, ataxia, colapso e morte. Estes sinais são devido a hipotensão pulmonar com
hemorragia secundária pulmonar e severa broncoconstrição.
Acidentes neuro-paralíticos:
2- Cães idosos (mais de sete anos de idade) podem ter uma diminuição na
habilidade de produzir anticorpos após vacinação, então devem ser
revacinados anualmente. A duração da proteção com uma vacinação única
será mais curta em animais idosos. A revacinação anual impede que os níveis
de anticorpos de proteção diminuam deixando o animal exposto a doenças.
EXERCÍCIOS:
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As vacinas que seu cão deve receber e intervalos entre as doses devem ficar a
critério do veterinário que irá cuidar de seu animal. As vacinas múltipla (V8 ou V10) e
anti-rábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação. Abaixo, um
calendário para a vacinação de filhotes, com as vacinas existentes no mercado:
CÃES:
vacinas - múltipla (V8, V10 ou similar), tosse dos canis, anti-rábica e
giardíase
- a partir de 4 meses
anti-rábica
de idade:
Este quadro mostra todas as vacinas disponíveis no mercado. Cabe ao veterinário
decidir o melhor esquema para cada animal.
Cães adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época
de vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias entre
elas) e 1 dose de vacina anti-rábica. Isso também vale para cães de procedência
desconhecida, quando não se tem conhecimento ou certeza sobre o histórico de
vacinação.
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Não se deve vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade, a menos que a
cadela nunca tenha sido vacinada, pois as vacinas podem ser inativadas pelos
anticorpos passados da mãe para a cria.
Doenças imunizadas:
Óctupla: vacina que imuniza cães contra cinomose, hepatite infecciosa, Adenovírus
tipo 2, parainfluenza, parvovirose, coronavirose e leptospirose, sendo esta contra a
Leptospira icterohaemorrhagiae e Leptospira canicola.
Tríplice canina: vacina esta que imuniza contra cinomose, hepatite infecciosa e
leptospirose, sendo os sorovares Leptospira icterohaemorrhagiae e Leptospira
canicola.
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Giardíase: a
giardíase é uma
doença comum
de cães, gatos e
humanos, que
freqüentemente
é subestimada.
É uma zoonose
importante e é
imperativo que
tanto o animal de
estimação
quanto a família
protejam-se da
infecção. Está provado que a vacina estimula o animal a resistir ao parasito, sendo
uma solução efetiva em longo prazo para o controle desta enfermidade parasitária, já
que a imunidade natural contra Giárdia é de curta duração. Mesmo que os tratamentos
se mostrem eficazes, a reinfecção em animais é muito freqüente , devido à dificuldade
de se eliminar os cistos infectantes do ambiente. Um animal vacinado, além de
protegido contra giardíase, não representará mais uma fonte de infecção a outros
animais e até mesmo a seres humanos. GiardiaVax Ò, a primeira vacina mundial
contra Giardíase Canina. Trata-se de uma vacina inativada que protege os cães contra
a infecção causada pelo protozoário giardia duodenalis. A vacinação com GiardiaVax
é indicado para filhotes (a partir de 2 meses) e adultos, sendo um reforço 21 dias após
a primeira dose, e reforços anuais.
Raiva: a raiva é uma doença infecciosa aguda que acomete homens e animais, sendo
causada por um vírus que se multiplica pelos nervos periféricos até o sistema nervoso
central. A vacinação anual de cachorros e gatos é fundamental para o controle da
raiva no meio urbano e rural. Somente a vacinação pode proteger os animais e
indiretamente o homem contra essa enfermidade mortal. Existem também as vacinas
humanas, indicadas para pessoas com alto risco de exposição ao vírus da raiva.
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previamente vermifugado. Se isso não for observado, pode ocorrer falha vacinal, ou
seja, o organismo não responder plenamente à vacinação.
As vacinas que p gato deve receber e intervalos entre as doses devem ficar a
critério do veterinário que irá cuidar do animal. As vacinas múltipla (tríplice, quádrupla
ou quíntupla) e anti-rábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação.
Abaixo, um calendário para a vacinação de filhotes, com as vacinas existentes no
mercado:
GATOS:
vacinas - múltipla (tríplice, quádrupla ou quíntupla) e anti-rábica
- a partir de 4 meses
anti-rábica
de idade:
Este quadro mostra todas as vacinas disponíveis no mercado. Cabe ao veterinário decidir o melhor esquema
para cada animal.
Não se deve vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade, a menos que a
gata nunca tenha sido vacinada, pois as vacinas podem ser inativadas pelos
anticorpos passados da mãe para a cria.
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Estômago e intestino:
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Intestino delgado:
Uma infestação maciça é responsável por sintomas gerais, tais como atraso no
crescimento, emagrecimento, pois os parasitas ingerem sangue e conteúdo intestinal,
onde são presentes nutrientes importantes para o desenvolvimento do animal. Pode
também provocar mortalidade significativa nos cachorros de 3 a 7 semanas de idade
que foram maciçamente infestados antes do nascimento. Estes cachorros apresentam,
ainda, sintomas digestivos: diarréia alternada com períodos de prisão de ventre,
vômitos levando à eliminação de parte dos parasitas, bem como um inchaço
abdominal mais ou menos acentuado. Outras complicações podem surgir sob a forma
de obstrução intestinal (por uma bola de vermes), ou até mesmo por uma perfuração
intestinal que levará a uma hemorragia ou a uma peritonite.
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Intestino grosso:
O principal verme que afeta essa porção do intestino do cão, mais exatamente
localizados no ceco e no cólon, é o Trichuris vulpis. Trichuris são parasitas, com forma
fina e alongada como a de um chicote, que geralmente se prendem ao intestino grosso
do cão. A transmissão do Trichuris ocorre quando o cão come terra contaminada por
ovos amadurecidos ao estágio infectivo. O processo dura aproximadamente um mês.
Os ovos infectivos são difíceis de eliminar e resistentes tanto ao calor quanto a secura,
podendo sobreviver na sujeira por longo tempo -de alguns meses a anos. Assim,
mesmo que o cão esteja sendo tratado, a reinfecção é comum se o ambiente não for
mantido limpo e livre de fezes.O Trichuris é perigoso por causar inflamação intestinal,
sangramento e, eventualmente, perda de proteína. Filhotes com infecção grave podem
ficar muito doentes. Ocasionalmente, nos casos mais graves de infestação, Trichuris
podem alterar o equilíbrio de sódio e potássio do cão, causando problemas no sistema
nervoso central como convulsões .
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Vermifugação:
Os cachorros podem tomar o vermífugo a partir das duas semanas de idade.
Utiliza-se um vermífugo que seja uma associação de vários anti-helmínticos, o que
permite obter um espectro de ação muito amplo – cuja dose é adaptada ao peso do
cão. Em seguida, trata-se o cão uma vez por mês até à idade de 6 meses, depois 3 a
4 vezes por ano, dependendo se o cão sai muito ou não. Também é possível proceder
a um exame coprológico de ovos de helmintos e, desta forma, identificar o
antihelmíntico mais adaptado ao caso observado.
EXERCÍCIOS:
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Pulgas:
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- várias pulgas foram encontradas: sua casa possui um ou mais focos de pulga. O
ambiente tem que ser tratado, assim como o cão.
Importante:
1- nunca aplique em seu animal produtos que são utilizados na casa contra insetos e
baratas;
2-filhotes, fêmeas gestantes e gatos, não devem ser banhados com produtos
inseticidas;
4-banhos anti-pulgas devem ser dados com o cuidado do animal não lamber o produto
durante o banho. O mesmo para o uso de talcos. A ingestão do produto pode causar
intoxicação;
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uso dos animais devem ser lavados com freqüência, tosar os animais nas épocas
mais quentes, para se controlar melhor as pulgas e facilitar os banhos, alguns locais
como praças, canteiros e jardins, podem ter focos de pulgas, por serem freqüentados
por muitos animais. Se você perceber que o cão volta se coçando dos passeios, evite
esses locais.
Sempre que seu animal tiver uma infestação de pulgas, você deve consultar o
seu veterinário para que ele prescreva um vermífugo. As pulgas podem
transmitir vermes e causar anemia, além de perturbar e até mudar, temporariamente, o
comportamento do seu animal, que vai ficar mais irritado, impaciente e exausto de
tanto se coçar. Alguns cães chegam até a se mutilar, causando ferimentos graves pela
coceira, além de poder causar doenças.
Carrapatos:
Os carrapatos encontram-se
difundidos por toda a Terra, e
concomitantemente à sua atividade
hematófaga, intervém também como
transmissores de muitos outros agentes
causadores de doenças, como vírus,
bactérias, protozoários e riquétzias,
funcionando portanto como vetores de
doenças, tanto aos animais como ao
homem.
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podem abandonar os cães e começam a postura, que pode durar até 29 dias,
depositando-se 4.000 a 5.000 ovos cada uma. A postura é feita em frestas, debaixo de
pedras, folhas secas, ou até na cobertura dos canis, já que as fêmeas podem escalar
até 4 metros de altura. Em 4 dias começa a eclosão dos ovos, que, em grupo de
milhares, recomeçam o processo, irritando cães e seus donos. Os adultos são a fase
mais resistente e podem sobreviver até 580 dias sem hospedeiro.
Assim como
as pulgas, o carrapato
não é um problema só
do animal, mas sim
do ambiente. O
carrapato, em todos
os seus estágios de
vida (desde larva até
adulto), é muito
resistente. Assim,
combater o carrapato
é difícil.
Os inimigos
que os proprietários
de cães não vêem, ou
seja, os ovos e larvas,
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estão no ambiente e
nele sobrevivem
durante muitos meses.
Assim, muitos são os
casos de proprietários
que vivem
combatendo o
carrapato no cão, mas
nunca conseguem
exterminá-lo por
completo. Um outro
detalhe é que os
carrapatos colocam
seus ovos na
vegetação e também
em frestas das
paredes e piso. Dessa
forma, todos esses
lugares têm que ser tratados e não os cães somente.
EXERCÍCIOS:
2- Quais doenças são transmitidas através do carrapato para o cão? E para o ser
humano, quais doenças podem ser transmitidas?
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Os ratos têm atração pela ração dos animais e podem contaminá-la ao urinar
nas proximidades. Por isso, é importante deixar o comedouro dos cães em locais
altos, assim como armazenar os sacos de ração em recipientes bem fechados ou em
locais inacessíveis aos roedores.
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Vacine o seu cão e tome todos os cuidados para ele não se contaminar com a
leptospirose, principalmente na época das chuvas.
Parvovirose canina:
Como a parvovirose pode ser confundida com uma gama enorme de enfermidades,
é necessário realizar exames laboratoriais, onde são detectados anticorpos anti-vírus
no sangue. É importante ressaltar que um resultado negativo não significa a ausência
da doença.
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sendo que o animal que sobrevive a esta doença fica temporariamente imunizado.
Raiva:
O vírus da raiva não atravessa a pele intacta, mas pode ser adquirido pelo contato
através de mucosas íntegras. Em condições normais,
desempenham o papel principal no contágio, a mordedura de um animal em outro ou
de um animal no homem.Fundamentalmente, há três tipos de raiva nos animais
domésticos: raiva furiosa, raiva paralítica e a raiva muda ou atípica.
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Giardíase canina:
A Giardíase Canina é uma das causas mais comuns de problemas intestinais em cães
e seres humanos. É uma doença causada por um protozoário flagelado, Giardia
lamblia que infecta o intestino delgado de cães e outros mamíferos, incluindo o
homem. No mundo todo, cerca de 250 milhões de pessoas apresentam giardíase
sintomática, estimando-se que ocorram 500.000 novos casos por ano (OMS, 1996).
Como muitos animais, incluindo os de estimação (como cães e gatos), também são
infectados por giardia, eles podem tornar-se uma fonte da doença para humanos.
Em cães os principais sintomas são diarréias, vômito, depressão e perda de peso.
Uma vez instalada a doença, o animal fica mais suscetível a outras enfermidades mais
graves e até fatais.
A giardíase é
uma doença comum de
cães, gatos e
humanos, que
freqüentemente é
subestimada. É uma
zoonose importante e é
imperativo que tanto o
animal de estimação
quanto a família
protejam-se da
infecção.
O tratamento pode
fornecer um controle
eficaz, mas, em muitas
situações, as
reinfestações são
comuns, devido à
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No Brasil, não se sabe muito a respeito desta doença, apenas que ela é uma
das principais enfermidades respiratórias em cães, podendo haver surtos de
dimensões epizoóticas em locais de alta densidade populacional de cães que
mantenham estreito contato, pois a transmissão de dá através do contato direto com
os animais infectados, ou ainda, do contato com perdigotos contaminados, eliminados
por aerossol.
No período de incubação desta bactéria, que dura cerca de 6 dias, estas ficam
aderidas aos cílios presentes no trato respiratório, através de moléculas de adesina.
Após a B.bronchiseptica instalar-se nas células, ela irá produzir toxinas que irão
causar uma estase nos cílios, levando à uma diminuição na barreira protetora do
sistema respiratório, facilitando a colonização deste por outros agentes infecciosos.
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anorexia, depressão, febre e descarga nasocular. Este caso é mais difícil de ser
diferenciado da cinomose e pode levar o animal à óbito.
Cinomose canina:
A forma mais clássica da doença ocorre da seguinte forma: a incubação dura entre
três a sete dias; durante esta fase, o cão não apresenta nenhuma manifestação da
infecção. Depois, o vírus dissemina-se pelo organismo e observa-se uma hipertermia
(40° C), um corrimento de líquido localizado nos olhos e no nariz, por vezes, o
aparecimento de pequenas pústulas no abdômen. Esta eta pa, que dura dois a três
dias, é seguida por uma fase durante a qual o cão parece voltar ao estado normal,
exceto pela conjuntivite. Em seguida, entra-se na fase crítica, em que a temperatura
permanece elevada (aproximadamente 39,5° C), as mucosas estão inflamadas,
observa-se um corrimento nasal e ocular, diarréia e uma inflamação traqueobronqueal
que se traduz em tosse. O vírus pode localizar-se em diferentes locais: quando
ocorrem complicações devidas à presença de bactérias, estaremos em presença de
uma rinite e de uma conjuntivite, de uma broncopneumonia (que se traduz por tosse e
dificuldades respiratórias), de uma gastroenterite (provocando diarréia e vômitos) e de
uma ceratite (inflamação da córnea), podendo ocorrer complicações pelo
aparecimento de úlceras. Mais tarde, após a reação do sistema imunológico, o cão
apresenta sintomas nervosos: dificuldades de coordenação locomotora, paralisias,
convulsões e contrações musculares involuntárias. Quando o aparecimento destes
sintomas é mais demorado (até alguns
meses), o cão também tem dificuldades
em coordenar os seus movimentos
locomotores e esta ataxia evolui
progressivamente para a paralisia; além
disso, o cão apresenta contrações
musculares involuntárias e perturbações
da visão.
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Erlichiose canina:
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Diabetes:
Diabetes Tipo I:
- Diurese osmótica que causa a poliúria, ou seja, eleva a ingestão de água pelo
animal;
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Diarréias:
A diarréia é um sinal clínico muito comum em cães e pode ter diversas causas.
Em animais jovens, é comum a diarréia por parasitas intestinais (vermes e
protozoários), mudanças alimentares ou fornecimento de alimentos que não fazem
parte da dieta (doces, massas, etc..), viroses e excesso de ingestão de alimentos.
Normalmente, a diarréia alimentar caracteriza-se por fezes pastosas e amareladas.
As viroses, que não só acometem filhotes como também cães adultos, causam
diarréias líquidas, marrons avermelhadas e de odor muito fétido. Os parasitas
intestinais, quando em grande quantidade, podem causar diarréias tão intensas quanto
nos casos de viroses, e com o mesmo aspecto.
Os cães adultos podem ter diarréia pelas mesmas causas dos filhotes, mas
também por doenças sistêmicas. É o caso de animais com insuficiência hepática ou
renal, pancreatites, tumores intestinais, deficiência no funcionamento da glândula
adrenal, dentre outros. Nestes casos a diarréia é "mais um sintoma", e está associada
a outras manifestações. Muitas drogas (medicamentos) podem causar diarréia, por
isso, nunca medique o cão sem orientação veterinária. As doses são diferentes das
usadas em humanos, e há medicamentos que não podem ser usados em animais.
Em alguns tipos de intoxicações ou envenenamentos, a diarréia pode estar presente.
Tome cuidado com dedetizações, venenos e iscas para baratas e ratos.
Afecções oculares:
Entrópio: esta má-formação manifesta-se por uma
inversão para dentro do bordo palpebral. Pode
afetar tanto a pálpebra superior como a inferior. As
pestanas ou os pêlos (a pálpebra inferior do cão não
tem pestanas) em contato permanente com a
córnea, irritam-na, provocando um lacrimejar
constante.
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Conjuntivites: os animais que sofrem mais desse mau normalmente são aqueles que
andam no carro com o rosto para fora do vidro, isso faz com que entrem corpos
estranhos irritando a mucosa. Outro fator que devemos ficar atento é que conjuntivite é
sintoma de cinomose, além do que isso pode ocorrer também devido alergias que
levam o animal a desenvolver a conjuntivite, porém, isso é mais raro. E vale lembrar
que possuem animais que têm os olhos excessivamente lacrimejantes e com remelas
devido a grande infestação de vermes por isso de 6
em 6 meses ou 1 vez ao ano é recomendado o
vermífugo.O animal que estiver com conjuntivite
provavelmente apresentará inchaço nas pálpebras,
vermelhidão, edema e corrimento ocular que pode ser
seroso, mucoso ou purulento. É necessário levar o
animal para avaliação no veterinário para que o
mesmo possa indicar um colírio adequado e a
freqüência de uso e dependendo do caso até
antibióticos.
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(úlcera) de córnea. Quando a córnea está danificada, esse colírio colante se adere ao
redor da lesão corando apenas a região afetada. Uma úlcera de córnea não
complicada deve ser capaz de se regenerar facilmente. Uma vez que a córnea
danificada está sujeita a infecções, um antibiótico local é aplicado até 4 vezes por dia.
A segunda parte do tratamento é o alívio e controle da dor. Isso é feito com a
aplicação de um colírio que reduz a contração e espasmos da pupila uma vez que
essa é a responsável pela dor. Essa medicação causa a dilatação da pupila e por isso
alguns animais ficam mais sensíveis à luz enquanto usam essa medicação.
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Peritonite infecciosa felina: a peritonite infecciosa felina (PIF) é uma doença viral, de
caráter imunomediado, causada por uma variante mutante do coronavírus entérico
felino (RNA vírus), que acomete os gatos domésticos e felinos selvagens como leões e
leopardos. O agente é sensível a detergentes e desinfetantes comuns e resiste no
ambiente por semanas. Pode ser transmitido por via transplacentária ou através do
contato direto e contínuo de secreções orais e respiratórias. A eliminação do vírus se
dá pela saliva, urina e fezes.
Alguns fatores são predisponentes tais como: faixa etária (animais de 6 meses
a 2 anos de idade e gatos idosos), predisposição racial (persa, abssínio, bengal,
birmanês, himalaio), superpopulação em gatis e abrigos, desnutrição, doenças
infecciosas crônicas e concomitantes como FeLV e FIV e o uso de fármacos
imunossupressores. O período de incubação é indeterminado podendo ser de
semanas a meses.Por se tratar de uma doença imunomediada, o animal infectado
pode desenvolver a doença quando possuir uma imunidade celular parcial (PIF seca)
ou fraca (PIF efusiva).Na PIF efusiva a evolução ocorre de 2 a 6 semanas após o
aparecimento dos sintomas que incluem: febre, apatia e anorexia, aumento do volume
abdominal (ascite), efusão torácica e/ou pericárdica, dispnéia, taquipnéia e cianose,
perda de peso, icterícia, linfoadenomegalia mesentérica. Já na forma não efusiva
(seca) a evolução da doença é lenta e os sintomas são: febre, apatia e anorexia, perda
de peso, uveíte, icterícia, linfoadenomegalia e alterações no sistema nervoso central
(SNC).
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boca causam dor e impedem o animal de comer, portanto, quanto mais cedo se iniciar
o tratamento melhor as chances de recuperação do animal.
Asma felina: a asma é uma doença causada por alergia que obstrui o fluxo
aéreo deixando os canais respiratórios muito estreitos, impedindo com que o ar saia
normalmente dos pulmões. Respirar torna-se um incomodo constante, essa doença
deve ser tratada com medicamentos apropriados, caso contrário pode agravar-s e ao
ponto de o paciente chegar a um estado grave em que ocorre falta de oxigenação
seguida de morte.
Os sintomas incluem uma tosse que é tão violenta que acaba por desencadear
o vômito ou a rejeição de líquidos digestivos. Um gato em crise fica prostrado no solo,
com os cotovelos afastados, o pescoço esticado, de boca aberta e língua de fora,
evidenciando por vezes umacoloração azulada por efeito da cianose (oxigenação
insuficiente). A afecção resulta de uma hiperatividade das vias respiratórias que se
traduz pela contração dos músculos lisos (broncoespasmo) e uma inflamação por
contacto com alérgenos aéreos. Os antibióticos possuem fraca utilidade neste tipo de
afecção respiratória devido ao fato de não possuir caráter infeccioso, exceto em casos
de infecção secundária. Os anti-inflamatórios esteróides geralmente permitem
controlar a crise e a melhorar o estado do doente.
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superfície das células vermelhas. Quando estas células são detectadas como
anormais pelo sistema imunológico, são destruídas no baço. Não se acredita em
predileção por sexo ou idade, entretanto machos são mais afetados nas populações
com a doença, possivelmente pelo estilo de vida. Gatos afetados geralmente
apresentam letargia e anorexia de duração de 1 ou 2 dias. O exame clínico é muito
importante, revela mucosas pálidas e/ou ictéricas, temperatura normal, taquipnéia e
aumento considerável do baço. O modo de transmissão ainda não é conhecido
completamente, mas suspeita-se de que qualquer via
sanguínea transmite de um gato ao outro. Transfusões com sangue infectado
mostraram uma transmissão efetiva, mas parasitas hematófagos como mosquitos e
pulgas, demonstraram resultados diferenciados na forma de transmissão. O
diagnóstico é dado a partir da detecção de anemia, com baixa de células vermelhas e
hemoglobina. Uma resposta da medula é presente e evidenciada com policromasia
(eritrócitos imaturos) e anisocitose (eritrócitos com tamanhos variados).
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Os gatos não devem receber carne crua e nem devem caçar (passarinhos,
ratos, etc.), quando houver uma gestação. Deve-se lembrar também que, a infecção
humana pode ser contraída pela ingestão de carne crua ou mal cozida, e não apenas
a partir das fezes de gato.
A Saúde Pública
Veterinária é a área
responsável pela criação de
medidas de controle e combate
de zoonoses.
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Esse período de extrema excitação dura cerca de três dias, vindo, a seguir, a
fase de paralisia, mais rápida e menos comum nos homens do que nos animais. É
então que se nota paralisia flácida da face, da língua, dos músculos da deglutição, dos
oculares e das extremidades dos membros. Mais tarde, a condição pode atingir todo o
corpo.
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A transmissão pode acontecer pelas vias placentárias (da mãe infectada para o
feto), transfusões de sangue, transplantes ou acidentes em laboratórios, pela ingestão
de cistos presentes em carnes cruas ou mal cozidas e também pela ingestão ou
inalação de oocistos presentes no solo, alimentos, fezes e manuseio de fezes de gatos
sem posterior higienização
EXERCÍCIO:
Auscultação cárdica:
O instrumento utilizado para a auscultação cardíaca é o
estetoscópio, que também pode ser utilizado na auscultação
pulmonar, dentre outras situações. Os principais componentes
são:
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Frequência cardíaca
Cão Gato
Pulso:
A pulsação ocorre com a contração
do ventrículo esquerdo, havendo uma
ejeção de um volume de sangue na
aorta, e dali, para as demais artérias
do corpo, sendo que uma onda de
pressão desloca-se rapidamente pelo
sistema arterial, onde pode ser
percebido como pulso arterial.
Portanto o pulso é a contração e
expansão alternada de uma artéria. O
melhor local para aferir o pulso nos
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Temperatura:
Os cães têm uma temperatura corporal
mais alta do que os humanos. Para
adultos, a temperatura ronda os 38 ºC,
sem que isso indique que estejam com
febre. Temperaturas mais baixas ou
mais altas podem ser perigosas.
Nestes casos deve ligar ou levar o cão
ao veterinário. No veterinário, a
temperatura dos cães pode estar mais
alta devido à ansiedade, mas valores
normais não ultrapassam os 39 ºC.
Retire o termômetro 1 a 2 minutos depois, limpe com um pano e veja quantos graus
marca. Depois limpe o termômetro com álcool e guarde-o.
É necessário algum cuidado para que cão não faça movimentos bruscos ou se sente
enquanto lhe mede a temperatura e podem ser necessárias duas pessoas, uma para
segurar o cão e outra para segurar o termômetro, caso não tenha experiência. Existe o
risco de o termômetro se partir. Nesse caso não tente retirá-lo. Ligue imediatamente
ao veterinário e siga as indicações.
Frequência respiratória:
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Emergência: requer medidas imediatas das quais a vida do animal irá depender.
Exemplo - hemorragia, parada cardíaca e/ou respiratória, atropelamento,
envenenamento, choque elétrico, afogamento, inalação de fumaça em incêndio, etc..
Urgência: são casos de menor gravidade, mas que devem ser socorridos a tempo
para que o animal não tenha complicações mais graves. Exemplo: vômito ou diarréia
intensos, piometra (infecção uterina nas cadelas), ausência de urina por mais de 24hs,
convulsão e outros.
Seja qual for o caos, sempre devemos procurar manter a calma, para que erros
não sejam cometidos e práticas simples possam ser colocadas em prática. Devemos
também procurar perceber se o animal entrou em choque (deficiente suorimento de
sangue para os órgãos vitais, que pode ser fatal). Os sintomas que um animal em
estado de choque apresenta são: temperatura do corpo baixa, principalmente nas
extremidades como patas e orelhas, batimentos
cardíacos acelerados, respiração acelerada pode
ou não haver perda da consciência e gengivas
muito pálidas.
O que fazer:
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2. manter a cabeça e região do tronco mais baixos do que a parte traseira do corpo.
Isso garantirá que o sangue chegue ao cérebro e coração.
3. aquecer o animal: enrole-o em um cobertor e coloque uma bolsa de água quente ou
garrafa com água quente próximo ao animal, se for possível.
4. coloque a língua do animal para fora de um dos lados da boca, para garantir que a
respiração não seja obstruída.
5. estanque qualquer hemorragia (ver conduta em casos dehemorragia)
Emergências:
Parada cardíaca e/ou pulmonar: podem ocorrer isoladas ou conjuntamente.
quando ocorre: em casos de animais que receberam forte choque ao morder fio
elétrico, atropelamentos, quedas ou traumatismos graves, animais cardíacos,
afogamentos, etc...
sinais: colocando a mão sobre o lado esquerdo do peito do animal, não há
sinais de batimentos cardíacos e/ou observando o tórax do animal, não há
movimentos respiratórios.
o que fazer: deve-se proceder a massagem cardíaca e respiração artificial
dentro de, no máximo, 5 minutos. Deitar o animal sobre o lado direito.
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Choque anafilático:
O choque anafilático pode ser causado por picadas de insetos, medicamentos
ou até alimentos… e pode ocorrer se o cão acabou de tomar uma injeção ou de ingerir
algum medicamento. Ficará com dificuldade de respirar, vomita, apresenta uma
diarréia repentina, as gengivas ficam azuladas, dentre outros sintomas sugestivos.
Reações alérgicas podem evoluir repentinamente para um choque anafilático fatal, por
isso convém não desvalorizar os sintomas e ter o animal sob observação.
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Afogamento:
Em caso de
afogamento, erga o
cachorro pelas patas
traseiras. Assim, o líquido
sairá pelas vias
respiratórias. Caso a
respiração esteja
comprometida e o animal
esteja inconsciente, abra
a boca dele e puxe a língua para frente e para baixo. Com isso, você promoverá a
abertura da laringe e facilitará a passagem de ar. Tentar secar o fundo da garganta
com uma gaze ou uma toalha também pode ajudar. Este procedimento só deve ser
realizado com o animal inconsciente, para que não haja risco de ferimento por
mordedura. O animal deve ser mantido aquecido.
Asfixia:
É um quadro que pode ser muito grave e ocasionar a morte do animal.
Com isso, devemos rapidamente descobrir a causa da asfixia e procurar fazer com
que o animal volte a respirar rapidamente. As seguintes medidas devem ser tomadas
nesse caso:
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Choque elétrico:
Caso seu cão sofra um choque elétrico, você não pode, em
hipótese alguma, tocá-lo. Desligue a eletricidade e chame o
veterinário imediatamente.
Miíases (bicheira):
A miíase, ou bicheira (nome popular), é uma infestação de larvas de mosca
que ocorre principalmente em animais mantidos fora de casa, e animais que se
mostram incapazes de fazer sua higienização ou por serem idosos ou por estarem
enfermos. As larvas provocam destruição da pele, escavam tecido cutâneo e migram
para os locais corporais preferidos. As áreas geralmente envolvidas incluem a região
cervical ventral e as regiões inguinal do quarto posterior e axilar. A incidência é mais
alta no verão e no outono.
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Constipação:
A causa mais comum de constipação é a ingestão de um objeto indigerível,
como um pedaço de osso, que seja muito grande ou seco para passar facilmente pelo
ânus. Pode ser provocada também por movimentos intestinais mais lentos, hérnias,
próstatas aumentadas nos machos ou ingestão de pêlo ou grama. Uma diarréia grave
pode resultar em muito esforço e provocar confusão com constipação.
Com prevenção, deve-se evitar alimentos secos (ração, pão). Como medida a
ser tomada, pode ser dado leite de magnésio. Uma colher de chá para cada 5 kg de
peso ou qualquer outro óleo de origem vegetal. Uma colher é suficiente para pequenos
animais; para grandes animais, usar como laxante um frasco de 250 ml, que é
suficiente.Não dar qualquer laxante indicado por leigos ou balconistas mal
informados.Não dar laxante, se suspeitar que o problema é causado por qualquer
objeto ingerido (engolido), porque os laxantes podem ocasionar um aumento de força,
causando contração da parede intestinal. Em casos graves, em que há evidente
distensão abdominal e esforço abdominal para evacuar sem sucesso, deve-se
procurar rapidamente auxílio veterinário.
Convulsões:
As convulsões são comuns a uma variedade enorme de situações que
provocam o distúrbio neurológico, porém quando os quadros aparecem de forma
freqüente podemos estar diante de uma epilepsia. Outras possibilidades que poderiam
causar as convulsões são intoxicações, alterações metabólicas como hipoglicemia
(diminuição do teor de glicose do sangue), infecções virais ou
bacterianas, tumores cerebrais etc, de qualquer forma muitas
vezes fica difícil determinar a causa com exatidão, sendo somente
possível através de exames.
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Vasos sanguíneos: se
um vaso sanguíneo for
atingido (veia ou
artéria), a hemorragia
pode ser grave e deve
ser estancada
imediatamente. Os
vasos que podem ser
atingidos mais
facilmente localizam-se
nas patas, cauda,
orelhas e pescoço.
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Cortes profundos:
É comum ocorrerem e, geralmente, são causados por brigas entre cães, cacos
de vidro, cercas de arame farpado e outros. A pele é irrigada por pequenos vasos
sanguíneos e as lesões causam sangramento considerável. Não se apavore com o
sangue, ele pode ser controlado facilmente.
Os cortes podem ser suturados até 6 horas após a lesão. Assim, o cão de ser
levado para o veterinário no mesmo dia. Caso isso não seja possível, deve-se manter
o ferimento limpo e protegido até que a sutura possa ser feita. Corte os pêlos em volta
do ferimento.
As moscas podem depositar ovos nos ferimentos abertos e suas larvas podem
se desenvolver dentro do corte (miíase ou bicheira). Se você estiver no campo (sítio
ou fazenda) ou perceber as moscas pousando no ferimento, use um repelente para
moscas (Lepecid ou Matabicheira) ao redor da ferida até 2 vezes ao dia antes e após
a sutura da lesão.Os ferimentos não fechados por sutura irão cicatrizar muito
lentamente, deixando cicatrizes maiores e grande risco de uma miíase.
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Fraturas:
A fratura provoca muitas dores nos cães, por isso, antes de transportá-lo para
um veterinário, ou para qualquer outro lugar, prepare uma tala para imobilizar a perna
fraturada. Um pau ou um jornal enrolado podem muito bem fazer
as vezes de uma tala. Certifique-se de o objeto escolhido tenha
um comprimento maior do que a perna a ser imobilizada. Amarre
a tala à perna, com a ajuda de uma gaze. Não tente colocar o
membro fraturado no lugar, já que o animal sente muitas dores, e
somente um médico veterinário pode realizar a tarefa da melhor
maneira para que o cão não sofra tanto. Em casos de cães
bravos, antes de colocar a tala, coloque ma focinheira no animal.
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Aranhas e escorpiões:
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Parada cardíaca:
O coração dos cães pode parar de bater quando eles enfrentam uma situação
de estresse extremo, quando mordem fios, são atropelados, entre outras
possibilidades. Ao colocar a mão sobre o lado esquerdo do peito do cão não há sinais
de batimentos. Nestes casos, se o socorro não for imediato podem ocorrer danos
neurológicos sem volta para o animal.
Coloque então o cão deitado do lado direito e faça pressões, com as duas
mãos, sobre o coração do animal, com movimentos firmes e rápidos por volta de um
segundo entre um e outro movimento. Primeiramente realize uma série de trinta
pressões e em seguida verifique se o coração do animal voltou a bater. O
procedimento deve ser realizado repetidamente a caminho da clínica veterinária.
Queimaduras:
As queimaduras são classificadas em graus, de acordo com a gravidade da
lesão:
Animais que comem comida caseira muito quente podem ter queimaduras de
grau leve na boca e "lábios"; acidentes envolvendo água fervendo derramada sobre os
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Queimaduras de sol ocorrem em animais expostos por muito tempo aos raios
solares, e podem ser evitadas com o uso de um protetor solar sobre a região rósea do
focinho. Evitar a exposição prolongada ao sol em animais de pele e pêlos muito claros.
Ingestão de venenos:
Não é raro um animal, cão ou gato, ingerir um produto que possa causar-lhe
intoxicação. A maioria dos princípios tóxicos causa vômitos, diarréia, dilatação ou
contração das pupilas, apatia e, em casos mais graves, convulsões ou outros sinais
neurológicos (incoordenação, mudança de comportamento, etc.). A intoxicação pode
ocorrer também se o tóxico for absorvido pela pele.Assim, cães e gatos com
ferimentos não devem receber tratamento
antipulgas, carrapaticida ou acaricida (contra sarna), usando produtos inseticidas. Não
deixe que o animal lamba a espuma ou a água durante o banho com esse tipo de
produto.
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que realizada logo após à ingestão do tóxico. O uso de diuréticos ajuda a eliminar
substâncias tóxicas já absorvidas pelo organismo.
Nunca tente tratar um animal intoxicado por conta própria ou demore para
procurar auxílio veterinário. Você pode induzir o vômito caso tenha presenciado a
ingestão (exceto em caso de substâncias irritantes ou cáusticas), mas leve-o à clínica,
logo em seguida, para que o animal seja avaliado e fique em observação.
Nenhum centro cirúrgico fornece todas as exigências ideais, mas mesmo assim
deve-se procurar os padrões de assepsia, os mais aceitáveis possíveis, dentro das
instalações do centro e do equipamento disponível.
Nenhuma pessoa poderá ter permissão para entrar no centro cirúrgico sem
primeiro vestir a indumentária protetora apropriada, que deve incluir sapatilhas, gorro,
máscara e avental.
Preparação do pessoal:
Todos que adentrarem o centro cirúrgico devem passar por uma rigorosa
assepsia, que inclui limpeza com escova, sabão iodado, colocação de avental e luvas.
Primeiramente deve-se retirar todos os anéis, alianças, pulseiras, relógios, ou qualquer
outro objeto que seja potencialmente contaminante. Os antebraços e mãos são
esfregados com uma escova de unhas convencional, no mínimo 3 minutos, com
atenção especial às unhas e entre os dedos. Deve-se enxaguar as mãos e antebraços
de cima para baixo, de modo que o fluxo de água vá das mãos para o cotovelo.
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Permanganato de potássio:
Clorexidine:
Glutaraldeído:
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Formaldeído:
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Álcool:
Hipoclorito de sódio:
Iodo:
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cirurgião durante toda a operação. A mesa deve conter pinças hemostáticas (também
chamadas “mosquito”), pinças de Allis, pinças de Kocher, cabos de bisturi, tesouras de
Mayo (retas e curvas), pinças de dissecação (lisas e denteadas), afastadores, porta-
agulhas além de compressas de reserva e materiais de sutura para o fechamento.
Cabo de bisturi:
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Pinça Kelly:
Pinça de Kochner:
Afastador de Weitlaner:
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Pinça Backhaus:
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Pinça Allis:
Pinça Mayo-Robson:
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Via oral:
A administração de fármacos pela boca é a via de administração mais comum,
entretanto é também a mais variável e envolve o trajeto mais complicado de acesso
aos tecidos. Certos fármacos são absorvidos no estômago, em geral, porém o
principal sítio de entrada para a circulação sistêmica é o duodeno, em razão de sua
maior superfície de absorção. A maioria dos fármacos absorvidos no trato
gastrintestinal (TGI) entra na circulação porta e passa pelo fígado antes de ser
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Vantagens
Desvantagens
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Mantenha a boca segura, fechada, e a cabeça elevada até perceber que a medicação
foi engolida.
Vias injetáveis:
A administração parenteral
(injetável) é usada para fármacos que
são de difícil absorção pelo TGI e para
agentes como a insulina que são
instáveis no TGI (esta via evita o TGI).
Esta administração usada também
para pacientes inconscientes e em
circunstâncias que se requer rápido
início de ação. A administração
parenteral permite o melhor controle
sobre a dose real do fármaco
dispensada ao organismo. As 3
principais vias parenterais são
aintravascular (intravenosae intra-
arterial), intramuscular e subcutânea. Cada uma delas tem suas vantagens e
desvantagens.
Tipos
Intravascular(intravenosa, intra-arterial)
Intramuscular
Subcutânea
Intraperitonial
Intratecal
Vantagens
Desvantagens
É necessário assepsia.
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Endovenosa
A injeção intravenosa (IV)é a via parenteral mais comum. Para fármacos não
absorvidos por via oral, usualmente não há alternativa. Na administração IV, o fármaco
não tem contato com o TGI, e portanto, não sofre metabolismo de primeira passagem
pelo fígado. Esta via permite pronto efeito e grau máximo de controle quanto aos
níveis circulantes de medicamento. Entretanto, diferentemente dos fármacos
presentes no TGI, os fármacos injetados não podem ser removidos por manobras
como a provocação de vômitos ou a união a carvão ativado. A injeção IV pode
introduzir bactérias por contaminação do material , causar hemólise ou outras reações
adversas em função da chegada de altas concentrações do fármaco no plasma e no
tecido. Assim a velocidade de infusão deve ser cuidadosamente controlada. Cuidados
semelhantes aplicam-se aos medicamentos injetados por via intra-arterial (IA).
Intramuscular (IM)
3- Subcutânea (SC)
Esta via só pode ser utilizada para fármacos que não irritam o tecido; caso
contrário, pode sobrevir dor intensa, necrose e descamação .
Esta via de administração, assim como a injeção IM, requer absorção e é algo
mais lenta do que a via IV. A injeção SC minimiza os riscos associados com a injeção
intravascular. Pequenas quantidades de adrenalina são, às vezes, associadas com um
fármaco de modo a restringi-lo a sua área de atuação. A adrenalina atua como
vasoconstritor local e diminui a remoção de fármaco, como a lidocaína, do seu local de
administração.
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Via retal:
Cinqüenta por cento da drenagem da região retal contorna a circulação porta,
assim, a biotransformação hepática de fármacos é mínima. Tanto a via sublingual
como a retal tem a vantagem adicional de evitarem a destruição do fármaco por
enzimas digestivas ou pelo baixo pH do estômago. A via retal é útil se o fármaco induz
o vômito quando administrado por via oral ou se o paciente já está em crise emética (a
via retal também é usada para administrar agentes antieméticos). Esta via tem
como desvantagem o fato de que a absorção retal ser geralmente irregular e
incompleta, sendo que muitos fármacos irritam a mucosa do reto.
Via transdérmica:
Esta via de administração determina efeitos sistêmicos por aplicação do
fármaco à pele, usualmente por meio de um adesivo transdérmico (emplastros). Essas
substâncias, às vezes misturadas a um agente químico que facilita a penetração
cutânea, atravessam a pele e chegam à corrente sangüínea. A velocidade de
absorção pode variar amplamente, na dependência das características físicas da pele
no local de aplicação. Esta via é mais usada para o fornecimento contínuo de
fármacos, tais como o antiaginoso nitroglicerina. Alguns animais podem sofrer
irritações no local de aplicação do emplastro.
Inalação:
A inalação proporciona rápido contato do fármaco com a grande área de
superfície das membranas mucosas do trato respiratório e do epitélio pulmonar,
produzindo um efeito quase tão rápido (devido a grande superfície dos pulmões e do
grande fluxo sangüíneo) quanto por injeção IV. Esta via de administração é usada para
fármacos na forma de gases (p.ex., alguns anestésicos) ou aqueles que podem ser
dispersos na forma de aerossol. A via é particularmente eficiente e conveniente para
pacientes com distúrbios respiratórios (p.ex., asma ou doença pulmonar obstrutiva
crônica), pois o fármaco é aplicado diretamente no local da ação, e os efeitos adversos
sistêmicos são minimizados.
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Antes da aplicação em qualquer vaso, a área deve ser tricotomizada e deve ser
feita adequada anti-sepsia.
c) celulite e flebites: que podem ser prevenidas com o emprego da boa técnica de
punção, assepsia local, cateter adequado e menor tempo de uso;
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e) embolia gasosa: evitada com o uso de sistemas fechados. A punção venosa pode
ser realizada por agulhas hipodérmicas, agulhas tipo borboleta ou cateter plástico, que
pode ser inserido sobre ou dentro da agulha.
Tricotomia:
Tricotomia é depilar uma certa área do corpo do
animal para a realização de alguma intervenção
médica, como cirurgias, cateterização de vasos,
realização de curativos, etc. Pode ser feito com
máquina de tosa ou com lâminas de gilete.
Curativos:
Os curativos recobrem uma ferida e possuem a função de prevenir a
contaminação da mesma, facilitar sua cicatrização, protege-la, facilitar sua drenagem e
aliviar a dor.
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Com irrigação: nos ferimentos com infecção dentro da cavidade ou fistula, com
indicação de irrigação com soluções salinas ou anti-séptico. A irrigação é feita
com seringa.
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depósito desses sacos deve ser em vasilhames bem vedados e estes colocados fora
do alcance de pessoas, até a chegada do carro próprio para a coleta. Nunca tais lixos
devem aguardar a coleta em locais públicos; nas calçadas, por exemplo.
EXERCÍCIOS:
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C) Setor de
Internamento
(opcional), deve
dispor de: mesa
e pia
convencionais,
baias, boxes ou
outras
acomodações
individuais e de
isolamento, para
as espécies
destinadas e de
fácil
higienização e
com coleta
diferenciada de
lixo.
E) Equipamentos
indispensáveis para:
manutenção
exclusiva de vacinas,
antígenos e outros
produtos biológicos,
secagem e
conservação de
animais mortos e
restos de tecidos.
3- Hospital
Veterinário: este
estabelecimento tem,
basicamente, as
mesmas
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E) Setor Auxiliar de
Diagnóstico: serviço de
radiologia e/ou análises
clínicas próprio ou
conveniado, realizados
nas dependências do
hospital, obedecendo
as normas para
instalação e
funcionamento da
Secretaria de Saúde do
município ou estado.
F) Equipamentos
Indispensáveis para: manutenção exclusiva de vacinas, antígenos e
outros produtos biológico, secagem e esterilização de materiais,
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Os estabelecimentos
veterinários devem ser mantidos em
ótimas condições de ordem e
higiene, inclusive no que se refere
ao pessoal e material. É necessário
que conste no quadro de
funcionários do Pet Shop,
obrigatoriamente, faxineiro que
deverá estar presente durante todo o
período de expediente.
As instalações mínimas
necessárias para funcionamento dos
Pet Shops são:
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5. as instalações para abrigo dos animais expostos à venda deverão ser separadas
das demais dependências;
Banho e tosa:
Os animais de estimação
exigem cada vez mais cuidados. E
isso inclui o item beleza. Muitas
vezes os proprietários adquirem um
“animalzinho” e acreditam que os
mesmos necessitam somente de
alimentação, vacinas e carinho.
Não sabem, porém que seu cão
necessita de ter higiene de uma
forma ampla, que inclui
periodicamente banhos e tosas,
corte de unhas, limpeza dos
ouvidos, dos olhos e escovação dos
dentes.
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O banho:
O banho pode ser dado no cão ou gato
a partir de 45 dias de idade, contanto que a
temperatura esteja quente. Jamais banhe um
filhote novo em dias extremamente frios. O
banho pode ser dado semanalmente, mas a
freqüência irá depender da raça e da
tolerância do animal. Se ele começar a
apresentar muitos problemas de pelagem e/ou
pele, deve-se diminuir a frequência dos
banhos. O poodle, por exemplo, deve ser
banhado a cada quatro ou seis semanas. Já o pointer pode esperar aproximadamente
três meses por um bom banho. Em geral, cães mantidos em casa pedem banhos
freqüentes por questões de higiene.
A secagem:
Depois de secar bem com a toalha, os petshops usam o soprador, um aparelho
que lança um forte jato de ar frio sobre a pelagem, expulsando toda a água retida. Isso
diminui em muito o tempo de uso do secador. Na falta do soprador, capriche na
secagem com a toalha, assim você gasta menos energia elétrica e tempo com o
secador.
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A tosa:
Existem dois tipos de tosa: o trimming (especial para exposição) e o grooming
(mais usado para cães domésticos). Para o grooming, ou tosa comum, usa-se tanto a
tesoura como o cortador. Quando for usar o cortador, é importante manter o pulso
flexível no caso de o cão mover-se subitamente. Usa-se o cortador, em geral,
seguindo a direção do pêlo. Cortar com a tesoura é uma arte um pouco mais lenta de
se adquirir e requer mais horas de prática.
Caso queira aplicar algum produto anti pulgas em gotas ou spray, faça isso no
dia seguinte ao banho, quando pele e pelagem estarão 100% secos.
A contenção física dos animais deve ocorrer de maneira que visem o bem estar
dos mesmos durante todo procedimento de contenção e transporte, proporcionando-
lhes tranqüilidade e evitando ferimentos neles e nos membros da equipe de trabalho.
Equipamentos usados:
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Mordaça: deve ser feita com corda macia em fibra de algodão, com 1,5 m de
comprimento, utilizada para cães. A mordaça
deve ser colocada segurando-se a corda com
a mão esquerda, passando-a pela região
dorsal do pescoço e, com a mão direita, passar
a outra ponta da corda em volta do focinho por
três vezes. Na última volta, posicionar o braço
embaixo da cabeça do animal. Segurar as
duas pontas da corda com a mão direita;
libera-se a mão esquerda, que passa embaixo
do ventre do animal para pegá-lo no colo;
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Focinheiras: devem ser de material flexível, macio e adaptáveis aos diferentes tipos
de focinhos, mantendo a respiração e salivação normais. Seu emprego será
necessário em diversas situações e existem no mercado vários modelos.
Contenção de gatos:
Os felinos oferecem riscos com os dentes e as unhas, e deve-se lembrar que
possuem a pele elástica, de tal forma que podem dar um giro com o corpo de até 180º,
quando mal contidos. Para gatos pode-se utilizar uma toalha de rosto ou pano largo
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dobrado, colocado ao redor do pescoço, e unidas suas pontas pela mão do funcionário
no alto da cabeça, mantendo as patas imóveis por outro operador. Deve-se sempre
observar que as narinas do animal permaneçam livres. Também existem máscaras
especiais para os gatos.
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44: de alojamento dos animais recolhidos (em casos de veículos sem sistema
de controle de temperatura e ventilação interna, o recolhimento dos animais deve ser
realizado somente nos períodos mais frescos do dia), a altura do veículo seja
compatível com a atividade, para que não haja dificuldades no embarque e
desembarque dos animais e que o veículo exiba: a identificação do órgão a que
pertence (logotipo, nome),telefone e endereço empresa.
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Para sua higienização, eles podem ser ensinados a utilizar a caixa de areia, pode não
ser uma tarefa tão simples e exige um pouco da sua compreensão, porém são animais
inteligentes e aprendem. Gostam muito de banhos, mas não se recomenda a
freqüência, sendo mensalmente o ideal, já que sua pele é extremamente seca. É
recomendado o uso de xampus próprios e sempre banhar o animal em água morna,
secando-o após, não esquecendo de cortar as unhas, mas com cuidado para não
cortar a veia, se necessário peça auxilio a outra pessoa ou vá ao veterinário.
Os ferrets são animais que costumam morder quando provocamos dor, e com
isso a sua contenção é muito importante para o exame. Devemos segura-lo pela prega
do pescoço, assim como fazemos com o gato. Mas é importante mantê-lo sem o apoio
das patas traseiras, em posição vertical. Não devemos estranhar seu comportamento
nessa posição, pois adquirem um certo ar sonolento, facilitando a anamnese. A
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Papagaios:
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papagaios (tipo ração) são fabricadas no Brasil e podem ser encontradas nas lojas
especializadas.
Canários:
Em relação aos Canários de cor, existem hoje mais de 300 cores catalogadas,
sendo agrupadas em: cores melânicas preto-castanho, melânicas castanho,
lipocrômicas, ágatas e Isabel.
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Apresentam corpo coberto com pele seca e coriácea, geralmente com escamas
ou escudos córneos, com poucas glândulas superficiais. A camada mais externa é
substituída a medida que de desgasta (tartarugas e crocodilos) ou é mudada
completamente (cobras e lagartos). O esqueleto é completamente ossificado. A boca é
provida de dentes, exceto nos quelônios, que apresentam bico córneo. Os lagartos se
locomovem sobre quatro patas, enquanto que as serpentes deslocam-se através de
ondulações do corpo e possuem largas escamas ventrais que auxiliam na aderência
do terreno. Os olhos possuem pálpebras que, nas serpentes, são transparentes e
sólidas; portanto não possuindo pálpebras. A audição é aguda, principalmente nos
lagartos que ouvem sons transmitidos pelo ar, graças a abertura do ouvido externo. As
serpentes ouvem através de ossos do crânio os quais transmitem vibrações do solo. O
olfato é realizado pelas narinas e pelo órgão de jacobson (menos nos crocodilos),
localizado no ''céu'' da boca (palato). Esse órgão detecta os odores levados a ele pela
língua a medida que ela sai e entra na boca. O cérebro possui 12 pares de nervos
cranianos. A fecundação é interna, geralmente por órgão copulador.
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Roedores:
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1- Definição de metas:
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1. Seja paciente
Nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas, afinal "cada cabeça uma sentença".
Por isso é importante que seja paciente. Procure expor os seus pontos de vista com
moderação e procure ouvir o que os outros têm a dizer. Respeite sempre os outros,
mesmo que não esteja de acordo com as suas opiniões.
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As vezes é
difícil aceitar
idéias novas ou
admitir que não
temos razão;
mas é
importante
saber
reconhecer que
a idéia de um
colega pode ser
melhor do que a
nossa. Afinal de
contas, mais
importante do
que o nosso orgulho, é o objetivo comum que o grupo pretende alcançar.
As vezes podem surgir conflitos entre os colegas de grupo; é muito importante não
deixar que isso interfira no trabalho em equipe. Avalie as idéias do colega,
independentemente daquilo que achar dele. Critique as idéias, nunca a pessoa.
4. Saiba dividir
5. Trabalhe
Não é por trabalhar em equipe que deve esquecer suas obrigações. Dividir tarefas é
uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente diferente.
Procure dar o seu melhor e procure ajudar os seus colegas, sempre que seja
necessário. Da mesma forma, não deverá sentir-se constrangido quando necessitar
pedir ajuda.
7. Dialogue
Ao sentir-se desconfortável com alguma situação ou função que lhe tenha sido
atribuída, é importante que explique o problema, para que seja possível alcançar uma
solução de compromisso, que agrade a todos.
8. Planeje
Quando várias pessoas trabalham em conjunto, é natural que surja uma tendência
para se dispersarem; o planejamento e a organização são ferramentas importantes
para que o trabalho em equipe seja eficiente e eficaz. É importante fazer o balanço
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Afinal o trabalho de equipe, acaba por ser uma oportunidade de conviver mais perto de
seus colegas, e também de aprender com eles.
2. Ambição:
Um bom profissional ambiciona ir mais além na sua atividade.
3. Auto-motivação:
Não espera estímulos externos para desenvolver a sua atividade. Não necessita de
motivação contínua.
4. Autonomia:
Tem iniciativa própria; não espera que as coisas aconteçam. Para além disso, planeia
as suas atividades.
5. Comunicação:
Um bom profissional sabe exprimir as suas idéias. Tem a capacidade de se fazer
entender.
6. Cumprimento de objetivos:
Estabelece e compromete-se com objetivos, e faz tudo o que pode para cumpri-los. É
orientado para os resultados.
7. Flexibilidade:
Procura adaptar-se a mudanças, que encara como oportunidades, e não como
ameaças. Está aberto a desafios.
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8. Inovação:
Procura apresentar novas idéias. Procura ser criativo e encontrar novos métodos de
trabalho.
9. Integração:
Procura integrar-se no espírito da empresa, procura assimilar a cultura e valores da
mesma.
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1- Voz: deve ser clara, num tom agradável e o mais natural possível.
2- Calma: às vezes pode não ser fácil, mais é muito importante que você
mantenha a calma e a paciência.
3- Interesse e iniciativa: cada pessoa que você atende merece atenção especial.
5- Tratamento adequado: não use de intimidade seja formal (Sr., Sra., Por favor,
Queira desculpar).
Uma reclamação bem atendida vale mais do que uma boa venda
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Fonte:
http://cursocoachingpnl.com.br/ler_artigos.php?id_ler=2
Direitos do consumidor:
Muitas vezes o consumidor é vítima de abusos
por parte do fornecedor de produtos ou serviços e deixa
de defender seus direitos por desconhecer o alcance da
proteção a esses direitos pelo CÓDIGO de DEFESA do
CONSUMIDOR.
3. Se algum fornecedor enviar-lhe um produto que você não pediu, não se preocupe!
Receba como se fosse uma amostra grátis.
E se alguém prestar a você um serviço que não foi contratado, não pague. A lei
garante que você não é obrigado a pagar (art. 39, parágrafo único, CDC).
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Neste orçamento tem de estar escrito o preço da mão-de-obra, o material a ser usado,
a forma de pagamento, a data da entrega e qualquer outro custo.
8. Existem leis que explicam como um produto ou um serviço devem ser feitos. O
fornecedor não pode vender produtos ou realizar serviços que não obedeçam a essas
leis.
12. O fornecedor é obrigado a obedecer ao valor do contrato que foi feito. Não pode
aumentar o valor do produto ou serviço se o aumento não estiver previsto no contrato.
3 - Comunicar-se bem.
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4 - Dominar a tensão.
5- Prestar atenção.
INDIFERENÇA E ATITUDES
INDELICADAS
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SEREM OUVIDOS.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DE CICCO, Lúcia H. S. Como cuidar do seu gato. Disponível em:
http://www.saudeanimal.com.br/artigo38.htm. Acesso em: 13 de nov. de 2012.
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