TCC Parte 02 - Matheus Felipe Miyasaki Gonçalvez
TCC Parte 02 - Matheus Felipe Miyasaki Gonçalvez
TCC Parte 02 - Matheus Felipe Miyasaki Gonçalvez
PATO BRANCO
2023
MATHEUS FELIPE MIYASAKI GONÇALVEZ
PATO BRANCO
2023
MATHEUS FELIPE MIYASAKI GONÇALVEZ
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Nome completo e por extenso do Membro 1 (de acordo com o Currículo Lattes)
Titulação (Especialização, Mestrado, Doutorado)
Nome completo e por extenso da instituição a qual possui vínculo
___________________________________________________________________________
Nome completo e por extenso do Membro 2 (de acordo com o Currículo Lattes)
Titulação (Especialização, Mestrado, Doutorado)
Nome completo e por extenso da instituição a qual possui vínculo
___________________________________________________________________________
Nome completo e por extenso do Membro 3 (de acordo com o Currículo Lattes)
Titulação (Especialização, Mestrado, Doutorado)
Nome completo e por extenso da instituição a qual possui vínculo
PATO BRANCO
2023
RESUMO
The increase in spans in the design of structures and frames leads to a decrease in
weight and an increase in slenderness, although there are benefits such as an increase
in internal usable space, this reduces its resistance to dynamic loads, with this in mind
the need to analyze the dynamic behavior of the structure, which can be a crucial factor
in the project, however current standards are incomplete on the subject, limiting
themselves to manual and inaccurate analyses. Therefore, numerical analysis using
the finite element method becomes a great tool capable of efficiently predicting the
dynamic behavior of the structure in an integral way. In this work, a comparison will be
made between numerical analysis using the finite element method and experimental
analysis based on impact tests on a reduced three-story frame with the aim of
analyzing the differences and validating the simulation through experimental analysis
of the same model.
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................6
1.1 OBJETIVOS ...........................................................................................7
1.1.1 Objetivo Geral.........................................................................................7
1.1.2 Objetivo Específico .................................................................................8
1.2 JUSTIFICATIVA .....................................................................................8
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................8
2.1 VIBRAÇÕES ..........................................................................................9
2.1.1 Tipos de Vibrações .................................................................................9
2.1.2 Partes Elementares do Sistema Vibratório .............................................12
2.1.3 Sistemas Discretos e Contínuos.............................................................12
2.1.4 Modelagem Sistemas Vibratórios ...........................................................12
2.2 ANÁLISE MODAL...................................................................................14
2.2.1 Análise Modal Teórica ............................................................................15
2.2.1.1 Métodos dos elementos finitos ...............................................................15
2.2.2 Análise Modal Experimental ...................................................................16
2.2.2.1 Função resposta em frequência .............................................................16
2.2.2.2 Problema do auto valor ..........................................................................16
2.2.2.3 Rational fractional polynomials ...............................................................18
2.2.2.4 Teste de impacto ....................................................................................19
3 MATERIAIS E MÉTODOS .....................................................................20
2.3 MATERIAIS ESCOLHIDOS ....................................................................20
2.4 DETALHAMENTO DA ESTRUTURA .....................................................21
2.5 EQUIPAMENTOS...................................................................................22
2.6 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS .........................................................24
2.6.1 Análise Modal Teórica ............................................................................24
2.6.2 Análise Modal Experimental ...................................................................25
2.7 VALIDAÇÃO ...........................................................................................26
4 CRONOGRAMA.....................................................................................27
5 RESULTADOS ESPERADOS ...............................................................28
6
1 INTRODUÇÃO
é a análise modal, procedimento muito útil para problemas com vibração forçadas e
que consiste no estudo das propriedades dinâmicas na estrutura quando excitadas
por uma força externa gerando vibração. (LUNDKVIST, 2010)
Com a análise modal é possível identificar quais são as frequências naturais,
rigidez da estrutura, fator de amortecimento, massa ou inércia e os modos de vibração,
isso permite conhecer o comportamento da estrutura a esforços dinâmicos e caso
necessário tomar as providências necessárias para evitar vibrações indesejadas.
Essas características de dinâmica estrutural podem ser obtidas pela função
transferência, através dele é possível conhecer a dinâmica da estrutura e obter os
parâmetros necessários para definição dos modos de vibração e evitar o fenômeno
de ressonância, que ocorre quando a estrutura é excitada à uma frequência muito
próxima da frequência natural, causando grandes deslocamentos e levando a
potenciais falhas. (ALMEIDA, 1990)
De acordo com Almeida (1990) a maiorias das estruturas podem ser descritas
matematicamente e de forma linear, ou seja, é possível uma solução algébrica para o
sistema descrito, mas com os avanços tecnológicos hoje temos a disposição várias
ferramentas para realização de uma análise modal, tanto de forma numérica, com o
auxílio de ferramentas de simulação como o Ansys® onde é possível simular grandes
estruturas complexas e conhecer previamente seu comportamento, e em casos
experimentais temos o teste de impacto que conta com o auxílio de analisadores FFT
(Fast Fourier Transform) que fornece uma função reposta em frequência do sistema,
sendo um método rápido e de baixo custo para adquirir essas informações.
(LUNDKVIST, 2010)
1.1 OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho é realizar uma análise modal numérica e uma análise
modal experimental para encontrar os parâmetros dinâmicos de um pórtico de três
pavimentos.
8
1.2 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 VIBRAÇÕES
De acordo com Rao (2008) uma vibração pode ser definida como um
movimento que se repete dentro de um intervalo de tempo, ou seja, um movimento
oscilatório, como por exemplo uma corda de um violão sendo dedilhado, no caso deste
trabalho nosso foco é em vibrações mecânicas, ou seja, uma oscilação que ocorre em
um intervalo de tempo em máquinas, componentes mecânicos, estruturas
metálicas/concreto entre outros.
Quando falamos no estudo de vibrações automaticamente nos referimos a
análises dinâmicas, ou seja, com movimento, isso se deve ao fato de que os
parâmetros vibratórios geralmente são derivados de funções resposta no domínio do
tempo, se durante um intervalo de tempo não temos nenhum tipo de movimento isso
não irá gerar amplitude na função, em outras palavras, não há uma vibração no
sistema.
Alguns termos importantes no estudo de vibração são frequência natural, que
é a frequência onde um corpo vibra naturalmente após ser imposto a uma condição
inicial, ou alguma força de excitação externa, que fornece energia ao sistema por meio
de uma força aplicada.
No caso de uma força externa aplicada de forma constante, isso irá gerar uma
frequência excitadora no sistema, onde se coincidir com a frequência natural irá
acarretar o fenômeno de ressonância, gerando grandes deslocamentos, tensões e
fadigando o material.
Para cada frequência natural temos um modo de vibração relacionado, esse
modo representa como a estrutura irá vibrar, quando falamos de estruturas civis temos
basicamente dois tipos as flexionais e as torcionais.
Os modelos de vibração livre são caracterizados por não possuírem uma força
excitadora externa ao sistema, ou seja, sua resposta é definida pelas condições
iniciais de deslocamento e/ou velocidade, no caso de uma vibração livre sem
amortecimento, teoricamente como não possui uma energia dissipadora sua vibração
iria perdurar indefinidamente, o comportamento de um sistema massa mola de um
grau de liberdade pode ser observado em sua solução proposta.
𝑥(𝑡) = 𝐴0 ∙ 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑛 𝑡 + 𝜙)
𝑥̇ (𝑡) = 𝐴0 𝜔𝑛 ∙ 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑛 𝑡 + 𝜙)
𝑥̈ (𝑡) = −𝐴0 𝜔𝑛 2 ∙ 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑛 𝑡 + 𝜙)
𝐹(𝑡) = 𝐹0 ∙ cos(𝜔𝑡 )
𝐹0
𝑋=
𝑘 − 𝑚𝜔 2
𝐹0
𝐴1 = 𝑥0 −
𝑘 − 𝑚𝜔 2
𝑥0̇
𝐴2 =
𝜔𝑛
não-lineares alguns detalhes importantes podem ser perdidos e o sistema não ser
corretamente exemplificado pela modelagem.
𝑋1
𝑋2
.
𝑋⃗ = (3)
.
.
{𝑋𝑛 }
Que pode ser escrita de forma escalar com n equações separadas, onde se
obtêm algumas relações de T em um lado da equação e X do outro, visto que X
independe do tempo t ambos os lados devem se igualar a uma constante, e
considerando essa constante como ω2 temos:
𝑁 2∗𝑚𝑜𝑑𝑜𝑠
𝑁 2∗𝑚𝑜𝑑𝑜𝑠
𝐾=0 𝐾=1
1∗𝑚𝑜𝑑𝑜𝑠
𝑅𝑘 𝑅∗
𝐻(𝜔) = ∑ (( ⁄𝑗𝜔 − 𝑃𝑘 ) + ( 𝑘⁄𝑗𝜔 − 𝑃𝑘∗ ))
𝐾=1
2.2.2.4Teste de impacto
força que foi aplicada ao sistema e uma ponteira com diferentes materiais para excitar
a estrutura em determinadas frequências.
O transdutor pode ser um acelerômetro, que irá fornecer a amplitude em
mm/s2, como as soluções são interligadas entre si, é possível encontrar o
deslocamento do sistema mesmo que as medidas foram feitas com a aceleração.
Como conversor de sinais e analisador temos os analisadores FFT de dois ou
quatro canais, cada canal é alimentado com uma informação sobre a dinâmica do
sistema, essas informações são então analisadas por um programa que realiza o
processamento das informações da resposta do sistema e entrega o a curva medida,
a curva ajustada e os parâmetros modais.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Este trabalho foi realizado em duas etapas como pode ser observado na
Figura 3, primeiramente a modelagem e simulação da estrutura pelo método dos
elementos finitos e posterior fabricação e análise modal experimental, onde foi
realizado o teste de impacto para obter a função resposta em frequência e posterior
solução através do método RFP.
Através da escolha deste material também foi possível definir o processo pela
qual seria feito a fabricação, levando em conta novamente as junções da estrutura e
o material, optou-se por realizar a solda do tipo MIG (Metal Inert Gas), esse tipo de
junção garante que a fixação se assemelhe com as condições propostas na solução
numérica.
L
L
2.5 EQUIPAMENTOS
A escolha do acelerômetro deve ser feita com cautela, pois caso sua massa
esteja próximo da grandeza da estrutura do experimento irá influenciar nos resultados
finais, devido a frequência natural depender da massa do sistema vibratório.
O acelerômetro também deve trabalhar dentro da faixa de frequência
especificada pelo fabricante, caso as frequências do experimento estiverem fora desta
faixa os dados não são confiáveis.
24
Com os resultados obtidos pelo MEF, foi possível definir os pontos nodais na
estrutura, com isso sabemos quais pontos seriam possíveis a análise experimental
com o uso do acelerômetro.
O modelo foi então divido em 30 partes onde seriam fixados o acelerômetro e
para diminuir o erro das medições foram considerados os dados obtidos de cinco
testes no mesmo ponto com uma taxa de erro de no máximo 10% entre eles.
13 12
25 26
14 11
15 10
16 9
17 8
27 28
18 7
19 6
20 5
21 4
29 30
22 3
23 2
24
1
uma força inicial na direção positiva do eixo X conforme a seguinte figura com o
martelo de impacto com uma célula de carga para medir a magnitude da força e uma
ponteira de silicone para excitar as frequências mais baixas.
A função resposta em frequência foi obtida e com isso foi feito a análise
experimental utilizando o algoritmo em MathLab para solução via método RFP.
2.7 VALIDAÇÃO
4 CRONOGRAMA
2023 2024
ATIVIDADES
MAR
NOV
OUT
ABR
DEZ
JUN
FEV
SET
JAN
JUL
MAI
Definição orientador e
OK
tema
Introdução e objetivos OK
Revisão bibliográfica OK X X X X X X
Metodologia OK
Fabricar pórtico X
Comparar resultados X
Validar X
Revisão do TCC X X X
5 RESULTADOS ESPERADOS
REFERÊNCIAS
HARRIS, C.; PIERSOL, A. Harris’ Shock and Vibration Handbook. 5. ed. USA:
McGraw-Hill Handbooks, 2002.