Aula 18 - CEP
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Controle Estatístico de Processo
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Controle Estatístico de Processo
2. CARTAS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS
2.1. Introdução às cartas de controle para variáveis
2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)
2.3. Cartas das Médias e Desvio-Padrão (X e s)
2.4. Cartas das Medianas (X e R)
2.5. Cartas de Valores Individuais e Amplitude Móvel (X e AM)
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Controle Estatístico de Processo
3. CARTAS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS
3.1. Introdução ás cartas de controle para atributos
3.2. Carta “p” para proporções não-conforme
3.3. Carta “np” para número de itens não-conforme
3.4. Carta “c” para número de não-conformidades
3.5. Carta “u” para não-conformidades por unidade
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Controle Estatístico de Processo
Considerações Iniciais
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Controle Estatístico de Processo
1.1. Historia da Qualidade
Em seguida, o controle da qualidade foi também adotado na Inglaterra. Em 1935, os
trabalhos do estatístico E. S. Pearson foram utilizados como base para os padrões
normativos britânicos.
A segunda guerra mundial foi decisiva para a aplicação do controle de qualidade e da
estatística moderna em um maior número de industrias americanas. Após a guerra, foi a
vez do Japão adotar o controle estatístico da qualidade, seguindo os padrões americanos.
A partir de 1954, com os seminários do engenheiro americano J. M. Juran, os japoneses
começaram a perceber que o controle da qualidade dependia muito de fatores humanos
e culturais.
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Controle Estatístico de Processo
1.1. Historia da Qualidade
A partir dessa percepção, foi desenvolvido um método japonês para o controle da
qualidade, que deu origem ao controle da qualidade total no estilo japonês,
envolvendo a participação de todos os setores e funcionários da empresa e que
muito contribuiu para que o Japão passasse a fabricar produtos da mais alta
qualidade.
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Controle Estatístico de Processo
1.3. Definições do controle estatístico do processo
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Controle Estatístico de Processo
O Controle Estatístico de Processo, bastante conhecido no ambiente industrial
pelas suas iniciais CEP (ou SPC, do original em inglês Statistical Process Control) é
uma técnica estatística para verificar a qualidade de um produto (produto = bens
+ serviços) durante o processo de produção.
Estatístico
→ obter conclusões com base matemática (dados e números)
do
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Controle Estatístico de Processo
1.3. Definições do controle estatístico do processo
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Controle Estatístico de Processo
1.4. Sistema de Controle do Processo
Um sistema de controle do processo se caracteriza por quatro elementos
fundamentais:
(1) O processo em si
Pessoas, procedimentos, máquinas e materiais trabalhando em conjunto.
O desempenho depende da maneira como o processo foi projetado e
como ele é operado.
O restante do sistema é útil na medida que contribui para melhorar o
desempenho do processo.
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Controle Estatístico de Processo
1.4. Sistema de Controle do Processo
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Controle Estatístico de Processo
1.4. Sistema de Controle do Processo
(2) Informações sobre o processo
Informações sobre o desempenho de um processo são
obtidas a partir do estudo cruzado da: qualidade do
resultado final, qualidade de resultados intermediários e
ajustes dos parâmetros do processo
As informações sobre o processo são úteis na medida em que
alavancam ações de melhoria.
Se não se pretende agir, coletar informações é inútil.
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1.4. Sistema de Controle do Processo
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1.4. Sistema de Controle do Processo
(4) Ações sobre o produto (no final da linha de produção) – são
orientadas para o passado
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1.5. Variabilidade: causas comuns e causas especiais
Variabilidade
A variabilidade está sempre presente.
Se compararmos duas unidades quaisquer, produzidas pelo mesmo
processo
Elas jamais serão exatamente idênticas
Contudo, a diferença pode ser grande ou pode ser praticamente
inexistente.
Além disso, as fontes de variabilidade podem agir de forma diferente sobre
o processo.
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1.5. Variabilidade: causas comuns e causas especiais
Fontes de Variabilidade
Pequenas diferenças peça a peça
o Habilidades do operador
o Diferenças na matéria prima, etc.
Alteração gradual no processo
o Desgaste de ferramentas
o Temperatura do dia, etc
Alteração brusca no processo
o Troca de set up
o Mudança de procedimento, etc.
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Controle Estatístico de Processo
1.5. Variabilidade: causas comuns e causas especiais
Fontes de Variações
(relação a nominal expecificada)
Não exato e não Exato mas não Preciso mas Exato &
preciso preciso não exato preciso
Exatidão = Acurácia (Diferença entre o valor médio das observações e o valor de referência);
Precisão = Pequena variabilidade das observações.
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1.5. Variabilidade: causas comuns e causas especiais
Dois produtos ou características nunca são exatamente iguais, qualquer processo contém muitas
fontes de variabilidade. As variações podem ser grandes ou imensamente pequenas, mas elas
sempre estarão presentes.
Gerenciar qualquer processo, é reduzir sua variação. O primeiro passo é a distinção entre causas
comuns e causas especiais de variação. Enquanto tomadas individualmente podem ser todas
distintas, como grupo, elas tendem a formar um padrão que pode ser descrito como uma
distribuição. Esta distribuição pode ser caracterizada pelos seguintes fatores:
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1.5. Variabilidade: causas comuns e causas especiais
... mas, elas formam uma aglomeração, que se estável, pode ser descrita
como uma distribuição normal, que pode diferir quanto a:
25 25
1.5. Variabilidade: causas comuns e causas especiais
Causas comuns
Causas especiais
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1.5. Variabilidade: causas comuns e causas especiais
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1.5. Variabilidade: causas comuns e causas especiais
Linha Se causas especiais de variação estiverem
objetivo. presentes, o resultado do processo não é
Predição.
estável e ao longo do tempo é
imprevisível.
Linha
objetivo.
Predição.
?
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1.5. Variabilidade: causas comuns e causas especiais
Ações Locais:
São usualmente requeridas para eliminar as causas especiais de variação.
Normalmente são executadas por pessoas próximas ao processo.
Podem corrigir cerca de 15% dos problemas do processo.
Ações Sobre o Sistema:
São usualmente requeridas para reduzir as variações devidas a causas comuns.
Quase sempre exigem ação gerencial para a correção.
São necessárias para corrigir aproximadamente 85% dos problemas de processo.
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1.6. Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade
CAPABILIDADE DO PROCESSO
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1.6. Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade
Quando falamos em capabilidade do processo, dois conceitos precisam ser considerados:
- Capabilidade do Processo - Desempenho do Processo
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Capabilidade do processo
O termo capabilidade tem a ver com a busca de uma forma para controlar e medir qual a capacidade
que um processo tem para cumprir às exigências de uma determinada especificação.
a c
b d
Especificação do projeto
Especificação do projeto
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1.6. Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade Sob Controle e Capaz de
LIE LSE
Sob Controle Causas
especiais eliminadas. atender as especificações
Variação devido a causas
comuns foi reduzida
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1.6. Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade
SCORE
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1.6. Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade
LSL USL LSE LIE
Cp
SCORE
Cp alto, mas 6
não atingiu
o objetivo
Cpk min Cpl , Cpu
Cpk baixo
LSE x
Cpl
3
Cp – Capacidade Potencial – Quanto da especificação
cabe na variação do processo (6σ = +3σ e -3σ
somados) x LIE
Cp baixo, Cpu
Cpk – Capacidade Demonstrada do Processo – Quanto um atingiu 3
da especificação cabe na menor variação unilateral do o objetivo
processo (3σ = +3σ ou -3σ) Cpk baixo
1
Cr
Cpl - Capacidade Inferior (-3σ) Cp
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1.6. Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade
VAMOS PARA O 2º ROUND
SCORE
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1.6. Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade RESULTADO DO 2º ROUND
LSL USL
Cp alto, e
SCORE todos
atingiram o
objetivo
Cpk alto
Cp baixo,
um atingiu
o objetivo
Cpk baixo
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1.6. Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade Curva Normal Padrão
-3 3
-2 2
-1 1
68,26%
95,44%
99.73%
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1.6. Distribuição de Probabilidade e Controle da
Capabilidade Curva Normal 3
σ DPPMM Cpk % PROCESSO CENTRADO
Conforme Limite Limite
1,5 500.000,00 0,50 50,0 inferior de Faixa de especificação superior de
especificação do processo especificação
2 308.529,98 0,67 69,1
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Programa seis sigmas
O programa seis sigmas iniciou na Motorola nos anos 80. Seis sigmas correspondem a seis desvios padrão
de cada lado da média, o que representa um índice de capabilidade de 2,0.
Limites do
3σ 3σ processo
6σ 6σ
Limites do processo
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43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70