Periodização No Treinamento de Força - 2023
Periodização No Treinamento de Força - 2023
Periodização No Treinamento de Força - 2023
EXERCÍCIOS
SÉRIES
VOLUME
REPETIÇÕES
COMPONENTES
DA CARGA DE PAUSAS
TREINO SESSÃO
VELOCIDADE
DE EXECUÇÃO CONCÊNTRICA
AÇÃO
EXCENTRICA
MUSCULAR
ISOMÉTRICA
IMPLICAÇÕES BIOLÓGICA
RECRUTAMENTO DE UNIDADES
INTENSIDADE
MOTORAS
INTERVALO ENTRE
RECUPERAÇÃO DO STRESS
AS SEÇÕES
N° DE SESSÕES EM
MAGNITUDE DE MICRO TRAUMAS
CADA UNIDADE DE
ADAPTATIVOS (MTA)
TREINAMENTO
TREINAMENTO DE FORÇA
Adaptações Adaptações
Neurais Morfológicas
- Recrutamento de Ums
-Alterações nos tipos de
- Ativação muscular
Fibras musculares
- Taxa de desenvolvimento de
-Arquitetura muscular
força (TDF)
-Hipertrofia Muscular
- Ativação muscular reflexa
-Estímulo mecânico
- Sincronização de Unidades
-Esímulo metabólico
motoras
-Co-ativação antagonista
Bird et al (2005)
Deschenes & Kraemer (2002)
QUAL O MELHOR PROGRAMA DE
TREINAMENTO DE FORÇA?
O melhor programa esta relacionado:
-Objetivo
-Tipos específicos de adaptações desejadas
-Idade
-Gênero
-Sexo
Podemos argumentar que o melhor programa
de exercícios, séries, repetições e cargas NÃO
EXISTE!!!
MAS... PARA O MESMO OBJETIVO, O MESMO
PROGRAMA SERIA EFETIVO AO LONGO DO
TEMPO?
É duvidoso que o mesmo programa resulte na mesma magnitute
de adaptação ao longo do tempo
Coceitos a serem seguidos:
-Progressão: (sobrecarga progressiva, especificidade e variação)
Refere-se ao planejamento de
mudanças nos programas de treino,
manipulando as variáveis (Séries, números
de repetições, intervalo entre séries e
exercícios, intensidade e numero de
sessões de treino por dia.
Tesch, 1992
Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Dia 6 Dia 7
Tesch, 1992
Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5
Manhãs Ombros Costas Peito Descanso
Costas Aeróbio Aeróbio
(Low)
Tardes Coxas Bíceps Tríceps Descanso
Abs Panturrilha Panturrilha
Abs
Exemplo de rotina com 2 sessões diárias e um ciclo de 3 dias
“on” e 1 dia “off”
Tesch, 1992
ESTRUTURAÇÕES DA CARGA
NA PERIODIZAÇÃO
MATVEIEV, L., 1965 TSCHIENE
MICROCICLO: 7-14dias
MACROCICLO: 6-12... MESES
MESOCICLO: 2-6 Semanas
PADRÃO DE VOLUME E
INTENSIDADE
Volume
Intensidade
Zona de Repetição Máxima (Maior carga que o indivíduo pode suportar para um determinado
número de repetições.
1° passo: Determinar a intensidade do treinamento
Ex: Intensidade de 8 a 10 RM
2° passo: Escolher uma carga para a realização do trabalho muscular de 8 a 10
repetições.
Se o indivíduo realizar menos de 8 repetições indica que a carga está acima
da intensidade prescrita sendo necessário diminui-la.
Se o indivíduo realizou mais de 10 repetições indica que a carga está abaixo
da intensidade prescrita sendo necessário aumenta-la.
UNIDADE DENSIDADE DE POTENCIAL DE ESTÍMULO DE
MOTORA CANAIS DE NA⁺ REPOUSO SINALIZAÇÃO
I BAIXA -85 mV AMPK / ¯ Akt-mTOR
IIA MÉDIA -92.7 mV
IIX/IIB ALTA -94.6 mV Akt-mTOR / ¯ AMPK
Volume de treinamento Adaptado de Fry et. al., 2004
RECRUTAMENTO DE UNIDADES
INTENSIDADE
MOTORAS
INTERVALO ENTRE
RECUPERAÇÃO DO STRESS
AS SEÇÕES
N° DE SESSÕES EM
MAGNITUDE DE MICRO TRAUMAS
CADA UNIDADE
ADAPTATIVOS (MTA)
DE TREINAMENTO
Defendido por pesquisadores de grande influência
Manutenção de desempenhos regulares ao longo de temporadas mais
demoradas
Apresenta maior flexibilidade e é mais adaptável às mudanças de
calendário
Haff, 2004
MODELO NÃO-LINEAR - RHEA
MODELO NÃO-LINEAR - RHEA
§ Grupo 1
§ Blocos – 3 Semanas / mesmo § 9 semanas
tipo de treino § 3x semanas
§ Grupo 2
§ Ondulatório semanal
§ Grupo 3
§ Ondulatório Diário
Loturco et al (2013)
Loturco et al (2013)
Loturco et al (2013)
Loturco et al (2013)
Loturco et al (2013)
Loturco et al (2013)
Fonseca et al (2014)
Fonseca et al (2014)
Fonseca et al (2014)
Capacidades Adaptações Enfatizadas
Resistencia anaeróbia Isoformas de MHC IIX, para IIA, enzimas da via glicolítica, quantidade de glicogênio e fosfocreatina,
transportadores de lactato (MCT1 e 4), aumento do tamponamento intracelular e sanguíneo.
Resistencia de Força Isoformas de MHC IIX para IIA, enzimas da via glicolítica, quantidade de glicogênio e fosfocreatina,
transportadores de lactato (MCT1 e 4), aumento do tamponamento intracelular.
Resistencia aeróbia Isoformas de MHC I para IIA, enzimas da via glicolítica, aumento da densidade capilar e mitocondrial,
aumento do volume plasmático, aumento do efeito poupador de glicogênio, no número de hemácias e na
quantidade de mioglobina e hemoglobina e aumento do tamponamento intramuscular e sanguíneo.
Flexibilidade Isoformas de Titina e atenução da excitação do fuso neuromuscular.
Potencia Sincronização de unidades motoras intra e intergrupamentos musculares sinergistas, atenuação da reposta
do OTG, otimização da resposta do neuromuscular e aumento da velocidade de propagação dos
potenciais de ação.
Velocidade Sincronização de unidades motoras intra e intergrupamentos musculares sinergistas, atenuação da reposta
do OTG, otimização da resposta do neuromuscular e aumento da velocidade de propagação dos
potenciais de ação.
Força máxima Sincronização de unidades motoras intra e intergrupamentos musculares sinergistas, atenuação da reposta
do OTG, otimização da resposta do neuromuscular e aumento da velocidade de propagação dos
potenciais de ação.
§ Iniciante
Intermediário
Avançado
COMPONENTES DO TREINO
Intensidade 8 - 12
N° de séries 1-3
Intervalo (entre séries) 1 – 2 min.
Velocidade do mov. Moderada
Frequência semanal 2–3
Seleção e ordem de exercícios Combinar pesos livres com aparelhos
lembrando que aparelhos são mais seguros
para iniciantes
COMPONENTES DO TREINO
Intensidade 8 - 12
N° de séries 1-3
Intervalo (entre séries) 1 – 2 min.
Velocidade do mov. Lenta a Moderada
Frequência semanal 2–3
Seleção e ordem de exercícios Combinar pesos livres com aparelhos
lembrando que aparelhos são mais seguros
para iniciantes
COMPONENTES DO TREINO
Intensidade 8 - 12
N° de séries 1-3
Intervalo (entre séries) 1 – 2 min.
Velocidade do mov. Moderada
Frequência semanal 4
Seleção e ordem de exercícios Combinar pesos livres com aparelhos
COMPONENTES DO TREINO
Intensidade 8 - 12
N° de séries 2
Intervalo (entre séries) 1 – 2 min.
Velocidade do mov. Moderada
Frequência semanal 4
Seleção e ordem de exercícios Combinar pesos livres com aparelhos
§ São indivíduos que já tenham realizado grande parte dos exercícios na musculação
§ Treinamento deve ser periodizado com alteração frequente dos sistemas de
treinamento
§ As adaptações de treino são menores e melhoras de força são de
aproximadamente 16% em 2 anos de treinamento (Kraemer et al., 2002)
§ Volume e intensidades devem ser criteriosamente manipulados para evitar lesões
ACSM (2009)
COMPONENTES DO TREINO
Intensidade 1 – 25
N° de séries 3–6
Intervalo (entre séries) 2 – 3 min.
Velocidade do mov. Lenta, Moderada ou Rápida
Frequência semanal 4–6
Seleção e ordem de exercícios Dar ênfase ao pesos livres e complementar
com aparelhos
COMPONENTES DO TREINO
Intensidade 1–6
N° de séries 2
Intervalo (entre séries) 1 – 2 min.
Velocidade do mov. Lenta ou Rápida
Frequência semanal 4–6
Seleção e ordem de exercícios Dar ênfase ao pesos livres e complementar
com aparelhos
O que acontece quando você não
planeja seu treinamento ???
X X
X
X X
X X X
X X
X
X X
X
X
X
§ Macrociclo de treinamento
(Semestral ou anual)
§ Mesociclo de treinamento
(De 4 a 6 Semanas)
§ Microciclo de treinamento
§ (De 4 a 7 Dias)
§ Sessão de Treinamento
Macrociclo
Mesociclo
Microciclo
INDIVIDUALIDADE BIOLOGICA
Schoenfeld (2015)
Tabela 4 - Progressão de carga do grupo PL. (RM = repetições máximas)
Protocolos
Semanas Nº de séries Nº de RM
de treinamento
1e2 Protocolo A 2 12–15
3e4 Protocolo B 4 8-10
5e6 Protocolo C 6 4-6
Tabela 5 - Progressão de carga pela percepção subjetiva do esforço da sessão (grupo PSE).
Gomes (2016)
A
60000 B
PL 150
PL
PSE
PSE
40000
100
sessões
kg
20000 50 * * *
0 0
l
A
C
ta
ta
L
E
P
o
S
T
P
60000
*
PL
SubPSE
40000
kg
20000
0
L
E
P
S
P
b
u
S
A B
250
50
* PL *
* * PL
200 SubPSE
40 SubPSE
150
30
kg
cm ²
100
20
50
10
0
0
ré
ré
ós
ós
P
P
P
ré
ré
ós
ós
P
P
P
P
Prof Lucas Tavares
@proflucastavares
profldtavares@gmail.com