Manual Psicologia

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ARAÇATUBA
FACULDADE DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ARAÇATUBA

CURSO DE PSICOLOGIA
MANUAL DOS ESTÁGIOS DO CURSO DE PSICOLOGIA
Araçatuba
Agosto/2009
CURSO DE PSICOLOGIA
MANUAL DOS ESTÁGIOS DO CURSO DE PSICOLOGIA
Elab
orado pela coordenação e docentes-
supervisores do Curso de Psicologia e
participação da Direção Pedagógica da FAC-
FEA.
Araçatuba
Agosto/2009
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 ESTÁGIO BÁSICO
4 EMENTÁRIO E PROCEDIMENTOS DOS ESTÁGIOS BÁSICOS
5 ESTÁGIO ESPECÍFICO
6 EMENTÁRIO DOS ESTÁGIOS ESPECÍFICOS
7 PROCEDIMENTOS GERAIS DOS ESTÁGIOS
7.1 Quanto às supervisões

7.2 Quanto aos estágios práticos
7.3 Quanto aos supervisores
7.4 Quanto aos estagiários
7.5 Quanto ao coordenador dos estágios
7.6 Quanto à avaliação
7.7 Quanto às faltas
7.8 Quanto ao funcionamento interno do sap
8 ANEXOS
ANEXO 1. GRADE CURRICULAR DO CURSO

ANEXO 2. CARTA DE APRESENTAÇÃO
ANEXO 3. ACORDO DE COOPERAÇÃO
ANEXO 4. TERMO DE COMPROMISSO
ANEXO 5. MODELO DE FICHAS
ANEXO 6. ROTEIRO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO (TCE)
1 INTRODUÇÃO
A realização dos estágios em Psicologia é o período de exercício pré-profissional,

previsto em currículo, sendo obrigatório o cumprimento de todas as exigências
estabelecidas por leis e normas. A legislação existente no Brasil sobre os estágios,
obrigatórios ou não, está regulamentada pela Lei nº 6.494/77, pelo Decreto nº
87.497/82, ambos alterados pela Lei nº 8.859/94 e atualmente pela Lei de nº 11.788,
de 25 de setembro de 2008. Segundo esses documentos, os estágios devem
proporcionar a complementação do ensino e da aprendizagem a ser planejados,
executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os conteúdos de ensino
e calendários escolares. O aluno deve estar em condições de realizar os projetos de
atividades constituídos em cada modalidade de estágio, que fundamentam o exercício
profissional amparado pelo Projeto Pedagógico do Curso.
As atividades de estágios do Curso de Psicologia da Fundação Educacional
Araçatuba são supervisionadas por membros do corpo docente que deverão assegurar
a articulação e consolidação das habilidades, competências e atitudes estabelecidas
pelas três ênfases curriculares do Curso: Psicologia e Política Pública e Participação
Social; Psicologia e Processos Educativos; Psicologia e Processos de Prevenção e
Promoção da Saúde. Os supervisores deverão acompanhar e avaliar pessoalmente a
capacitação técnica de seu estagiário, supervisionando-o e sendo responsável direto
pela aplicação adequada dos métodos e técnicas psicológicas e pelo respeito à ética
profissional.
Para garantia dessa finalidade de aprendizagem profissional e sócio-cultural, todo
estagiário deve, comprovadamente, estar matriculado e freqüentando o Curso.
2 OBJETIVOS
O estagiário faz parte de uma categoria profissional, portanto deve zelar por sua
imagem e atuação, cumprindo com suas responsabilidades segundo o Código de Ética
Profissional do Psicólogo, bem como segundo o Projeto Pedagógico do Curso e o
Regimento Interno da Faculdade. A finalidade central dos estágios é possibilitar o
conhecimento e treinamento de situações profissionais a partir dos diferentes enfoques
da Psicologia. Para tanto, as atividades requerem fundamentação teórico-metodológica
condizentes com as demandas sociais, elaboração de projetos e atuação nos
diferentes campos de trabalho do psicólogo. Sendo assim, o estágio constitui-se em
importante instrumento de conhecimento e de integração do aluno à realidade social,
econômica e do trabalho da sua área acadêmica, além de instrumento de iniciação
profissional.
As atividades dos estágios serão realizadas nas dependências da Faculdade da
Fundação Educacional Araçatuba, denominado SERVIÇOS DE ATENDIMENTO EM
PSICOLOGIA (SAP), bem como em instituições sociais, organizacionais, de saúde e
educacionais mediante celebração de Termo de Compromisso entre educando, a parte
concedente do estágio e a instituição de ensino.
A coordenadoria de estágios desta instituição está organizada para, em tempo
suficiente, realizar a devida inscrição dos alunos nos campos de atividades dos
estágios, de modo que possam dar conta de realizar o seu cumprimento em tempo
hábil.
3 ESTÁGIO BÁSICO
Nesta etapa da formação, o estagiário deve ser estimulado para o

desenvolvimento profissional e avaliado em suas competências de acordo com o
Projeto Pedagógico do Curso. É o momento de construir o trabalho em equipe a partir
da elaboração de projetos de atuação embasados em referenciais teóricos ao nível do
trabalho que deverá realizar. O estagiário deve ser preparado antes de ser submetido a
uma condição de exercício profissional "in loco", pois do contrário, poderia ocorrer
danos à sua formação, bem como inadequação dos serviços prestados, conduta
antiética e distorções da atuação do psicólogo.
O estágio básico representa 25% da carga horária total dos estágios oferecidos
ao longo do Curso, totalizando 240 horas. Todas as modalidades de estágio serão
garantidas mediante interesse mínimo estabelecido, formando grupos com supervisão
semanal. Todas as supervisões dos estágios básicos têm 20 horas semestrais e 40 de
atividades de estágio divididas em: 10 horas de observação, 5 horas de relatório, 15
horas de leitura e 10 de planejamento. Apenas o estágio básico em Atendimento
Individual e de Grupo terá a mesma carga horária de supervisão, porém as 40 horas de
atividades de estágio serão divididas em: 20 horas de projeto e 20 horas de leitura,
lembrando que são 5 módulos, portanto, são 4 horas de supervisão e 8 de atividades (4
horas de leitura e 4 horas de trabalho) para cada módulo. Todos os estagiários deverão
apresentar um Trabalho de Conclusão de Estágio (Anexo 6). A proposta de atuação
elaborada nesse estágio deverá ser implantada nos estágios específicos I e II.
Qualquer alteração deverá ser avaliada pelo supervisor e coordenador dos estágios. As
demais exigências estarão no tópico 7 dos PROCEDIMENTOS GERAIS DOS
ESTÁGIOS. O início do estágio básico do Curso de Psicologia da Faculdade da
Fundação Educacional Araçatuba, dar-se-á no 6º semestre.
4 EMENTÁRIO E PROCEDIMENTOS DOS ESTÁGIOS BÁSICOS

6° SEMESTRE
Curso: Psicologia
Disciplina: ESTÁGIO BÁSICO EM PSICOLOGIA ESCOLAR E PROCESSOS EDUCATIVOS
Carga Horária: Estágio: 40 a Supervisão: 20 a
Série: 6º semestre
EMENTA
Estudo das possibilidades de intervenção do psicólogo em contexto educacional. Identificação de

necessidades e elaboração de procedimentos que desenvolvam processos educativos e de ensino-
aprendizagem junto aos diferentes segmentos sociais. Avaliação teórica e crítica do contexto de
atuação.
BIBLIOGRAFIA
BASTOS, Antônio Vírgilio ; Borges-Andrade, Jairo Eduardo e Zanelli, José Carlos (org.). Psicologia,
Organizações e Trabalho no Brasil. Artmed, 2004.
COLLARES, C.; MOYSÉS, A. Preconceitos no cotidiano escolar: ensino e medicalização. São Paulo:
Cortez, 1996.
GURIRADO, M. Psicologia Institucional. São Paulo: EPU, 1986.
HELOANI, Roberto. Gestão e Organização no Capitalismo Globalizado: História da Manipulação
Psicológica no mundo do Trabalho. Atlas, 2003.
LIBÂNEO, J.C. Psicologia Educacional: uma avaliação crítica. In: LANE, S.T.M.; CODO, W. (Org)
Psicologia social: O homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1991.
LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Os equívocos da Excelência: As novas formas de sedução na
empresa. Vozes, 1995.
PROCEDIMENTOS
Este estágio básico corresponde à ênfase Psicologia e Processos Educativos e

visa compreender os processos de ensino-aprendizagem e o desenvolvimento dos
aspectos cognitivos, afetivos e sociais. O estagiário poderá desenvolver projetos nas
seguintes modalidades:
1 PSICOLOGIA EDUCACIONAL
Propicia elaboração de projetos psico-pedagógicos tanto em escolas, junto aos

seus professores, alunos, funcionários, pais e comunidade, como junto à demandas
grupais caracterizadas por necessidades de diversas ordens: aprendizagem,
desempenho escolar, comportamento grupal, habilidades sociais, prevenção e higiene,
sexualidade, drogas, violência, orientação profissional, orientação a pais, educadores e
profissionais em geral. Portanto, o projeto de atuação da modalidade poderá ser
desenvolvido em contextos escolares (escolas públicas e particulares, creches, escolas
de educação infantil), bem como em qualquer local que seja adequado para a
realização das atividades (Centros de atendimento à juventude, instituições sociais, de
saúde, educacionais, SAP, etc). O estagiário deverá elaborar um projeto de observação
através de estudo exploratório do campo de estágio, incluindo observações de
atividades desenvolvidas por profissionais dos serviços, realização de entrevistas e
participação em reuniões de equipe, estudos de casos e demais atividades pertinentes
à melhor qualificação dessa prática. Todas as atividades serão fundamentadas por um
referencial teórico-metodológico indicado e acompanhado pelo supervisor.
2 PROCESSOS EDUCATIVOS NO TRABALHO
Visa a formação teórico-metodologica profissional no campo do trabalho. Seu

objetivo central é o desenvolvimento de estratégias de atuação em organizações e
instituições formais e informais do trabalho, onde o aluno terá a oportunidade de
desenvolver a capacidade de observar e coletar dados, através de instrumentos
específicos que possibilitem visualizar como os agentes sociais interagem em
diferentes contextos. As atividades de estágio podem se concentrar na área de
Recursos Humanos, bem como no desenvolvimento de estratégias de mudanças de
comportamento e saúde mental do trabalhador.
Curso: Psicologia
Disciplina: ESTÁGIO BÁSICO EM ATENDIMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO
EMENTA
As principais teorias clínicas de atendimento individual. Teorias e técnicas de grupo. O processo

terapêutico. Identificação de demandas de atendimento. Propostas de psicodiagnóstico e de
atendimentos emergenciais.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, W.C. Grupos: a proposta do psicodrama. São Paulo: Agora, 1999.

BAREMBLITT, G. Grupos: teoria e prática. Rio de Janeiro: Graal, 1986.
BION, W. R. Experiências com grupos. Rio de Janeiro: Imago, 1970.
CABALLO. V. E. Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. São Paulo:
Santos, 1996.
GOHARA, Yvete Yehia. O atendimento infantil. In: Ancona-Lopes, M. Figueiredo, L.C.M. (Org.)
Guia Psi. São Paulo, 1990.
GREENSON, R. A técnica e a prática da psicanálise. RJ: Imago, 1981.
HERRMANN, F. Clínica psicanalítica: a arte da interpretação. Sáo Paulo: Brasiliense,1991.
LANE, S. O processo grupal. In: CODO,W. O homem em movimento. São Pauo: Brasiliense,
1999.
LEONTIEV, A. N. Desenvolvimento do psiquismo. Lisboa. Horizonte, 1978.
MACEDO, M.K.; CARRASCO, L.K. (orgs.). (Con)textos de entrevistas: olhares diversos sobre a
interação humana. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.
MELO-SILVA, L.L. ; SANTOS, M.A.; SIMON, C.P. Formação em Psicologia: serviços-escola em
debate.
São Paulo: Vetor, 2005.

RANGÉ, B. (org). Psicoterapia comportamental e cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e
problemas. Campinas: Editorial psi. 1995.
SAPIENZA, Bile Tatit. Conversa sobre terapia. São Paulo: EDUC, 2004.
VIGOTSKI, L.S Teoria e Método. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
ZIMERMAN, D. E; OSÓRIO, L. C. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas,
1997.
8° SEMESTRE
PROCEDIMENTOS
Esse estágio básico visa a formação teórico-metodológica profissional do campo

clínico pertinente aos conteúdos do Núcleo Comum de Formação do Curso.
Caracteriza-se como uma interface das ênfases oferecidas pelo mesmo. Seu objetivo é
o de possibilitar a formação do aluno no exercício clínico. Serão oferecidas as
seguintes modalidades:
1 ATENDIMENTO INDIVIDUAL
Propicia a compreensão dos pressupostos do atendimento clínico individual a

partir de abordagens psicoterápicas para todas as faixas etárias.
2 ATENDIMENTO DE GRUPOS
Visa desenvolver projetos com grupos terapêuticos no SAP, sendo necessária a

investigação prévia da demanda desse setor para atuação posterior nos estágios I e II.
3 TRIAGEM
O estágio propicia o desenvolvimento de métodos de entrevistas clínicas,

avaliação psicológica e psicodiagnósticos.
Curso: Psicologia
Disciplina: ESTÁGIO BÁSICO EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
EMENTA
Pesquisa bibliográfica das diferentes concepções de instituição. Estudo da trajetória das práticas “psi”
na área da saúde. Intervenção e diagnóstico institucional. Identificação dos diversos quadros
psicopatológicos. Reflexão sobre prognóstico e formas de tratamento.
BIBLIOGRAFIA
ANGERAMI, e cols. Psicologia da Saúde. São Paulo: Pioneira, 2000.

_______________. A Psicologia no Hospital. São Paulo: Pioneira, 2003.
BERLINGUER, G. Ética na saúde. São Paulo: Hucitec, 1996
BLEGER, J. Psico-higiene e Psicologia Institucional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos mentais. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000.
FOUCAULT. M. Doença Mental e Psicologia. Rio de Janeiro: Graal, 2000.
____________. O nascimento da clínica. Rio de Janeiro: Forense, 2004.
LANCETTI. A. e cols. Saúde loucura. São Paulo: Editora Hucitec, 1997.
PROCEDIMENTOS
Este estágio corresponde à ênfase do Curso em Psicologia e Processos de

Prevenção e Promoção da Saúde e visa o aprimoramento dos conhecimentos sobre
os atendimentos realizados por equipes multiprofissionais, das modalidades médico-
hospitalares, nos atendimentos de pessoas vinculadas às enfermarias de psiquiatria,
clinico-geral, ginecologia, pediatria, cardiologia, cirurgia bariátrica, pneumologia,
neuropsicologia, nefrologia, doenças infecto-contagiosas, psiconcologia, dor crônica,
tabagismo, dependência química, de modo individual e/ou grupal, estando a pessoa
hospitalizada ou em agendamento ambulatorial. Equipe de atendimento familiar,
Programa Social da Família, Acompanhamento Terapêutico extra-hospitalar, Oficinas
Terapêuticas e Sala de Espera. O estágio oferece o embasamento de propostas de
atuação em diferentes modalidades, lembrando que novos locais de estágio podem ser
abertos se houver propostas de projetos elaborados mediante interesse do estagiário e
do supervisor. O estagiário desenvolverá projetos nas seguintes modalidades:
1 PSICOLOGIA HOSPITALAR
O estágio constitui-se pelo atendimento psicológico a indivíduos em situações de

adoecimento envolvendo pacientes, familiares e toda equipe de saúde nos espaços
internos do hospital.
1. INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
Nesse campo o estagiário poderá elaborar projetos em locais como: Saúde Mental,
Programa da Saúde da Família (PSF), etc., e em diferentes tipos de Centros de
Atendimentos em Saúde e prevenção de saúde em diferentes contextos.
Curso: Psicologia
Disciplina: ESTÁGIO BÁSICO EM COMUNIDADE E INSTITUIÇÕES SOCIAIS
EMENTA
Compreensão dos fenômenos sociais contemporâneos. Estudo das diferentes propostas de

intervenção em comunidades e instituições sociais. Características do psiquismo cotidiano em
comunidades e instituições. Pesquisa-ação e pesquisa participante. Elaboração de projetos de
atuação.
BIBLIOGRAFIA
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1999.

CAMPOS, R.H.F. (Org.). Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis:
Editora Vozes, 2005.
GÓIS, Cezar W. Psicologia comunitária: Atividade e Consciência. Ceará: Instituto Paulo Freire, 2005.
Buenos Aires: Paidós, 2003.
JAQUES, Maria da Graça C. Psicologia Social contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000.
LEFEBVRE, Henri. O Direito à cidade. São Paulo: Moraes, 1991.
MARTIN-BARÓ, Ignácio. Poder, ideologia y violência. Madri: Trota, 2003.
SAWAIA, G. (Org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social.
Petrópolis: Vozes, 1999.
PROCEDIMENTOS
Esse estágio corresponde à ênfase Psicologia e Política Pública e Participação

Social, o qual oferece o embasamento de propostas de atuação em instituições sociais
visando desenvolver projetos que defendam estratégias de inclusão social junto à
comunidade.
5 ESTÁGIO ESPECÍFICO
O estágio específico define-se por um conjunto de atividades executadas por um

estudante, em situação real de trabalho, junto à pessoas jurídicas ou à comunidade em
geral, com o objetivo de aprendizagem profissional e sócio-cultural, sob a
responsabilidade de um supervisor e da coordenação da instituição, onde o mesmo
estuda. Considerando a interface entre atividade acadêmica e profissional, deverá
funcionar como problematizador da realidade, sendo assim espaço privilegiado, tanto
para a aprendizagem do exercício profissional quanto para o levantamento de questões
importantes para a pesquisa. As atuações e aprendizagens serão desenvolvidas nas
dependências dos SERVIÇOS DE ATENDIMENTO EM PSICOLOGIA (SAP), em
instituições sociais, organizacionais, de saúde e educacionais. O estágio específico
representa 75% da carga horária total dos estágios oferecidos pelo Curso. Todas as
supervisões dos estágios específicos têm 30 horas semestrais e 60 de atividades de
estágio divididas em: 40 horas de atividades práticas, 10 horas de relatório e 10 horas
de TCE.
Todas as modalidades do estágio específico serão garantidas mediante
interesse mínimo estabelecido, formando grupos com supervisão semanal. Todos os
estagiários deverão apresentar um Trabalho de Conclusão de Estágio (Anexo 6). A
proposta de atuação do estágio básico deverá ser colocada em ação nos estágios
específicos. Todos os procedimentos dos estágios específicos seguem os mesmos
critérios dos estágios básicos. Qualquer alteração deverá ser avaliada pelo supervisor
e coordenador dos estágios. As demais exigências estarão no tópico 7 dos
PROCEDIMENTOS GERAIS DOS ESTÁGIOS. O início dos estágios específicos do
Curso dar-se-ão no 7º semestre.
6 EMENTÁRIO DOS ESTÁGIOS ESPECÍFICOS
7° SEMESTRE
Curso: Psicologia
Disciplina: ESTÁGIO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA ESCOLAR E PROCESSOS EDUCATIVOS I
EMENTA
Perspectiva crítica de atuação como possibilidade de transformação das relações educacionais.

Processos de intervenção individual e em grupo. Compromisso social do psicólogo educacional com as
transformações da ciência psicológica, do homem e da sociedade.
BIBLIOGRAFIA
BASTOS, Antônio Vírgilio; Borges-Andrade, Jairo Eduardo e Zanelli, José Carlos (org.). Psicologia,
Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
COLLARES, C.; MOYSÉS, A. Preconceitos no cotidiano escolar: ensino e medicalização. São Paulo:
Cortez, 1996.
LIBÂNEO, J.C. Psicologia Educacional: uma avaliação crítica. In: LANE, S.T.M.; CODO, W. (Org)
MEIRA, M.E.M. Psicologia Escolar: pensamento crítico e práticas profissionais. In: n: TANAMACHI,
E.R; PROENÇA, M.; ROCHA, M. (Org) Psicologia e Educação: desafios teórico-práticos. S P: Casa do
Psicólogo, 2000.
MEIRA, M.E.M.; ANTUNES, M. A. M. Psicologia Escolar: Teorias Críticas. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2003.
_______. Psicologia Escolar: Práticas Críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
PATTO, M.H.S. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. SP: T.A. Queiroz,
1990.
SOUZA, M.P.R. A queixa escolar na formação de psicólogos: desafios e perspectivas. In: TANAMACHI,
E.R; PROENÇA, M.; ROCHA, M. (Org) Psicologia e Educação: desafios teórico-práticos. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2000.
8° SEMESTRE
Curso: Psicologia
Disciplina: ESTÁGIO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA E PROCESSOS EDUCATIVOS II
EMENTA
Análise institucional. Estratégias de atuação mediante as necessidades apresentadas pelos contextos
institucionais. Utilização de práticas educativas e de ensino-aprendizagem. Desenvolvimento de
conhecimentos, habilidades e valores sociais. Avaliação dos resultados das intervenções sócio-
educativas. Promoção da qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades.
BIBLIOGRAFIA
ANTUNES, M. A. M. Psicologia e educação no Brasil: um olhar histórico-crítico. In: MEIRA, M. E.

M; ANTUNES, M. A. M. (Org.). Psicologia Escolar: Teorias Críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2003.
DUARTE, N. “Formação do indivíduo, consciência e alienação: o ser humano na psicologia de A.N.
Leontiev” In: Caderno Cedes: A Psicologia de A.N. Leontiev e a Educação na sociedade
contemporânea. São Paulo: Cortez, vol.24, nr.62, abril/2004.
LIBÂNEO, J.C. “Psicologia Educacional: uma avaliação crítica”. In: LANE, S.T.M.; CODO, W. (Org)
MACHADO, A.M. ; SOUZA, M.P.R. (Org.). Psicologia escolar: em busca de novos rumos. São Paulo:
MEIRA, M.E.M.; ANTUNES, M.A.M. Psicologia Escolar: Teorias Críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2003.
NADER, R. Psicologia e transformação social: caminhos para a prática psi. são Paulo: PUC, 1990.
_______; Psicologia Escolar: Práticas Críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
PATTO, M. H. S. Psicologia e ideologia. São Paulo: TA Queiróz, 1984.
9° SEMESTRE
Curso: Psicologia
Disciplina: ESTÁGIO ESPECÍFICO EM ATENDIMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO I
EMENTA
Supervisão e prática de estágio em atendimento individual e grupal. Estudo dos diferentes

procedimentos de atendimento. Identificação de demandas de atendimento e avaliação psicológica.
Técnicas de entrevistas e procedimentos clínicos. Atendimento psicoterápico individual e grupal nas
diferentes abordagens psicológicas. Planejamento e execução de técnicas psicoterápicas com
crianças, adolescentes, adultos, idosos e famílias. Avaliação dos atendimentos. Confecção e avaliação
de trabalhos escritos (relatórios e trabalho de conclusão de estágio)
BIBLIOGRAFIA
ABERASTURY, A. Psicanálise da criança: teoria e técnica. Porto Alegre: Artes médicas, 1992.
ANTUNES, C. Manual de técnicas de dinâmica de grupo de sensibilização da ludoterapia. Rio de
Janeiro: Vozes,1989.
ANZIEU, D. O grupo e o inconsciente: o imaginário grupal. São Paulo: Casa do psicólogo, 1990.
CABALLO. V E., Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. S P: Santos, 1996.
CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artmed, 2000.
FREUD, S. Obras Completas. Rio de Janeiro, 1976.
GREENSON, R. A técnica e a prática da psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1981.
MORATO, H.T.P. (Org). Aconselhamento Psicológico Centrado na Pessoa: novos desafios. São Paulo:
PETRELLI, R. Para uma psicoterapia em perspectiva fenomênico-existencial. Goiânia: UCG, 1999.
ZIMMERMANN, D. Estudos sobre psicoterapia analítica de grupo. São Paulo: Editora Mestre Jou,
1991.
Curso: Psicologia
Disciplina: ESTÁGIO ESPECÍFICO EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE I
EMENTA
Caracterização das instituições de saúde no Brasil e na região. Estrutura e dinâmica das Instituições
de saúde. Interface da atuação do psicólogo da saúde com outras práticas profissionais desse setor.
Compreensão da dimensão e níveis de saúde em uma perspectiva histórica e social. Direitos dos
pacientes. Ética e saúde (eutanásia, álcool, drogas, sexualidade, violência etc.). Identificação dos
problemas da comunidade. Estruturação de projetos e serviço de Psicologia Hospitalar e de Saúde
Mental.
BIBLIOGRAFIA
AMARANTE, P. Psiquiatria social e reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1994.

BAREMBLITT, G.(Org). Compendio de Análise Institucional. Rosa dos Tempos, 1992.
BERLINGUER, G. Ética da saúde. São Paulo: Hucitec, 1996.
BOTEGA, N.; D, P. Saúde mental no hospital geral. Espaço para o psíquico. SãoPaulo: Hucitec, 1997.
CAMPOS, F.C.B. (Org.) Psicologia e saúde: repensando práticas. São Paulo: Hucitec, 1992.
COSTA, Jurandir F. Psicanálise contexto cultural: Imaginário psicanalítico. Rio de Janeiro: Campus,
1989.
GOFFMAN, E. Manicômios, Prisões e Conventos. São Paulo: Perspectiva, 1992.
LANCETTI, A. (Org.) Saúde loucura. São Paulo: Hucitec, 1989.
PESSOTI, I. A Loucura e as Épocas. Rio de Janeiro: Edição 34, 1994.
Curso: Psicologia
Disciplina: ESTÁGIO ESPECÍFICO EM COMUNIDADE E INSTITUIÇÕES SOCIAIS I
EMENTA
Levantamento de demandas junto aos moradores da comunidade ou usuários das instituições locais.
Elaboração de projeto. Intervenções e avaliação.
BIBLIOGRAFIA
BAREMBLITT, G. Compêndio de análise institucional e outras correntes. Rio de Janeiro: Rosa dos
Ventos, 1992.
GÓIS, Cezar W. Psicologia comunitária: atividade e consciência. Ceará: Instituto Paulo Freire, 2005.
MARTÍN-BARÓ, Ignácio. Psicologia de la Liberación. Madrid:Trotta, 1998.
MONTERO, Maritza. Hacer para transformar. Buenos Aires: Paidós, 2006.
10° SEMESTRE
Curso: Psicologia
Disciplina: ESTÁGIO ESPECÍFICO EM ATENDIMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO II
EMENTA
Supervisão e prática de estágio nas abordagens teóricas. Atendimento individual e grupal. Estudo de
textos específicos relacionados às abordagens e aos atendimentos realizados. Elaboração de
estratégias de atendimento. Avaliação dos atendimentos. Elaboração de trabalhos escritos.
BIBLIOGRAFIA
ANZIEU, D. O grupo e o inconsciente: o imaginário grupal. São Paulo: Casa do psicólogo, 1990.
CABALLO. Vicente E., Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. São Paulo:
Santos, 1996.
CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artmed, 2000.
DREIBLATT, Z. B.N. Introdução à pratica psicoterapêutica.São Paulo: EPU, 1980.
GREENSON, R. A técnica e a prática da psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1981.
LEONTIEV, A. N. Desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Horizonte, 1978.
MORATO, H.T.P. (Org). Aconselhamento Psicológico Centrado na Pessoa: novos desafios. São Paulo:
PETRELLI, R. Para uma psicoterapia em perspectiva fenomênico-existencial. Goiânia: UCG, 1999.
SAPIENZA, Bile Tatit. Conversa sobre terapia. São Paulo: EDUC, 2004.
ZIMMERMANN, D. Estudos sobre psicoterapia analítica de grupo. São Paulo: Editora Mestre Jou,
1991.
Curso: Psicologia
Disciplina: ESTÁGIO ESPECÍFICO EM INSTITUIÇÕES DE SAÚDE II
EMENTA
Investigação dos níveis de saúde em uma perspectiva histórica e social. Contribuições para a
promoção da saúde e entendimento crítico da doença. Caracterização das instituições de saúde.
Montagem de projetos de intervenção em parceria com outras práticas profissionais. Estruturação de
projetos e serviço de Psicologia Hospitalar e de Saúde Mental. Avaliação dos resultados.
BIBLIOGRAFIA
AMARANTE, P. Psiquiatria social e reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1994.

BERLINGUER, G. Ética da saúde. São Paulo: Hucitec, 1996.
BOTEGA, N.; DALGALARRONDO, P. Saúde mental no hospital geral. Espaço para o psíquico. São
Paulo: Hucitec, 1997.
CAMPOS, F.C.B. (Org.) Psicologia e saúde : repensando práticas. São Paulo: Hucitec, 1992.
CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
COSTA, Jurandir F. Psicanálise contexto cultural: Imaginário psicanalítico. Rio de Janeiro: Campus,
1989.
GOFFMAN, E. Manicômios, Prisões e Conventos. São Paulo: Perspectiva, 1992.
LANCETTI, A. (Org.) Saúde loucura. São Paulo: Hucitec, 1989.
PITTA, A. (Org.). Reabilitação psicossocial no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1996.
Curso: Psicologia
Disciplina: ESTÁGIO ESPECÍFICO EM COMUNIDADE E INSTITUIÇÕES SOCIAIS II
EMENTA
Análise da atuação do psicólogo na comunidade e instituições sociais em uma perspectiva histórico-

crítica. Elaboração e implantação de projetos comunitários. Atuação transformadora do psicólogo na
sociedade. Avaliação dos procedimentos de intervenção.
BIBLIOGRAFIA
BAREMBLITT, G. Compêndio de análise institucional e outras correntes. Rio de Janeiro: Rosa dos
Ventos, 1992.
GÓIS, Cezar W. Psicologia comunitária: atividade e consciência. Ceará: Instituto Paulo Freire, 2005.
MARTÍN-BARÓ, Ignácio. Psicologia de la Liberación. Madrid: Trotta, 1998.
MONTERO, Maritza. Hacer para transformar. Buenos Aires: Paidós, 2006.
7 PROCEDIMENTOS GERAIS DOS ESTÁGIOS
7.1 QUANTO ÀS SUPERVISÕES
As supervisões serão realizadas semanalmente. O estagiário deverá freqüentar e

participar das supervisões cumprindo com as exigências estabelecidas, adquirir
domínio das fundamentações teórico-metodológicas oferecidas, realizar planejamento
das atividades de estágio, entregar documentações comprobatórias de sua efetiva
presença nos estágios, bem como compartilhar as suas experiências nas supervisões.
7.2 QUANTO AOS ESTÁGIOS PRÁTICOS
Nas atividades práticas do estágio, o aluno deverá ser assíduo e corresponder

eticamente aos critérios de comportamento profissional. A freqüência será controlada
por meio de fichas assinadas pelo responsável do setor da instituição. Nos estágios
institucionais, o aluno deverá entregar ao supervisor, no final do estágio, a avaliação da
instituição sobre o desempenho observado do estagiário.
7.3 QUANTO AOS SUPERVISORES
O supervisor de estágio é o responsável imediato pelo acompanhamento

sistemático do estágio e pela avaliação das competências e habilidades do aluno no
desempenho de suas respectivas atividades, além da aplicação adequada dos
métodos e técnicas psicológicas de cada área de estágio, em consonância com os
pressupostos éticos da profissão e com as ênfases do Projeto Pedagógico do Curso.
Todos os supervisores de estágio deverão entregar ao coordenador do Curso,
relatório final das atividades desenvolvidas no semestre, onde constarão: identificação
da modalidade de estágio e suas respectivas fundamentações teórico-metodológicas;
caracterização dos atendimentos ou das instituições onde foram realizados os estágios,
fichas de freqüência, avaliação das competências e habilidades dos estagiários.
7.4 QUANTO AOS ESTAGIÁRIOS

Para a realização dos estágios, o aluno deverá estar devidamente matriculado,
freqüentando o Curso e cumprir com as exigências das modalidades de estágio
oferecidas, bem como com as normas das instituições onde realizarão os estágios. Nos
atendimentos internos do SAP, o estagiário deverá cumprir os horários de entrada e de
saída das salas para preservar o bom funcionamento do setor.
Deverá apresentar e entregar, nos dias pré-determinados, as tarefas propostas
pelos supervisores (relatórios de atividades, leituras, e trabalho de conclusão de
estágio – TCE). O estagiário que for reprovado deverá repetir o estágio no semestre ou
no ano seguinte, na forma de dependência. O estagiário deve zelar pela sua imagem
quanto ao vestuário, vocabulário, sigilo profissional.
O estagiário terá o direito de receber orientação e apoio dos supervisores fora do
horário da supervisão sempre que necessitar, em função de ocorrências, emergências,
problemas, conflitos, de alguma solicitação seja dos usuários do SAP ou dos locais
onde faz o estágio, ressaltando a importância do sigilo absoluto.
7.5 QUANTO AO COORDENADOR DOS ESTÁGIOS
Ao coordenador cabe organizar o funcionamento do estágio e acompanhar

tecnicamente a escolha dos supervisores, o horário de supervisão e dos locais de
estágio. Deverá elaborar propostas de trabalhos durante sua gestão e fazer cumprir o
planejamento proposto para o estágio, bem como manter os alunos informados sobre o
funcionamento geral das atividades. Deverá propor reuniões, durante o semestre, para
a avaliação, planejamento e outros assuntos pertinentes ao estágio, resolver problemas
específicos no decorrer do estágio (ordem administrativa e/ou pedagógica), mantendo
sempre comunicação com a Diretoria Pedagógica.
7.6 QUANTO A AVALIAÇÃO
A avaliação dos estágios seguirá os seguintes critérios:

- Pontualidade e assiduidade no cumprimento do horário em atividades realizadas no
local do estágio, nas supervisões, e na entrega do material de avaliação;

- Interesse, participação e iniciativa nas atividades desenvolvidas na supervisão e
estágio prático;
- Desempenho e postura profissional e ética;
- Articulação teoria e prática;
- Realização de leituras (fichamentos, resenhas...);
- Realização de relatórios de atividades de estágio;
- Elaboração e aplicação do projeto de estágio;
- Trabalho de conclusão de curso (TCE)
7.7 QUANTO ÀS FALTAS
O estagiário poderá justificar sua ausência somente quando o mesmo estiver

amparado por lei. Por se tratar de atividade prática, a interrupção do estágio implica em
reprovação ou, se houver tempo hábil, em replanejamento das atividades. Tal pedido
deverá ser encaminhado, por escrito, com os atestados, para a Secretaria da
Faculdade, que enviará à Coordenação dos Estágios, por meio de memorando, para as
devidas providências. Em caso de deferência do pedido de justificativa de ausência, a
Coordenação enviará ao respectivo supervisor indicativo de compensação ou
replanejamento das atividades devidas do estagiário. Qualquer outro motivo de falta
terá que ser avaliada pelo supervisor que poderá tolerar até no máximo duas faltas e
dependendo do caso exigir reposição dessas horas.
7.8 QUANTO AO FUNCIONAMENTO INTERNO DO SAP
O SAP é um setor de atendimento a comunidade e mesmo que configurado como

espaço acadêmico, presta serviços profissionais que visa qualidade e benefícios para a
população atendida. O setor também se propõe a promover e executar possíveis
parcerias com outros cursos ministrados na FAC-FEA cujo Projeto Pedagógico vá de
encontro à missão institucional. Portanto deve ser preservado, normatizado e
organizado segundo as exigências de qualquer órgão de atendimento a comunidade,
além de obedecer aos critérios de formação acadêmica profissional. Para o seu bom
funcionamento é necessário que:
a) O estagiário encerre a sessão na sala de atendimento no máximo em 50 minutos;

b) Não será permitida a permanência do estagiário na sala de espera ou no corredor;
c) Não será permitido que o estagiário transite no espaço do SAP vestido
inadequadamente;
d) O estagiário não deve receber familiares nas dependências do SAP;
e) O estagiário não poderá atender quando se apresentar sob efeito de drogas,
instabilidade de humor e/ou atitudes incompatíveis com o desempenho das
atividades;
f) O estagiário deve manter as salas de atendimento em perfeito estado de
conservação;
g) O material lúdico deve ser usado com cuidado e responsabilidade; qualquer perda,
extravio ou estrago deve ser comunicado imediatamente aos supervisores ou

secretária do setor para reposição;
h) O estagiário deverá verificar a sala, antes de entrar com o usuário, pois só assim
poderá ser exigida responsabilidade com justiça.
Quanto aos procedimentos de recepção aos usuários, vale destacar que:
a) O agendamento das pessoas interessadas nos serviços do SAP será realizado pela
Secretaria do setor;
b) As pessoas agendadas serão encaminhadas para o processo de triagem, que tem
como objetivo orientar, avaliar e direcionar as pessoas para os atendimentos de

acordo com as suas necessidades;
c) O encaminhamento será direto no caso de projetos específicos que não incluam
triagem em seu processo de encaminhamento ou pessoas que já estejam em
atendimento;
d) Os atendimentos inscritos poderão ser cancelados após duas faltas consecutivas
sem justificativa.
e) Em caso de atraso do usuário, o mesmo terá direito ao tempo restante da
atendimento.
9 ANEXOS
ANEXO 1 – GRADE CURRICULAR DO CURSO (2007-2001)
1º SEMESTRE
CÓDIGO
Nº Disciplina C.H. Semanal C.H. Semestral
DISCIPLINA
1 Biologia Aplicada à Psicologia PSI-01 2a 36 a
2 Introdução às Ciências Sociais PSI-02 2a 36 a
3 Técnicas de Estudo e Pesquisa PSI-03 2a 36 a
4 Matemática e Estatística PSI-04 4a 72 a
5 Comunicação e Expressão PSI-05 4a 72 a
6 Psicologia - Ciência, Atuação e Interdisciplinaridade PSI-06 4a 72 a
7 Sistemas de Informação PSI-07 2a 36 a
SUBTOTAL: 20 a 360 a
2º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
1 Fisiologia PSI-08 2a 36 a
2 Sociologia PSI-09 2a 36 a
3 Técnicas de Pesquisa Acadêmica PSI-10 2a 36 a
4 Antropologia PSI-11 4a 72 a
5 Desenvolvimento Humano I - Abordagem Psicodinâmica PSI-12 4a 72 a
6 Psicologia e Participação Social PSI-13 2a 36 a
7 Evolução das Idéias Políticas e Sociais PSI-14 4a 72 a
3º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
1 Filosofia PSI-15 4a 72 a
2 Teorias e Sistemas Psicológicos - Matrizes Cientificistas PSI-16 2a 36 a
3 Desenvolvimento Humano II - Abordagem Sócio- Histórica PSI-17 2a 36 a
4 Psicologia Geral e Experimental PSI-18 4a 72 a
5 Psicologia Social PSI-19 4a 72 a
6 Psicologia e Política Pública I PSI-20 2a 36 a
7 Neuroanatomia Funcional PSI-21 2a 36 a
4º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
1 Aspectos Psicossociais das Deficiências PSI-22 2a 36 a
2 Teorias e Sistemas Psicológicos - Matrizes Compreensivas PSI-23 2a 36 a
3 Processos Psicológicos Básicos PSI-24 4a 72 a
4 Psicologia Escolar e Processos Educativos PSI-25 4a 72 a
5 Neuropsicologia PSI-26 2a 36 a
6 Psicologia e Política Pública II PSI-27 2a 36 a
7 Desenvolvimento Humano III - Abordagem Fenomenológica PSI-28 4a 72 a
5º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
Teorias e Sistemas Psicológicos III - Teorias Psicológicas e PSI-29
1 2a 36 a
Matrizes de Pensamento
2 Teoria Sócio-Histórica PSI-30 2a 36 a
3 Psicologia e Saúde PSI-31 4a 72 a
4 Psicologia Organizacional e do Trabalho PSI-32 4a 72 a
5 Teoria Psicanalítica PSI-33 4a 72 a
6 Psicofarmacologia PSI-34 2a 36 a
7 Psicologia e Processos Educativos das Organizações PSI-35 2a 36 a
6º SEMESTRE
CÓDIGO C.H.
Nº Disciplina C.H. Semanal Estágio Supervisão
DISCIPLINA Semestral
1 Psicopatologia PSI-36 4a 72 a
2 Psicanálise: Escolas Inglesa e Francesa PSI-38 2a - - 36 a
3 Ética Profissional e Cidadania PSI-39 2a - - 36 a
4 Psicologia Comportamental PSI-40 2a - - 36 a
Teorias e Técnicas Grupais I - Fundamentação - -
5 PSI-41 2a 36 a
teórica
6 Psicologia Social Comunitária PSI-42 2a - - 36 a
Teórica Teoria Sócio-Histórica - Metodologias - -
7 PSI-43 2a 36 a
de Intervenção
Estágio Básico em Psicologia Escolar e
8 PSI-37 - 40 a 20 a 60a
Processos Educativos
7º SEMESTRE
CÓDIGO C.H.
Nº Disciplina C.H. Semanal
1 Testes Projetivos I PSI-44 2a - - 36 a
2 Técnicas de Investigação da Personalidade I PSI-45 2a - - 36 a
Psicanálise: Procedimentos Metodológicos de PSI-46 - -
3 2a 36 a
Intervenção
Teorias e Técnicas Grupais II - Procedimentos PSI-47 - -
4 2a 36 a
de Intervenção
5 Psicologia e Saúde do Trabalhador PSI-48 4a - - 72 a
6 Psicologia Hospitalar PSI-50 2a - - 36 a
7 Psicologia e Fenomenologia PSI-51 4a - - 72 a
Estágio Específico em Psicologia e Processos
8 PSI-49 - 60 a 30 a 90 a
Educativos I
8º SEMESTRE
CÓDIGO C.H.
Seminário de Pesquisa I - Elaboração de PSI-52 - -
1 2a 36 a
Projeto
2 Técnicas de Investigação da Personalidade II PSI-53 2a - - 36 a
3 Testes Projetivos II PSI-54 4a - - 72 a
4 Fenomenologia - Metodologias de Atuação PSI-55 2a - - 36 a
Comportamental - Metodologias de PSI-56 - -
5 2a 36 a
Intervenção
6 Atendimento Breve Individual PSI-57 2a - - 36 a
Estágio Básico em Atendimento Individual e de
7 PSI-58 - 40 a 20 a 60 a
Grupo
8 Estágio Básico em Instituições de Saúde PSI-59 - 40 a 20 a 60 a
Estágio Básico em Comunidade e Instituições
9 PSI-60 - 40 a 20 a 60 a
Sociais
Estágio Específico em Psicologia e Processos
10 PSI-61 - 60 a 30 a 90 a
educativos II
9º SEMESTRE
CÓDIGO C.H.
Seminário de Pesquisa II - Montagem do PSI-62 - -
1 2a 36 a
Projeto
2 Psicologia e Sexualidade PSI-63 4a - - 72 a
3 Psicologia Jurídica PSI-64 4a - - 72 a
4 Psicologia e Práticas Desportivas PSI-65 2a - - 36 a
5 Família e Sociedade PSI-66 4a - - 72 a
Estágio Específico em Atendimento Individual e
6 PSI-67 - 60 a 30 a 90 a
de Grupo I
7 Estágio Específico em Instituições de Saúde I PSI-68 - 60 a 30 a 90 a
PSI-69
Estágio Específico em Comunidade e
8 - 60 a 30 a 90 a
Instituições Sociais I
10º SEMESTRE
CÓDIGO C.H.
Seminário de Pesquisa III - Editoração e - -
1 PSI-70 4a 72 a
Comunicação
Temas Especiais de Estudo em Psicologia da - -
2 PSI-71 2a 36 a
Saúde
3 Temas Especiais de Estudo em Psicologia Escolar PSI-72 2a 36 a
4 Orientação de Projetos em Psicologia Desportiva PSI-73 2a 36 a
Estágio Específico em Atendimento Individual e de
5 PSI-74 - 60 a 30 a 90 a
Grupo II
6 Estágio Específico em Instituições de Saúde II PSI-75 - 60 a 30 a 90 a
Estágio Específico em Comunidade e Instituições
7 PSI-76 - 60 a 30 a 90 a
Sociais II
TOTAL DE AULAS 3.132 a
1 Estágio Básico Supervisionado 240 a

2 Estágio Específico Supervisionado 720 a
3 Atividades Curriculares de Aprofundamento de Estudos Integradores 200 a
TOTAL: 1.160 a
TOTAL GERAL DO CURSO: 4.292 a
ANEXO 2 - CARTA DE APRESENTAÇÃO

Criada por Lei Municipal nº 1306 de 27 de março de 1967 e declarada de utilidade pública pela Lei nº 1547/71
Rua Mauricio de Nassau, 1191 – CEP 16050-480 – tel/fax 55(18)3622 8262 – Araçatuba/sp – www.feata.edu.br
e-mail fcea@terra.com.br
CURSO DE PSICOLOGIA
Autorizado pela Deliberação do CEE nº 04/98 e pelo Parecer nº 107/2001, publicado no DOE de 25/05/01
Reconhecimento: Portaria CEE /GP nº 503/2006 de 14/12/2006 Publicação no D.O.E. em 16/12/2006
CURSO DE PSICOLOGIA
SERVIÇOS DE ATENDIMENTO EM PSICOLOGIA (SAP)
CARTA DE APRESENTAÇÃO
Ilma. Srª Profª

MD Diretor da EE
Por meio desta, gostaria de apresentar-lhe as alunas , regularmente

matriculados no 6º Semestre do Curso de Psicologia nesta Instituição.
O objetivo desta carta é oferecer a Vossa Senhoria, algumas informações sobre
o estágio básico em Psicologia Escolar e Processos Educativos, que deverá transcorrer
durante o período de 10 semanas, com a duração de 3 horas por semana.
Para que o mesmo se efetive e os alunos possam participar desta experiência,
serão necessários, inicialmente, a autorização de Vossa Senhoria, como resposta a
esta Carta de Apresentação. O passo seguinte, será a elaboração do Acordo de
Cooperação, que será redigido entre a instituição que Vossa Senhoria preside e a
nossa, com a citação necessária de dados institucionais e pessoais, das duas
instituições.
Assinado o Acordo, será entregue a Vossa Senhoria o Termo de Compromisso
que normalizará os procedimentos e vínculos dos alunos com a Instituição concedente.
Sem mais para o momento, atenciosamente.
Araçatuba, 18 de setembro de 2008.
Profª Sandra Lourenço Corrêa Prof. Pascoal Manfredi Neto

Coordenadora do Curso de Psicologia Diretor Pedagógico da FAC-FEA
DE ACORDO: Nome:______________________________ Função na Instituição: ___________________________
Assinatura:___________________________ Data: ____/____/2009
ANEXO 3 - ACORDO DE COOPERAÇÃO

CURSO DE PSICOLOGIA
TERMO DE ACORDO DE COOPERAÇÃO

Pelo presente instrumento particular, de um lado o Curso de Psicologia da Faculdade da Fundação Educacional Araçatuba, mantida pela
Fundação Educacional Araçatuba, pessoa jurídica pública de direito privado, sem fins lucrativos, inscrita no C.N.P.J. 44.417.764/0001-52 com sede na
Rua Maurício de Nassau 1.191 em Araçatuba/SP, neste ato representada pelo seu Presidente Dr. João César Bedran de Castro, portador do C.P.F.
610.068.318-00 e Carteira de Identidade RG 3.654.469 e de outro a _________________________, com sede na Rua _________________ -
Araçatuba/SP, Telefone _________________, C.N.P.J. _____________________________, neste ato representad__ pel__
Sr____________________ - ________________, doravante denominada simplesmente UNIDADE CONCEDENTE, na forma das cláusulas e
condições seguintes:
CLÁUSULA PRIMEIRA
1.1 Ficam convencionadas as designações de UNIDADE INTERVENIENTE para a FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ARAÇATUBA e UNIDADE
CONCEDENTE de Estágio para o ____________________ na pessoa da Sr___________________.
CLÁUSULA SEGUNDA
2.1 Este Acordo de Cooperação tem por objetivo formalizar as condições básicas para a Unidade Concedente de Estágio, de interesse curricular,
entendido o estágio como estratégia de profissionalização que complementa o processo de ensino-aprendizagem.
CLÁUSULA TERCEIRA
3.1 Para a realização de cada estágio, em decorrência do presente acordo, será celebrado um TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO entre o
estudante e a UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO, com interveniência obrigatória da FUNDAÇÂO EDUCACIONAL ARAÇATUBA, nos termos
dispostos no parágrafo primeiro do art. 6º do Decreto Nº 87.497/82, comprobatório da inexistência de vínculo empregatício.
3.2 O TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO, fundamentado e vinculado ao presente Acordo, terá por fim básico em relação a cada estágio,
particularizar a relação jurídica especial existente entre o estudante-estagiário e a UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO.
3.3 Em decorrência do presente Acordo, a UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO e o Estagiário, comprometem-se a observar a regulamentação
referente a estágios, em vigor na UNIDADE INTERVENIENTE DE ESTÁGIO.
3.4 Nos termos do Art. 4º da Lei Nº 6.494/77 e do Decreto que a regulamentou, o Estagiário não terá, para quaisquer efeitos, vínculo empregatício
com a UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO, não assistindo a esta qualquer poder disciplinar hierárquico ou funcional.
3.5 Caberá a UNIDADE INTERVENIENTE DE ESTÁGIO o custeio de um seguro individual contra acidentes coletivos para cada estagiário.
CLÁUSULA QUARTA
4.1 Para a correta execução do estabelecido, no presente Acordo, a UNIDADE INTERVENIENTE DE ESTÁGIO encarregar-se-á dos procedimentos
de caráter técnico e administrativo necessário ao registro dos Estágios, objeto deste Acordo.
CLÁUSULA QUINTA
5.1 Caberá a UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO alocar recursos humanos, técnicos e operacionais e colocá-los a disposição do estagiário
durante o período de realização do estágio.
CLÁUSULA SEXTA
6.1 Fica eleito pelas partes, de comum acordo, o Foro da comarca de Araçatuba/SP, renunciando desde já, a qualquer outro, por mais privilegiado
que seja, para dirimir questões que se originar deste ACORDO DE COOPERAÇÃO e que não possa ser resolvido amigavelmente.
6.2 O presente convênio vigorará por um ano a partir da assinatura, podendo ser rescindido desde que qualquer das partes convenientes notifique a
outra com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.
E por estarem de pleno acordo, assinam o presente instrumento em duas vias de igual teor.
Araçatuba-SP, __ de _________ de 2009. .
Prof. Dr. João César Bedran de Castro Sr_______________________________

Unidade Interveniente de Estágio Unidade Concedente de Estágio
Prof. Ms. Pascoal Manfredi Neto

Diretor Pedagógico da
Faculdade da Fundação Educacional Araçatuba
ANEXO 4 - TERMO DE COMPROMISSO

CURSO DE PSICOLOGIA
TERMO DE COMPROMISSO
UNIDADE CONCEDENTE:
INTERVENIENTE: FACULDADE DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ARAÇATUBA – CURSO DE PSICOLOGIA FAC-FEA
ALUNO (A):__________________________ MODALIDADE DE ESTÁGIO: ___________________________________
OBJETIVOS: Possibilitar ao estudante colocar em prática os ensinamentos recebidos da Interveniente propiciando-lhe aperfeiçoamento técnico-
cultural-científico e interpessoal através de seu entrosamento com a Concedente. Fundamento legal: Lei Nº 6.494/77 e demais normas vigentes.
Para clareza do compromisso, os acima identificados ajustam:
1. O estudante desenvolverá suas atividades nas instalações da Unidade Concedente com o título e a função de estagiário, obrigando-se a:
I ) Cumprir a programação do estágio ajustada entre as partes e realizar as atividades de aplicação que lhe forem atribuídas;
II) Observaras condições fixadas para o estágio, especialmente quanto à jornada e ao horário ajustados, de acordo com a regulamentação interna
da Concedente;
III) Atender as normas de trabalho vigentes no âmbito da Unidade Concedente resguardando a postura ética, o sigilo e as informações a que tenham
acesso em decorrência do estágio;
IV) Aceitar a orientação técnico-administrativa dos propostos da Unidade Concedente, designados para as funções, compartilhando-a com a
supervisão da Interveniente;
V) Participar de processos e meios de avaliação do desempenho pessoal como forma de aprimoramento profissional e condizente com o programa
de estágio firmado entre as partes;
VI) Conduzir-se de maneira compatível com as responsabilidades do estágio, empenhando-se para melhor aproveitamento das aprendizagens
oferecidas;
VII) Comunicar, por escrito, a Unidade Concedente, no prazo de 03 (três) dias da respectiva ocorrência, quando ocorrer a conclusão ou interrupção
de seu curso escolar ou conseqüente desligamento da Interveniente.
2. O estudante-estagiário, nos termos do artigo 4º da Lei Nº 6.494 de 07 de dezembro de 1977 e do artigo 6º do Decreto Nº 87.497 de 18 de agosto
de 1982, não terá vínculo empregatício com a Unidade Concedente.
3. O estágio terá a duração acordada entre as partes, renovável conforme interesse da Unidade Concedente e da Interveniente. A carga horária
será semanal e o quantitativo de dias e horas será atribuído segundo acordo entre a Unidade Concedente e a Interveniente através da
necessidade demonstrada do projeto de estágio.
4. O estágio findar-se-á nos seguintes casos:
I) Automaticamente ao termo do compromisso;
II) Por abandono, caracterizado por ausência não justificada, de 08 (oito) dias corridos, quando o estágio for diário e por 04 (quatro) dias quando o
estágio for intercalado;
III) Por conclusão ou interrupção de curso;
IV) Por desligamento do aluno da Interveniente;
V) A pedido do aluno;
VI) No interesse ou por conveniência da Concedente ou do Interveniente, inclusive se comprovado rendimento insatisfatório, depois de decorrido um
quinto do período previsto para o estágio;
VII) Face o descumprimento, pelo estagiário, pelo Concedente e pela Interveniente de qualquer uma das cláusulas deste convênio e/ou Termo de
Compromisso.
VIII) Por comportamento funcional ou social do estagiário incompatível com o exigido pela Unidade Concedente ou vice-versa.
5. Caberá a Unidade Interveniente o custeio de um seguro individual contra acidentes coletivos para cada estagiário.
6. Concluído o seu curso, o estudante-estagiário não poderá permanecer na condição de estagiário na mesma empresa. E assim, justas e
compromissadas, assinam as partes deste instrumento em duas vias de igual teor.
Araçatuba/SP, 26 de agosto de 2009.
UNIDADE CONCEDENTE p/ UNIDADE INTERVENIENTE ESTUDANTE/ESTAGIÁRIO

Profª Sandra Lourenço Correa
ANEXO 5 - MODELO DE FICHAS

FICHA DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO BÁSICO
Esta ficha será assinada pelo supervisor ao final do ESTÁGIO BÁSICO com a totalização das
horas, incluindo as horas de observação, somadas pelo estagiário.

Recredenciada pela Portaria CEE/GP nº 367/2008 – D.O.E. de 26/06/2008
Instituto Superior de Educação – Credenciada pelo Parecer CEE nº 302/2006 de 21/06/2006 - D.O.E. de 28/06/2006
GRADUAÇÃO: ADMINISTRAÇÃO – CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - CIÊNCIAS ECONÔMICAS – MATEMÁTICA - PEDAGOGIA – PSICOLOGIA (LICENCIATURA E FORMAÇÃO DE
PSICÓLOGO)
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA – PSICANÁLISE - PSICOPEDAGOGIA
CURSO DE PSICOLOGIA - ESTÁGIOS PROFISSIONALIZANTES

ESTÁGIO BÁSICO – ANO _______
CONTROLE DE ATIVIDADES E SUPERVISÃO
C.H: SUPERVISÁO = 20h ESTÁGIO = 40h
MODALIDADE: _________________________________________________________________________ SEMESTRE:______ TURNO:
___________
Responsável pelo controle de presença na instituição: ________________________________________________________ RG:______________
ESTAGIÁRIO: _____________________________________________________ SUPERVISOR:
_________________________________________________
RUBRICA
DIA/MÊS CHEGADA SAÍDA TOTAL/ ATIVIDADES REALIZADAS DO
SUPERVISOR
H
ASS. SUPERVISOR(a): ___________________________________________________ CRP: ________________

ASS. ESTAGIÁRIO(a): ___________________________________________ R.A.:_______________ TEL: ________________ CEL: ______________
SUPERVISÃO: __________
OBSERVAÇÃO: _______ RELATÓRIOS: _______ LEITURA: ________ PLANEJAMENTO: ________ TOTAL DE ATIVIDADES: _________
OBS: ENTREGAR AS FICHAS PREENCHIDAS AO SEU SUPERVISOR COM AS HORAS REALIZADAS E ASSINADAS PELO RESPONSÁVEL DA INSTITUIÇÃO
Profa. Sandra Lourenço Corrêa – Coordenadora
FICHA DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA DO ESTÁGIO BÁSICO

Nesta ficha, o responsável pela instituição deverá rubricar cada atividade realizada pelo
estagiário e ao final do ESTÁGIO BÁSICO, ser entregue ao supervisor com a totalização das
horas de permanência do estagiário na instituição.

PSICÓLOGO)

ESTÁGIO BÁSICO – ANO _______
CONTROLE DE FREQUÊNCIA NA INSTITUIÇÃO
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE: _____________________________________________________________________________________________________________________
INSTITUIÇÃO INTERVENIENTE: FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ARAÇATUBA - CURSO DE PSICOLOGIA
MODALIDADE: __________________________________________________________ SEMESTRE:______ TURNO: ___________
ESTAGIÁRIO: ____________________________________________________ SUPERVISOR:
_________________________________________________
RUBRICA
DIA/MÊS CHEGADA SAÍDA TOTAL/H ATIVIDADES REALIZADAS DO
RESPONSÁVEL
(INSTITUIÇÃO)
ASS. SUPERVISOR(a): _____________________________________________________ CRP: ________________

ASS. ESTAGIÁRIO(a): ___________________________________________ R.A.:_______________ TEL: _________________ CEL: _____________
OBSERVAÇÃO: ________
FICHA DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO ESPECÍFICO
Esta ficha será assinada pelo supervisor ao final do ESTÁGIO ESPECÍFICO com a
totalização das horas das atividades de estágio, somadas pelo estagiário.
PSICÓLOGO)

ESTÁGIO ESPECÍFICO – ANO _______
CONTROLE DE ATIVIDADES E SUPERVISÃO

MODALIDADE: __________________________________________________________________ SEMESTRE:______ TURNO:
_________
SUPERVISOR:___________________________________________________ ESTAGIÁRIO:
______________________________________
RUBRICA
DIA/MÊ S CHEGADA SAÍDA TOTAL/HS ATIVIDADES REALIZADAS DO SUPERVISOR
ASS. SUPERVISOR(a): ________________________________________ CRP: ________________ ÚLTIMA ATIVIDADE DA FOLHA:

____/____/____
ASS. ESTAGIÁRIO(a): ___________________________________________ R.A.:______________ TEL: _________________ CEL: _______________
SUPERVISÃO: ____________ LEITURA: __________ TOTAL: __________
ATIVIDADES PRÁTICAS: _______________ RELATÓRIO: __________ TCE: ___________ TOTAL: __________
OBS: ENTREGAR AS FICHAS PREENCHIDAS AO SEU SUPERVISOR COM AS HORAS REALIZADAS E SOMADAS.
FICHA DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA DO ESTÁGIO ESPECÍFICO

Nesta ficha, o responsável pela instituição deverá rubricar cada atividade realizada pelo
estagiário e ao final do ESTÁGIO ESPECÍFICO, ser entregue ao supervisor com a totalização
das horas de permanência do estagiário na instituição.

PSICÓLOGO)

ESTÁGIO ESPECÍFICO – 2010
CONTROLE DE FREQUÊNCIA NA INSTITUIÇÃO

INSTITUIÇÃO CONCEDENTE: _____________________________________________________________________________________________________________________
INSTITUIÇÃO INTERVENIENTE: FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ARAÇATUBA - CURSO DE PSICOLOGIA
MODALIDADE: __________________________________________________________ SEMESTRE:______ TURNO: ___________
ESTAGIÁRIO: ____________________________________________________ SUPERVISOR:
_________________________________________________
RUBRICA
DIA/MÊS CHEGADA SAÍDA TOTAL/H ATIVIDADES REALIZADAS DO
RESPONSÁVEL
(INSTITUIÇÃO)
ASS. SUPERVISOR(a): ____________________________________________________________ CRP: ________________

ASS. ESTAGIÁRIO(a): ___________________________________________ R.A.:______________ TEL: _________________ CEL: _______________
HORAS DAS ATIVIDADES NA INSTITUIÇÃO: ________
ANEXO 6 - ROTEIRO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO (TCE)
O modelo do trabalho é o mesmo para o estágio básico e específico, a diferença está

no título e no desenvolvimento, pois o estágio básico é um pré-projeto de atuação com
menos conteúdo no desenvolvimento.
FOLHA DE ROSTO
CAPA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ARAÇATUBA

CURSO DE PSICOLOGIA

CURSO DE PSICOLOGIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO BÁSICO
EM PSICOLOGIA E PROCESSOS EDUCATIVOS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO BÁSICO
EM PSICOLOGIA E PROCESSOS EDUCATIVOS
Nome do(s) estagiário (s)

Semestre e turno
Nome do supervisor
Araçatuba
Dez/09
Araçatuba
Dez/09
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 JUSTIFICATIVA
4 DESENVOLVIMENTO
4.1 Fundamentação teõrica

4.2 Caracterização da instituição
(ou público alvo)
4.3 Metodologia
4.4 Cronograma das atividades realizadas
4.5 Análise pessoal das observações
5 CONCLUSÃO
6 REFERÊNCIAS
7 ANEXOS
FOLHA DE ASSINATURA DOS PARTICIPANTES NA PRODUÇÃO DESTE DOCUMENTO
_________________________________________________
Profª Sandra Lourenço Correa
Coordenadora do Curso de Psicologia
_________________________________________________
Profº Claudemir Gomes – Supervisor
_________________________________________________
Pro fª Flávia Amoroso – Supervisora
_________________________________________________
Profª Eneida Santiago – Supervisora
_________________________________________________
Profª Vanessa Marques
_________________________________________________
Profº José Alexandre de Lucca
___________________________________________________
Profº Pascoal Manfredi Neto – Diretor Pedagógico da FAC-FEA

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ARAÇATUBA

FACULDADE DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ARAÇATUBA

MANUAL DOS ESTÁGIOS DO CURSO DE PSICOLOGIA

MANUAL DOS ESTÁGIOS DO CURSO DE PSICOLOGIA

7.1 Quanto às supervisões

ANEXO 1. GRADE CURRICULAR DO CURSO

A realização dos estágios em Psicologia é o período de exercício pré-profissional,

Nesta etapa da formação, o estagiário deve ser estimulado para o

4 EMENTÁRIO E PROCEDIMENTOS DOS ESTÁGIOS BÁSICOS

Estudo das possibilidades de intervenção do psicólogo em contexto educacional. Identificação de

Este estágio básico corresponde à ênfase Psicologia e Processos Educativos e

Propicia elaboração de projetos psico-pedagógicos tanto em escolas, junto aos

2 PROCESSOS EDUCATIVOS NO TRABALHO

Visa a formação teórico-metodologica profissional no campo do trabalho. Seu

As principais teorias clínicas de atendimento individual. Teorias e técnicas de grupo. O processo

ALMEIDA, W.C. Grupos: a proposta do psicodrama. São Paulo: Agora, 1999.

São Paulo: Vetor, 2005.

Esse estágio básico visa a formação teórico-metodológica profissional do campo

Propicia a compreensão dos pressupostos do atendimento clínico individual a

Visa desenvolver projetos com grupos terapêuticos no SAP, sendo necessária a

O estágio propicia o desenvolvimento de métodos de entrevistas clínicas,

ANGERAMI, e cols. Psicologia da Saúde. São Paulo: Pioneira, 2000.

Este estágio corresponde à ênfase do Curso em Psicologia e Processos de

O estágio constitui-se pelo atendimento psicológico a indivíduos em situações de

Compreensão dos fenômenos sociais contemporâneos. Estudo das diferentes propostas de

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1999.

Esse estágio corresponde à ênfase Psicologia e Política Pública e Participação

O estágio específico define-se por um conjunto de atividades executadas por um

6 EMENTÁRIO DOS ESTÁGIOS ESPECÍFICOS

Perspectiva crítica de atuação como possibilidade de transformação das relações educacionais.

ANTUNES, M. A. M. Psicologia e educação no Brasil: um olhar histórico-crítico. In: MEIRA, M. E.

Supervisão e prática de estágio em atendimento individual e grupal. Estudo dos diferentes

AMARANTE, P. Psiquiatria social e reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1994.

AMARANTE, P. Psiquiatria social e reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1994.

Análise da atuação do psicólogo na comunidade e instituições sociais em uma perspectiva histórico-

7 PROCEDIMENTOS GERAIS DOS ESTÁGIOS

7.1 QUANTO ÀS SUPERVISÕES

As supervisões serão realizadas semanalmente. O estagiário deverá freqüentar e

7.2 QUANTO AOS ESTÁGIOS PRÁTICOS

Nas atividades práticas do estágio, o aluno deverá ser assíduo e corresponder

7.3 QUANTO AOS SUPERVISORES

O supervisor de estágio é o responsável imediato pelo acompanhamento

7.4 QUANTO AOS ESTAGIÁRIOS

7.5 QUANTO AO COORDENADOR DOS ESTÁGIOS

Ao coordenador cabe organizar o funcionamento do estágio e acompanhar

7.6 QUANTO A AVALIAÇÃO

A avaliação dos estágios seguirá os seguintes critérios:

local do estágio, nas supervisões, e na entrega do material de avaliação;

7.7 QUANTO ÀS FALTAS

O estagiário poderá justificar sua ausência somente quando o mesmo estiver

7.8 QUANTO AO FUNCIONAMENTO INTERNO DO SAP

O SAP é um setor de atendimento a comunidade e mesmo que configurado como

a) O estagiário encerre a sessão na sala de atendimento no máximo em 50 minutos;

extravio ou estrago deve ser comunicado imediatamente aos supervisores ou

Quanto aos procedimentos de recepção aos usuários, vale destacar que:

como objetivo orientar, avaliar e direcionar as pessoas para os atendimentos de

1 Estágio Básico Supervisionado 240 a

TOTAL GERAL DO CURSO: 4.292 a

ANEXO 2 - CARTA DE APRESENTAÇÃO

DE ACORDO: Nome:____ Função na Instituição: _

Assinatura:_______________________ Data: //2009

Araçatuba-SP, de _______ de 2009. .

ASS. SUPERVISOR(a): ___________________________________ CRP:

ASS. SUPERVISOR(a): _____________________________________ CRP:

ASS. SUPERVISOR(a): ________________________ CRP: ÚLTIMA ATIVIDADE DA FOLHA:

ASS. SUPERVISOR(a): ____________________________________________ CRP: