Exterminseto - Manual Técnico de Controle de Pragas 2007

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EXTERMINSETO Comércio e Serviços Ltda.

Rua Barão do Rio Branco, 413 – Centro Telefax: (0**16) 3202 2114 – CEP 14870-330 – Jaboticabal - SP
e-mail: exterminseto@netsite.com.br
Registro na Vigilância Sanitária: 352430311-747-000002-1-5

MANUAL TÉCNICO

PROGRAMA DE CONTROLE DE PRAGAS

PROPRIETÁRIO: SPERAFICO AGROINDUSTRIAL LTDA

ELABORAÇÃO: Supervisão da Exterminseto, em conjunto com a Divisão Industrial da Empresa

• IDALINA A. T. SPINA: Bióloga MS CRBio 23.003/01-D


Exterminseto – Jaboticabal (16) 3202-2114

Responsável pelo Programa de Controle de Pragas da SPERAFICO


AGROINDUSTRIAL LTDA
MARCIO RODRIGO VILELA DUARTE: Supervisor do Laboratório
Bataguassu - MS – Fone: (67) 3541-1313

5ª Versão: 6ª Versão: Próxima Versão: Aprovação:

Junho / 2004 Junho / 2006 Junho / 2008

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MANUAL TÉCNICO
PROGRAMA DE CONTROLE DE PRAGAS
MIP – Manejo Integrado de Pragas

ÍNDICE
DESCRIÇÃO PÁGINA

1. INTRODUÇÃO – Importância, Objetivos e Histórico 04

2. DEFINIÇÕES 05

3. REFERÊNCIAS 05
4. CONDIÇÕES GERAIS – Linhas Básicas de Ação do MIP 06 – 07
4.1. Treinamento 06
4.2. Medidas Preventivas 06
4.3. Medidas Corretivas 06
4.4. Controle Químico 06
4.5. Monitoramento: Auditorias 07
Registro de Ocorrências de Pragas 07

5. RESPONSABILIDADES BÁSICAS 07 – 08
5.1. Responsável pelo MIP 07
5.2. Funcionários Responsáveis pelo Monitoramento 08
5.3. Prestadora de Serviços 08

6. TÉCNICAS DE TRATAMENTO E APLICAÇÃO 09 – 17


6.1. Controle de Insetos e Aracnídeos 09
6.1.1. Armadilhas 09
6.1.2. Técnicas de Aplicação: Pulverização, Termonebulização, Atomização e
09 – 11
Polvilhamento
6.1.3. Periodicidade de Aplicação e Dosagens 12
6.1.4. Destino dos Insetos Encontrados 12
6.2. Controle de Roedores 12
6.2.1. Aplicação Seletiva de Raticidas 12 – 13
6.2.2. Anel Sanitário 13
6.2.3. Sinais de infestação de roedores para diagnóstico e controle 14
6.2.4. Técnicas de Combate e Controle 14 - 15
6.2.5. Dispositivos dos Porta iscas 15
6.2.6. Causas de Insucesso 16
6.2.7. Medidas Corretivas e Preventivas 16
6.2.8. Manutenção do Controle 16
6.2.9. Identificação dos “Porta Raticidas” (Armadilhas) e Documentações 17
6.2.10. Destino dos Roedores Encontrados 17

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7. PRODUTOS UTILIZADOS 17 – 19
7.1. Grupos e Tratamento Médico 17
7.2. Toxidade 18

8. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 20 – 21
8.1. Pulverizador de Compressão Prévia 20
8.1.1. Pulverizador Costal 20
8.1.2. Pulverizador Costal Spray Pump 20
8.2. Termonebulizador – Multi fog 20
8.3. Atomizador Motorizado 21
8.4. Polvilhadeira 21

9. MEDIDAS DE SEGURANÇA 21 – 25
9.1. Instruções para as Aplicações 21
9.2. Instruções para os Aplicadores da Empresa Contratada 23
9.3. Especificações dos EPI`s 24

10. RASTREABILIDADE 26

11. PROCEDIMENTOS BÁSICOS DO PROGRAMA MIP 26 – 35


11.1. Desinsetizações 26
11.2. Monitoramento – Auditoria 27
11.3. Desratização 28
11.3.1. Nível de Criticidade das Áreas 28
11.4. Relatório Estatístico 30

12. CENTROS DE INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS 36

13. IMPORTANTES PRAGAS 36 – 46


13.1. Roedores 36
13.2. Morcegos 39
13.3. Escorpiões 40
13.4. Abelhas e Marimbondos 40
13.5. Pássaros 41
13.6. Baratas 44
13.7. Moscas 44
13.8. Pernilongos 45
13.9. Aranhas 45

14. ANEXOS 46

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1. INTRODUÇÃO:
Importância , Objetivos e Histórico
O Manejo Integrado de Pragas – MIP tem como objetivo buscar a eficiência, eficácia e efetividade
do combate a insetos e roedores na indústria de alimentos e anexos, através de procedimentos que
assegurem o conhecimento básico necessário para agir frente às pragas, bem como as possíveis
técnicas e cuidados. Garantindo eliminar situações que possibilitem reinfestações.
A visão global permite agir preventivamente, enfocando o Controle de Insetos e Roedores, como
pré- requisito da Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – HACCP, que visa a
segurança alimentar.
A identificação dos principais insetos e roedores, potenciais a serem combatidos, hábitos e
características, técnicas de tratamento, cuidados, segurança, e indicações de princípios ativos,
mapeamentos e itens para registros obrigatórios estão contemplados neste manual. Portanto, este
manual técnico do Programa de Controle de Pragas normatiza os procedimentos de avaliações de
ocorrência das pragas e de seu controle, em conformidade com as exigências legais e dos clientes
da SPERAFICO AGROINDUSTRIAL LTDA.
Com a implantação do Programa Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando implementou a
sistematização de procedimentos e controle de dados. A execução do controle de pragas passou a
ser responsabilidade da empresa devidamente contratada, assim como emissão dos relatórios, sob
a supervisão do responsável pelo MIP da Empresa, que deverá garantir o bom andamento do
programa.
Responsável pelo MIP: MARCIO RODRIGO VILELA DUARTE
Supervisor do Laboratório
Empresa atualmente contratada:
EXTERMINSETO Comércio e Serviços L.T.D.A.
Responsável Técnico: Idalina A Thomazelli Spina. - CRBio 23.003/01-D

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2. DEFINIÇÕES
Praga – Todo agente animal ou vegetal que possa ocasionar danos materiais ou contaminação com
risco à saúde, segurança e qualidade.
Foco – É a evidência ou existência concentrada de pragas em um determinado local.
Infestação – Evidência ou existência disseminada de uma ou mais pragas.
Controle Integrado de Pragas ou Manejo Integrado de Pragas – Sistema que incorpora ações
preventivas e corretivas destinado a impedir que roedores e pragas ambientais possam
comprometer a segurança do alimento, ou causar outros problemas significativos. Visa minimizar o
uso abusivo e indiscriminado de praguicidas. É uma seleção de métodos de controle e
desenvolvimento de critérios que garantam resultados favoráveis sob o ponto de vista higiênico,
ecológico e econômico.
Empresa Controladora de Pragas Urbanas: Empresa licenciada pela Autoridade Sanitária
competente do município, especializada na manipulação e aplicação de desinfetantes
domissanitários (inseticidas, rodenticidas e repelentes), devidamente registrados no Ministério da
Saúde, para o controle de insetos, roedores e de outros animais nocivos à saúde, em
estabelecimentos industriais alimentícios e outros, observando as restrinções de uso e segurança
durante a sua aplicação e tendo um responsável técnico legalmente habilitado.
Vetores: Artrópodes ou outros invertebrados quando transmitem infecções, através do carreamento
externo (transmissão passiva e mecânica) ou interno (transmissão biológica) de microrganismo.
Ingrediente Ativo: Substância presente na formulação para conferir eficácia do produto, seguindo
sua destinação.
Formulação: Associação de ingrediente ativos, solventes diluentes, aditivos, coadjuvantes,
sinergistas, substâncias inertes e outros componentes complementares para obtenção de um produto
final útil e eficiente segundo seu propósito.
Inseticida: Qualquer substância letal aos insetos.
Raticida: Qualquer substância letal aos roedores.
Larvicidas: Qualquer substância letal às larvas.
Anel Sanitário: Estrutura imaginária que envolve as áreas de produção e armazenagem, visando
protege-las, impedindo o acesso de roedores e outras pragas.
3. REFERÊNCIAS
• Lei nº 10.083 de 23/09/98 – Promoção, Proteção e Preservação da Saúde.
• Controle de Pragas na indústria de Alimentos – ABEA (97)
• Manual Prático da Biologia e Controle de Roedores – Dr. Constantino de Carvalho Neto
• Saúde Animal/ Higiene Atual, informativo Ciba nº 11
• Biologia Hoje – Vol.2 – Sérgio Linhares/ Fernando Gewandsznajer
• BC 1c – 601(97) – Inseticidas
• BC 1c – 603(98) – Raticidas
• Portaria nº 1428 (93) – Ministério da Saúde – Diretrizes para o estabelecimento de Boas
Práticas de Produção e de Prestação de Serviços na Área de Alimentos

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• Portaria CVS 30 (94) – Secretaria da Saúde, Vigilância Sanitária Ficha de Inspeção.


• Código e Defesa do Consumidor – Secretaria da Justiça, lei nº 8078 (90), Capítulo IV Seção I
– Proteção à Saúde e Segurança.
• Decreto nº 98816 (90), lei nº 7802 (89) Lei que dispõe sobre a pesquisa, experimentação,
produção, embalagem, rotulagem, transporte, armazenamento, comercialização, propaganda,
comercial, utilização, importação, exportação, destino final dos resíduos e embalagens,
registro, classificação, controles, inspeção e fiscalização de agrotóxicos.
• Decreto nº 79094 (77), lei nº 6360 (76) – Submete a sistema de vigilância sanitária os
medicamentos, insumos farmacêuticos, drogas, correlatos, cosméticos, produtos de higiene,
saneantes e outros.
• Portaria nº 09 de 16 de Novembro de 2000 – Norma Técnica para empresas prestadoras de
serviços em controle de roedores e pragas urbanas.
• Portaria no 326 de 30 de julho de 1997. Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da
Saúde. Regulamento técnico sobre as condições Higiênicas/Sanitárias e de Boas Práticas de
Fabricação para estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos
• Resolução- RDC n° 275, de 21/10/2002 da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados e a Lista de
Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores /
Industrializadores de Alimentos.
• Portaria CVS – 6/99, de 10/03/99 – Regulamento Técnico, que estabelece os parâmetros e
critérios para o controle Higiênico-Sanitário em Estabelecimentos de Alimentos.
4. CONDIÇÕES GERAIS – LINHAS BÁSICAS DE AÇÃO DO MANEJO INTEGRADO DE
ddPRAGAS (MIP)
O MIP baseia-se nas seguintes grandes linhas de ação:
4.1. Treinamento:
Todo funcionário envolvido diretamente no programa MIP deverá ser treinado anualmente, e
os demais no máximo a cada dois anos, ficando a critério do responsável pelo MIP da empresa.
Os comprovantes de treinamento deverão ficar arquivados no Departamento de Recursos
Humanos.
4.2. Medidas Preventivas
Compreendem as Boas Práticas de Fabricação e os trabalhos de educação e treinamento,
visando evitar infestações.
4.3. Medidas Corretivas
Compreendem a implementação de barreiras físicas que impeçam o acesso das pragas, e a
colocação de armadilhas para captura e identificação das espécies infestantes, sendo que tais
medidas são complementadas pelo Controle Químico.
4.4. Controle Químico
Aquele que visa eliminar as pragas a partir da utilização de praguicidas (desinsetização e
desratização). O controle químico, apesar da ênfase em ações preventivas, também está
presente no controle de pragas, mas tem papel coadjuvante, complementar às orientações de
limpeza e higiene.

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4.5. Monitoramento
O passo mais importante do controle de pragas é o Monitoramento, que permite avaliar
resultados e formar histórico, garantindo o acompanhamento dos trabalhos.
Auditorias
Inspeções realizadas periodicamente, pela empresa contratada para detectar possíveis
problemas reais ou potenciais com pragas, identificando as necessidades de medidas
preventivas e corretivas. Assim como, buscar resgatar maiores informações de visualização de
pragas e vestígios, junto aos funcionários.
Informações estas que deverão ser registradas em relatório específico de auditoria,
trimestralmente.
Registro de Ocorrência de Pragas
Formulário distribuído mensalmente nas diversas áreas, cuja finalidade é documentar as
visualizações de pragas ou vestígios observados pelos funcionários da empresa (todos).
Os formulários das diversas áreas, após o término do mês, deverão ser encaminhadas pelo
responsável do MIP da empresa à empresa contratada, a qual fará avaliações e tomará as
devidas providências técnicas.
5. RESPONSABILIDADES BÁSICAS
5.1. Responsável pelo MIP: MARCIO RODRIGO VILELA DUARTE
Supervisor do Laboratório

• Manter em arquivo, as fichas técnicas dos produtos químicos utilizados pela prestadora de
serviços no controle de pragas, assegurando que todos são produtos de uso domissanitario e
com registro atualizado no MS ( Ministério da Saúde ).
• Apresentar qualificação mínima necessária para ser responsável pelo MIP, ou seja, participar
em treinamento anual sobre Controle de Pragas.
• Garantir que não exista armazenamento de praguicidas dentro da indústria, devendo chamar a
empresa contratada para controle de emergência que possa necessitar.
• Garantir que a empresa controlada disponibilize EPI´s necessários para a aplicação dos
pesticidas e que seus funcionários os utilizem em condições adequadas de conservação.
• Analisar os Relatórios de Execução de Serviços e os Relatórios Estatísticos, enviados pela
prestadora de serviços e avaliar suas recomendações. Providenciando com prioridade as
recomendações das medidas preventivas e corretivas. Garantindo desta forma, a
conscientização de que o emprego dos pesticidas é a medida complementar e não a principal
forma de combate às pragas.
• Acompanhamento, orientação, treinamento e avaliações do desempenho dos participantes, para
obter os resultados esperados com uso de técnicas atualizadas e aprimoradas. Além de
identificar possíveis deficiências, garantindo o sucesso do programa.
• Outros detalhes, aqui não mencionados, poderão estar descritos em procedimento específico de
controle de pragas.
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5.2. Funcionários Responsáveis pelo Monitoramento:


• Supervisionar o correto preenchimento da ficha de monitoramento de pragas, no setor sob
sua responsabilidade.
• Comunicar ao responsável pelo MIP quando constatada uma situação que julgue atípica no
controle de pragas.
• Outros aspectos complementares poderão ser descritos em procedimento específico do
controle de pragas.
5.3. Prestadora de Serviços:
• Analisar as fichas de monitoramento enviadas pela empresa e monitorar os focos de pragas,
tomando medidas para controle dos mesmos e / ou recomendando as medidas preventivas e
corretivas necessárias.
• Executar visitas técnicas conforme programação mensal, necessárias ao controle de pragas
na SPERAFICO AGROINDUTRIAL LTDA, trabalhando em total conformidade com este
Manual Técnico.
• Atender as solicitações do responsável pelo MIP dentro das cláusulas contratuais e quando
tratar-se de emergência.
• Elaborar e enviar ao responsável pelo MIP os Relatórios de Execução de Serviços -
Desinsetização / Desratização (após cada serviço realizado), Certificado de Controle de
Pragas (mensal), Laudo de Identificação de pragas (quando necessário), Relatório de
Auditoria (trimestral) e Relatório estatístico (bimestral). As auditorias trimestrais serão
realizadas preferencialmente nos meses de: Fevereiro, Maio, Agosto e Novembro.
• Encaminhar ao responsável pelo MIP: Resultado final dos exames periódicos, onde
normalmente são considerados exames como hemograma, audiometria e colinesterase
sérica, além de outros a critério médio, seguidos de avaliação médica, treinamentos dos
funcionários (anualmente) assim como Fichas técnicas dos pesticidas em uso atualizadas.
• Trazer somente os pesticidas que serão utilizados em cada visita técnica, retornando
imediatamente com o restante, após cada serviço realizado. Portanto, nenhum produto
deverá permanecer na empresa.
• Instalar, vistoriar e registrar as informações de controle de roedores no relatório de
desratização mensalmente.
• Responsável pela escolha dos produtos, dosagens técnicas, freqüência de aplicações e
equipamentos utilizados; contanto que esteja em conformidade com as condições gerais e
específicas deste Manual Técnico.
• Outros aspectos complementares poderão ser mencionados em procedimentos específicos
do controle de pragas.

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6. TÉCNICAS DE TRATAMENTO E APLICAÇÃO


6.1. Controle de Insetos e Aracnídeos
O aplicador deve estar sempre munido dos EPI’s necessários.
6.1.1. Armadilhas:
Luminosas – Idealizadas para controle de insetos voadores, disposta na área de
maneira a não serem vistas pelos insetos voadores que estão na área externa. Deve ser
mantida uma distância de 4 metros das portas, quando houver.
Troca de Lâmpada: Sempre que for observada redução da iluminância, ou a cada 2
anos quando existir sazonalidade na área, ou seja parte do ano permanece desligada, ou
08 meses quando permanecer todo tempo ligada. Permanece válida a condição que
ocorrer primeiro.
Limpeza e troca do refil Adesivo: Poderá ser feita mensalmente ou quando
necessário, em função da quantidade de insetos aderidos. As avaliações deverão ser
registradas no Registro de Captura de Insetos Voadores.
Uso: No interior das áreas de produção e ensaque.
Adesivas ou Pegajosas – Armadilhas com adesivo aplicado com uma espécie de
musgo, onde insetos rasteiros, principalmente baratas, são atraídos por atrativos
alimentares, ficam aderidos e morrem.
Uso: Podem ser instaladas no interior das áreas, onde a aplicação de pesticidas não é
desejável.
Critério de Avaliação: Área pouco infestada – menor que 75% da área total da
placa adesiva coberta por insetos.
Área muito infestada – igual ou maior que 75% da área
total da placa adesiva coberta por insetos.
Troca: Sempre que houver captura significativa de insetos (acima de 50%) ou quando
apresentar sujidades. As avaliações mensais deverão ser registradas no relatório de
execução de serviços.
As Armadilhas Luminosas e/ou Adesivas são ferramentas úteis do controle de pragas
que podem ser utilizadas em caráter temporário ou permanente
6.1.2. Técnicas de Aplicações: Pulverização, Termonebulização, Atomização e
ffffffffPolvilhamento
Formulações Sólidas:
Entre as formulações sólidas despontam as iscas. Na forma de gel são aplicadas através
de pistolas especiais que são muito úteis nos pontos e locais onde a pulverização de
inseticida seja contra-indicada por qualquer razão.
Na forma de grânulos as iscas são aplicadas à mão livre, sem o auxilio de
equipamentos, através de lances ou em dispositivos semelhantes a pequenos cochos.

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Formulações Líquidas:
Preparo das caldas ( diluições ):
Grandes partes dos produtos químicos são perigosos por serem corrosivos, inflamáveis,
tóxicos e etc. Trazem impresso no rótulo recomendações de segurança as quais devem
ser seguidas de acordo com o fabricante.
No momento do preparo das caldas, o controlador está exposto ao produto não diluído,
portanto os usos de EPI’s (luvas, jalecos, mascaras e óculos) são de caráter obrigatório
e essencial. Toda a calda (diluição) deve ser preparada com água em temperatura
ambiente e depois adicionar a mistura dos inseticidas, na concentração indicada no
rótulo do produto ou na Ordem de Execução de Serviço (OS).
As Técnicas de Aplicação:
Os produtos químicos ( inseticidas ) possuem diferentes características e são aplicados
através de diferentes equipamentos.
A importância da técnica correta é tão grande que necessita de diferentes tipos de
equipamentos aplicadores, cada qual voltado para uma determinada técnica
operacional. Portanto cada técnica requer um equipamento que lhe seja apropriado, isto
é, um que seja capaz de produzir exatamente a forma ideal de aplicação de inseticida no
meio ambiente infestado por pragas.
Nos tratamentos de superfícies e nos localizados, usamos a PULVERIZAÇÃO e o
POLVILHAMENTO. Nos tratamentos espaciais usamos ATOMIZAÇÃO e
TERMONEBULIZAÇÃO.
Tratamento de Superfície:
Para obter aplicações de calda inseticida de maneira uniforme sobre as superfícies
cobrindo-as completamente, de forma que os insetos sejam contaminados pelos
microscópicos cristais dos inseticidas aplicados, ou se for o caso, pelas microcápsulas a
técnica a ser escolhida é a do tratamento de superfície.
Para utilização dessa técnica operacional os melhores equipamentos são os
pulverizadores manuais, dotados de bico em leque – PULVERIZAÇÃO.
É a técnica ideal para aplicações de inseticidas nos rodapés, na junção entre as paredes
e o piso, exatamente uma área freqüentada por baratas e outras pragas.
Metodologia:
Pulverizar uma banda de aproximadamente 60cm de largura de calda inseticida, de
forma que fique uma faixa sobre os 30cm finais e outras sobre os primeiros 30cm do
piso; isso pode ser obtido facilmente, se o bico direcionado em um ângulo de 45º e a
30cm de distancia do alvo.
Repetir o processo, entre todos os ângulos retos formados entre objetos e as paredes ou
pisos. Mover o bico com velocidade constante, aproximada de meio metro por segundo,
sem deixar cair a pressão.
Aplique uma camada de calda suficiente para umedecer as superfícies, mas não para
escorrer.

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A técnica de tratamento de superfície é também indicada em locais onde as paredes e os


pisos não apresentem muitas fendas ou rachaduras.

Esta técnica é também a preferencial para tratar superfícies amplas como é o caso da
pulverização de pisos e paredes. Nestes casos, deve-se pulverizar bandas paralelas
sucessivas de 30cm de largura cada, uma ao lado da outra, até cobrir a superfície toda a
ser tratada. Na verdade, deve-se tomar o cuidado para que não fique nenhum espaço
entre as bandas.
Para evitar esse tipo de problema, basta aplicar de forma tal que a banda seguinte
sobreponha-se um pouco à anterior (“Overlapping”).
Tratamento Localizado:
Indicado nas situações onde a infestação do local é persistente apesar dos esforços. Isto
pode estar ocorrendo devido a inúmeros focos, abrigos e esconderijos localizados nas
reentrâncias, nas rachaduras e nichos existentes nas superfícies e junções, mais comuns
com baratas alemãs e formigas.
Nestes casos, a melhor técnica de aplicação é o tratamento localizado, isto é aquele
onde aplicamos os inseticidas diretamente nestes esconderijos. Nesta técnica
considerada talvez a mais eficaz dentre todas, o controlador busca ativamente as baratas
ou formigas, vai atrás delas, localiza-as e as elimina praticamente de forma direta.
É uma técnica trabalhosa, mais morosa, que requer boa observação do aplicador e por
conseqüência, aquela que exige um melhor treinamento. Mas sem dúvida, é aquela que
melhores resultados alcança!
O equipamento correto para a adoção dessa técnica é o pulverizador manual e o bico
preferencial é o bico em agulha, embora pode ser realizado com um bico em cone.
Deve-se introduzir o pino (bico em agulha) o mais profundo possível na fresta e aplicar
o inseticida em pequenos jatos intermitentes e não jato contínuo, para evitar
escorrimento da calda - PULVERIZAÇÃO.
Outro equipamento indicado é a polvilhadeira, para equipamentos elétricos e fiações,
com produtos pó - POLVILHAMENTO.
O Tratamento Espacial:
A técnica do tratamento espacial é aquela pela qual saturamos o ambiente com micro
gotículas da calda inseticidas, as quais serão levadas a todas as partes do recinto assim
tratado, pelas próprias correntes de ar existentes.
Devido as pequenas dimensões destas gotículas, elas ficam por longos períodos de
tempo em suspensão no ar ambiente e são capazes de penetrar em todos os espaços da
área, incluindo os esconderijos dos insetos.
Esta técnica requer a utilização dos Atomizadores (ATOMIZAÇÃO) ou mesmos
Termonebulizadores (TERMONEBULIZAÇÃO). Os Atomizadores produzem uma
finíssima névoa, processo frio, enquanto os Termonebulizadores , uma névoa densa,
processo quente.

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Em certas situações, a técnica do tratamento espacial poderá ter que ser a escolhida,
ainda que , sabidamente, não seja aquela que produza os melhores resultados; como por
exemplo, certas áreas onde possam existir tantas máquinas, moveis, estrutura,
utensílios, dispositivos e outras peças no seu interior que um tratamento mais detalhado
possa não ser praticado.
Outra vez, o tempo pelo qual o ambiente ficará à disposição do aplicador pode ser tão
curto que seria impossível efetuar o trabalho completo, comprometendo o resultado
final; nesse caso, a opção de tratamento espacial pode ser a alternativa mais indicada,
pois reduz substancialmente o tempo de aplicação.
Indicado também, como método complementar, no tratamento de grandes áreas, para o
controle ambiental de pernilongos principalmente.
6.1.3. Periodicidade de Aplicação e Dosagens
Tratamento de manutenção: São as aplicações de inseticidas normalmente mensais,
conforme as necessidades indicadas pelas Fichas de Monitoramento, relatórios de
auditoria, atividade da área e avaliações da empresa contratada. O tratamento de
manutenção corresponde a uma baixa infestação.
As áreas internas da industria e rede de esgoto e galerias devem obrigatoriamente ter no
mínimo aplicação semestral.
Tratamento de Choque: Corresponde a uma média e alta infestação e a aplicação
deve ser com maior freqüência de acordo com o tipo de inseto e local da área, até
atingir condição satisfatória de controle.
Dosagens: Conforme definição da empresa contratada, considerado nível de infestação,
época do ano, equipamento, técnica de aplicações e produto utilizado. Sempre
atendendo as instruções do fabricante contidas no rótulo do produto.
A definição de aspectos como: Freqüência, seqüência de tratamento, locais e técnicas
de aplicação, produtos, dosagens e equipamentos utilizados são de responsabilidades da
empresa contratada, porém deverão estar em conformidade com os diversos aspectos
mencionados neste Manual Técnico.
6.1.4. Destinos dos Insetos Encontrados
Os insetos colhidos devem ser acondicionados em sacos plásticos fechados, podendo
ser dispostos nas lixeiras junto com o lixo coletado.
6.2. Controle de Roedores
6.2.1. Aplicação seletiva de raticidas
Manter um diagnóstico da situação para permitir a identificação das áreas infestadas,
onde a aplicação de raticidas será intensificada, e de outras onde serão necessárias,
apenas ações preventivas / corretivas.
A escolha do atrativo raticida é em função da preferência alimentar que pode ser
protéica, gordura, carboidratos ou água.

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O local para colocar o raticida deve ser em áreas perimetrais, próximas as paredes, onde
houver fezes, roeduras e nas vias de acesso, nas áreas externas deverá colocar dentro
das tocas, vários pontos através das trilhas e formando um ANEL SANITÁRIO ao
redor das áreas de produção e armazenamento. Os raticidas deverão estar somente nas
áreas externas, nos locais de produção e armazenamento de alimentos e depósitos de
embalagens. Nas áreas internas destes setores deverão ser utilizadas armadilhas
adesivas.
A fórmula que deve ser empregada de raticida é: os blocos parafinados
preferencialmente onde há presença de umidade. Se for tratamento direto em tocas
externas em atividade, pode ser colocado 50g a 100g de pó de contato ou blocos
parafinados. Em armadilhas distribuir 1 a 2 blocos parafinados para cada uma.
A distribuição aproximada do raticida em porta iscas deverá ser aproximadamente a
cada 10 metros em setores altamente infestados e nas demais áreas manter o bom senso
em função da dimensão destas. O distanciamento pode ser alterado a qualquer
momento, prevalecendo o bom senso e a experiência da empresa contratada. Na rede
elétrica deverão ser distribuídos nos painéis blocos parafinados presos por fio de nylon.
A reposição dos raticidas deverá ser efetuada mensalmente, ou antes, em função do
nível de infestação.
Quando forem instalados os pontos atrativos, todos os fatores que possam interferir
direta ou indiretamente para a presença dos roedores foram considerados e, portanto
foram estrategicamente distribuídos. Mesmo assim, a rotatividade dos porta-iscas
poderá ocorrer quando não apresentar consumo do raticida ou vestígios de roedores,
por um período consecutivo de seis meses em todos os porta-iscas das áreas da
indústria; quando for detectado sinais da presença de roedores nas áreas, sem consumo
de raticidas; ou por outros motivos a critério da empresa contratada.

6.2.2. Anel Sanitário


Estrutura imaginária que envolve as áreas de produção e armazenamento, visando
protegê-las, impedindo o acesso de roedores. As armadilhas que compõem estes anéis
deverão estar identificadas e destacadas, em um mapa, confeccionando a partir de uma
planta baixa do parque industrial.
Neste mapa deverá constar a localização dos demais porta-iscas e das armadilhas
adesivas para roedores. Poderá incluir também a localização dos eliminadores adesivos
para insetos voadores e os pontos de termonebulização.
Este mapa deverá ser atualizado sempre que forem feitas alterações significativas,
assim como permanecer exposto para consultas e outras utilizações.
O Anel Sanitário poderá ser duplo, ou seja, apresentar um anel de controle mais
distante e outro bem próximo do perímetro externo da área crítica, visando aumentar o
grau de proteção do local, principalmente se forem áreas localizadas em ambiente
favorável para roedores, por exemplo: ambiente rural próximo de córregos, ficando a
avaliação técnica e decisão a critério da empresa contratada.
A distribuição dos porta-iscas segue o mesmo critério descrito no item 6.2.1.
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6.2.3. Sinais de Infestação de Roedores para Diagnóstico e Controle:


• Sons: Os roedores produzem, especialmente à noite, sons de roer, de corridas curtas e
rápidas, de bater os dentes, guinchos e correrias (lutas ou acasalamento). É comum ouvir
tais sons nos tetos, ou forros.
• Fezes: São facilmente localizadas a olho nu e dificilmente são confundidas, devido as suas
características próprias.
• Urina: A urina emite fluorescência se exposta a luz ultravioleta, mesmo depois de seca.
• Marcas de Gordura: Manchas contínuas de cor escura junto aos rodapés, próximas aos
cantos, sobre canos ou caibros provocados pela gordura que os ratos deixam ao roçar seu
corpo quando caminham pelos mesmos lugares.
• Roeduras: Lascas de madeiras nos cantos das portas e parapeitos de janelas, pequenos
orifícios semicirculares em armários, paredes e etc.
• Ninhos: Feitos geralmente com papel roído, alguns trapos, mas sempre com grandes
quantidades de pelos da própria mãe.
Observação Visual:
Critérios que auxiliam na estimativa da densidade populacional de roedores:
• Locais com baixa ou nenhuma infestação: nenhuma pista, nenhum sinal de atividade que
indique a presença de roedores.
• Locais mediamente Infestados: presença de fezes antigas e roeduras, algum consumo de
alimentos, um ou mais roedores podem ser vistos com auxílio de lanterna a noite e não
vistos roedores durante o dia.
• Locais altamente infestados: presença de tocas, fezes, (frescas ou não), pegadas e
roeduras, trilhas bem definidas, alto consumo e perda de alimentos, três ou mais roedores
podem ser vistos a noite ou durante o dia.

6.2.4. Técnicas de Combate e Controle:


➪Método Físico – Uso de Armadilhas:
• Uma alternativa para áreas críticas de produção e estocagem de produto final é a armadilha
com adesivo. O roedor capturado permanece colado na armadilha, que posteriormente é
retirada e substituída. A data da última avaliação no mínimo, também deverá estar
registrada em etiqueta adesiva na própria armadilha.
➪ Método Químico – Uso de Raticidas:
• Este método por ser o mais eficiente e difundido, consiste em combater os roedores,
através da utilização de raticidas.
• Os raticidas recomendados são os de ação anticoagulantes, que matam os ratos por ingestão
prolongada (4 à 5 dias) e representam perigo mínimo ao homem.
• Quando se usa raticidas anticoagulantes, é preciso periodicidade, repor as iscas que
desapareceram, ou disponibilizar maior quantidade;

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• Método químico não deve ser utilizado no interior das áreas de estocagem de embalagens e
produção de alimentos.

Na escolha do raticida deve-se procurar as seguintes propriedades no produto:


• Ser altamente tóxico em doses bastante pequenas;
• Ser atrativo para os ratos;
• Não deve provocar morte violenta, de modo a não trazer suspeita entre os
sobreviventes;
• As concentrações usadas devem ser letais para os ratos, mas não para o homem e
animais domésticos.
Nota: Todos os raticidas utilizados devem ser aprovados pelo Ministério da Saúde, para
uso em questão e o uso dos EPI’s específicos é obrigatório.

6.2.5. Dispositivos dos Porta iscas:


• No seu interior é colocado o raticida e são dispostos sempre ao longo das trilhas e
caminhos dos roedores ou próximos as suas tocas. As ratazanas e os ratos pretos
dificilmente se afastam dos lugares por onde estão acostumados a transitar.
• Os porta iscas devem ser lacrados, de modo que apenas o controlador renove ou
reponha o raticida e tenha controle sobre seu consumo.
• Todos os porta iscas devem ser identificados de alguma forma, com mapeamento dos
mesmos.
• O raticida no interior dos porta iscas é colocado de forma de bloco parafinado, que
deverá ficar preso à linha de nylon ou fixado no dispositivo interno do porta iscas.
• Bloco parafinado deverá sempre, a cada inspeção ser relapidado para evitar possíveis
falhas de leitura na inspeção seguinte.
• Bloco parafinado é um método ótimo para local onde existe presença de umidade.
• Bloco parafinado é útil no combate ao rato de telhado e no combate aos ratos de
esgoto.

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6.2.6. Causas de Insucesso:


Quando ocorrer insucesso no controle desejado ao de empregar os raticidas, é preciso
examinar as possíveis causas abaixo:
a) As iscas são ingeridas, mas não se controla os roedores. Causas possíveis:
• A isca não foi mantida e renovada por tempo suficiente para eliminar boa parte da
colônia (tratamento curto demais);
• Há mais ratos na área do que iscas ali colocadas (iscagem insuficiente);
• As iscas estão sendo colocadas muito juntas, de forma que boa parte da população
de ratos não têm acesso a elas;
• A área tratada é pequena demais, permitindo que ratos de áreas adjacentes não
tratadas invadam o território deixado vago pelos roedores eliminados;

b) As iscas não foram bem aceitas, ou seja, não estão sendo ingeridas. Causas
possíveis:
• Existem outras fontes de alimentos abundantes na área tratada, estabelecendo uma
competição direta com a isca raticida empregada;
• Os pontos de colocação de iscas não são adequados a espécie ou espécies de
roedores existentes na área;
• A isca está deteriorada (fermentação, umidade, oxidação e etc.) e não é atraente
para os roedores;
• A qualidade do produto é baixa e os roedores são capazes de detectar seu gosto na
isca;
• Verificar as condições dos porta-iscas;
• Verificar os porta iscas em que houve captura, se foram devidamente limpos;
• Verificar como o porta isca está disposto. Roedores preferem locais escuros e
penumbras, desta forma, a disposição é muito importante para o sucesso da
operação.
6.2.7. Medidas Corretivas e Preventivas
Após o controle inicial das populações de roedores devemos providenciar a maior
redução possível de esconderijos (refúgios) e das fontes de alimentação e de água, e
obstruir vias de acesso; estas ações que fornecerão resultados em longo prazo.
Baseando sempre nas recomendações técnicas sugeridas pela empresa contratada.

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6.2.8. Manutenção do Controle


Após o controle das populações dos roedores podemos realizar reduções dos pontos
atrativos, permanecendo com os raticidas em lugares estratégicos. As avaliações
mensais possibilitarão a observação de uma eventual reinfestação, que será acusada,
evidentemente, pelo consumo do bloco e permitirá um reforço imediato dos pontos
atrativos, caso seja necessário.
6.2.9. Identificação dos “Porta iscas” (Armadilhas) e Documentações
Todos os pontos atrativos, quer sejam porta iscas ou iscas (blocos) deverão no mínimo,
estar devidamente numerados, identificados com os dizeres “cuidado veneno” em
etiqueta adesiva e registrados em relatório de desratização específico, onde deverá
constar além da localização, todas as ocorrências observadas durante as avaliações
periódicas.
A data da última avaliação no mínimo, também deverá estar registrada em etiqueta
adesiva no próprio porta-isca.
Os porta iscas deverão ser fixadas no piso ou parede.
Ao longo dos meses, esta série de documentos fornecerá um histórico de infestações
que permitirá cada vez mais adotar medidas corretivas e preventivas mais eficazes.
6.2.10. Destino dos Roedores encontrados
Ratos encontrados mortos deverão ser recolhidos em sacos plásticos de lixo, com uso
de luvas, e posteriormente encaminhados para áreas de aterros sanitários. O mesmo
procedimento é válido para roedores presos nas armadilhas adesivas, quando todo o
conjunto (rato + armadilha) deverá ser enterrado e posteriormente comunicado a
empresa contratada para repor a armadilha adesiva e tomar outras providências, como
reforços, se considerar necessário, em sua próxima visita técnica.

7. PRODUTOS UTILIZADOS
7.1. Grupos e Tratamento Médico
Entre os inseticidas classificados pela legislação brasileira como domissanitários, ou seja, os
únicos que podem ser utilizados no controle de pragas urbanos, os seguintes grupos podem ser
utilizados:
Inseticidas Organofosforado:
Agem inibindo a colinesterase, aquela enzima que participa da transmissão do impulso elétrico
entre duas células nervosas. A maioria das intoxicações acidentais por organofosforados pode
ser revertida através da aplicação médica de seus antídotos como sulfato de antropina, o PAM
e o Contration.
São exemplos do grupo dos organofosforado: o DDVP (ou diclovos), o diazinon, o clorpirifós
e o azametifós, que constituem a base da maioria dos inseticidas domissanitários.

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Os organofosforados deterioram-se no meio ambiente, a maioria de forma relativamente


rápida e não permanecem por longos períodos dentro do organismo de animais não alvos;
portanto não representam grande perigo para o meio ambiente.

Inseticidas Piretróides:
As piretrinas interferem nas funções do sistema nervoso central do inseto, embora sejam pouco
tóxicas para os mamíferos. Todavia, são bastante tóxicas para a maioria dos peixes, dos
pássaros, dos répteis e dos anfíbios; são fotolábeis, ou seja, são desativadas rapidamente sob
ação da luz.
Características: um efeito desalojante melhor sobre baratas, um efeito fulminante rápido sobre
moscas, mosquitos e baratas, algum vapor de efeito tóxico sobre os insetos em geral e um certo
efeito residual.
Não obstante sua baixa toxidade nas concentrações de uso, os piretróides sintéticos são, em
geral, destituídos de antídoto específico, consequentemente, o tratamento de um ser humano ou
animal intoxicado por alguma substância deste grupo terá que ser sintomático.
Inseticidas Carbamatos:
Os carbamatos são bastante semelhantes aos organofosforados em seu modo de ação e são de
menor toxidade que aqueles. São exemplos deste grupo o carbaril, o propoxur e o bendiocarb,
todos muitos empregados com base de inseticidas domissanitários.
Anticoagulantes:
Raticidas anticoagulantes crônicos provocam a morte do roedor em mais de 24 h após a
ingestão. Interferem no mecanismo da coagulação sangüínea e a morte sobrevem por
hemorragias internas (intestino, pulmões e mesentério) e eventualmente externas.
Normalmente os anticoagulantes pertencem ao grupo das cumarinas, chamadas de
cumarínicos. O tratamento médico é com um antídoto altamente confiável: vitamina K1
(Kanakion ou Synkavit).

7.2. Toxicidade
A toxicidade de uma substância é a sua capacidade intrínseca de ser venenoso, em algum grau.
Alguns são mais tóxicos, outros são menos. A toxidade é medida através da chamada “DL-50”,
a qual expressa, em miligramas da substância testada por quilo de peso vivo do animal
escolhido para o teste, a dose necessária para causar a morte em 50 % dos animais que foram
empregados na determinação deste valor (usualmente usam-se ratos brancos, coelhos, etc.).
Assim, uma substância que precisa de muitos miligramas para causar o efeito letal, será menos
tóxico que outra, da qual alguns miligramas já eliminaram pelo menos a metade dos animais
testados.
Todavia, é preciso sempre lembrar que a DL-50 conhecida de uma substância, expressa seu
valor quando está substância é testada na forma técnica, ou seja, 100 % de pureza, sem a
adição de nenhum outro componente. E os inseticidas, por exemplo, quando aplicados no meio
ambiente, são sempre diluídos, apresentando às vezes uma toxicidade incrivelmente mais baixa
do que sua forma pura.

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Com base nestes estudos a legislação brasileira estabelece a seguinte classificação toxicológica
dos praguicidas:

Via Oral Via dérmica


Classes
Sólidos Líquidos Sólidos Líquidos
I - Extremamente a) todos com DL 50 oral < 25 - -
Tóxico b) < 50 < 200 < 100 < 400
II - Altamente
51 a 500 201 a 2.000 101 a 1.000 401 a 4.000
Tóxico
III – Medianamente
501 a 2.000 2.001 a 6.000 1.001 a 4.000 4.001 a 12.000
Tóxico

IV – Pouco tóxico > 2.000 > 6.000 > 4.000 > 12.000

Nota: os itens I, II III e IV referem-se a produtos formulados.

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8. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
A qualidade de um equipamento não está somente na sua disponibilidade e resistência, mas
também está na sua aparência. Pois a eficácia de um trabalho encontra-se inclusive no visual
limpo e bem cuidado do equipamento. O aplicador esta prestando serviço para eliminar fontes
de sujidades e não para criá-las. Portanto a prestadora de serviços deverá verificar as condições
de uso e limpeza de máquinas e equipamentos antes de sair da empresa.
Pulverizador de compressão prévia – Utilizado para as aplicações de inseticidas líquidos,
diluídos em água, nas aplicações de rodapés, batentes de portas, janelas, frestas e locais onde
possam ocorrer infestações de pragas.
• Bico aplicador correto:
Cone - Permite obter boas concentrações de caldo na superfície tratada.
Agulha - Destina ao tratamento de orifícios, ranhuras e pequenos espaços onde os insetos se
escondem.
Leque - Mais utilizado, pois amplia a área de aplicação, excelente para tratar de superfícies.
8.1. Pulverizador de Compressão Prévia
8.1.1. Pulverizador Costal:
Fabricante: Guarani ou similar
Capacidade: 10 litros.
Uso: Áreas internas e externas.
Material (Tanque): Inox.
8.1.2. Pulverizador Motorizado Spray Pump:
Capacidade: 20 litros.
Uso: Áreas internas e externas.
Material (Tanque): Polietileno Alta Densidade.
8.2. Termonebulizador – Multifog:
Trata-se de um termonebulizador cuja temperatura média de operação é de 70ºc. Expele uma
névoa molhada , composta de inseticida líquido e óleo mineral, que penetra em orifícios e
adere à superfície desejada.
Fabricante: Máquinas Agricolas Jacto.
Capacidade: 03 litros.
Uso: Aplicação em redes de esgotos, bocas de lobo, armazéns vazios e controle ambiental.
Não deve ser utilizado em locais que tenham componentes eletrônicos, alimentos e utensílios
expostos.

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8.3. Atomizador Motorizado:


Indicado para locais onde a aplicação de inseticida requer rigoroso controle. Produz uma
névoa fria que permanece em suspensão no ar por aproximadamente 3 minutos, sendo
assim fatal para os insetos, principalmente os voadores.
Fabricante: Máquinas Guarani ou similar
Uso: Áreas internas e externas.
Capacidade: 20 litros.
Material (Tanque): Polietileno Alta Densidade.
8.4. Polvilhadeira:
Indicado para aplicação de inseticidas em pó, em locais onde não é possível a utilização de
líquidos (Painéis elétricos, equipamentos eletrônicos, motores, interruptores, tomadas e
etc.) Em painéis de instrumentação o polvilhamento deverá ser feito manualmente com
uso de uma espátula de madeira, somente em sua base para não gerar névoa de pó e
ocorrer o acúmulo de pó sobre placas eletrônicas sensíveis.
Fabricante: Guarani ou similar.
Capacidade: 1 Kg.
Material (Tanque): Polietileno Alta Densidade.
9. MEDIDAS DE SEGURANÇA
9.1 Instruções para Aplicações e Controladores
• Verificar as condições dos equipamentos e máquinas para garantir que não estão sujos ou com
vazamentos.
• Observe as condições climáticas para realizar as aplicações, como exemplo, velocidade e
direção do vento, nunca realizar aplicação contra o vento ou em dias de chuvas.
• Cuidado para nunca gerar pó ao aplicar formulações de produtos químicos em pó.
• Ao pulverizar pontos altos, não deixar que a névoa volte sobre o aplicador.
• Os frascos dos pesticidas devem ser sempre os originais, devidamente identificados, para
evitar possíveis enganos.
• Os raticidas estragados que foram substituídos deveram retornar imediatamente a sede da
empresa prestadora de serviço, em saco plástico fechado para serem descartados dentro das
Legislações em vigor.
• Fazer uso dos EPI’s recomendados para cada situação e preparar a calda inseticida em local
aberto e arejado.
• A limpeza dos EPI’s, manutenções das máquinas e equipamentos de aplicação deverão ser
realizadas no retorno à sede da empresa prestadora de serviço, de acordo com a Legislação em
vigor. Os procedimentos de limpeza e manutenções acima, não devem ser realizados na
dependência da Empresa.

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• Realizar aplicações sempre em companhia de outro aplicador, devido a segurança.


• Não fumar, comer ou beber durante as aplicações.
• Lavar cuidadosamente as mãos, rostos, braços nos intervalos de trabalho e antes das refeições.
• Evitar derramamento e respingos de inseticidas no corpo, piso e equipamento, caso ocorra,
providenciar imediatamente a higienização do local contaminado, utilizando água e sabão,
após recolher o excesso com serragem ou cavaco de madeira.
• Tomar banho completo e trocar toda a roupa ao final do expediente.
Quando realizar a lavagem da roupa, separa-las das demais, para evitar contaminar outras
roupas.
• Informar o Responsável pelo Controle de Pragas do cliente, quando:
Sentir indisposição antes, durante e após aplicação.
Ocorrer qualquer problema relacionado à aplicação.
Necessitar de acesso às áreas ou equipamentos específicos para aplicações.
• Não disponibilizar pesticidas ou equipamentos de aplicação para funcionários do cliente.
• Transportar produtos somente o mínimo necessário para o trabalho a ser desenvolvido,
baseando-se na Ordem de Serviço, para reduzir possíveis vazamentos em caso de acidentes.
Manter estes produtos nas embalagens originais, bem tampados, e dentro de caixas plásticas
resistentes durante todo o transporte.
• Acondicionar corretamente estes produtos e equipamentos nos veículos para evitar atritos,
movimentações desnecessárias e vazamentos, durante o transporte.
• Manter os veículos com produtos químicos e equipamentos em locais sombreados e longe de
fontes de calor, sempre que possível, durante a execução dos trabalhos. Se não for possível
manter as portas traseiras do veículo abertas para promover ventilação suficiente.
• Dirigir o veículo com segurança evitando quaisquer riscos, mantendo velocidade dentro do
limite estipulado pela legislação de transito local.
• Nunca transportar produtos no compartimento do veículo destinado aos ocupantes (pessoas).
• Durante o transporte e quaisquer armazenamentos os inseticidas deverão sempre ser
acondicionados separados dos raticidas.

Medidas de Segurança no Controle de Insetos antes do Tratamento:


Proteger os equipamentos eletrônicos de alta sensibilidade, caso seja necessário, e no
restaurante industrial e áreas de alimentação também proteger os alimentos, guardando-os em
recipientes com tampas ou cobrindo-os com plástico.
Medidas de Segurança no Controle de Insetos durante o Tratamento:
Não permitir a presença de pessoas no local.

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Medidas de Segurança no Controle de Insetos após Tratamento:


Antes de ocupar novamente a área, arejar o ambiente e aguardar rigorosamente 6 horas, no
mínimo, após tratamento, para iniciar a ocupação da área pelos funcionários.
No restaurante industrial lavar com sabão utensílios e balcões, onde serão manipulados os
alimentos. Limpar a área tratada, eliminando respingos ou resíduos de inseticidas.
Medidas de Segurança no Controle de Roedores:
Proteger as iscas envenenadas em porta iscas.
Fixar os portas iscas nas paredes ou pisos, colocando os blocos parafinados (iscas raticidas)
amarradas por fio de nylon ou fixado no dispositivo interno do porta isca.
EPI’s Abaixo relacionados deverão ser obrigatoriamente utilizados:
Luvas de látex, polietileno ou pvc
Mascara semi-facial ( Protetor Respiratório ) com filtros específicos para vapores orgânicos
Jaleco
Sapato de segurança
EPI’s a seguir são facultativos, dependendo da necessidade da área:
Capacete
Protetor auricular
Óculos de Segurança
9.2. Instruções para Aplicadores da Empresa Contratada:
• Seguir rigorosamente todas as instruções deste Manual e as recebidas pelo responsável do
Manejo Integrado de Pragas (MIP).
• Realizar aplicações sempre em companhia de outro aplicador, devido a segurança.
• Não fumar, comer ou beber durante as aplicações.
• Lavar cuidadosamente as mãos, rostos, braços nos intervalos de trabalho e antes das
refeições.
• Evitar derramamento e respingos de inseticidas no corpo, piso e equipamento, caso ocorra,
providenciar imediatamente a higienização do local contaminado, utilizando água e sabão.
• Tomar banho completo e trocar toda a roupa ao final do expediente. Quando realizar a
lavagem da roupa, separá-las das demais.

Informar o Responsável pelo Manejo integrado de Pragas (MIP) da Empresa, quando:


• sentir indisposição antes, durante e após aplicação.
• ocorrer qualquer problema relacionado a aplicação.
• necessitar de acesso as áreas ou equipamentos específicos para aplicações.
• não disponibilizar pesticidas ou equipamentos de aplicação para funcionários da empresa.

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9.3. Especificações dos EPI’s


A especificação abaixo visa impedir a entrada de produtos químicos no organismo do
aplicador, considerando aspectos como: absorção cutânea (mais importante), respiratória e
digestiva, além dos tipos de equipamentos utilizados, formulações, diluição e operação
(enchimento de tanques, aplicação, transporte, etc.).
Estas recomendações visam simplificar a proteção do controlador de pragas, sendo possível,
sem contrariar a Legislação, proteger apenas a parte do corpo onde haverá a possível
penetração do produto.
a) Proteção para Cabeça
Em situações normais de aplicação, um simples capacete já é suficiente para proteger esta
parte do corpo, uma vez que consegue reter os respingos ou partículas de pó, provenientes de
aplicações.
b) Proteção dos Olhos e da Face
Preparo da Calda: durante o preparo da calda, lida-se com produto concentrado e em situação
de exposição frontal ao produto. Neste caso recomenda-se o uso de óculos de proteção para os
olhos e evitar respingos do produto. É necessário o uso de máscaras respiratórias adequadas.
c) Proteção das Mãos
Os estudos de exposição mostram claramente que as mãos são a parte crítica em termos de
exposição. Sendo assim, as luvas serão o principal equipamento de proteção. O uso de luvas é
importante, principalmente nas operações de preparo da calda, enchimento do tanque, e em
equipamentos costais, onde poderá haver vazamento do produto nas mãos.
No preparo da calda, onde os solventes estão presentes, as luvas devem ser de nitrila ou
neoprene, por serem impermeáveis a esses solventes.
Luvas de látex somente são impermeáveis a água, e seu uso recomenda-se durante a aplicação
do produto já diluído. No caso de as luvas de nitrila ou neoprene não serem encontradas,
poderão ser usadas as luvas de látex que devem ser descartadas após no máximo 5 vezes de
uso.
d) Proteção dos Troncos, Braços e Pernas
Usar roupas de algodão com mangas e calças compridas. As roupas devem ser trocadas
diariamente, ou imediatamente após qualquer umedecimento acidental com pesticidas.

e) Proteção para os Pés


Sapatos de segurança são recomendados durante o preparo da calda e aplicação do produto.
Deverão ser de material impermeável, totalmente vedada, sem furos ou cortes, as calças
deverão ficar do lado de fora dos sapatos e não enfiadas dentro deles.
Nota:
Além do uso obrigatório dos EPI’s acima especificados, todo controlador de pragas, deverá
anualmente fazer exames médicos específicos, para avaliação de seu estado de saúde.

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Resumo dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) a serem Utilizados:


No preparo da calda e enchimento de tanque:
• boné ou capacete
• óculos de proteção com lente incolor, para respingo químico
• luvas de nitrila ou neoprene (impermeáveis aos solventes usados para veicular os
ingredientes ativos)
• roupas de algodão (calças compridas e camisas de mangas compridas)
• sapato de segurança
• protetor auricular, quando tiver ruído
Na aplicação de Produto:
Com Equipamento Costal:
• roupas de manga compridas
• luvas (neste caso, como principal componente da calda é a água, usa-se as luvas de látex,
polietileno ou PVC)
• capacete
• sapato de segurança
• protetor auricular, quando tiver ruído
• óculos de segurança com lente incolor, para respingo químico
• máscara semi facial (protetor respiratório) com filtro específico para vapores orgânicos.
Com Equipamento Motorizado:
• óculos de segurança com lente incolor, para respingo químico
• camisa de manga comprida e calças compridas
• protetor auricular
• sapato de segurança
• capacete
• máscara semi facial (protetor respiratório) com filtro específico para vapores orgânicos.
Nota: As luvas devem ser usadas no enchimento do tanque, na regulagem da vazão e
desentupimento de bicos.

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10. RASTREABILIDADE
Sentido do termo rastreabilidade é a localização de todos os documentos envolvidos no programa
MIP, demonstrando organização e acesso facilitado às informações, assim como evidência da
responsabilidade profissional da empresa no controle de pragas.
O responsável pelo MIP da empresa deverá obrigatoriamente:
Manter em seu arquivo todos os documentos da empresa contratada, incluindo as fichas técnicas
de cada produto.
Manter arquivado todos os relatórios do programa MIP.
Disponibilizar o mapa com a localização de todos os pontos atrativos para roedores, incluindo o
anel sanitário, e as armadilhas para insetos voadores.
Garantir junto à empresa contratada, que através do número do Relatório de Execução de
Serviços, que seja possível identificar quais equipamentos, métodos de controles e produtos foram
utilizados no trabalho. Para na ocorrência de uma eventualidade negativa, seja possível tomar
atitudes que permitam evitar reincidências.

11. PROCEDIMENTOS BÁSICOS DO PROGRAMA MIP


11.1. Desinsetizações
Os tratamentos a serem realizados no programa MIP seguem alguns procedimentos
operacionais, mas não podem ser totalmente padronizados, porém primariamente devem seguir
as orientações técnicas da empresa contratada, mediante as informações recebidas pelas fichas
de monitoramento e auditorias, direcionando as formulações e técnicas de aplicações mais
indicadas para o melhor resultado.
Uma equipe de trabalho deverá ter preferencialmente duas pessoas, um controlador
encarregado e um controlador auxiliar.
Com relação às metodologias de controle, pesticida utilizado e dosagens, essas deverão estar
descritas e detalhadas no Relatório de Execução de Serviços, os quais deverão ser rapidamente
recebidos, após a realização dos serviços de controle de praga.
Dentro do controle de insetos voadores, as armadilhas luminosas têm como objetivo auxiliar
no controle de diversas espécies de insetos aéreos que apresentam atração pela coloração
ultravioleta. Estes insetos são atraídos para as armadilhas, sendo capturadas em placas de cola.
A avaliação periódica das armadilhas luminosas adesivas permite verificar a ocorrência dos
diferentes tipos de insetos, principalmente os de ocorrências sazonais. Avaliações estatísticas
desta ocorrência têm dificuldades e imprecisões de quantificação, portanto não tem
necessidade de plotar avaliações em gráficos ou tabelas. Medidas referentes a observações
registradas no relatório de captura de insetos voadores deverão ser sugeridas pela empresa
prestadora de serviços e ou pelo responsável do MIP da empresa, sempre que estes
identificarem riscos de contaminação processual referentes aos níveis populacionais
encontrados.

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11.2. Monitoramento - Auditoria


Monitoramento e auditoria são a base do programa MIP. É nela que irá descobrir pontos de
ocorrências de pragas e irá avaliar o resultado do trabalho de controle e a satisfação da
empresa. Durante uma auditoria, também poderá realizar pequenos tratamentos em focos
encontrados, mas principalmente deverá relatar onde realizar uma aplicação durante o próximo
serviço. Desta forma não mais realizará trabalhos gerais, mas sim em pontos determinados,
passando dessa forma a realizar MIP.
Ao entrar em um ambiente a ser auditado, o controlador deverá verificar se na OS (Ordem de
Serviço), existe alguma recomendação do departamento técnico da empresa contratada. Se
houver, iniciar por estas. Se não houver, o controlador deverá dar maior importância para as
áreas muito críticas (1), gastando 50% de seu tempo nestas áreas. Áreas críticas (2) deverão
receber atenção de 30% do tempo e áreas pouco críticas (3) receberão o restante do tempo.
Inspeções a serem realizadas na auditoria:
Painel elétrico; forros falsos/ laje; galerias de fiação elétricas; motores de equipamentos;
tubulações; linhas de produção, expedição, peneiras/ filtros, sistema de exaustão, frestas e
vãos, recebimentos de mercadorias.
Durante a inspeção visual, o controlador precisará anotar no Relatório de Auditoria todos os
tipos de pragas encontradas em cada um dos locais observados, além de barreiras físicas que
estejam mal instaladas ou posicionadas de forma irregular, e pontos considerados críticos para
acesso ou abrigo de pragas.
Ralos abertos, excesso de resíduo, porta/ janelas abertas, materiais juntos às paredes, telas
rasgadas, frestas e fendas, cortinas de ar desligadas, cortinas plásticas não fechadas
perfeitamente, tampões de esgotos abertos ou com calafetação lateral deficiente, etc.
Durante a auditoria, os controladores deverão perguntar aos funcionários das áreas, se estão
encontrando pragas em suas seções, vestiários, etc.
Estas informações resgatadas são muito importantes e deverão ser anotadas no Relatório de
Auditoria.
Aplicações de iscas e pequenos tratamentos localizados que podem ser realizados durante
a auditoria
a) Iscas
Gel: para controle de baratas, principalmente Blattella germânica. Colocado em frestas e
fendas, embaixo dos balcões, dentro de armários, em motores, conduítes, laterais de
equipamentos etc.
Grânulos: controle de formigas
Visam o controle de formigas doceiras, são colocadas em setores internos, somente onde existe
o problema. Sob balcões, armários suspensos e etc.
b) Tratamentos localizados
Pequenas pulverizações- preferencialmente deverão ser aplicados em pontos direcionados.
Toda atenção deverá ser direcionada nestes casos. Havendo duvida, não se deve realizar o
tratamento.

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11.3. Desratização
Conjunto de técnicas que visam evitar a entrada de roedores nas áreas controladas e também
eliminar possíveis populações que existam no interior destas.
Para isso, existem procedimentos básicos com relação ao nível de criticidade (Risco) de cada
área.
Áreas de Criticidade 1 e 2 – (Muito Críticas e Críticas)
Parte Externa:
Instalar portas iscas ao redor dos prédios:
Nas duas laterais de cada porta de acesso a ambientes internos.
Anel Sanitário: ao redor dos muros, a cada 30 passos aproximadamente. Pode ser estacas para
locais com terra e caixas para laterais de prédios ou em piso de alvenaria.
Parte interna:
Instalar armadilhas adesivas nas laterais de cada porta de entrada do setor, que vierem do lado
externo. Havendo necessidade, instalar placas adesivas também no interior dos setores a cada
30 passos aproximadamente.
Áreas de Criticidade 3 – (Pouco Críticas)
Parte Externa:
A instalação dos porta iscas externos seguem a mesma determinação das áreas de criticidade 1
e 2.
Parte Interna:
A instalação dos portas iscas apenas em setores, os quais não são áreas de produção.
Seguem a mesmo esquema dos portas iscas externos: a cada 30 passos aproximadamente, e ao
redor de portas, sob estantes e armários.
As armadilhas colantes também poderão ser instaladas nas laterais internas de portas que dão
acesso ao meio externo.
11.3.1. Nível de Criticidade das Áreas
Como classificar o nível de criticidade de cada área:
Definidos pelo conceito de nível de dano, o que representa a presença de pragas ou de
resíduos de produtos químicos para cada local classificando-se em áreas:

1 - Muito Críticas, 2- Críticas e 3- Pouco Críticas

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Para essa avaliação deve-se entender:


1 – Áreas onde existam matérias-primas ou produtos acabados e onde a presença de
pragas e resíduos de pesticidas são indesejáveis, pois causam riscos à qualidade do
produto.
2 – Áreas que não apresentam produtos acabados ou matérias-primas, porém possuem
pontos de penetração, abrigo, alimento e fiação elétrica que venham propiciar a
infestação em níveis muito críticos ou depreciar a qualidade de vida.
3 – Áreas onde, por características próprias, a presença de pragas não representa nível
de dano acentuado, devendo ser tratada apenas segundo informações do
monitoramento.
Essa divisão é dinâmica, podendo ser alterada conforme ocorram mudanças nas
estruturas, rotinas industrias ou estocagem.

Podemos considerar a seguinte classificação:

Setores Níveis de Risco

Produção 1
Depósitos de Embalagens 1
Depósitos de Produtos Acabados 1
Depósitos de Matérias-primas 1
Refeitório 1
Área Administrativa 3
Manutenção 3
Portaria 3
Vestiários / Sanitários 3
Rede de Esgoto / Águas Pluviais 3

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11.4. RELATÓRIO ESTATÍSTICO

Os relatórios estatísticos deverão ser realizados bimestralmente, para avaliação e conhecimento


dos resultados obtidos pelo Programa MIP.
Esses relatórios são compostos pelos gráficos e tabelas, sendo que os exemplos que seguem
são apenas ilustrativos:
Tabela 1: contém todos os setores da indústria, seguindo sempre a mesma ordem, com as
respectivas ocorrências por tipo de pragas, dentro do mês, registradas na ficha de
monitoramento.
Exemplo:
RESUMO DO RELATO DE OCORRÊNCIAS DE PRAGAS
Monitoramento referente ao mês de Maio/ 06
A A B B C F L M M P R T T O T
B R A E A O A A O E O E R U O
PRAGAS E A R S R R G R S R E S A T T
L N A O U M A I C N D O Ç R A
H H T U N I R P A I O U A O L
A A A R C G T O S L R R S S
ÁREAS S S S O H A I S O E I
S O S X A N S N
S A S G H
S O A

DEPÓSITO DE EMBALAGEM X X 02
DEPÓSITO DE PRODUTO FINAL X X X 03
DEPÓSITO DE MATERIAIS X X 02
EMBALAGENS GORDURA X X 02
ENLATAMENTO X X 02
CARREGAMENTO X X X 03
LABORATÓRIO X 01
REFEITÓRIO X X X X X 05
REFINARIA
DEPÓSITO DE TAMBORES X X X X X 05
ESCRITÓRIO X X 02
DEPARTAMENTO TÉCNICO X 01
HIDROGENAÇÃO X X 02
CAIDEIRA X X 02
DEPÓSITO DE LENHA 00
ÁREAS EXTERNAS X 01
SANITÁRIO 00
VESTIÁRIO X X X 03
00
00

TOTAL 6 9 7 1 0 5 0 0 4 0 1 1 0 2 36

30
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Gráfico da análise percentual das pragas amostradas na indústria. Esse gráfico é


composto pelos dados contidos na tabela 1. Podendo ou não ser acumulativo, expressando
sempre a importância de cada praga amostrada dentro do mês.

Laboratório de Cana

9
Ocorrência

Mai

Jul
Jan./06

Jun
Out

Mar
Nov

Dez

Fev
Set

Abr
Meses

Abelha Aranha Barata Besouro Caruncho Formiga Lagartixa


Mariposa Mosca Pernilongo Roedor Tesourinha Traça Outros

Gráfico de porcentagem de porta-iscas consumidos. Estes dados são obtidos da avaliação


percentual de todos os porta-iscas e iscas mapeados no Relatório de Desratização e que
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apresentam marcação na coluna de CONSUMIDO e/ou PRESENÇA DE FEZES. Cada


avaliação é analisada individualmente e posteriormente agrupada dentro do mês como média
entre todas as amostragens / avaliações.
Juntamente é apresentado o consumo de raticida responsável pela substituição da ração/isca
estragada, consumida e ausente, nos porta- iscas.

20

15
% Ocorrências

10

0
Dez./ Jan./0
Set Out Nov Fev Mar Abr Mai Jun Jul
05 6

Porta-isca 1,2 0 1,8 1,3 0 1,9 5,5


Isca 0 0 0 0 0 0 1,9

Meses

Fevereiro: Resumo geral do relatório detalhado de desratização, onde apresentou


consumo do atrativo ou presença de vestígios em:
Porta Iscas - 03 (1,9%) no total de 156 avaliações.
Iscas - 00 (0,0%) no total de 49 avaliações.

Março: Resumo geral do relatório detalhado de desratização, onde apresentou


consumo do atrativo ou presença de vestígios em:
Porta Iscas - 09 (5,5%) no total de 165 avaliações.
Iscas - 01 (1,9%) no total de 51 avaliações.
Resumindo:
Avaliações dos Porta Iscas Avaliações das Iscas
Roedores Total Avaliações Roedores Total Avaliações
Fevereiro 03 (1,9%) 156 00 (0,0%) 49
Março 09 (5,5%) 165 01 (1,9%) 51

Os totais de avaliações mensais, tanto dos porta iscas como das iscas, referem-se a somatória
de todas as avaliações, excluindo os porta iscas ou iscas ausentes ( A ), sem acesso ( S A ), ou
não autorizados ( N A ), portanto estes totais no geral são diferentes dos totais de porta iscas
ou iscas instalados. Detalhes foram mencionados nos relatórios de desratização cujas O. S. já
foram encaminhadas via correio eletrônico.
As porcentagens de roedores referem-se a somatória das avaliações que apresentam consumo
ou presença de fezes, dividido pelo total de avaliações.

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Gráfico apresentando a flutuação populacional de praga, comparada com o volume de


pesticida utilizado. As informações das pragas são proveniente da tabela 1 apresentada. O
consumo de pesticidas é obtido de informações existentes nos RES.

CONSUMO DE PESTICIDAS

400
Litros de Calda

300

200

100

0
Set Out Nov Dez./0 Jan./06 Fev Mar Abr Mai Jun

Litros Calda 74 238,15 128 181,25 158 33,1 191

Meses

OBS: quantidades de calda (litro) aplicados no mês de acordo com Ordens de Execução
de Serviço da EXTERMINSETO e Número de ocorrências de pragas.
Ordens de Execução de Serviços já foram encaminhadas.

NÚMERO DE OCORRÊNCIAS DE PRAGAS


100

75
N° Oc. Pragas

50

25

0
Set Out Nov Dez./0 Jan./06 Fev Mar Abr Mai Jun

Oc. Pragas 31 42 31 12 27 33 42

Meses

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Tabela 2: contém as descrições localizações de todos os porta iscas, iscas ou placas adesivas
da indústria. Ao lado, os registros das avaliações simbólicas durante as últimas avaliações e
suas respectivas datas.

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RELATÓRIO DE DESRATIZAÇÃO
exemplo
CLIENTE DATAS
Nº PORTA ISCAS 29/03/06 18/04/06 17/05/06
01 Balança- caminhões de cana NC NC C
02 Balança- caminhões de cana E/NC NC C/PF
03 Laboratório Sacarose NC NC Q/E/RC
04 Laboratório Sacarose NC NC NC
05 Balança Rodoviária NC NC NC
06 Balança Rodoviária- álcool e açúcar NC NC NC
07 Almoxarifado- interno - Industrial E/NC NC NC
08 Almoxarifado- interno - Industrial NC NC NC
09 Almoxarifado- externo - Industrial NC NC E/NC
10 Almoxarifado- externo - Industrial NC E/NC E/NC
11 Almoxarifado- externo - Industrial NC NC E/NC
12 Destilaria- interno E/NC C/PF NC
13 Destilaria- interno C NC NC
14 Destilaria- interno NC E/NC NC
15 Destilaria- interno E/NC E/NC NC
16 Destilaria- externo NC NC NC
17 Destilaria- externo E/NC NC E/NC
18 Destilaria- externo C/PF NC NC
19 Destilaria- externo E/NC E/NC NC
20 Destilaria- externo E/NC NC E/NC
21 Fábrica de Levedura- externo NC NC NC
22 Fábrica de Levedura- externo NC NC NC
23 Fábrica de Levedura- externo NC NC E/NC
24 Fábrica de Levedura- externo NC NC NC
25 Escritório- Departamento Suprimentos NC NC NC
26 Escritório- Depto de Suprimentos NC NC E/NC
27 Laboratório Industrial- externo- fundo NC E/NC NC
28 Laboratório Industrial- externo- lateral NC NC NC
29 Escritórios- externo E/NC E/NC NC
30 Escritórios- externo- lateral NC E/NC NC
31 Escritórios- 1 externo- lateral NC NC NC

Para tabela acima deve-se interpretar da seguinte forma:

RT = Porta isca / Isca Retirado RC = Porta isca / Isca Recolocado


NC = Isca Não Consumida ou Não Captura E = Porta Isca / Isca Estragada
C = Isca Consumido ou Capturado Q = Porta isca Quebrado
PF = Presença de Fezes A = Porta isca / Isca Ausente
NA = Não Autorizado SA = Sem Acesso

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Gráfico que apresenta a flutuação populacional de roedores mensalmente, cujas informações


são provenientes da Tabela 2. Considerando o consumo e presença de fezes, como evidencias
concretas das pragas, incluindo todos os tipos de armadilhas utilizadas.
Junto ao gráfico um resumo por setores da industria, com as porcentagens simbólicas de
ocorrências nos porta-iscas, iscas ou placas adesivas separadamente. Pode-se melhor visualizar
a situação de cada área e o tipo de armadilha mais adequada, ou seja, aquelas que apresentam
os melhores resultados no controle de roedores.

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RELATÓRIO DE DESRATIZAÇÃO

Resumo dos locais controlados que apresentaram porta iscas visitados ( consumo de raticida ou presença de fezes ) por
roedores ou iscas consumidas:

FEVEREIRO MARÇO
LOCAIS pontos porcentagem pontos porcentagem
avaliados de ocorrência avaliados de ocorrência

Laboratórios 6 16,7% 6 0,0% Porta Isca Visitado


Almoxarifado 10 20,0% 10 10,0% Porta Isca Visitado
Área de Lazer 0 0,0% 8 25,0% Porta Isca Visitado
Destilaria 8 0,0% 9 22,2% Porta Isca Visitado
Armazém de Açúcar 52 0,0% 50 2,0% Porta Isca Visitado
Bio Energia 7 0,0% 7 14,3% Porta Isca Visitado
Segurança 1 0,0% 1 100,0% Porta Isca Visitado
Borracharia 2 0,0% 2 50,0% Porta Isca Visitado
CCM- Torre de Resfriamento 3 0,0% 3 33,3% Isca Consumida

MÉDIA GERAL 1,5% 4,6%

Porcentagem de Ocorrência de Roedor


20

15
% Ocorrências

10

0
Dez./0
Set Out Nov Jan./06 Fev Mar Abr Mai Jun Jul
5

Média Geral 1 0 1,4 1 0 1,5 4,6

Meses

35
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12. CENTROS DE INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS


Os centros de controle de intoxicações mais próximos e que devem ser considerados em casos
de necessidades:
Universidade Estadual de Campinas
Fone (0xx19) 3788 – 7555
Rua Sezerino Vaz, s/n – Cidade Universitária
Campinas / SP – CEP: 13.083-970
Ribeirão Preto – São Paulo – Fone ( 0xx16 ) 602-1190
Rua Bernardinho de Campos, nº 1000
CEP: 14015-130
São José do Rio Preto – São Paulo – Fone ( 0xx17 ) 3201-5000
Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 5544 – Bairro São Pedro
CEP: 15090-000
13. IMPORTANTES PRAGAS
13.1. Roedores
Identificação dos Roedores
Os roedores são animais mamíferos que se caracterizam por possuírem fortes dentes incisivos,
os quais lhe garantem a capacidade de roer.
Classificação:
Classe ...................................................... Mamíferos
Ordem ...................................................... Rodentia
Família ...................................................... Muridae
Gênero ................... Rattus Bandicota Mus
Espécie R. novergicus R. Rattus M. Musculus
Ratazana Rato Preto Camundongo
Rato de esgoto Rato de Telhado Catita
Rato Novergico Rato de Forro Ratinho
Rato Pardo Rato de Navio Rato de Gaveta
Rato Norueguês Rato Caseiro
Gabirú Moricha

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ESPÉCIES
CARACTERÍSTICAS
Rattus norvegicus Rattus rattus Mus musculus
( ratazanas) (rato de telhado) (camundongos)
Tamanho médio
45 cm 38 cm 18 cm
(cabeça, cauda e corpo)
Peso do Adulto 120 – 500 gr 80 – 300 gr 10 – 21 gr
Mais curta que cabeça e Mais longa que cabeça e Igual ou pouco maior que
Comprimento da cauda
o corpo o corpo a cabeça e o corpo
Olhos Relativamente pequenos Grandes e proeminentes Proeminentes
Orelhas Pequenas Grandes Grandes
Com membranas Sem membranas
interdigitais, dedos interdigitais, com Sem membranas digitais
Pés
longos calosidades nos dedos
Marrom acinzentado ou
Marrom escuro ou preto Cinza grafite no dorso e
Colorações avermelhado no dorso e
no dorso, cinza ou branco acinzentado ou branco no
Predominantes tons mais claros no
no ventre ventre
ventre
Extremidades rombas, Extremidades afiladas, Extremidades afiladas,
Fezes
tamanho 13 a 19 mm tamanho 8 a 13 mm tamanho 5 a 12 mm

CARACTERÍSTICAS DE PROPRIAÇÃO / CRIAÇÃO

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Ratazana Rato Telhado Camundongos


Logo após o parto a
Período de fêmea já esta pronta
22 20 à 22 19 à 21
Gestação(dias) para novo
cruzamento
Fatores climáticos e
Nº de filhotes/ populacionais
Cria limitam o nº de
5 a 12 filhotes 12 4a7
filhotes sobreviventes
até o desmame
Período de
crescimento 75 68 42
-
(dias)
Locais úmidos ou Telhados e Forros Gavetas e
Habitat próximos a fontes de armários, o mais
água, solo, tocas, próximo ao -
túneis. homem
À noite, carregam o
alimento para comer
em local seguro. Saem após o pôr Saem após o pôr
Alimentam-se de
Sabem encontrar no do sol pára se do sol para se
qualquer tipo de
lixo produzido pelo alimentarem alimentarem,
Hábitos comida. Preferem
homem porções de próximos ao próximos ao
Alimentares alimentos frescos aos
alimentos em local. local.
fermentados e
condições de serem
azedos.
ingeridos.
Necessitam de Necessitam de
Necessidade de Necessitam de fonte de
fonte de água pouca água para
Água água para sobreviver. -
para sobreviver. sobreviver.

Características Interessantes dos Roedores:


• Ratazanas pulam 77cm na vertical e 2,4 metros na horizontal.
• A cauda dá equilíbrio aos roedores.
• São exímios nadadores – podem invadir residências pelos vasos sanitários.
• Os bigodes orientam o tato.
• Ouvem até 100 kHz.
• São sensíveis à luz.
• As cores atrativas são amarelo, verde, cinza brilhante, não vêem o vermelho, paladar é
apurado, identificam o gosto do veneno.
• Podem roer vários tipos de materiais, incluindo: madeira, tijolos, chumbo, folhas finas de
alumínio.
• A audição é um dos sentidos mais extraordinários, este o ajuda a detectar e escapar do perigo
com antecedência.

• Possuem pelos sensoriais (mais longos do que os comuns), espalhados pelo corpo, os quais que
atuam como antenas táteis.
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• Há um grande respeito de hierarquia e território e um macho dominante. Entre a espécies, o


domínio é daquele de maior tamanho sobre o menor.
• Impacto Econômico: Os ratos causam um significativo impacto econômico, por determinarem
consumo de ração, afetando o desempenho do animal. Amedrontam os animais, deixando-os
estressados, destroem as instalações pelo vício de roer e ainda atuam como transmissores de
uma série de doenças, tanto ao homem (zoonoses), quanto a outras espécies animais. Entre as
doenças que os roedores transmitem direta ou indiretamente, pode-se citar: Leptospirose, Tifo,
Salmonelose, Sarna e Micoses.

13.2. Morcegos:

Os morcegos insetívoros e frugívoros se alimentam de insetos e frutas, suas fezes são secas e
parecidas com as fezes do rato. São as duas espécies mais encontradas em áreas urbanas.
Os morcegos hematófagos se alimentam de sangue de animais e aves. Para a identificação da
espécie deve-se observar as fezes, pois são diferentes dos morcegos insetívoros e fitófagos,
suas fezes são pastosas de cor escura parecida com graxa ou piche.
Após a identificação da espécie, deverá proceder ao desalojamento do mesmo, exceto se o
morcego for hematófago, quando devemos avisar a casa da agricultura.
Os morcegos procuram abrigos que possuam condições que atendam suas necessidades de
temperatura, umidade, luminosidade e acasalamento. Utilizam coberturas, frestas, forros,
sótão, porões, edificações, folhagens, copas de árvores e palmeiras para serem ocupados como
abrigos.
Para evitar a presença de morcegos, é preciso fechar todas as frestas e aberturas (em forro ou
laje coberta), colocar telhas de vidros para entrar luz solar.
Em caso de plantas (árvores) com copa compacta, fazer a poda de alguns galhos ou folhas para
que haja penetração de luz solar no centro da copa.
Durante a operação de desalojamento, devemos manter cuidados necessários porque os
morcegos são responsáveis pela transmissão da raiva.
Inspeção – Aspectos a serem observados:
• Pontos de entrada e saída dos morcegos, para após o desalojamento, providenciar o
fechamento destas passagens.
• Presença de árvores frutíferas, e se os morcegos não estão vindo só para se alimentar.
• Observar se o forro ou laje não está sujo com fezes de morcegos. Caso esteja sujo, o
responsável pelo MIP na Empresa deverá providenciar a limpeza, e a empresa contratada
deverá realizar a desinfecção do local.

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13.3. Escorpiões:

O controle deverá iniciar com a localização de focos dos aracnídeos, pois eles abrigam-se sob
entulhos de construção, pedras, tijolos, troncos caídos, telhas, folhas mortas, nas galerias de
esgoto, galerias de águas pluviais, ralos e etc.
Para evitar o escorpião deve-se evitar o acúmulo destes materiais citados acima, eliminar baratas
das redes de esgotos, galerias de águas pluviais, ralos e manter as áreas externas e jardins
sempre limpos e bem aparados.
Inspeção – Aspectos a serem Observados:
• Deve-se observar as condições dos locais em que serão aplicados os produtos
microencapsulados.
• No restaurante, proteger utensílios de cozinha e equipamentos eletro-eletrônicos.
• Observar se o piso é compatível ao produto e o solvente que será utilizado. Nas empresas,
deve-se tomar os mesmos cuidados, já que existem variações de condições e ambientes.
• A aplicação deve ser feita diretamente em locais que servem de abrigo ou nos locais onde
supostamente o escorpião possa caminhar.
• Observar se há baratas, aranhas ou outros insetos em rede de esgoto, que possam ser fontes
de alimentos e eliminá-los.
Informação Técnicas:
Utilizar produtos microencapsulados, para que o escorpião não consiga detectar a presença de
inseticida.

13.4. Abelhas e Marimbondos

O objetivo é a captura e deslocamento da colmeia de áreas que estejam causando acidentes


(picadas), ou transtornos a população ou trabalhadores.
Nestes casos, deverá ser realizada a captura e deslocamento da colmeia para áreas de apicultura
ou locais em que elas possam ser soltas e não causarem acidentes ou transtornos. Após captura,
pulverizar o local para evitar retorno da colméia.
Segurança:
Roupas para captura de abelhas, luvas.
Inspeção – aspectos a serem Observados:
• Deverá ser observado o local em que se encontra a colmeia. Em alguns casos não há a
necessidade da captura da colméia, pois o local em que ela se encontra não causará
acidentes ou transtornos.

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• A abelha é um dos insetos mais importantes para o homem, pois seus produtos são de
grande utilidade além de serem polinizadores de diversas plantas.
Informações Técnicas:
Realizar o trabalho de deslocamento/captura, para que não ocorra ataques de abelhas à pessoas
e animais. Lembrar que pessoas alérgicas são sensíveis e se forem picadas podem ocorrer
várias complicações e necessitarão de cuidados médicos específicos.
As reações individuais frente a um mesmo número de picadas podem apresentar variações:
Ex.: Poucas picadas, em alguns casos a reação pode limitar-se a inflamação local, inchaço, dor
e calor em outros pode ocorrer uma hipersensibilização e levar a um edema de glote,
acompanhado de um choque anafilático.
Controle:
Intensificar a varredura de pisos, evitar umedecimento de produtos que contenham açúcar,
evitar vazamentos de caldos e caldas (produtos intermediários do processo) e o telamento de
pontos de acesso aos locais de ensaque e fabricação.

13.5. Pássaros

Todo o trabalho com pombos da Exterminseto está baseado no boletim Técnico 10/99-centro
de controle de zoonoses/SP escrito por Eunice Santos Martini Parodi.
Origem e distribuição

• São encontrados no mundo todo, exceto nas regiões polares;


• Os pombos domésticos e o pombo correio são uma variedade do pombo das rochas do
mediterrâneo (Columba Lívia);
• Chegaram ao país no século XVI, como ave domestica;
• Adaptou-se muito bem aos centros urbanos, habitando lugares altos.
Biologia
Tempo de vida
• 15 a 30 anos na natureza;
• 3 a 5 anos nas cidades.
Reprodução
• 1 a 2 ovos por ninhada;
• 5 a 6 ninhadas por ano;
• 17 a 19 dias de incubação dos ovos;
• 6 a 8 meses tornam-se adultos;
• formam casais por toda a vida.

Hábitos

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Abrigo
• habitam locais altos, torres de igrejas, prédios, telhados;
• próximo a fonte de alimento e água – 200m.
Alimento
• preferência por grãos e sementes;
• podem comer restos de alimentos, arroz, pão, ração de animais, sobras no lixo;
frutos e insetos quando na natureza.
Manejo Integrado:
Abrigo - Barreiras mecânicas
Alimento - Educação da população
Água - Educação da população
Controle:
➪ Diagnóstico da situação:
• Local de abrigo e pouso forro, beiral parapeito, floreira, ar condicionado;
• Quantidade de aves no local;
• Localizar fontes de alimento.
• Propostas de Manejo
Barreiras Físicas:
• Tela ou alvenaria nos vãos;
• Fio de nylon ou arame em locais de pouso;
• Objetos pontiagudos (espículas);
• Substâncias pegajosas.
Intimidação visual ou sonora:
• Objetos brilhantes e com movimento – festão de natal, bandeirolas, bexigas;
• Fotos ou manequins de predadores – gavião, falcão, coruja;
• Rojões, bombinhas.
Odores fortes:
• Creolina, naftalina, formalina.
Intervenção no meio ambiente:
• Eliminar vestígios de alimentos;
• Acondicionar corretamente o lixo.

Educação Ambiental:

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• Localizar fonte de alimentação;


• Conscientizar os funcionários para não alimentar as aves;
• Medidas punitivas – leis municipais.
Problemas Ambientais:
• Danificam as pinturas, devido a acides das suas fezes.
• Estragam forros de madeira.
• Provocam entupimento de calhas devido ao acúmulo de penas e ninhos.
• Contaminam alimentos.
Doenças Transmitidas por Pombos:
• Criptococose, Torulose ou Blastomicose Européia;
• Istoplasmose, Doença de Darling ou Histoplasmose Americana;
• Ornitose, Psitacose ou Febre de Papagaios;
• Salmoneloase;
• Dermatite.
Métodos preventivos de controle de Pombos e Observações referentes e remoção de dejetos:
• Não alimentar as aves, orientar os funcionários e a população em geral para não fazer o
mesmo.
• Comida - Restaurante: as sobras devem ser recolhidas e não devem ficar a disposição de outros
animais ou vetores como ratos, baratas, pombos e etc.
• Lixo: deve ser acondicionado em sacos plásticos bem fechados de modo a evitar que os
animais tenham acesso.
• Nas aberturas por onde elas entram para se abrigar ou fazer ninhos, colocar telas, arames ou
vedar com alvenaria para evitar o apoio dessas aves.
• Em beirais, colocar fios de nylon fino (de pesca) a aproximadamente 10 cm da base e preso
nas extremidades por um prego. Se o beiral for largo colocar 2, 3 ou 4 fios.
• Modificar a superfície de apoio às aves, de modo que fique com uma inclinação de
aproximadamente 60 graus.
• Pontas de arame ou espículas – utilizados em locais onde não há acesso de pessoas, locais
altos.
• Umedecer bem as fezes com solução de água e desinfetante, de preferência à base de
formol (Formol bruto diluído em 50% em água).
• No dia seguinte proceder a remoção das fezes umedecidas com auxílio de botas, luvas e um
pano úmido no rosto.
• Após a remoção das fezes, colocar tela no local para evitar nova infestação.

13.6. Baratas

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Características gerais:
As baratas estão entre o grupo de insetos mais antigos e de maior capacidade de adaptação;
Apresentam três estágios de desenvolvimento: Ovo, Ninfa e Adulto.
No estágio de ninfa ocorre a troca de pele; no estágio adulto, ocorre o amadurecimento sexual
e a presença de asas completas;
Uma barata macho pode ficar até 28 dias sem comer e sem houver água no local, pode
sobreviver até 44 dias sem alimento. A simples condensação de vapor serve como fonte de
líquido.
Uma barata fêmea pode ficar até 42 dias sem comer e até 90 dias se houver apenas água. Isto
se deve ao fato dela possuir uma reserva gordurosa composta por triacilglicerol, glicogênio,
trealose, diacilglicerol, proteínas e ácido úrico (tem a aparência de giz branco).
Desenvolvem-se em locais quentes, úmidos e escuros;
Podem ser veículos de doenças como Salmoneloase, Cólera, Hepatite, etc..., por isso há
necessidade de eliminar-se esgotos e depósitos de lixo inadequados.
Provocam danos a sacarias, circuito elétrico e contaminação do produto final.
Controle:
• Redução de fornecimento de água, alimento e abrigo.
• Manejos adequados de resíduos e descartes de lixo.
• Higiene da área:
• Boas Práticas de Fabricação (GMP) e Programa 5 S.
• Controle químico deverá ser utilizado como medida complementar, usado no combate a
focos.

13.7. Moscas:
Características gerais:
As espécies mais comuns são a Mosca doméstica e a Mosca varejeira;
São encontradas milhares de espécies, sendo a grande maioria causadora de problemas aos
animais ou ao homem.
Ciclo normal de vida varia de 10 a 30 dias. Apresentam quatro estágios de desenvolvimento:
Ovo, Larva, Pupa e Adulto.
Os locais preferidos para ovoposição são fezes de animais e lixo, depósitos de torta e canais de
vinhaça.
A mosca doméstica é ativa durante o dia, mostrando preferência por luz direta;
Por apresentarem aparelho bucal lambedor, os adultos alimentam-se somente com substâncias
líquidas;

As moscas voam do ponto de origem, distâncias de até 5 Km.

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Uma mosca pode carregar até 1. 000.000 de bactérias.


Controle:
• Recomenda-se manejo adequado do lixo industrial e domiciliar.
• Monitoramento constante dos possíveis focos: depósitos de torta, canais de vinhaça,
depósitos de lixo e diques de contenção, assim como telar portas e janelas, instalar cortinas
de ar, armadilhas luminosas e com feromônios.

13.8. Pernilongos

Características gerais:

Apresenta ciclo biológico reduzido nas épocas quentes e úmidas do ano, com alta capacidade
reprodutiva, se reproduzindo em pequenas poças de águas limpas ou poluídas, e em represas
ou lagoas de sedimentações.
Transmitem várias doenças ao ser humano, entre elas: Dengue, Malária, Febre amarela e
outras.
Controle:
• O principal controle esta na eliminação dos criadouros e na limpeza da área. As telas
auxiliam, dificultando o acesso desta praga nas áreas.
• Como medida complementar podemos aplicar larvicidas nos pontos com desenvolvimento
de larvas e aplicações espaciais ( Controle Ambiental ), nas áreas verdes e ao redor de
criadouros, para controle dos adultos.

13.9. Aranhas
Características gerais:
As aranhas são o maior grupo dos aracnídeos, grupo que também compreende os ácaros, carrapatos e
escorpiões. Elas vivem em quase todos os lugares: sobre o solo, sob pedras, dentro de frestas,
equipamentos no meio da grama e em ramos de árvores. As aranhas entram dentro de residências
acidentalmente, pois são levadas em caixas e objetos vindos da área externa. Em residências elas se
escondem dentro de caixas, roupas ou móveis.
Nem todas as aranhas constroem teias e as que as fazem utilizam deste artifício para caçar insetos. As
aranhas que não tecem teias, ou vivem em tocas que são tecidas com seda, ou não tecem qualquer tipo
de abrigo.
Todas as aranhas são carnívoras e alimentam-se principalmente de insetos. As aranhas caranguejeiras,
cujas espécies podem atingir tamanhos muito grandes são bastante assustadoras. Elas são exímias
caçadoras podendo, inclusive, se alimentar de pequenos roedores.
A fêmea deposita os ovos dentro de uma ooteca, que é um saco de seda onde ficam abrigados os ovos.
A ooteca é depositada na teia, ou pode ser atada a folhas ou ramos de plantas ou ainda pode ser
carregada pela fêmea até a eclosão dos filhotes. Os jovens são muito semelhantes aos adultos e quase
sempre são canibais.

Controle:

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• Manter limpos quintais, jardins e terrenos baldios, não acumulando entulho e lixo doméstico;
• Aparar a grama dos jardins e recolher as folhas caídas;
• Vedar soleiras de portas com saquinhos de areia ou friso de borracha, colocar telas nas janelas,
vedar ralos de pia, tanque e de chão com tela ou válvula apropriada, colocar o lixo em sacos
plásticos, que devem ser mantidos fechados para evitar o aparecimento de baratas, moscas e outros
insetos, que são o alimento de aranhas e escorpiões;
• Examinar roupas, calçados, toalhas e roupas de cama antes de usa-las, principalmente quando
tenham ficado expostos ou espalhados pelo chão;
• Andar sempre calçado e usar luvas de raspa de couro ao trabalhar com material de construção,
lenha e outros empilhados;
• Observar antes de tocar objetos e móveis que tenham sido guardados por períodos prolongados em
ambientes escuros.

14. ANEXOS

Formulário 1 – Ficha de Monitoramento de Pragas


Formulário 2 – Relatório de Desratização
Formulário 3 – Relatório de Execução de Serviços ( RES )
Formulário 4 – Relatório de Auditoria no MIP
Formulário 5 – Registro da Captura de Insetos Voadores
Formulário 6 – Certificado de Controle de Pragas
Formulário 7 – Controle Populacional de Pássaros
Formulário 8 – Produtos Utilizados / Tipos de Aplicações

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