A MISTERIOSA ORIGEM DA VIDA NA TERRA Texto adaptado: https://ed.ted.

com/lessons/the-mysterious-origins-of-life-on-earth

Há bilhões de anos no jovem planeta Terra, compostos orgânicos simples A vida na Terra se originou há _______ de anos atrás.
se organizaram em arranjos mais complexos que puderam. Eles provavelmente a) Milhares. c)Milhões.
foram as primeiras formas de vida da Terra e deram origem a cada uma das b) Bilhões. d)Trilhões.
bilhões de espécies que têm habitado o nosso planeta desde então.
Naquela época, o jovem planeta Terra tinha intensa atividade vulcânica e Qual a diferença entre autótrofos e heterótrofos?
uma atmosfera que oferecia condições hostis para vida. Então, onde poderia a) Autotróficos comem plantas e heterótrofos comem animais.
surgir a vida na Terra? Para começar, é importante entender primeiro as b) Autotróficos coletam energia da luz ou de reações químicas, enquanto
necessidades básicas de qualquer forma de vida. heterótrofos consomem outros organismos para obter energia.
Os elementos e compostos essenciais à vida incluem o hidrogênio, c) Os autótrofos produzem energia biologicamente, enquanto os heterótrofos
metano, nitrogênio dióxido de carbono, fosfatos e amônia. Para que esses extraem energia do ambiente.
ingredientes se juntem e reajam entre si, precisam de um líquido solvente: a d) Autotróficos só podem viver com luz solar, mas heterótrofos podem viver sem.
água. Para crescer e se reproduzir, toda forma de vida precisa de uma fonte de
energia. Por que é mais provável que a vida tenha surgido em fumarolas brancas do que em
Então, quais locais satisfaziam esses critérios? Quando a vida na Terra fumarolas negras?
começou, a radiação ultravioleta era provavelmente muito hostil para a
a) Fumarolas brancas carecem de dióxido de carbono, que érea tóxico para o
sobrevivência. Um cenário oferecia proteção contra essa radiação e uma fonte
início da vida.
alternativa de energia: as fontes hidrotermais que sopram do leito do
b) Fumarolas negras eram muito quentes para o inicio da vida.
oceano, cobertas por quilômetros de água e envoltas em completa escuridão.
c) Fumarolas negras eram muito frios para o início da vida.
As formas de vida são divididas em dois grupos: os autótrofos, como as
plantas, que geram a própria energia, e os heterótrofos, como os animais, que d) As grandes quantidades de ferro em fumarolas negras dificultaram a
consomem outros organismos para obterem energia. É óbvio que a primeira formação de vida precoce.
forma de vida não tinha organismos para consumir. Portanto, deve ter sido um
autótrofo, que gerava energia do Sol ou de gradientes químicos. Qual é a fonte de energia predominante nas fontes hidrotermais do mar profundo?
Há dois tipos de fontes hidrotermais: as fumarolas negras e as a) Gradientes químicos. c)Luz solar.
brancas. As fumarolas negras liberam água ácida, rica em dióxido de b) Aquecimento. d)Erupções.
carbono, aquecida a centenas de graus Celsius, e composta de enxofre, ferro,
cobre e outros metais essenciais à vida. Mas os cientistas agora acreditam que Quais evidências apontam para a existência de um “ancestral comum universal”?
as fumarolas negras eram muito quentes para o surgimento da vida. Então, agora a) Existência de um fóssil. c) Evidências genéticas.
as grandes candidatas ao berço da vida são as fumarolas brancas. b) Condições ambientais. d) Todas as alternativas anteriores.
Outra evidência que aponta para as fontes hidrotermais é a existência do
chamado “Último Ancestral Comum Universal”. Não se sabe como esse indivíduo
era, não existe um fóssil dele por aí. Os cientistas identificaram genes que são
comumente encontrados em espécies em todos os três domínios de vida que
existem hoje. Como esses genes são compartilhados entre os domínios e Pesquise e responda: “O que é uma fonte hidrotermal”?
espécies, devem ter sido herdados de um ancestral comum. Esses genes
compartilhados informam que esse organismo viveu em um ambiente quente e
sem oxigênio e retirava energia de um gradiente químico, como os das fontes
hidrotermais.
 Texto adaptado: https://ed.ted.com/lessons/there-may-be-extraterrestrial-life-in-
our-solar-system
PODE HAVER VIDA EXTRATERRESTRE
EM NOSSO SISTEMA SOLAR?
Bem distante, em nosso sistema solar, uma nova era de exploração
espacial está sendo revelada. Sob o gelo espesso de Europa, nas nuvens de
vapor em Encélado e dentro dos lagos de metano de Titã, astrobiólogos estão em
busca de vida extraterrestre. Nós nos concentramos nessas três luas porque
cada uma delas é um "mundo oceânico", um ambiente que contém um oceano
líquido, e o líquido pode sustentar a formação da vida.
Organismos vivos precisam ser capazes de crescer, se reproduzir e se
alimentar, entre outras coisas. Todas essas funções requerem a formação de
moléculas complexas a partir de componentes mais básicos.
Líquidos, como a água, permitem que compostos químicos permaneçam
em suspensão em vez de afundar sob a força da gravidade. Isso permite que
eles interajam frequentemente em um espaço tridimensional e, nas condições
certas, passem por reações químicas que levam à formação de matéria viva. Na
Terra, essas e outras condições em ambientes aquáticos podem ter sustentado o
surgimento da vida bilhões de anos atrás.
Europa, que é uma lua de Júpiter, é provavelmente o mundo oceânico
mais intrigante. Sob uma camada superficial de gelo mais espessa do que o
Monte Everest, há um oceano líquido com até 100 km de profundidade.
Como Júpiter, Saturno também tem luas que podem ter as condições
ideais para a vida. Por exemplo, Encélado é uma minúscula bola de gelo, e do
mesmo modo que Europa, provavelmente contém um oceano profundo sob o
gelo. Mas Encélado também tem gêiseres que frequentemente liberam vapor de
água e minúsculos grãos de gelo no espaço. Os astrobiólogos estão curiosos
para saber se esses gêiseres estão ligados ao oceano abaixo.
Embora seja a substância mais conhecida para nutrir a vida, a água não é
necessariamente o único meio que pode sustentar os seres vivos. Considere Titã,
a maior lua de Saturno, que tem uma atmosfera espessa de nitrogênio contendo
metano e muitas outras moléculas orgânicas. Suas nuvens se condensam e
chovem na superfície de Titã, sustentando lagos e mares cheios de metano
líquido. Juntamente com as grandes quantidades de material orgânico que
também chovem do céu, esses corpos de metano líquido poderiam sustentar
formas de vida desconhecidas.
Se existir vida nesses ou em outros mundos, os astrobiólogos especulam
que ela seria microscópica, comparável às bactérias que temos na Terra. Se há
tanto potencial para a existência de vida em nosso minúsculo sistema solar, que
segredos inimagináveiso restante do Universo pode conter?
 para medir a temperatura deles. A termodinâmica do buraco negro sugere que
podemos definir de forma semelhante a “temperatura” de um buraco negro. Há
uma teoria segundo a qual quanto maior o buraco negro, menor a sua
UM BURACO NEGRO PODE SER DESTRUÍDO? temperatura. Os maiores buracos negros do Universo produziriam temperaturas
da ordem de 10 elevado a menos 17 Kelvin, muito próximas do zero
Os buracos negros estão entre os objetos mais destrutivos do absoluto. Enquanto isso, um com a massa do asteroide Vesta teria uma
Universo. Qualquer coisa que chegue perto demais da singularidade central de temperatura próxima a 200 ºC, liberando assim muita energia na forma da
um buraco negro, seja um asteroide, planeta ou uma estrela, corre o risco de ser radiação Hawking para o ambiente externo frio. Quanto menor o buraco
destruída por seu campo gravitacional extremo. E, se o objeto que se aproxima negro, mais quente ele parece estar queimando, e queimará totalmente o quanto
cruzar o horizonte de eventos do buraco negro, ele desaparecerá e nunca mais antes.
reemergirá, aumentando a massa do buraco negro e expandindo seu raio no Em quanto tempo? Bem, espere sentado. Antes de mais nada, a maioria
processo. Não há nada que poderíamos jogar em um buraco negro que causaria dos buracos negros acumula ou absorve matéria e energia, mais rapidamente do
o menor dano a ele. Até mesmo outro buraco negro não o destruirá. Os dois que emitem radiação Hawking. Mas, mesmo que um buraco negro com a massa
simplesmente se fundirão em um buraco negro maior, liberando um pouco de de nosso Sol parasse de crescer, levaria 10 elevado a 67 anos, muitíssimas
energia como ondas gravitacionais no processo. Segundo alguns relatos, é grandezas a mais do que a idade atual do Universo, para evaporar
possível que o Universo possa, por fim, consistir inteiramente de buracos completamente. Quando um buraco negro atinge cerca de 230 toneladas, ele
negros em um futuro muito distante. Porém, pode haver uma maneira de destruir terá apenas mais um segundo para viver. Naquele segundo final, seu horizonte
ou "evaporar" esses objetos afinal. Se a teoria for verdadeira, tudo o que de eventos torna-se cada vez mais minúsculo, até finalmente liberar toda a sua
precisaremos fazer é esperar. energia de volta ao Universo. Embora a radiação de Hawking nunca tenha sido
Em 1974, Stephen Hawking teorizou um processo que poderia levar um diretamente observada, alguns cientistas acreditam que certos clarões de raios
buraco negro a perder massa gradualmente. A radiação Hawking, como veio a gama detectados no céu são, na verdade, vestígios dos últimos momentos de
ser conhecida, é baseada em um fenômeno bem-estabelecido chamado pequenos buracos negros primordiais formados no início dos tempos.
flutuações quânticas de vácuo. De acordo com a mecânica quântica, um dado Por fim, em um futuro quase inconcebivelmente distante, o Universo pode
ponto no espaço-tempo flutua entre múltiplos estados de energia ser deixado como um lugar frio e escuro. Mas, se Stephen Hawking estava
possíveis. Essas flutuações são impulsionadas pela criação e destruição certo, antes que isso aconteça, os buracos negros geralmente aterrorizantes,
contínuas de pares de partículas virtuais, que consistem de uma partícula e sua mesmo que impenetráveis, terminarão sua existência em uma explosão final de
antipartícula de carga oposta. glória.
Geralmente, as duas colidem e aniquilam uma à outra logo após
surgirem, preservando a energia total. Mas o que acontece quando elas
aparecem bem na beira do horizonte de eventos de um buraco negro? Se
estiverem posicionadas corretamente, uma das partículas poderia escapar da
atração do buraco negro enquanto sua equivalente cai nele. Ela então aniquilaria
outra partícula de carga oposta dentro do horizonte de eventos do buraco
negro, reduzindo a massa dele. Enquanto isso, para um observador
externo, pareceria que o buraco negro havia emitido a partícula que escapou.
Assim, a menos que um buraco negro continue a absorver matéria e
energia adicionais, ele evaporará partícula por partícula, a uma velocidade
extremamente lenta. Com que lentidão? Um ramo da física, chamado
termodinâmica do buraco negro, nos dá uma resposta.
Quando objetos comuns ou corpos celestes liberam energia para o
ambiente, percebemos isso como calor e podemos usar a energia que emitem
 espaciais, que detectam luz que de outra forma seria bloqueada pela
atmosfera terrestre.
Quer saber os segredos do universo? Basta seguir a luz.

Texto adaptado: https://ed.ted.com/lessons/how-do-we-study-the-stars

COMO ESTUDAMOS AS ESTRELAS?
Por que o céu noturno parece bastante vazio nas cidades?
O céu urbano é, francamente, meio chato. Se você olhar para os
pedaços de céu noturno entre os prédios, você poderá reconhecer a Ursa A O universo é realmente vazio e chato.
Maior, ou talvez o Cinturão de Órion. Mas espera aí: Olhe para o céu B Não podemos ver fontes que sejam muito obscuras aos olhos humanos.
novamente e levante o seu polegar. Quantas estrelas você acha que estão C A poluição luminosa nas cidades supera a luz dos objetos astronômicos.
atrás dele? Dez, vinte? Tente de novo. D Tanto b quanto c.
Se você olhar para aquele pedaço de céu do tamanho de um
polegar com o Telescópio Espacial Hubble, você veria manchas. Elas não
são estrelas. São galáxias, exatamente como a nossa Via Láctea, Qual das alternativas a seguir é uma afirmação incorreta?
"cidades" de bilhões de estrelas, e mais de mil delas estão escondidas A Existem mais estrelas no Universo do que a população da raça humana na
atrás do seu polegar. Terra.
Então como podemos saber tanto sobre outras galáxias? Bem, B Nossa tecnologia atual só nos permite enviar sondas até os limites do nosso
podemos começar com a primeira coisa que vemos ao olhar para cima à Sistema Solar.
noite: as estrelas. Do que são feitas? Qual a sua temperatura? Qual a sua C A Via Láctea é a única galáxia do universo.
massa? Sua idade? Qual sua distância da Terra? E acredite se quiser,
D As linhas escuras do arco-íris contêm informações sobre a composição do Sol.
podemos saber todas essas coisas somente pela luz que brilha no céu.
Podemos decifrar um tipo de mensagem estelar transformando a luz
estelar em arco-íris. Além de fontes pontuais, vemos manchas nas imagens do Telescópio Hubble. O
Quando olhamos a dispersão da luz do Sol, vemos algo estranho: que eles são?
linhas pretas no arco-íris. Essas linhas são as assinaturas características A Defeitos do telescópio
de átomos. Cada tipo de átomo na atmosfera solar absorve comprimentos B Planetas
de onda específicos, e a quantidade de absorção depende de quantos C Estrelas
desses átomos estão presentes. Então ao ver quanta luz falta nesses D Galáxias
comprimentos de onda característicos, podemos dizer não só os
elementos que estão na atmosfera solar, mas até mesmo suas
concentrações. O que pode ser aprendido estudando espectros estelares?
A A composição das estrelas
Mas não estamos restritos apenas ao comprimento de onda que os
olhos enxergam. Considere as ondas de rádio. Sim, elas podem trazer as B A abundância elementar das estrelas
músicas mais tocadas para o seu carro, mas elas podem também viajar C A temperatura das estrelas
através do espaço quase sem interferências. Por virem de tão longe, D Tudo o que precede
ondas de rádio podem nos dizer a história do início do universo, a partir de
poucos milhares de anos após o Big Bang. É impossível enviar astronautas para outras estrelas com a tecnologia atual,
Estudar diferentes comprimentos de onda nos dá visões diferentes mas os astrónomos têm procurado ativamente vidas em outros planetas. Na
do universo. Por esta razão, astrofísicos usam diferentes tipos de sua opinião, quais evidências os cientistas poderiam investigar para
telescópios que cobrem desde o espectro infravermelho e ultravioleta, até encontrar outras formas de vida no espaço?
os raios X. São antenas de rádio e espelhos gigantes, até telescópios
 Esse ponto de matéria minúsculo poderia explodir em outro Big
Bang? Será que o Universo poderia se expandir e contrair várias vezes,
Ao contrário dos telescópios ópticos, quase todos os telescópios de raios X
repetindo toda a sua história? A teoria que descreve esse Universo é
e ultravioleta são baseados no espaço. Eles são lançados acima da
atmosfera da Terra. Por que você acha que esses telescópios precisam estar
conhecida como o "Grande Rebote".
acima da atmosfera? Quais tipos de interferência esses telescópios buscam Qual desses cenários será o real? Até agora, nossas observações
vencer? sugerem que estamos indo para um "Grande Congelamento".

TRÊS CENÁRIOS SOBRE O FIM DO UNIVERSO Texto adaptado: https://ed.ted.com/lessons/three-ways-the-universe-could-end

O cenário “Grande Congelamento” prediz que o fim do Universo será:
Sabemos sobre o passado de nosso Universo com a teoria do Big a) ( ) Muito quente e violento.
Bang, e sabemos sobre o presente com as observações dos cientistas b) ( ) Tão frio que não poderá conter qualquer forma de vida.
sobre o movimento das galáxias que nos dizem que o Universo está se c) ( ) O mesmo que é hoje.
expandindo em um ritmo acelerado. Mas e quanto ao futuro? Sabemos d) ( ) Encolhido em um estado minúsculo e denso.
como nosso Universo irá acabar?
Os cientistas têm três respostas possíveis para essa pergunta, A teoria que prevê que o universo terminará em um estado compacto
chamadas de "Grande Congelamento", "Grande Ruptura" e "Grande quente, muito parecido com o estado que precedeu o Big Bang, é
Colapso". chamada:
Para entender esses três cenários, imagine dois objetos que a) ( ) Grande Ruptura.
representam as galáxias. Um elástico curto e apertado os mantém juntos.
b) ( ) Grande Congelamento.
Essa é a força de atração da gravidade. Enquanto isso, dois ganchos os
c) ( ) Grande Colapso.
separam. Essa é a força de repulsão que expande o Universo. Reproduza
esse sistema várias vezes, e você terá algo que se aproxima do Universo d) ( ) Grande Rebote.
real. O resultado da batalha entre essas duas forças opostas determina
como o fim do Universo irá se desenrolar. Com base nas observações atuais, qual cenário é o fim mais provável
O cenário do "Grande Congelamento" é o que acontece quando a para o nosso universo?
força que separa os objetos é forte o bastante para esticar o elástico até a) ( ) Grande Ruptura.
que ele perca a elasticidade. Grupos de galáxias se separariam. Sóis, b) ( ) Grande Congelamento.
planetas e estrelas, se afastariam até que as galáxias se dissolveriam em c) ( ) Grande Colapso.
objetos solitários flutuando separadamente na imensidão do espaço. d) ( ) Grande Rebote.
Se a expansão do Universo continuar a acelerar, acabará por
superar não apenas a força da gravidade, despedaçando galáxias e O que determina a expansão do Universo?
sistemas solares, mas também as forças nucleares eletromagnéticas, a) ( ) A forma como ele começou.
fracas e fortes que mantêm átomos e núcleos juntos. Até partículas b) ( ) As coordenadas do observador.
subatômicas e átomos serão destruídos. Essa é a "Grande Ruptura". c) ( ) Seu conteúdo e sua forma.
E se a força da gravidade interrompesse imediatamente a d) ( ) Ninguém sabe dizer.
expansão do Universo, e então a inverte? As galáxias começariam a se
mover uma em direção à outra e, à medida que se juntassem, a atração
gravitacional delas se tornaria ainda mais forte e colidiriam. O resultado Como os cientistas preveem os cenários possíveis para o fim do
seria um Universo incrivelmente denso, quente e compacto, muito universo?
parecido com o estado que precedeu o Big Bang. Esse é o "Grande
Colapso".
O texto mostra algumas previsões de cientistas sobre o fim do habitáveis, definitivamente buscamos planetas na zona habitável ao redor
universo. Qual a sua opinião sobre o assunto, o que vai acontecer com de suas estrelas.
o universo? Em todo o universo, talvez a verdadeira zona habitável seja tão
Explique sua resposta. grande, que haja bilhões delas. Talvez, no grande projeto das coisas, a
Terra seja apenas um dos muitos tipos diferentes de mundos habitáveis. O
único meio de descobri-los é indo em busca deles, lá fora.

Texto adaptado: https://ed.ted.com/lessons/a-needle-in-countless-

EM BUSCA DE MUNDOS HABITÁVEIS haystacks-finding-habitable-planets

No Universo, existem cerca de 100 bilhões de galáxias. Em cada

uma dessas galáxias, existem cerca de 100 bilhões de estrelas. Muitas Como chamamos os planetas que podem suportar a vida como a
dessas estrelas possuem planetas em suas órbitas. Então, como conhecemos?
procuramos por vida em toda essa imensidão? a) ( ) Super Terras.
Quando vemos a Terra, do espaço, vemos um mundo, cheio de b) ( ) Planetas habitáveis.
água. Não é à toa que 3/4 da superfície da Terra são cobertos por c) ( ) Planetas casa.
oceanos. Por causa de suas propriedades físico-químicas, a água é d) ( ) Corpos Extraterrestres de Suporte à Vida.
absolutamente essencial para a vida, como a conhecemos. Então, ficamos
particularmente empolgados com mundos em que a água existe em A água é muito comum no universo, mas, de acordo com Anbar, que
abundância. Felizmente, a água é muito comum no universo. Mas a vida condição necessária para a vida os cientistas estão procurando em
precisa de água em estado líquido, não como gelo ou vapor, e isso é outros planetas?
menos comum. a) ( ) Água que contém uma abundância em íons de sódio.
Para que um planeta tenha água líquida em sua superfície, três b) ( ) Água que permanece a uma temperatura constante (com mínima
coisas são fundamentais. Primeiro, o planeta precisa ser grande o variação).
bastante para que a força da gravidade impeça as moléculas de água de
c) ( ) Contando que tenha água, os cientistas não estão preocupados
se soltarem em direção ao espaço.
com condições específicas.
Segundo: o planeta precisa ter uma atmosfera. Por quê? Porque
sem uma atmosfera, o planeta fica num vácuo, e a água em estado líquido d) ( ) Água em estado líquido (não gelo e vapor).
não é estável em condições de vácuo. Sem pressão atmosférica, a água
em estado líquido não consegue existir. Por que Marte não tem oceanos em sua superfície?
Terceiro, o planeta precisa estar a uma distância ideal de sua a) ( ) Toda a água em Marte se transformaria em vapor porque Marte
estrela. Muito perto, a temperatura da superfície excederá o ponto de está muito perto do Sol, resultando em temperaturas de superfície que
ebulição da água, e os oceanos vão evaporar. Muito distante, a excedem o ponto de ebulição da água.
temperatura da superfície ficará abaixo do ponto de congelamento da b) ( ) Não há água em Marte de nenhuma forma.
água, fazendo com que os oceanos virem gelo. c) ( ) Como Marte é pequeno, tem menos gravidade e perdeu sua água
Podemos dizer que a zona ideal, onde a água permanece líquida, para o espaço.
parece meio que um cinturão ao redor de uma estrela. Chamamos esse d) ( ) Nenhuma das opções acima.
cinturão de zona habitável. Então, quando procuramos por mundos
Por que os planetas precisam ter uma atmosfera para que a água Nosso universo faria parte de uma coleção de universos maior, em
líquida exista? que o ritmo fantástico da inflação eterna tornaria impossível encontrar um
a) ( ) Planetas sem atmosfera estão no vácuo e a água líquida é universo vizinho. O Big Bang também prevê que, no início do universo,
instável no vácuo (ela ferve ou congela). nossas forças fundamentais podem se unificar em uma superforça.
b) ( ) Não existe planeta sem atmosfera. Um eco de uma colisão pode aparecer no fundo das micro-ondas
c) ( ) Água entra em outro estado da matéria (chamado hidrogrix) cósmicas, uma mistura de radiações pelo nosso universo, que é uma
quando presente em planetas sem atmosfera. relíquia de uma época inicial do Big Bang. Mas, até agora, não
d) ( ) Planetas não precisam de uma atmosfera para que a água líquida exista. encontramos nenhum eco cósmico.
Enquanto esses modelos são inspirados e guiados por muitas
experiências científicas, há muito poucas experiências objetivas que as
testem diretamente.

EM QUE O UNIVERSO ESTÁ SE EXPANDINDO? Texto adaptado: https://ed.ted.com/lessons/what-is-the-universe-expanding

O universo começou sua vida cósmica em um Big Bang, há cerca

de 14 bilhões de anos, e vem se expandindo desde então. Mas em que
está se expandindo? Essa é uma pergunta complicada. Eis o motivo: as
equações de campo de Einstein descrevem o espaço e o tempo como
uma espécie de tecido interligado para o universo. Ou seja, o que
conhecemos como espaço e tempo só existe como parte do universo e
não para além dele.
Em 1929, as observações astronômicas de Edwin Hubble nos
deram uma resposta. Seu estudo sobre o céu à noite constatou que todas
as galáxias distantes recuam ou afastam-se da Terra. Além disso, quanto
mais distante estiver a galáxia, mais rápido ela irá se afastar.
Então, temos nossa resposta. O universo está se expandindo em si
mesmo. Dito isso, os cosmologistas pressionam os limites dos modelos
matemáticos para especular sobre o que existe, se é que existe, para além
de nosso espaço-tempo.
O Big Bang prevê que a matéria está distribuída uniformemente por
todo o universo, como um gás disperso, mas, então, como as galáxias e
as estrelas se formaram? O modelo inflacionário descreve uma era breve
de expansão incrivelmente rápida que relaciona flutuações quânticas na
energia do universo primitivo à formação de massas gasosas que
acabaram formando as galáxias. Se aceitarmos esse paradigma, isso que
nosso universo está em inflação eterna e infinita.
Em muitas regiões locais, no entanto, a energia pode se instalar ao
acaso em um estado estável, detendo a inflação e formando universos-
bolha. Cada universo-bolha, sendo o nosso um deles, seria descrito por
seu próprio Big Bang e pelas leis da física.