Análise Microbiológica Água e Efluentes

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO
CAMPUS RECIFE
DEPTº ACADÊMICO DE SISTEMAS, PROCESSOS E CONTROLES INDUSTRIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE QUÍMICA INDUSTRIAL
DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA GERAL E APLICADA
Análises Microbiológicas de Água Potável e

Efluentes
Fonte: www.splabor.com.br Fonte: www.cobrape.com.br
1
História:
Armazenagem de água em potes: 9.000 anos a.C.
Primeiro Sistema Distribuição de Água: 4.500 anos a.C.

(mesopotâmia).
Irrigação: 5.000 anos a.C.
Represa: 2.900 anos a.C.
2
Latrinas: Século 1 d.C. (Toalete de Ephesus)
Idade Média: 400 a 1.400 d.C.
Século XVIII: Lixo e excrementos nas ruas

3
Porque somos
bons contaminantes:
─Corynebacterium
─Propionibacterium (Acnes)
─Streptococcus
─Staphylococcus epidermidis (90%
das pessoas)
─Staphylococcus aureus (10-40% das
pessoas – pele - ; 50-70% das
pessoas - fossas nasais.
─Peptococcus, Peptostreptococcus
(outras)
─ Pode ter alguns fungos: Candida e
Malassezia
Fonte: http://www.saudedavida.com.br
4
Avanços da Ciência:
1840 – Justus von Liebig: Plantas x fezes como adubo

1829 – Inglaterra constrói a 1ª estação tratamento de água
1847 – Redes de efluentes domésticos na inglaterra x DBO
1863 – Louis Pasteur: Processo biológico da fermentação
1868 – Inglaterra tratamento e destinação de esgotos
1876/1882/1883 – Robert Koch: Doenças x bactérias
1880 – Theodor Escherich: “Bacillus coli” como indicador fecal
1884 – Max von Pettenkofer: Perigos fezes x infiltração na água
1885 – John Snow: Cólera transmitida por água
1902 – Uso de cloro como desinfetante de água.
5
Fonte: www.splabor.com.br
PORTARIA Nº 2.914, de 12/12/2011
Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da

água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
6
Fonte: www.splabor.com.br Fonte: www.cobrape.com.br
RESOLUÇÕES Nº 357 de 17/03/2005 / Nº 274 de 29/11/2000 e Nº 430 de

13/05/2011
357/2005: Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes

ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições
e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.
274/2000: Define os critérios de balneabilidade em águas brasileiras.
430/2011: Complementa e altera a Resolução nº 357/2005.
7
PORTARIA Nº 2.914, de 12/12/2011
Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da

água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
Art. 22 - As metodologias analíticas para determinação dos parâmetros

previstos nesta Portaria devem atender às normas nacionais ou internacionais
mais recentes, tais como:
I - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater de autoria

das instituições American Public Health Association (APHA), American Water
Works Association (AWWA) e Water Environment Federation (WEF);
II - United States Environmental Protection Agency (USE-PA ) ;
III - normas publicadas pela International Standartization Organization (ISO); e
IV - metodologias propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
8
PORTARIA Nº 2.914, de 12/12/2011
CAPÍTULO V: DO PADRÃO DE POTABILIDADE
Art. 27 - A água potável deve estar em conformidade com padrão microbiológico,

conforme disposto no Anexo I e demais disposições desta Portaria.
Anexo I: Tabela de padrão microbiológico da água para consumo

humano
Tipo de água Parâmetro VMP (1)
Água para consumo humano Escherichia coli (2) Ausência em 100 mL
Na saída do
Coliformes totais (3) Ausência em 100 mL
tratamento
Escherichia coli Ausência em 100 mL
Apenas uma amostra,
Sistemas ou soluções
entre as amostras
alternativas coletivas
Água tratada examinadas no mês,
No sistema de que abastecem menos
poderá apresentar
distribuição de 20.000 habitantes
resultado positivo
(reservatórios e rede) Coliformes totais (4)
Sistemas ou soluções
Ausência em 100 mL em
alternativas coletivas
95% das amostras
que abastecem a partir
examinadas no mês.
de 20.000 habitantes
9
PORTARIA Nº 2.914, de 12/12/2011
Art. 28 - A determinação de bactérias heterotróficas deve ser realizada como

um dos parâmetros para avaliar a integridade do sistema de distribuição
(reservatório e rede).
§ 1º - A contagem de bactérias heterotróficas deve ser realizada em 20%

(vinte por cento) das amostras mensais para análise de coliformes totais nos
sistemas de distribuição (reservatório e rede).
10
PORTARIA Nº 2.914, de 12/12/2011
Art. 31 - Os sistemas de abastecimento e soluções

alternativas coletivas de abastecimento de água que
utilizam mananciais superficiais devem realizar Fonte: www.britannica.com
monitoramento mensal de Escherichia coli no(s)
ponto(s) de captação de água.
§ 1º - Quando for identificada média geométrica

anual maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL
deve-se realizar monitoramento de cistos de
Giardia spp. e oocistos de Cryptosporidium spp.
no(s) ponto(s) de captação de água.
Fonte:www.parasitologiaclinica.ufsc.br
11
PORTARIA Nº 2.914, de 12/12/2011
- Escherichia coli
- Coliformes totais
- Bactérias heterotróficas
- Cistos de Giardia spp. e oocistos de Cryptosporidium spp.
12
RESOLUÇÃO Nº 357, de 17/03/2005
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais

para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e
padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.
DAS DEFINIÇÕES (38)
I - águas doces: águas com salinidade igual ou inferior a 0,5 ‰;

II - águas salobras: águas com salinidade superior a 0,5 ‰ e inferior a 30 ‰;
III - águas salinas: águas com salinidade igual ou superior a 30 ‰;
13
Art. 14. As águas doces de classe 1 observarão as seguintes condições e

padrões:
g) coliformes termotolerantes: para o uso de recreação de contato primário

deverão ser obedecidos os padrões de qualidade de balneabilidade, previstos
na Resolução CONAMA no 274, de 2000. Para os demais usos, não devera
ser excedido um limite de 200 coliformes termotolerantes por 100 mililitros
em 80% ou mais, de pelo menos 6 amostras, coletadas durante o período de
um ano, com frequência bimestral. A E. Coli poderá ser determinada em
substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites
estabelecidos pelo órgão ambiental competente;
14
Art. 2o As águas doces, salobras e salinas destinadas à balneabilidade

(recreação de contato primário) terão sua condição avaliada nas categorias
própria e imprópria.
§ 1o As águas consideradas próprias poderão ser subdivididas nas seguintes

categorias:
a) Excelente: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas

em cada uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local,
houver, no máximo, 250 coliformes fecais (termotolerantes) ou 200
Escherichia coli ou 25 enterococos por l00 mililitros;
15
RESOLUÇÕES:
Nº 357 de 17/03/2005 / Nº 274 de 29/11/2000 e Nº 430 de 13/05/2011
- Coliformes fecais (termotolerantes): 250/100 mL

- Escherichia coli: 200/100 mL
- Enterococos: 25/l00 mL
16
RESUMINDO: Métodos Necessários
Qualitativos para Análise de:
- Escherichia coli , Coliformes totais, Bactérias heterotróficas
- Cistos de Giardia spp. e oocistos de Cryptosporidium spp.
Quantitativos para Análise de:

- Coliformes fecais (termotolerantes): 250/100 mL
- Escherichia coli: 200/100 mL
- Enterococos: 25/l00 mL
17
DEFININDO:
Coliformes totais
Escherichia coli
Coliformes termotolerantes
Enterococos
Bactérias heterotróficas
Cistos de Giardia spp. e Cryptosporidium spp.
18
Fonte: www.britannica.com
Fonte: http://ucgaps.ucdavis.edu
19
Enterococcus: Alta resistência ambiental
São indicadores a classificação de águas salinas
(maior resistência quando comparado com E.coli
Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/File
20
Bactérias heterotróficas:
As bactérias heterotróficas se nutrem de matéria orgânica. São

chamadas de decompositoras ou saprófitas.
21
MÉTODOS QUALITATIVOS: Determinação de coliformes totais e E. coli por
método cromogênico e fluorogênico (ONPG-MUG): Colilert ® Idexx
Conduta
22
MÉTODOS QUALITATIVOS: Determinação de coliformes totais e E. coli por
método cromogênico e fluorogênico (ONPG-MUG): X-Gal ® Merck
23
MÉTODOS QUANTITATIVOS: Determinação de bactérias heterotróficas
Contagem padrão em placa: Método em superfície e profundidade
Número mais provável (NMP): Método dos tubos múltiplos
Filtração em membrança
24
Equipe IFPE (Campus Recife)
● Eduardo Alécio - Professor

● Dulce Lins - Professora
● Alicia Felix - Monitora de Microbiologia
25

Análise Microbiológica Água e Efluentes

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Análise Microbiológica Água e Efluentes

Enviado por

Dados do documento

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Análise Microbiológica Água e Efluentes

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO

Análises Microbiológicas de Água Potável e

Fonte: www.splabor.com.br Fonte: www.cobrape.com.br

Armazenagem de água em potes: 9.000 anos a.C.

Primeiro Sistema Distribuição de Água: 4.500 anos a.C.

Irrigação: 5.000 anos a.C.

Represa: 2.900 anos a.C.

Idade Média: 400 a 1.400 d.C.

Século XVIII: Lixo e excrementos nas ruas

1840 – Justus von Liebig: Plantas x fezes como adubo

PORTARIA Nº 2.914, de 12/12/2011

Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da

RESOLUÇÕES Nº 357 de 17/03/2005 / Nº 274 de 29/11/2000 e Nº 430 de

357/2005: Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes

274/2000: Define os critérios de balneabilidade em águas brasileiras.

430/2011: Complementa e altera a Resolução nº 357/2005.

Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da

Art. 22 - As metodologias analíticas para determinação dos parâmetros

I - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater de autoria

II - United States Environmental Protection Agency (USE-PA ) ;

III - normas publicadas pela International Standartization Organization (ISO); e

IV - metodologias propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

CAPÍTULO V: DO PADRÃO DE POTABILIDADE

Art. 27 - A água potável deve estar em conformidade com padrão microbiológico,

Anexo I: Tabela de padrão microbiológico da água para consumo

CAPÍTULO V: DO PADRÃO DE POTABILIDADE

Art. 28 - A determinação de bactérias heterotróficas deve ser realizada como

§ 1º - A contagem de bactérias heterotróficas deve ser realizada em 20%

CAPÍTULO V: DO PADRÃO DE POTABILIDADE

Art. 31 - Os sistemas de abastecimento e soluções

§ 1º - Quando for identificada média geométrica

- Cistos de Giardia spp. e oocistos de Cryptosporidium spp.

Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais

DAS DEFINIÇÕES (38)

I - águas doces: águas com salinidade igual ou inferior a 0,5 ‰;

Art. 14. As águas doces de classe 1 observarão as seguintes condições e

g) coliformes termotolerantes: para o uso de recreação de contato primário

Art. 2o As águas doces, salobras e salinas destinadas à balneabilidade

§ 1o As águas consideradas próprias poderão ser subdivididas nas seguintes

a) Excelente: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas

Nº 357 de 17/03/2005 / Nº 274 de 29/11/2000 e Nº 430 de 13/05/2011

- Coliformes fecais (termotolerantes): 250/100 mL

Qualitativos para Análise de:

- Escherichia coli , Coliformes totais, Bactérias heterotróficas

- Cistos de Giardia spp. e oocistos de Cryptosporidium spp.

Quantitativos para Análise de:

Cistos de Giardia spp. e Cryptosporidium spp.

As bactérias heterotróficas se nutrem de matéria orgânica. São

Contagem padrão em placa: Método em superfície e profundidade

Número mais provável (NMP): Método dos tubos múltiplos

● Eduardo Alécio - Professor

Você também pode gostar