1 Sourcing Marco VF Estrategia-Mesclado TODOS PDF
1 Sourcing Marco VF Estrategia-Mesclado TODOS PDF
1 Sourcing Marco VF Estrategia-Mesclado TODOS PDF
• Conteúdos Programáticos
• Medição e comunicação dos resultados negociais. Métricas para calculo de resultados e impactos nas demonstrações financeiras;
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Estratégias de Sourcing
A Função de Compra e
as Estratégias de Sourcing
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Estratégias de Negócio e Estratégias de Sourcing
•Hierarquia de objetivos
Definição Estratégica
Missão, Visão e Objetivos Globais
Estratégia
com os Recursos, Planos e Metas
de Negócio
Estratégia Funcional
Estratégias de Compras / Alinhamento com os Objetivos
Sourcing Estratégico Corporativos a Inovação, Gestão de
Custos e Geração de Receita
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Estrategias de Sourcing e Modelos de Organização
• Missão: Assegurar melhores condições de fornecimento, de acordo com critérios de seleção, baseados em qualidade, custo,
tempo e serviço, em conformidade com os requisitos normativos e sempre numa perspetiva de melhoria contínua.
• Objetivos:
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Estratégias de Sourcing
➢ Parceiro Estratégico.
➢ O parceiro de negócio;
➢ O comprador de ideias.
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O Papel da Função de Compras
• Gatekeeper Concierge
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O Papel da Função de Compras
• Vendas de
3.000 Euros
Para uma rentabilidade das vendas de 33,33%. Por cada 1000 euros de
redução de custo a contribuição para os resultados é equivalente a 3000
euros de vendas adicionais.
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O Papel da Função de Compras
• Parceiro Estratégico
De: Para:
Gestão de encomendas; Função de Compras com carácter estratégico e de
Gestão de papel; parceria interna;
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O Papel da Função de Compras
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O Papel da Função de Compras
• O parceiro de negócio
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O papel da Função das Compras
• O Comprador de inovação
Permitir que sejam apresentadas novas ideias, processos, produtos, serviços e conceitos.
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O papel da Função das Compras
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O papel da Função das Compras
Interno Externo
(Gestão da Procura Interna) (Gestão Estratégica de Compras)
Fornecedor
Utilizador
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Divisão das compras
16
Divisão das compras
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Estrategias de Sourcing
➢ Kraljic, 1983, identificou a necessidade de as empresas identificarem estratégias formais para fazer face á continua evolução
tecnológica, evitando os custos das interrupções na cadeia de fornecimento. “A função de compras tem que tornar-se a gestão dos
fornecedores” (Kraljic, 1983, p.109).
➢ Considera que isto é muito mais relevante quanto mais complexa for a cadeia de fornecimento do produto ou serviço considerado.
➢ Para isso propõe uma metodologia baseada numa matriz que estuda dois eixos:
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Matriz de Kraljic
+ Alavancagem Estratégicos
1. Disponibilidade de 1. Importância estratégica
Impacto alternativas 2. Dificuldade de
nos 2. Disponibilidade de substituição
resultados produtos 3. Grande relevância da
/ valor 3. Produtos standard compra
4. Produtos substitutos
Não críticos Estrangulamentos
1. Disponibilidade de 1. Dificuldade de
produtos substituição
2. Produtos standard 2. Mercados monopolistas
3. Produtos substitutos 3. Grandes barreiras à
entrada
- 4. Localizações críticas
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Matriz de Kraljic
+ Alavancagem Estratégicos
1. Juntar volume 1. Estabelecer parcerias
Impacto 2. Exercer o poder negocial
nos
resultados
/ valor Gerir os materiais Gerir os fornecedores
Não críticos Estrangulamentos
1. Focar na eficiência do 1. Assegurar o
processo fornecimento
+
Alavancagem Estratégicos
1. Juntar volume 1. Estabelecer parcerias
Impacto 2. Exercer o poder negocial
nos
resultados
/ valor Gerir os materiais Gerir os fornecedores
Não críticos Estrangulamentos
1. Focar na eficiência do 1. Assegurar o
processo fornecimento
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Matriz de Kraljic
• Opções estratégicas
+
Alavancagem Estratégicos
-
- Risco de ruptura / complexidade +
➢ Marjolein & Gelderman (2005), Journal of Purchasing & Supply Management
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Matriz de Kraljic – Descrição das estratégias
Manter a parceria A relação com o fornecedor deixa a desejar. A relação comercial pode ter sido
“forçada” anteriormente. E agora é necessário tentar tornar a relação “positiva”.
Acabar com a parceria O fornecedor, que devia ter uma postura de desenvolvimento da parceria, não
cumpre. O comportamento do fornecedor, muitas vezes, não é controlável. A
relação tem que acabar. O processo de substituição será difícil, demorado e
com custos.
Alavancagem Transformar em parceria É reconhecido o potencial para desenvolver uma parceria, permitindo um maior
contributo do fornecedor para uma melhor posição competitiva da empresa.
Espera-se que o fornecedor traga mais inovação aos produtos e serviços.
Exercer o poder negocial Exercer o poder negocial em força. Procurar continuamente um processo
competitivo com vista ao melhor preço, qualidade e serviço. Leilões. Contratos
de curto prazo.
Não-Crítico Juntar volumes Produto não crítico. Juntando volume é possível passar para um modelo de
alavancagem. O volume pode ser por fornecedor ou família de produtos.
Melhorar o processo Reduzir o custo de comprar, armazenar e consumir o produto é uma parte
significativa do custo. Ênfase no custo do processo.
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Matriz de Kraljic – Mapa de Poder
+ Domínio do comprador
Desenvolver a parceria
Transformar em parceria
Acabar com a parceria
Dependência Manter a parceria
Exercer o poder negocial
do fornecedor
Aceitar dependência
Juntar volumes
Reduzir dependência
Melhorar o processo
Domínio do fornecedor
-
- Dependência do comprador +
Marjolein & Gelderman (2005), Journal of Purchasing & Supply Management
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Um Caso de Aplicação
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3ªConferência Internacional de Compras Estratégicas, LBC, Lisboa, 2008
Um Caso de Aplicação
A Equipa de Negociação de Sistemas de Informação terá de ser um facilitador da concretização das principais iniciativas na
área de sistemas de Informação conseguindo durante os processos de compra:
➢ Detetar e promover a migração de funções de gestão e administração de aplicações para a DSI por parte de todas as
empresas do Grupo;
➢ Juntar os volumes de todas as Empresas do Grupo e renegociar os contratos com base no volume total;
➢ Usar benchmarks para garantir que os preços praticados estão de acordo com o mercado, eliminando a actual disparidade
de preços entre diferentes fornecedores e produtos;
➢ Uniformizar as compras recorrendo a uma especificação única para o Grupo, sem exepção, garantindo preços uniformes
para todas as Empresas;
➢ Eliminar as cláusulas de renovação automática nos contratos, forçando a renegociação dos mesmos ano a ano.
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Espectro de Compras para 2004 (M€)
High
Outsourcing - Operação
HW Midrange, 9.2
Suporte e manutenção de SW, 18.1
Serviços Externos de TI, 30.4 Serviços Outsoursing de TI, 31.8
HW Outros, 1.9
Trab. Temp. TI - Operação, 3.9
Outra Manutenção SW, 0.7
Low
Outros custos Operaçao TI, 0.3
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Espectro de Compras Planeamento para 2004 (000€)
PTC Cinemas Audiovis PT Contact PT Pro PT Compras PTM PTSI TMN TV Cabo
2004P 2004P 2004P 2004P 2004P 2004P 2004P 2004P 2004P 2004P
Leasing / Aluguer HW 26 - - 720 - 1,025 - 1,771
Suporte e manutenção de HW 7,123 - - 20 1,697 7 20 3,686 1,037 13,590
Outra Manutenção de HW 4,450 18 4 900 10 - - 5,382
Leasing/ Aluguer de SW 1,862 92 52 2,409 43 2,848 464 7,769
Suporte e manutenção de SW 10,949 123 33 400 313 53 3,910 2,284 18,065
Outra Manutenção SW 699 - - - - - 699
Consultores de TI - Operação - 6 10 344 - 2,544 152 3,056
Outsourcing - Operação 33,216 37 77 48 108 4,184 513 38,184
Trab. Temp. TI - Operação - - - - 3,906 - 3,906
Formação TI - Operação - - - 26 147 - 173
Outros custos Operaçao TI - 128 14 153 - - 295
Outros TI - Opex N.A. - 1,500 111 2 1,614
HW Desktop N.A. 158 12 288 37 86 600 2,360 3,277 6,818
HW Midrange N.A. - 3,341 50 5,815 - 9,206
HW Networking N.A. 2 0 1 50 5,900 33 5,986
HW Printers N.A. 3 0 - 2 250 26 82 363
HW Outros N.A. 2 0 1,000 - 1 20 887 33 1,942
Software de Sistema N.A. - - 900 175 7,133 3,857 12,065
Software Aplicacional N.A. - 100 4,272 450 20 300 10,770 - 15,912
Serviços Externos de TI 100 80 9,397 3 70 15,000 5,744 30,393
Serviços Outsoursing de TI 31,800 31,800
208,989
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Negociações TOP 2004 (M€)
High
HW Midrange, 9.2
Suporte e manutenção de SW, 18.1
Serviços Externos de TI, 30.4 Serviços Outsoursing de TI, 31.8
Actualmente
HW Networking, 6.0 fora do âmbito
HW Desktop, 6.8
Negociação
por concurso
Negociação
por concurso
e Acordo
Quadro
Low
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Estratégias de Sourcing
| 30
Tendências
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O Processo de Compra
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A fase de planeamento pode ser suportada em
equipas pluridisciplinares
Embora trabalhando de uma forma colaborativa, existem claras responsabilidades de cada uma das partes, havendo a
possibilidade de escalar a decisão caso não haja consenso (ex. selecção do painel de fornecedores na fase da estratégia
da categoria)
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Uma Metodologia para Desenho da Organização de Compras
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Âmbito de Atuação para Organizações de Compras
Elevado
Compras da
responsabilidade do Núcleo
de Compras Central
Valor da Compra
Compras da
Reduzido
responsabilidade da
Business Unit
Compra Compra
Específica Transversal
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Atribuição de Responsabilidades
Área Área Núcleo de Núcleo de NCC (com envolvimento Área Utilizadora / Empresa
responsável Utilizadora Compras da Compras do Núcleo de Compras da
empresa da empresa empresa)
• Identificar e • Apoiar a NCC • Negociar melhores • Negociar melhores • Gerir o • Cumprir
especificar as na execução da condições e propor condições e propor workflow da financeiramente
Missão necessidades de política de adjudicações adjudicações encomenda os acordos
compras compras negociados
• Identificar • Agregar • Liderar as • Garantir articulação da função • Gerir • Conferir
necessidades informação e negociações compras a nível do Grupo Contratos Facturas
planificar do seu âmbito
• Assegurar mérito • Definir estratégias de compras • Recepcionar • Efectuar
compras a nível e competência
da compra / items Pagamentos
da empresa • Especificar e implementar SI
investimento*
comuns e integrados • Controlar • Fornecer
• Fixar objectivos e
• Especificar qualidade feed-back
monitorar • Liderar as negociações do seu
características para novas
resultados e âmbito e competência • Registar
técnicas do produto negociações
respectivo informação
/serviço a adquirir • Fixar objectivos e monitorar
Principais impacto no sobre
resultados
funções • Submeter proposta orçamento da desempenho
para o Núcleo de empresa Núcleo de compras da de
Compras da empresa: fornecedores
empresa ou NCC
• Integrar as equipas de • Fornecer feed-
• Analisar resposta negociação corporativas back para
técnica a RFP em novas
• Defender os interesses da sua
articulação com o negociações
empresa na mesa de
Núcleo de
negociação
Compras ou NCC
• Análise do impacto da
• Participar no
negociação no orçamento da
processo de
empresa
adjudicação da
compra
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Dimensionamento das equipas
Referências internas
24 Elementos 30 Elementos
Referências de Mercado
BT (220 corporativo + 180 empresas), Verizon Wireline (250),
Telefonica (640 corporativo + empresas), Telesp (40), Benchmark (30 a 40)
Benchmarks
Nº de projetos por negociador, Valor em negociação por negociador, complexidade dos
projetos, tarefas por negociador, etc
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Dimensionamento das equipas
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Modelos de organização
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Análise Comparativa dos Modelos de Compra
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A evolução natural do Modelo de Compras passa pela visão da função de compras
com enfâse corporativa e de carácter estratégico:
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Para que seja desenvolvido o Modelo de Value Sourcing é necessário
implementar alguns princípios que constituem as suas fundações
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Estratégias de Sourcing
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Criar Valor e Reportá-lo
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Como Medir a Performance
➢ Key Performance Indicators, conhecidos por KPI ou por Indicadores Chave de Performance (ICP’s), apoiam
a organização na definição e medição do progresso face aos objectivos organizacionais
➢ Assim que uma organização tenha analisado a sua missão, identificado todos os stakeholders e definido os
objectivos, tem de encontrar uma forma de medir o seu progresso. Os KPI’s servem esse propósito.
➢ Tal com uma organização, a função de compras também tem uma missão, stakeholders e objectivos. Logo
os KPI’s são uma ferramenta indispensável para medir o sucesso da função.
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KPI’s Devem Reflectir Objectivos do Negócio
➢ Se o negócio tem por objectivo “ser a empresa mais lucrativa do mercado" os seus Key Performance
Indicators vão medir lucros e questões fiscais relacionadas. A contribuição do SLA para “o EBITDA" e para a
“Eficiência Fiscal" terá de ser medida. Com certeza, “% do Lucro para causas comunitárias" não será um
KPI relevante.
➢ Por outro lado, uma escola não está preocupada com o lucro, por isso os KPI’s serão diferentes. KPIs com
“Taxa de Licenciaturas" ou “taxa de empregabilidade", apesar de diferentes, reflectem melhor a sua missão e
objectivos.
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KPI’s Têm de ser Mensuráveis
➢ Para um Key Performance Indicator ter valor, tem de existir uma forma precisa de o definir e medir.
➢ Também é importante definir o KPI e manter a mesma definição de ano para ano.
➢ Também têm de ser definidos objectivos para cada KPI.
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Balanced Scorecard – Kaplan & Norton
➢ O balanced scorecard é um sistema de gestão que permite às organizações clarificar a visão e a estratégia para as
passar à prática.
➢ Oferece retorno em torno tanto dos processos de negócio como dos relacionamento com o exterior por forma a melhorar
a performance.
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BSC das Compras – Como Construir
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BSC das Compras – Impacto nos Fornecedores
➢ Os objectivos podem ser desenhados de acordo com o nível de agregação desejado (por categoria, por
fornecedor, por fábrica, etc.)
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Michael Watkins – Breakthrought Business Negotiation - Assessing the
Results of a Negotiation - 2002
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Alavancas de Criação de Valor em Compras
Nível de
Centralização
Resultados Técnicas
Negociais Negociais
Planeamento de
Compras
Comunicação e Benchmark de
Reporting Performance
Qualidade de Questionários de
Criação de Gestão da Satisfação
Serviço
Valor Relação com
Cliente Assessoria e Certificações de
Projectos Qualidade
Melhoria de
Processos
Sistemas de
Eficiência Informação
Operacional da
Controlo
Financeiro
Gestão de
Recursos
| 52
Para cada alavanca de valor é possível identificar um conjunto de objectivos
de desempenho operacional
Ilustrativo e
Não Exaustivo
Nível de Técnicas Planeamento de
Centralização Negociais Compras
•Volumes Adjudicados •Taxas de Poupança Negocial •Modelo de Compras
•Número de Processos •Poupança face ao ano anterior / •Foruns de Categoria
•Número de Empresas Clientes ult. compra / negociação •Processo Planeamento
•Redução FSE e CMVC
•Redução de CAPEX
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Exemplo de Tableau
Ilustrativo e
Não Exaustivo
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Exemplo de Tableau
Ilustrativo e
Milhares de Euros
Processos Nacionais + CVT + CST + Timor + Guiné Milhares de EUR
Não Exaustivo
Ilustrativo e
Não Exaustivo
Milhares de Euros
MARÇO DE 2006
Direcção de Compra
Processos Adjudicados Poupança
O Processo de Monitorização
Controlo e Melhoria Continua
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O Modelo de Gestão
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O modelo de gestão dos contratos
Comité de Direcção
Legal Projectos
Técnica Suporte
Recursos
Humanos
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Factores Críticos de Sucesso
1. Expectativas claras
2. Recolha de informação correta
3. Ter os recursos adequados
4. Respeitar as validações e os resultados intermédios
5. Uma gestão de projeto eficiente
| 61
Os Níveis de Serviço Contratados
• A definição dos níveis de serviço, que devem especificar todos os aspetos relevantes do produto ou serviço
contratado, não é em si mesmo o fim do processo de melhoria de uma organização.
• É necessário que os níveis de serviço promovam processos que permitam, de forma continuada a procura
da eficiência.
| 62
Um exemplo
Para cada nível de falha O Fornecedor terá que O Fornecedor terá que O Fornecedor terá que
apresentar um Tempo de apresentar um Tempo de apresentar um Tempo de
Resposta para Diagnóstico Resposta para Solução Resposta para Solução
Provisória Definitiva
Falha Tipo 1? Erro que impeça o funcionamento total da Solução? Ou que tenha
impacto significativo no negócio?
O que é diagnóstico? Que nível de profundidade ou detalhe?
Os tempos são mesmo necessários?
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Proposta de índice para um documento de alteração de Contrato
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Gestão da Mudança
1. Requisitos de mercado
2. Concorrência
3. Questões regulamentares
4. Objectivos internos
5. Evolução tecnológica
6. Reduções de curto
7. Reorganizações empresariais
8. Outras
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Factores que influenciam a Revisão dos Contratos
Factores internos:
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Factores que influenciam a Revisão dos Contratos
1. Capacidade de gestão
2. Capacidade técnica
3. Passado de sucesso no sector
4. Estabilidade financeira
5. Capacidade de resposta em serviços complementares aos contratados
6. Recursos humanos e técnicos com capacidade
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A equipa de revisão de Contratos
3. Comunicação franca
4. Atitude aberta
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Uma Metodologia
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Construir uma abordagem global que permita à empresa cliente um processo
de transformação para chegar aos objectivos – Um Exemplo
• Ausência de Standards
Transfor- ▪ Resposta rápida, focada e adequada
• Plataformas diversas ▪ Integração de soluções
mação
• Métodos e Processos ▪ Gestão centralizadas das operações
▪ Responsabilidade End to end sobre
• Múltiplos fornecedores níveis de serviço formalizados
(contratos e níveis de serviço) ▪ Serviços certificados
• Baixa visibilidade de custos vs. ▪ Responsabilização clara com regras
utilização vs. actividades simples, e transparentes
• Um ambiente em rápida ▪ Um modelo de custos de fácil
transformação compreensão
• Necessidade de novos níveis de ▪ Ligação clara entre custo e preço
serviço ▪ Flexibilidade
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Estratégia de Implementação
Tradicional Reengenharia
Racional
Racional
Migração e • Elevado risco;
• Risco Médio; Redesenho de
Consolidação Processos • Os resultados são
• Ganhos são obtidos mais
obtidos de uma só vez;
cedo e faseados;
• Força a um redesenho
• Existe a tentação para
dos processos;
parar antes da
Standardização Implementação de
reengenharia; • Necessita elevado
de Processos Novos Sistemas envolvimento ao nível de
• Reduzida necessidade
suporte funcional;
de suporte funcional;
• Necessário se os
• Apropriado apenas se os
sistemas de suporte vão
Redesenho e sistemas de suporte não
Migração e ser alterados pela
Optimização são alterados na
Consolidação implementação .
migração
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Faseamento da Implementação
O modelo de implementação é normalmente feito de forma faseada (um exemplo de recursos humanos):
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Planear, Planear, Planear…
| 73
Obrigado
cpestana@pbs.up.pt
cesar_pestana@hotmail.com
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Sourcing
• Conteúdos Programáticos
• Medição e comunicação dos resultados negociais. Métricas para calculo de resultados e impactos nas demonstrações financeiras;
|2
Modelos de Boas Práticas e Gestão de
Categorias de Compras
|3
Desafios dos Gestores de Hoje
➢ Controlo da complexidade
➢ Novos fornecedores
➢ Fornecedores ocasionais
➢ Fornecedores regulares
➢ Fornecedores de longo prazo
➢ Parceiros de negócio
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Gestão de Fornecedores
• Mapa de Relacionamentos
Relacionamento Informação
|6
Gestão de Fornecedores
➢ Defina a visão
➢ Escolha casos de sucesso potencial
➢ Escolha a categoria de compras
➢ Desenvolva uma relação positiva
➢ Ajude o fornecedor
➢ Aumente o número de parceiros
➢ A parceria é nos dois sentidos
➢ Oiça
➢ Partilhe
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Gestão de Fornecedores
o Número de fornecedores
o Valor
o O que pretendem
|8
Gestão de Fornecedores
|9
Classificação ABC
• A Curva ABC, também chamada de Classificação ABC ou Teorema de Pareto é um importante instrumento que
permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua gestão. As classes da curva
ABC podem ser definidas das seguintes maneiras:
Artigos B
Preço
unitário das
mercadorias
Estratégias de Negócio e Estratégias de Sourcing
•Hierarquia de objetivos
Definição Estratégica
Missão, Visão e Objetivos Globais
Estratégia
com os Recursos, Planos e Metas
de Negócio
Estratégia Funcional
Estratégias de Compras / Alinhamento com os Objetivos
Sourcing Estratégico Corporativos a Inovação, Gestão de
Custos e Geração de Receita
| 13
Componentes da Estratégias de Sourcing
•Componentes
Gestão Estratégica
Gestão de Análise da categoria
e do mercado de
Identificar
estratégias
Gerir o
portfolio de
Selecionar
produtos e
Integrar as
operações e
Categorias fornecedores potenciais fornecimento fornecedores fornecedores
Procedimentos
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Gestão da Relação com Fornecedores
| 15
Gestão Estratégica das Categorias
✓ Definição Estratégica
✓ Planeamento das Necessidades Contratação
✓ Cronogramas de negociação Centralizada
✓ Partilha dos resultados
| 16
Gestão de Categorias
| 17
Gestão de Categorias
| 18
Gestão de Categorias
| 19
Gestão de Categorias
Valor Valor
Pago Pago
2014 2014
-25% -40%
Potencial
Poupança
Poupança
0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4 5 6
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Redução de Custos pela Utilização de Países de Baixo Custo
Low Cost Country Sourcing (LCC)
0 10 20 30 40 50 60 70
% de Redução
V.Baixo V.Alto
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Benchmarking
➢ O Benchmarking é um processo de investigação, de questionar, medir avaliar e comparar que agregam valor à
qualidade de tomada de decisão.
➢ Tipos de Benchmarking:
➢Interno
➢Competitivo
➢Funcional
| 22
Características do Benchmarking
Interno Actividades semelhantes Vendas Portugal vs Dados fáceis de recolher Foco limitado
em diferentes locais, Ventas Espanha, Bons resultados para empresas Visão tendenciosa (interna)
departamentos, países, etc Fabrica A vs B diversificadas com boas referências
Funcional Organizações reconhecidas Tracking (FedEx) Potencial de práticas inovadoras Dificuldade em transferir
como tendo “melhores Serviço Cliente Rede de contactos práticas
práticas” (American Express) Acesso a informação Por vezes não se aplica
Resultados estimulantes Consome muito tempo
| 23
Porquê usar o Benchmarking?
➢ Planeamento Estratégico
➢ Previsão
➢ Novas Ideias
➢ Estabelecer Objectivos
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Do que fazer Benchmarking?
➢ Produtos e Serviços
➢ Processos de Trabalho
➢ Funções de Suporte
➢ Desempenho Organizacional
➢ Estratégia
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O que é o Benchmarking?
➢ É um processo contínuo
➢ Um processo de investigação
➢ Um processo de aprendizagem
| 26
O processo de Benchmarking
5. Agir
| 27
O resultado do Benchmarking
2. Comunicar os resultados
• Internamente
3. Procurar oportunidades
• Melhoria de processo/produto
• Formação
Modelos de Contratação
em Contexto de Projeto
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Integrar o Modelo de Contratação na Estratégia de Compras
➢ O modelo de contratação deve fazer parte de uma estratégia de compras que tem que responder às necessidade
de negócio, nomeadamente na tipologia de projeto, nos objectivos de custo e qualidade e cronogramas de
implementação;
➢ O modelo de contratação tem necessariamente que ter em conta o nível de risco que as diversas partes querem
assumir no projeto: o promotor, os investidores, o empreiteiro, os consultores, os fornecedores, os subcontratados,
etc.
➢ Devem ser alocados recursos da empresa com capacidade de gestão de projeto e capazes de liderar a relação com
os fornecedores;
➢ As organizações devem ser capazes de fazer a avaliação económico financeira dos contratos.
| 30
Integrar o Modelo de Contratação na Estratégia de Compras
➢ Devemos recorrer à contratação externa? Qual é a nossa base de custos atuais? Quais as reduções de custos que
podemos assegurar? Que outros benefícios podemos alcançar?
➢ Podemos evoluir para uma lógica de contratação externa? Outsourcing? Ou serviços partilhados?
➢ Os nossos processos de negócio atuais suportam o nosso modelo de negócio de forma adequada? E são
suficientemente flexíveis para se ajustarem aos desafios do futuro?
| 31
Compras de Projetos
➢Uma vez concluídos apresentarão um valor superior ao seu custo de construção / execução, sem
margem para dúvida.
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Gestão dos Custos dos Projetos
➢ Pode implicar financiamento não recorrente. Os custos do financiamento são normalmente superiores se for criada uma
entidade independente.
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Modelos de Contratação de Projetos
Foco na Gestão
Tipo de Contratação do Risco Descrição
Time & Material (T&M) Risco no comprador O custo do projeto é função dos preços contratados individualmente aplicados aos recursos consumidos.
São os modelos de contratação à atividade, à hora, por consultoria ou por especialidade.
Lump Sum Turn Key (LSTK) Risco no fornecedor O fornecedor assume o risco do projeto e compromete-se com um calendário e um orçamento fixo, de
acordo com um âmbito e especificações previamente definidas.
Build Operate Transfer (BOT) Risco no fornecedor O fornecedor procede ao desenho, arquitetura, compra, construção e gestão da operação do projeto,
durante um determinado período de tempo. É o modelo típico das concessões públicas – Parcerias
Publicas e Privadas.
Foco na Gestão
Tipo de Contratação do Risco Descrição
Owner Design (OD) Risco no comprador O comprador retém a responsabilidade pelo desenho e arquitetura da solução e compras as diversas
“peças” do projeto de acordo com as suas características. Assume o papel de “Prime Contractor”.
Engineering, Procurement, Risco no fornecedor O fornecedor procede ao desenho, arquitetura, compra e construção do projeto, de acordo com as
Construction (EPC) especificações definida pelo cliente. Pode desenvolver o projeto diretamente ou recorrer a subcontratação.
Engineering, Procurement, Risco no fornecedor O fornecedor procede aos site surveys, obtém as autorizações necessárias, desenvolve os trabalhos
Construction Management (EPCM) básicos preparatórios para a construção, pode contratar os EPC´s e faz a gestão do projeto.
Foco na Gestão
Tipo de Contratação do Risco Descrição
Milestone Based Billing (MBB) Risco partilhado O custo do projeto é fixado por etapa ou evento e é pago de acordo com o sucesso no cumprimento de
etapas ou com a entrega de produtos ou serviços ou parte das atividades. Pode ser combinado com outros
modelos.
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Modelos de Contratação em Contexto de Projeto
Tipo de Contratação
+
Time & Material (T&M)
• BOT
Owner Design (OD)
• EPCM Milestone Based Billing (MBB)
•T&M
Eixos Descrição
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Gestão do Risco
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Quando deve ser Estabelecido o Modelo
Fornecedor
Cliente
RFP
Vendor
Project
Selection
Start
Live Use
Payment
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Um caso ilustrativo ...
Como Integrar uma Estratégia de Outsourcing na Estratégia de Compras
Processos Tecnologia
Qual o Modelo de Processos de Negócio • Os sistemas de informação existentes
?Qual a Performance do actual modelo de suportam o modelo de processos de forma
processos eficiente?
Qual o nível de fragmentação dos processos ? • A Direcção tem a informação necessária para
Os processo devem ser centralizado ou tomar decisões?
descentralizados ?
• Como é que a actual plataforma tecnológica
Existe accountability ? suportará crescimentos e mudanças futuras ?
• Quais os recursos necessários para
implementar o novo modelo tecnológico?
Pessoas • Quais os sistemas de informação já
existentes no mercado?
Qual a cultura desejada?
Quais os melhores esquemas de avaliação de
performance e incentivos.
Qual o melhor modelo organizacional
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Integrar uma Estratégia de Outsourcing na Estratégia de Compras
➢ Devemos recorrer ao Outsourcing? Qual é a nossa base de custos actuais? Quais as reduções de custos que podemos
assegurar? Que outros benefícios podemos alcançar?
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Um Modelo de Análise de Decisão
Temos poder?
NÃO
SIM
O mercado fornecedor
é competitivo?
NÃO
SIM
O fornecedor tem
economias de escala? NÃO
SIM Podemos Fazer
Outsourcing
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Cenários de Win-Win
cpestana@pbs.up.pt
cesar_pestana@hotmail.com
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Sourcing
• Conteúdos Programáticos
• Medição e comunicação dos resultados negociais. Métricas para calculo de resultados e impactos nas demonstrações financeiras;
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Gestão da Relação com Fornecedores
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Fases do Processo de Compra
Gestão da Compra
Gestão dos
Processos e Requisição de compra
Consulta ao
mercado
Encomenda
Recebimento e
Armazenamento
Conferência e
Pagamento
Procedimentos
➢Pedido de Compra
➢Documento de consulta
➢Gestão de Propostas e Negociação
➢Monitorização e Controlo
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Fases do Processo de Compra
• Pedido de Compra
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Fases do Processo de Compra
➢O Documento de Consulta ao Mercado é o documento através do qual se comunica aos Fornecedores selecionados
as necessidades de aquisição de um determinado produto ou serviço. O Documento de Consulta deverá ser enviado
a todos os Fornecedores selecionados, garantindo, deste modo, a transparência e a igualdade de oportunidades. Na
fase de elaboração do Documento de Consulta é fundamental que exista um trabalho de equipa entre a área de
compras, o Gabinete Jurídico e a Área Cliente.
➢O Documento da Consulta é constituído pelo Programa (Tomo 1), pelo Caderno de Encargos/ Especificações
Técnicas (Tomo 2) e pela Minuta de Contrato / Condições Jurídicas (Tomo 3), devendo estar em anexo todos os
esclarecimentos prestados por escrito pelas Compras aos concorrentes:
a.Programa: documento que define regras de funcionamento do processo de consulta e que regulam a relação de
todas as partes, durante um processo de negociação, desde o lançamento da consulta ao mercado até à
potencial decisão de adjudicação;
b.Caderno de Encargos / Especificações Técnicas: documento que especifica as características dos Produtos /
Serviços objecto da consulta.
c.Contrato / Condições Jurídicas: documento do qual constam os termos e condições que irão reger o
fornecimento ou a prestação de serviços objecto da consulta, após adjudicação.
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Fases do Processo de Compra
➢Após a recepção da RC, as áreas de compras preparam o Documento de Consulta ao Mercado – Caderno de
Encargos ou RFQ.
➢Eventuais adiamentos aos prazos inicialmente fixados para entrega de propostas, só poderão ser concedidos
caso não prejudique o Processo de Compra e as necessidades e objectivos da Área Cliente.
➢Nas negociações para determinada aquisição, dever-se-á incluir todo o universo de equipamentos e serviços
que lhe possam estar associados, designadamente, manutenção, formação, armazenagem, transporte,
documentação ou outras, bem como os respectivos prazos;
➢O processo negocial de uma aquisição específica deverá ser enquadrado no universo de contratos já
existentes ou a celebrar com o mesmo fornecedor.
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Fases do Processo de Compra
➢Nas consultas ao mercado, deverá ser definida uma data para escolha da melhor proposta (“best & final offer”),
de modo a permitir que o processo de adjudicação seja totalmente transparente. Isto significa que a negociação
de propostas deverá culminar com a indicação a todos os fornecedores em análise de uma data, hora e local
para apresentação de uma proposta final. Exceções a este procedimento devem ser formalmente comunicadas e
aprovadas.
➢Deverá ser solicitada uma última melhor proposta (“best & final offer”), baseada nos valores de target
apresentados pela Área de Compras, ou sem target definido, dependendo do que seja acordado em Fase de
Planeamento.
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Gestão das Propostas
Forn A 80 Ok 60 78 57 57
Forn B 75 Ok 60 74 60 59
Forn C 65 Ok 60 65 65 60
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Gestão das Propostas
Forn B 75 Ok 60 66 68 64
Forn C 65 Ok 60 60 65 65
➢A proposta do fornecedor B apresenta uma vantagem significativa para o negócio, que justifica pagar +10% do
Papéis e Responsabilidades
▪ Avaliar as propostas do ▪ Elaborar Caderno de Encargos, com base nas ▪ Definir estratégia de
ponto de vista técnico; especificações definidas pela área cliente na fase negociação, short lists de
▪ Apoiar negociações de anterior; fornecedores e targets
acordo com solicitado pelas ▪ Selecionar fornecedores a consultar negociais.
Compras ▪ Lançar consultas, RFIs e projectos piloto. ▪ Deliberar quanto à aprovação
▪ Esclarecer dúvidas técnicas. ▪ Receber propostas e distribuir por áreas de propostas de contratação.
▪ Assegurar o cumprimento de utilizadoras Aprovar minuta final do
prazos definidos para a fase ▪ Avaliar propostas na vertente comercial contrato
de consulta ▪ Apoiar Empresa Cliente na avaliação técnica das
propostas
▪ Liderar as negociações do seu âmbito
▪ Negociar contratos
▪ Assegurar a existência e finalizar minutas de
contrato com o acordo da Empresa Cliente
▪ Assegurar o cumprimento de prazos definidos
para a fase de consulta
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Papeis e Responsabilidades
➢Necessidades de poupança
➢Identificar e partilhar com a área de Compras as suas previsões de necessidades tais como RFI’s, testes de
novos fornecedores ou produtos, etc.
➢Propor uma agenda de alto nível do relacionamento com fornecedores para este período.
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Papéis e Responsabilidades
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Papéis e Responsabilidades
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Papéis e Responsabilidades
➢Qualificação
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Papéis e Responsabilidades
➢Avaliação detalhada
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Papéis e Responsabilidades
➢ Dar suporte à empresa utilizadora (ou à empresa utilizadora e à gestora) na elaboração de especificações, garantindo:
➢ a harmonização de especificações
➢ a incorporação do seu know-how obtidos com base no conhecimento proporcionado pelo contacto com os mercados,
nomeadamente no que se refere a tendências de evolução;
➢ que não são “fechadas” ou “não standard”, por forma a dificultar a incorporação de know-how de fornecedores e o acesso a
mercados concorrenciais.
➢ Avença vs tarefa
Captura do
Máximo Falhas na
Negociação Potencial Cadeia de
Profissional Forneci-
Alavancas mento Risco
de Especifica- Alteraçõe de
Criação ções s aos Perda
Adequadas Contratos
de de
Valor Valor
Gestão e
Rigor na
Gestão da
Controlo Compras
Adicionais
Procura do Ciclo da
Despesa
Não
Rigor na
aplicação
Análise da
dos Níveis
Despesa
de Serviço
Transpa- Falhas na
rência da Gestão dos
Informação Pagamentos
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Monitorização e Controlo
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Gestão da Relação com Fornecedores
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Total Cost of Ownership
Custo da Compra
Oportunidade de
Custo de melhoria visível
Aquisição
Oportunidade
Custos de Sobre - Especificações
Especificações efetiva
actual
Custos de valor não perceptível
Custos de aquisição
para o cliente final
Custos de posse e depreciação
Custos de posse
Custos operacionais de
Custos operacionais
Integração da cadeia de abastecimento
Custos de manutenção
Custos de antiguidade
Custos de Não Qualidade
Custos de R&D
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A adopção do princípio de TCO por categoria é a base para o
desenvolvimento do âmbito da função compras
Conceptual
Actividade de Utilização e
Desenvolvi-mento Provisioning Logística Outros
compras eliminação
Tipo de
◼ Recursos e ◼ Especifica- ◼ Ordens de ◼ Gestão de ◼ Não-qualidade ◼ Custo de
custos a actividades ções encomenda Stocks ◼ Efeitos na oportunidade
considerar associado ◼ Estudos ◼ Processos ◼ Manutenção actividade ◼ Time to market
s à função ◼ Testes administra- do produto comercial ◼ Custo de
Compras ◼ Protótipos tivos (billing, (perda de Fundo Maneio
auditoria,…) receitas,…) ◼ Tempo de
◼ Transportes ◼ Tratamento indisponibili- Total Cost
◼ Eliminação dade of Ownership
Preço de
aquisição da
categoria
O total cost of ownership (TCO) considera os custos escondidos do projeto. O Total value of ownership (TVO) considera ainda o
outro lado dos projetos, nomeadamente os benefícios adicionais.
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Questões de TCO
➢ Vendor fees: Will you be paying any ongoing support or licensing fees to the vendor?
➢ IT training: For any complex technology, your IT staff will need ongoing training. They might need formal classroom training, or they might make do with
books, websites and advice from colleagues. However, whatever technique they choose, they’ll need paid time to absorb the new knowledge.
➢ Hardware costs: Does the software you’re considering require new hardware? For example, a lot of enterprise-class technologies run best on dedicated
servers or single-purpose hardware appliances. Even if you have an unused server in your library, is it compatible with the new software?
➢ Infrastructure costs: Computers need electricity, and they have needs in terms of temperature and humidity. Will a new technology initiative require that you
upgrade your HVAC system? Will you need more electrical outlets? Will you need a new electrical panel? Will you need more network drops, more patch
panels or more switches?
➢ Electricity costs: If you’re running more desktop and laptop computers, you’ll be paying more each month for electricity. Servers also use electricity, but they
might have additional costs related to maintaining stable temperature and humidity.
➢ Technology replacement: How long will it be before you need to replace this technology, and how much will it cost?
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Análise TVO
Para uma análise TVO as empresas devem ter em consideração 3 pontos fundamentais:
1) Uma análise de custo / benefício rigorosa;
2) Um processo de tomada de decisão com base em planos de negócio;
3) Maturidade para a tomada de decisão e capacidade para fazer trade-offs.
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Questões de TVO
➢ Staff productivity: Will library staff be able to do their jobs faster with the new system you’re considering? If you’re tracking your income and
expenses using a clunky, ten-year-old piece of software, could you save time in the long run by upgrading? How many extra steps and
unnecessary workarounds does your staff use to deal with the quirks and limitations of your software?
➢ Infrastructure costs: Again, any technology that reduces the amount of hardware in your library (see the previous item) might lower your
long-term infrastructure costs by reducing the number of electrical outlets and network drops that you need.
➢ Electricity costs: Is the new technology you’re looking at more energy-efficient? For example, LCD monitors use much less electricity than
older CRT monitors, and computer manufacturers are making strides in terms of reducing the energy consumption of their products. Also,
anything that reduces the total number of PCs and servers in your library will probably reduce electrical costs as well.
➢ Bandwidth costs: Some vendors are more conscientious than others when it comes to conserving precious bandwidth. In other words, the
software you’re looking at may use less bandwidth than your existing solution and could, therefore, save you money. Bandwidth
management tools are specifically designed to reduce your bandwidth usage.
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TCO versus TVO...Porquê que o TVO é importante
➢Optimização de processos
➢Aumento da receita
➢Redução de riscos
Fonte :Estudo Accenture
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Gestão da Relação com Fornecedores
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Indicadores de Poupança
➢ São inúmeros os indicadores financeiros que podem ser utilizados para calculo e reporte de
poupanças. Apenas alguns exemplos:
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Apuramento das Poupanças obtidas nos Processos Negociais
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Indicadores de Poupança – um exemplo
=> Acordos Quadro 2004 – 11% do # processos representam 25% do total adjudicado.
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O Caso dos Cabos de Cobre
Fonte: www.lme.com
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Impactos nas Demonstrações Financeiras
A análise dos ganhos negociais apresenta algumas dificuldades na sua de imputação às demonstrações financeiras, de
acordo com os critérios contabilísticos:
– Diferença entre as perspetivas de projeto de investimento e a ótica contabilística (Ferramentas de NPV analysis versus
accrual based accounting);
– Negociações multi-anuais / multi-empresa / multi-produtos
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Impactos nas Demonstrações Financeiras
“A primeira grande dificuldade está relacionada com a orçamentação dos projectos por categorias de compras. Muitas vezes
um mesmo orçamento pode servir para dar cabimento a mais do que um processo de compras, que podem estar, ou não,
interrelacionados entre si. Outra dificuldade ainda, prende-se com a possibilidade de existirem revisões aos orçamentos de
compra original, sendo obrigatório incluir o seu valor no cálculo da Poupança.
Além disso, e em muitos casos, não se sabe com rigor qual o horizonte temporal expectável de abrangência do valor
considerado… Pode abranger um ou mais Orçamentos de Exploração ou de Investimento das Empresas Clientes.
Para podermos estudar os impactos negociais nas contas “planeadas” das Empresas Clientes, a Requisição de Compra
deveria trazer a indicação das quantidades/objectos a contratar, da Conta Orçamentada que dá cabimento ao Processo, e o
valor estimado a considerar, bem como a forma como se espera que o mesmo venha a concretizar-se no tempo, isto é, se x%
no ano n, y% no ano n+1,z% no ano n+2,etc.”
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Impactos nas Demonstrações Financeiras – Um Exemplo (1/2)
Exemplo:_Processo_ABCD_-Reestruturação_da_Rede_XX_(EmpresaCliente:XX)
Valor Orçamentado:
Capex Opex TOTAL
Ano 1 5.500.000 € 500.000 € 6.000.000 €
A proposta inicial do Fornecedor A (fornecedor a quem foi adjudicado o objecto de contratação): valor
de 7.308.570 €, a realizar da seguinte forma
Capex Opex TCO
Ano 1 4.301.970 € 1.002.200 € 5.304.170 €
Ano 2 1.002.200 € 6.306.370 € Valor Total ano 1+Opex ano 2
Ano 3 1.002.200 € 7.308.570 € Valor Total ano 2+Opex ano 3
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Impactos nas Demonstrações Financeiras – Um Exemplo (2/2)
Valor Adjudicado
Capex Retoma Total Capex após Retoma Opex Total Adjudicado
Ganho em Capex = Valor inicialmente proposto pelo Fornecedor A (4.301.970€) – Valor Adjudicado após Retoma (1.915.622 €).
Ganho em Opex= Valor inicialmente proposto pelo Fornecedor B (por ser o de menor Valor)- Valor Adjudicado
Poupança Orçamental
Capex Opex Total
Ano 1 3.154.378 € (*) 300.000 € 3.454.378 €
(*) Ganho em Capex= (5.500.000 € - 2.615.622 €) + (700.000 € de Retoma – 430.000 € do Valor Residual)
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Preços e Margens de Preços
➢ A análise de margens ou a decomposição do Bill of Materials obriga, para produtos complexos, a um grau de
especialização e conhecimento técnico que não está disponível na generalidade das empresas, para a maioria
dos produtos ou serviços.
➢ Proporciona um modelo de discussão de preço muito favorável a quem tem maior expertise técnico
(normalmente o fabricante / fornecedor).
➢ Obriga a um conhecimento do mercado de componentes dos produtos comprados, o que faz explodir os graus
de complexidade e o número de variáveis para discussão (deve fazer parte de uma estratégia negocial
deliberada).
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Análise de Margens – Um exemplo
Valor de referência
55 em 2003
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Análise de Margens – Um exemplo
Valor de referência
55 em 2003
Valor efectivo
29 em 2003
| 40
Obrigado
cpestana@pbs.up.pt
cesar_pestana@hotmail.com
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